Na noite da sexta, teve bala na Matriz…


Na medida do possível procuro não abordar o tema da violência urbana, aqui, no nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako. Esse assunto, de certa forma, já vem sendo exaustivamente exposto, diariamente, nas mais diversas plataformas de comunicação,  chegando  ao ponto, inclusive,  de estarmos, aos poucos, banalizando o tema.

Pois bem, se os noticiários televisivos nos coloca “dentro” dos tiroteios, ocorridos nos morros da cidade maravilhosa e a internet, através das redes sociais, nos reproduz o terror das decapitações  – via de regra como código de “conduta e ética” – dentro dos presídios do no nosso estado, não sou eu quem vou multiplicar tudo isso, apesar do assunto gerar altas taxas de audiência para um público, aparentemente, cada vez mais sedento por cenas bizarras.

Desta vez abordo o assunto para realçar minha frustração. Na qualidade de brasileiro, com fé e esperança na minha Nação, tempos atrás, apostei e até fiz campanha, no bom sentido da palavra,  para o processo do “Estatuto do Desarmamento”, ocorrido no inicio dos anos 2000. Naquela ocasião, entre os argumentos, para endossar a campanha, socorria-me da seguinte equação:  com menos armas nas ruas, obrigatoriamente teríamos menos tiros disparados. Ledo engano. Uma década e meia se passou, e estamos, agora, num verdadeiro “beco sem saída”.

As armas continuam circulando “livremente” pelas mãos de pessoas mal intencionadas. Para tê-las, basta querer comprar e ter uma mixaria qualquer no bolso. Aliás, segundo informações de pessoas mais “vividas”, aqui na nossa cidade, existe até locadora de armas com as respectivas balas. O sujeito pega a “danada” num dia e entrega no outro. Podendo, inclusive, nem disparar um tiro sequer, apenas para exibi-la,  nas  devidas “paradas”, com a intenção de arrecadar o dinheiro necessário para o consumo da droga e outras necessidades pontuais. Digo tudo isso, para potencializar minha frustração, diante da constatação de que a Polícia e o Poder Judiciário estão, a olhos vistos, perdendo a guerra para o crime, cada vez mais organizado.

Sobre essa tal de “sensação de insegurança”, que paira, atualmente,  sobre o Estado de Pernambuco, aparentemente ignorada pelos que deveriam fazer justamente o contrário, devo dizer, que  a mesma, nos parece ser a mola propulsora para a não menos perigosa  “sensação de  impunidade”.

Como caricatura dessa cruel e infeliz engrenagem, na noite do feriado da última sexta (21), em pleno Pátio da Matriz, fui obrigado a ouvir tiros disparados de uma pistola. Como reação humana, procurei me abrigar por trás de uma parede, com medo de virar notícia, pois, ser vitima de bala perdida  na nossa cidade, ainda não é uma coisa tão comum assim, tal qual em algumas favelas e morros dos grandes centros urbanos, em determinadas regiões do  território  nacionais.

Encerro,  perguntando: por que é que a delinquência geral,  goza de tanto prestígio com aqueles que deveriam mantê-los afastados da sociedade?

Príncipe Herdeiro do PSB: muitas explicações para 2018!!

O Jornal do Commercio do domingo (16) publicou matéria denunciando que o então  alardeado projeto para  tornar o Rio Capibaribe navegável, no Recife, como uma das opções para atenuar os efeitos nocivos do caos no trânsito, não passou,  mais uma vez, de  “chuva de verão”, da qual os políticos são mestres em provocar.

Desta feita, o  todo poderoso mandatário do Partido Socialista Brasileiro, Eduardo Campo, falecido em desastre de avião, em 2014, empenhou sua palavra que o tal projeto – Rios da Gente – estaria pronto para a Copa da FIFA, realizada no Brasil. Nada feito !!! Tudo cascata!!! Conversa para boi dormir.

Na década de 1980, lá pelas bandas do Recife, quando cheguei para estudar, ouvi falar nessa mesma conversa. Ou seja: que iríamos ter barcos, carregando gente, como se ônibus fossem. Como forma de novidade, naquela época, fui dizer a papai – Zito Mariano. Ele escutou atentamente minhas explicações, e disse: “desde solteiro, quando fazia entrega de farinha pelo Recife, que escuto falar nisso, quem sabe um dia isso num aconteça”. Numa conta rápida, papai casou em 1955, ou seja: há mais de 60 anos que essa mentira vem rolando.

Resta-nos, portanto, agora, colocar nossas esperanças nas chamadas delações premiadas, para sabermos ao menos o que foi que fizeram com os mais de 50 milhões de reais, aplicado nessa “parada”, nos últimos cinco anos. Em Pernambuco, nas eleições do ano que vem (2018), a cúpula do PSB terá que arrumar explicações para muita coisa, afinal, o herdeiro do maior cacique da sigla pretende continuar o legado político do pai. Certamente nossa cidade, Vitória de Santo Antão, será um dos grotões usados,  pela cúpula partidária,  para  que seja amealhado os sufrágios necessários, para  que o mesmo garanta a viagem à Brasília.

Blog do Pilako bota prefeitura para trabalhar……

Na nossa postagem da terça – dia 11 de abril – onde realçamos nossas particulares impressões, sobre a atuação dos novos gestores da Vitória de Santo Antão, nos seus primeiros cem dias de administração, pontuamos que o recorte temporal aludido, já  havia sido um tanto demasiado para que os mesmos ainda não houvesse realizado uma “faxina geral” no município, sobretudo no nosso centro comercial.

Pois bem, na quinta-feira (13) pela manhã – dois dias após a postagem – nossas lentes registram o amigo e sempre simpático, Biu da Morepe, secretário de serviços públicos, comandando uma  limpeza nas ruas centrais da cidade. Coincidência ou não, o serviço começou justamente pelo local apontado, antes, pelo nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako. Nesse caso, contudo, não posso deixar dizer: BLOG DO PILAKO BOTA A PREFEITURA PARA TRABALHAR.

Procissão do Senhor Morto.

Por ocasião da súbita falta de energia elétrica, ocorrida no início da noite do feriado da Sexta-Feira Santa registramos, no escuro, a passagem, pelo Pátio da Matriz, da tradicional Procissão do Senhor Morto. Ao som das matracas – que na semana santa substitui os sinos –  e cânticos religiosos, os fiéis católicos seguiram com o cortejo, sendo auxiliados pela luminosidade dos  aparelhos de celulares e dos faróis dos automóveis. Veja o vídeo:

Chuvas e transtornos: qual a atitude que o prefeito Aglailson Junior vai tomar?

Foto: Divulgação / Internet

Na manhã de hoje (13) as redes sociais – face e zap – foram inundadas com fotos, mostrando os efeitos da chuva na nossa cidade, sobretudo no nosso centro comercial. Os lojistas, juntamente com seus respectivos funcionários, foram obrigados a empreenderem uma força tarefa, as pressas, para atenuar os efeitos contrários ao bom andamento dos negócios.

Em tempos de estiagem na nossa região, racionamento e rodízios no abastecimento realizado pela COMPESA, não podemos, evidentemente, reclamar das chuvas, no entanto, também não podemos dizer que os seus pontuais efeitos, para vida urbana, não seja um incômodo.

Nossa cidade, Vitória de Santo Antão, ficou traumatizada com enchentes. Já ocorreram várias de grande proporções. Esses eventos, que tem como principal causa os fenômenos naturais, se constitui em um dos graves problemas dos aglomerados da vida em sociedade

Aliás, a nossa principal via do comércio, Avenida Mariana Amália, num é a primeira a encher, por ocasião das chuvas, simplesmente, por acaso. Naquele local, na origem do nosso povoamento, corria um riacho que desaguava no Rio Tapacurá, assim como acontece hoje, quando as águas da chuva, seguem à mesma direção. Até a primeira metade do século XX, a referida via era conhecida como “Bomba de Magalhães”. Não à toa, bem antes disso, vale salientar, quando  o bairro do Livramento nem existia, a cidade terminava – mais ou menos – onde fica localizado,  hoje,  o Banco do Brasil.

Pois bem, contra a força da natureza não se pode reclamar. Mas o poder público municipal e a população em geral, também precisam fazer a sua parte. Na última terça-feira, dia onze de abril,  quando postei matéria realçando minhas impressões sobre os cem primeiros dias da gestão do prefeito Aglailson Junior, questionei os motivos pelos quais os receptores das águas pluviais, do nosso centro comercial,  ainda  não haviam sido desobstruídos?

Foto: Divulgação / Internet

Não precisa ser nenhum gênio, para imaginar que se todos os “bueiros” do nosso centro comercial estivessem desobstruídos e limpos,  os efeitos dessas chuvas que caíram – de ontem pra hoje – impactariam menos no cotidiano da nossa cidade.

Contudo, esse acontecimento de hoje – transtornos decorrentes das chuvas – se configura em uma ótima oportunidade para questionarmos o prefeito, Aglailson Junior, sobre seu planejamento, medidas e ações para solucionar os constantes alagamentos no nosso centro comercial, em períodos invernoso.

A sociedade vitoriense não pode ficar de braços cruzados, esperando que as soluções cheguem dos céus – tal qual  às chuvas. Aliás, seria também uma boa oportunidade para que a nova gestão municipal se recomponha do erro e corra a trás do prejuízo, convocando as entidades representativas do comércio para traçar, em conjunto, soluções para esse grave problema que inferniza, há décadas,  a vida de todos os munícipes.

Minhas observações aos 100 primeiros dias de governo do prefeito Aglailson Junior.

Segundo a liturgia política o recorte de tempo mais prazeroso dessa atividade, situa-se justamente entre o anuncio da vitória nas urnas e o dia da posse.  Nesses três meses tudo é festa. Tudo é alegria.  O eleito, naturalmente, vira uma espécie de “rota” obrigatória. Dos correligionários, para cobrar os espaços prometidos e, para uma parcela expressiva dos adversários, sobretudos àqueles que tinham uma “vantagezinha”, no “outro lado”, para mudar o discurso.

Pois bem, foi nesse contexto que o então prefeito eleito, Aglailson Junior, convocou os meios de comunicação da cidade para uma coletiva de imprensa, ocorrida no dia 20 de outubro de 2016 lá,  no Teatro Silogeu. Salve engano, esse foi seu primeiro e único ato público, no período da chamada “lua de mel” política. Nesse mesmo período, no chamado “andar de baixo”, na “na rádio peão”, a indústria do fuxico e da fofoca, usando  “seu nome”, funcionou “com força”, nos quatro cantos da cidade.

100 dias, ao mesmo tempo, é muito e é pouco! Vai depender do tema abordado e do prisma que se olha. Ficar 100 dias sem contato, para um casal apaixonado é uma eternidade temporal. Já os mesmo 100 dias, deduzidos da carceragem de um condenado à pena máxima (30 anos), que já está preso há quinze anos, por exemplo, é algo insignificante, inócuo.

Não podemos, porém, sermos ingênuos ao ponto de acharmos que nos 100 primeiros dias da nova administração, os problemas de toda rede de saneamento da cidade estariam resolvidos, por exemplo. Não obstante, afirmamos que esse mesmo espaço de tempo  já é um tanto demasiado para que uma administração comprometida não tenha  conseguido sequer  executar  uma “faxina geral” na cidade, sobretudo  no centro comercial, para desobstruir  os coletores das caixas pluviais –  Registro realizado por volta das 12h de ontem (10), no cruzamento das Ruas 15 de Novembro com a Rui Barbosa.

Não podemos tapar o sol com a peneira, diz o adágio popular. Ficou nítido que o novo prefeito herdou problemas. A administração anterior não honrou a confiança da população, até os últimos dias da gestão. Aliás, não teve nem como colocar a culpa nos outros, ou seja: tropeçaram nas próprias pernas. O povo, sobretudo os mais carentes, usuários dos serviços básicos, não ficou satisfeito e registrou a covardia, apesar de ainda  imperar, na cabela dos políticos, o velho  ditado que diz: “o povo tem memória curta”.

Mas não irei, aqui, ficar elencando problemas, assim como vem fazendo, para se justificar, na autodefesa, o prefeito Aglailson Junior.  Não custa nada lembrar que dois terços da população, na última eleição,  hipotecaram seus sufrágios em favor da descontinuidade da gestão anterior, por justamente imaginarem que algo poderia ser diferente. Suponho!!

Ao sentar na cadeira mais importante do Palácio Municipal, na minha modesta opinião, o prefeito Aglailson Junior deu logo “duas bolas fora”.

– Primeira: produziu conteúdo político desnecessário, para quem acabou de assumi um cargo executivo, ao anunciar, em pleno evento festivo da posse, à candidatura do seu primogênito. Nas entrelinhas, fica explicito que, na sua cabeça, essa deverá ser a maior obra da sua gestão, nos dois primeiros anos de mandato.

– Segunda: à proposta feita ao funcionalismo municipal, com um parcelamento “a perder de vista”,  do salário remanescente de 2016, com isso,  demonstrou, o mesmo (prefeito)  que ainda não absorveu, com largueza, à função que  lhe foi conferida, através do voto popular. Penalizar funcionários e aposentados apenas  para atingir o outro grupo político é a mesma coisa de “beber veneno e esperar que o desafeto morra”. Perdeu, o prefeito, na minha modesta opinião, uma ótima  oportunidade de produzir um fato administrativo marcante para a sua carreira política, na qualidade de gestor público.

Aliás, sobre o tema – “salários atrasados” –  o prefeito Aglailson Junior deveria  ter consultado o seu ex- vizinho de gabinete na ALEPE, Raimundo Pimentel, hoje, prefeito de Araripina, que herdou do seu antecessor duas folhas atrasadas e já quitou uma, em março, e a outra está programada para junho desse ano. Ou então, copiar o seu companheiro de partido (PSB), prefeito da cidade de Ribeirão, Marcelo Maranhão, que herdou além dos dois últimos meses de salários de 2016, o 13º e – certamente por ser oriundo da iniciativa privada – já arrumou uma solução original, em curto prazo. Com um agravante nos dois casos ilustrados: são dois municípios com renda bem inferiores as da nossa Vitória de Santo Antão.

Com relação à montagem do seu secretariado, com 100 dias de gestão, a nova administração ainda não justificou, através de ações e ferramentas inovadoras, o motivo pelo qual importou uma legião de estrangeiros. Quase a metade dos espaços do primeiro escalão, foram preenchidos  por pessoas de fora da cidade. À exceção dessa regra, poderíamos citar, como exemplo, à iniciativa  diferente da secretária de ação social, Zandramar Ruiz, com a criação da Casa dos Conselhos. Fora isso, até agora, nada que justifique tanta “cara estranha”, circulando no corredores da prefeitura.

Já com relação ao diálogo com o Poder Legislativo Municipal, leia-se: Câmara de Vereadores, o prefeito Aglailson Junior apenas reproduziu a infeliz  e superada regra brasileira, ou seja: “O JÁ CONHECIDO TOMA LÁ, DÁ CÁ”. Da tribuna do legislativo local, devemos ressaltar,  nesses primeiros 100 dias de governo, saiu a mais grave denuncia, na direção do atual gestor, quando um vereador da oposição acusou-o de perseguição, com a ameaça, inclusive,  de desapropriar imóveis pertencentes à família do mesmo, caso o “tom” do opositor não fosse arrefecido. O prefeito Aglailson Junior absorveu a denuncia e silenciou. Isso é muito grave e perigoso, para quem estar começando uma gestão pública, em pleno processo democrático.

No que diz respeito às principais críticas, realizada pelo então candidato Aglailson Junior, na direção da gestão anterior, dentro as quais destaco à forma de atuação e autuação da AGTRAN – Agência Municipal de Trânsito – gostaria de dizer que até o presente momento, nada mudou. Continuamos desprovidos de ações planejadas e nem sinal de qualquer anuncio de mudança. Pelo o andor da carruagem, nesses primeiros 100 dias,  desconfio que a gestão do prefeito Aglailson Junior deverá usar a AGTRAN da mesma forma que seu antecessor, ou seja: mais para engordar a receita da prefeitura do que propriamente para promover mudanças na chamada mobilidade urbana e na tentativa de buscar  um trânsito mais civilizado e humanizado.


Na área da saúde – pasta comandada pela irmã do prefeito, Adriana Queralvares, cuja recomendação do Ministério Publico já pediu sua exoneração do cargo, realçando o nepotismo –  o prefeito, em função das suas constantes criticas às filas noturnas e à falta de medicamento nas unidades de saúde,  terá por obrigação, em menor espaço de tempo,  exterminar essas e outras demandas. No entanto, até o presente momento, nessa área, diga-se de passagem, vital a qualquer gestão, não observamos o anuncio de mudanças   estruturais. Vale salientar que nesse setor ainda existe muito obra inacabada, carecendo assim, de um esforço concentrado e muita articulação política em Brasília, para que os aportes financeiros necessários comecem a  chegar. Não custa nada diferenciarmos: uma coisa é emitir ordem de serviço para a construção de  um posto de saúde, outra coisa é coloca-lo em funcionamento.

Na pasta da educação, comandada pelo professor Jarbas Dourados, sujeito com quilometragem nessa seara administrativa, a nova gestão anunciou um plano de ação que não foi concretizado plenamente. Apesar do retardo no início do ano letivo, as aulas começaram de maneira precária. Em algumas unidades escolares, por exemplo,  os diretores foram obrigados a fazer rodízio de turmas, em função da falta de bancas escolares. Nesse ínterim, uma greve dos professores também chegou a ser cogitada, por conta da falta de pagamento. Veja o vídeo:

De maneira geral, nesses 100 primeiros dias da nova administração, o conjunto gestor saiu-se  melhor na mudança de comportamento em relação aos eventos públicos. A festa do Padroeiro da cidade, por exemplo,  ganhou fôlego e o carnaval – nossa festa maior – foi destravado, voltando a fluir com naturalidade, apesar do prefeito Aglailson Junior, já no seu primeiro ano, haver suprimido investimento aos clubes, blocos e troças, algo irracional, do ponto de vista das mais caras tradições da nossa polis.

Outro erro dos que comandam a nova gestão foi a não criação de uma secretaria ou diretoria de comunicação (oficial). É público e notório que o prefeito não tem facilidade para se comunicar.  Os tempos são outros. Seria de bom alvitre, contudo, e até de ordem imperiosa, por assim dizer, para o bom andamento da gestão, assim como promover à transparência nas atividades públicas administrativas, que o prefeito reconsiderasse o seu organograma administrativo, para contemplar os profissionais da comunicação.

Para concluir essas nossas observações, que tem por finalidade contribuir para o melhoramento da cidade como um todo – sem custo para o erário – gostaria de dizer que tudo aqui realçado, estão baseados em indicativos, pois, aos 100 dias da gestão, cerca de 7% (6,8) do tempo destinado para sua conclusão (1.460) tudo pode acontecer, inclusive nada,  como bem nos  lembra a canção interpretada pelo cantador Santana.

Portanto, como já relatei em oura postagem, até os 100 primeiros dias da gestão do prefeito Aglailson Junior procurei, aqui pelo blog, ficar equidistante, por entender que a “casa” carecia de arrumação. Entendemos  muito bem que 100 dias não foi o tempo suficiente para a solução da maioria dos problemas, mas, ao mesmo tempo, é espaço temporal considerável para que se tome pé da situação para estudar, planejar e agir,  no sentido da busca do melhor caminho administrativo. Em momento algum o prefeito Aglailson Junior poderá se esquivar e esquecer dos problemas estruturais da nossa cidade. Estaremos, no tempo que julgarmos adequado, lhe cobrando atitudes até porque, há poucos meses, bradava os  seu  programas de guia eleitoral: “Aglailson, o candidato que tem palavra e competência para mudar Vitória”.

Associação dos Blogueiros de Pernambuco com nova diretoria.

O radialista e editor do InformePE Paulo Fernando foi eleito, no último sábado (8/4), presidente da Associação dos Blogueiros de Pernambuco (AblogPE). O evento foi realizado na sede do órgão, no Centro do Recife, e reuniu a blogosfera pernambucana. Além de eleger o novo representante, os blogueiros aprovaram mudanças no edital; discutiram questões de interesses da categoria e escolheram os componentes da diretoria para o biênio 2017-2019.


Paulo Fernando é natural da Cidade do Paulista, nascido em agosto de 1989, é blogueiro há 8 anos, o mesmo é Diretor Blog InformePE e Aqui Vagas. Paulo ao longo da sua trajetória tem sempre aprimorando o seu currículo profissional, o mesmo é Técnico em Rádio/TV, Palestrante, Comentarista Político, foi chefe de gabinete na Câmara Municipal de Igarassu, Diretor de Imprensa na Prefeitura de Itapissuma, Assessor Político na Assembleia Legislativa (ALEPE) e em 2014 foi eleito secretário de imprensa da AblogPE.

“Quero dá continuidade aos trabalhos realizados por Lissandro Nascimento, serei um soldado nessa nova jornada, iremos criar mecanismo para cada vez mais fortalecer o nome da instituição e agradeço a confiança mim depositada pelos blogueiros.

Veja como ficou a nova diretoria:

CARGO: Presidente
NOME: Paulo Fernando Oliveira Santana Lemos Martins

CARGO: Vice-presidente
NOME: Cristiano de Melo Vasconcelos Barros

CARGO: Diretor Executivo
NOME: Wagner Wilker Lopes Brainer

CARGO: Diretor Financeiro
NOME: Lissandro Antonio do Nascimento

CARGO: Secretário Geral
NOME: Manuel Mariano da Silva

CARGO: Diretora de Imprensa
NOME: Amanda Maciel de Lemos Vasconcelos Ferraz

CARGO: Diretor de Relações Institucionais
NOME: Paulo Xavier de Brito Junior

CARGO: Suplente
NOME: Amannda do Amaral Oliveira

CARGO: Suplente
NOME: José Alberto Pereira da Silva

CARGO: Suplente
NOME: Alexandre de Souza Acioli

CARGO: Suplente
NOME: Wellington Antônio Araújo de Freitas

CARGO: Suplente
NOME: Artur de Melo Reis de Souza

CARGO: Conselho Fiscal
NOME: Lúcio Mário de Oliveira Cabral

CARGO: Conselho Fiscal
NOME: José Flávio de Melo

CARGO: Conselho Fiscal
NOME: Jadson de Pádua Correria

CARGO: Conselho Fiscal
NOME: Rafaela Maria Martins Lemos

CARGO: Conselho Fiscal
NOME: Manoel Tenório Cavalcanti Júnior

O caso da vitoriense Tássia Mirella: A SOCIEDADE TEM QUE SE MOBILIZAR!!

Apesar de não fazer parte da rotina da nossa pauta, hoje, irei comentar sobre o caso que vitimou, no Recife, a vitoriense Tássia Mirella, ocorrido na manhã da quarta-feira (05). Com grande repercussão dentro e fora do Estado, o lamentável acontecimento levanta vários debates. Não que a vida da jovem Mirella, seja mais  ou menos importante que tantas outras, que também sucumbiram diante do seus algozes, na escalada crescente dos crimes bárbaros que, infelizmente, ocorre quase que diariamente no nosso País.

Por incrível que pareça são nos casos de grande repercussão, onde a sociedade se mobiliza e também a imprensa reproduz, com ênfase, que as coisas acabam se transformando. Realçamos, porém, que foi por conta da grande repercussão, envolvendo um pobre engraxate, cujo nome era Bernadino (12 anos), no Rio de Janeiro, em 1926, que o então presidente Washington Luiz assinou o Código de Menores, estabelecendo a distinção entre os que podiam ser punidos como adultos – os maiores de 18 anos.

Outro caso emblemático, desta feita envolvendo a prática do racismo, no nosso País, que  também teve grande repercussão na mídia, sobretudo no noticiário internacional, foi o constrangimento pelo qual passou uma  bailarina americana, negra, quando, em 1950, também no Rio de Janeiro, sua hospedagem foi recusada pelo hotel Serrador. Esse fato, inclusive, inspirou a Lei 1.390 que transformava em contravenção penal qualquer prática resultante de preconceito de raça ou cor. A referida lei ficou batizada com o nome do seu autor – Afonso Arinos.

Com pouco mais de Dez anos, a Lei Maria da Penha, ganhou espaço em decorrência  da  violência contra a mulher,  que teve  por finalidade tornar mais severas as punições para a os crimes de violência contra mulher.

Talvez por falta de leis mais duras e até por conta dos históricos de impunidades é que casos como o que ocorreu com  Mirella, estejam se multiplicando na nossa sociedade.  À brutalidade e a irracionalidade com que a jovem vitoriense perdeu a vida, dentro da própria residência, é algo extremamente preocupante. Quantos caras desses, acima de qualquer suspeita e com bons antecedentes, estão circulando pelas ruas? Como podemos avaliar se um vizinho tem um perfil psicopata?

Portanto, a sociedade deve se organizar em movimentos populares, não esperar dos políticos, da justiça  ou da polícia soluções mágicas para essas questões reais. Nossa cidade, Vitória de Santo Antão, deveria promover um ato público, para cobrar das autoridades punição exemplar para o assassino da jovem, seria uma forma, nesse momento,  de se  solidarizar com a família e os amigos da jovem Tássia Mirella.

Na próxima terça, faremos nossa avaliação dos 100 primeiros dias de governo do prefeito Aglailson Junior.

Assim como pontuamos os primeiros cem dias da segunda gestão do Governo de Todos – nos cem dias da primeira o blog ainda não estava no ar – também faremos, na medida do possível, uma avaliação dos cem primeiros dias da gestão comandada pelo prefeito Aglailson Junior. Naturalmente, às cobranças para um governo que assume pela primeira vez – por uma questão de bom senso – obrigatoriamente, deverão ser diferentes daquelas, cuja “nova” administração,  na prática, ficou apenas no contexto cartorial e que seguiu, evidentemente,  no regime da continuidade.

Muito bem, a avaliação dos 100 primeiros dias de governo, antes um marco político importante na administração dos detentores de cargos executivo, aos poucos, com o instituto da reeleição, inaugurado no Brasil na Era FHC, em 1998, foi perdendo o sentido, pois, como já falei em outras ocasiões, quando um prefeito, sobretudo do interior, se reelege o que mais deseja (na ocasião) é que o povo lhe esqueça, principalmente  os aliados,  mesmo que para isso, seja  necessário criada e alardear uma mentira qualquer. Ou seja:

Uma “crise internacional” ou uma “crise nacional”, à “queda do dólar” ou o  “aumento do euro”, o “atentado em Paris” e etc, assim como evocar a “Lei de Responsabilidade Fiscal”. Tudo é valido para  justificar o não cumprimento das suas promessas, ocorridas, meses antes, na campanha da reeleição. Isso é fato. Aliás, muitas pessoas por aqui, conhecem bem do que estou falando.

Mas, no caso do “novo” prefeito Aglailson Junior, as cobranças deverão ser outras, até porque, ele sempre se colocou como um administrador, fugindo um pouco da carga negativa de ser político, apesar de ascender ao poder justamente por ser  herdeiro de um clã. Evidentemente que nos cem primeiros dias de governo não seria racional imaginar que todos os problemas seriam  sanados,  que aliás –  é bom que se diga – não são poucos!!

No entanto, para um bom e bem intencionado gestor, cem dias é tempo suficiente para traçar a coluna vertebral dos seus 1460 dias de gestão. Nossa cidade, Vitória de Santo Antão, carece, há muito tempo, de uma administração inovadora, com foco no essencial e não na “espuma” e na “perfumaria”, como tem ocorrido.

JOÃO DORIA JUNIOR JR

Apenas a título de ilustração, em apenas três meses de gestão (90 dias), na cidade de São Paulo, o prefeito João Dória, já conseguiu ser observado, pela internet, no Brasil inteiro, com  promoções e soluções inovadoras, até então,  para o serviço público. Aliás, tomou duas medias com muita sabedoria: primeiro: não fala do gestor anterior; Segundo: não fala em crise financeira. Algo que deveria ser fruto de uma avaliação do prefeito Aglailson Junior, uma vez que, segundo informações das pessoas que com ele conversou,  ultimamente, essas tem sido as duas pautas prediletas dele,  nesses primeiros meses de gestão.

Portanto, na próxima terça-feira, dia 11 de abril, postarei uma matéria realçando às minhas primeiras impressões,  relacionadas ao inicio da gestão do prefeito Aglailson Junior. Por uma questão justiça, procurei, na medida do possível, esquivar-me de proferir juízo de valor, aqui pelo blog, sobre esse inicio de gestão, para não  produzir críticas descabidas e impróprias, até porque, temos  consciência das dificuldades inerentes ao inicio de qualquer gestão. Em ato continuo, estaremos também procurando ajustar as cobranças necessárias, cada qual no seu tempo, mas sem perder de vista às transformações que nossa cidade espera e precisa.

Vereador de Cabrobó, Sininho, é uma exceção à regra!!!

Essa matéria, abaixo, copiada do blog do Magno, hoje (05), foge à regra do mundo político. Certa vez, num encontro com o vereador Toninho, ainda no inicio do  seu primeiro mandato, quando o mesmo realçava sua origem, até chegar ao parlamento, tentando  justificava-se por algumas falhas pontuais, por ainda ser principiante na atividade legislativa, eu, após ouvi-lo, atentamente, conclui a conversa dizendo-lhe: Toninho, o problema não está na origem ou de onde o vereador vem, o grande problema é que quando ele chega lá, via de regra, passa a ser igual a esmagadora maioria, que lá se mantém.

Vereador mais votado de Cabrobó renuncia mandato

Postado por Magno Martins às 10:15

Noventa dias após ser eleito o vereador mais votado do município de Cabrobó, com 1.513 votos, Paulo Cezar Dos Santos, conhecido como Sininho (PSB), anunciou oficialmente, na noite de ontem, sua renuncia ao mandato.

Alegando decepção com o modelo da política atual, Sininho usou a Tribuna da Câmara para confirmar os rumores que já circulavam nos bastidores.

Ao justificar o porquê de estar abrindo mão do cargo eletivo, Sininho citou que os dias em que passou como vereador serviram para que ele reconhecesse que não havia nascido para a política. “Quero pedir perdão a todos que estão aqui e a todos que, agora, sentem que jogaram seus votos no lixo. Quero pedir perdão a Deus, a minha família e a todos os 1.513 votos que recebi, mas não se pode fazer uma coisa quando não se está bem. Eu não nasci para política! Entrei nela num momento de empolgação. Aqui, cada uma sabe o peso que carrega todos os dias e eu não entendo porque alguns colegas ficam tanto tempo nisso, deve haver uma grande necessidade”, ressaltou.

O socialista falou que a rotina política estava afetando até mesmo sua saúde, além de não querer desagradar ao povo cabroboense. “Saio agora porque é melhor do que sair depois, quando poderei ficar doente. Não consigo dormir, fico deprimido, não saio mais de casa. Eu era muito mais feliz, quando eu ganhava R$ 600,00 do que eu sou agora com R$ 6 mil. Eu não nasci para isso, não nasci para decepcionar o povo” explicou. 

Com a saída de Sininho, o grande beneficiado é o suplente, o ex-vereador Romero Gomes (PR), que herdara a cadeira deixada pelo socialista.

Estudantes nas ruas, exigindo o cumprimento de uma das promessas de campanha do prefeito Aglailson Junior.

Convocado pelo movimento popular, intitulado REGULABUSÃO, aconteceu, na manhã do sábado (01), uma manifestação que percorreu algumas ruas centrais da nossa cidade. O evento reivindicatório,  pacifico e bem humorado, entre outras pautas, cobrou do prefeito, Aglailson Junior, o cumprimento de uma das suas promessas de campanha que foi justamente à qualificação e à manutenção do transporte universitário para a Capital pernambucana.

Logo cedo, os estudantes se concentraram na Praça Leão Coroado para confeccionar cartazes e um “ônibus”, para chamar a atenção da população para o problema. Por volta das 10h, o grupo saiu em passeata. Veja o vídeo:

Segundo um dos lideres do movimento, André Carvalho, por ocasião do anuncio do movimento, o prefeito fez uso de uma rádio local para anunciar a volta dos ônibus. De maneira irônica, André Carvalho, desqualificou as palavras do prefeito, dizendo: “hoje é primeiro de abril, dia da mentira, a gente não acredita”. Veja o vídeo:

Questionado sobre o futuro do movimento, caso o prefeito não cumpra a palavra de voltar com os ônibus dos estudantes, André Carvalho, disse que o movimento não vai parar até o restabelecimento dos serviços públicos municipais.

Apenas a titulo de opinião. Gostaria de dizer aos lideres do referido movimento que não se deve – nos caso de manifestação de rua – pulverizar as pautas, sob o risco de não passar a principal mensagem para a população e acabar enfraquecendo o movimento. Todas as pautas são legitimas, mas os estudantes, nesse momento, deveriam se concentrar em apenas um foco, ou seja: VOLTA DOS ÔNIBUS PARA OS ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS!

No mais gostaria de dizer, mais uma vez, que a nossa cidade mudou – apesar de muita gente achar que Vitória continua sendo uma “ilha”. A internet, entre outras coisas, transformou-se numa ferramenta de cidadania e liberdade de expressão. Estamos “navegando” num  momento da história da humanidade, nunca antes  pensado.  Como já disse, certa vez, Che Guevara:  “As tantas rosas que os poderosos matem nunca conseguirão deter a primavera”

ATO EM DEFESA DO TRANSPORTE ESTUDANTIL INTERMUNICIPAL.


Está marcado, para o dia 1º de abril, em Vitória de Santo Antão, PE, um ato em defesa do retorno do transporte estudantil intermunicipal. A data é simbólica: representa uma tradição de “meias verdades”, falta de transparência e desrespeito da prefeitura para com os estudantes usuários desse transporte. O serviço que vem sendo oferecido há pelo menos dezesseis anos pela prefeitura da cidade foi cortado de repente, deixando mais de mil estudantes desamparados. Muitos desses, sem poderem custear as passagens diárias para a capital, viram-se obrigados a trancarem o curso na faculdade. Apesar do momento atual ser crítico, o descaso com os universitários do município tem uma longa história.

Entre as regiões interioranas, não é apenas o município de Vitória que costuma (ou costumava?) disponibilizar ônibus para transportar estudantes até Recife, de modo que esses possam ter acesso a cursos superiores que, na maioria das vezes, só existem nas faculdades da capital. As cidades de Pombos e Carpina, por exemplo, mesmo sendo municípios menores e, portanto, com menor arrecadação de impostos, também oferecem o mesmo tipo de serviço, porém, com veículos minimamente descentes e com a manutenção em dia, sendo, por isso mesmo, bem mais seguros.

Nesse sentido, muito antes do serviço ser descontinuado, os usuários do transporte intermunicipal de Vitória sempre reclamaram do risco de vida que corriam nas estradas devido às condições precárias dos ônibus. Não foram poucas as vezes em que esses veículos apresentaram defeito em plena pista. E, se o risco de acidente por falha mecânica já poderia ser considerado alto, os ônibus ainda costumavam quebrar em horário noturno, deixando os passageiros vulneráveis a assaltos.

Diante de tudo isso, em 2013, os estudantes se reuniram e deram origem ao movimento que ficou conhecido como #RegulaBusão. Visando cobrar condições mínimas de segurança e humanidade no uso dos ônibus, esse movimento estudantil já organizou diversas passeatas e marcou reuniões com vereadores e representantes da prefeitura para apresentar e cobrar suas pautas.

Dentre os avanços obtidos, está o decreto do então prefeito da cidade em 2015 para “regulamentar” o transporte. Entretanto, a regulamentação nunca foi, de fato, efetivada. Esse decreto sempre foi insuficiente para que a prefeitura, em sua totalidade, reconhecesse o transporte como um direito real, mesmo com cerca de trinta e cinco viagens diárias e aproximadamente mil estudantes atendidos por quase duas décadas. Aos poucos, sem revisão, os ônibus foram sendo sucateados e os estudantes, cada vez mais, sofriam com o desrespeito.

Assim, devido à indignação desses, o movimento #RegulaBusão teve seu ápice numa audiência pública na Câmara Municipal em 12 maio de 2015, quando se reuniram cerca de 200 estudantes para cobrar a regulamentação definitiva do transporte estudantil intermunicipal. Porém, a câmara alegou não haver recursos municipais para arcar com os custos de um transporte regulamentado (ainda que esse mesmo transporte já estivesse sendo custeado há anos de forma irregular). Logo, a audiência teve um final negativo e o “status quo” foi mantido.

Desse modo, a situação do transporte agravou-se no começo de 2016. Com o aumento do número de estudantes e também redução da frota de ônibus disponíveis (pela falta de manutenção), as condições do serviço prestado aos universitários se revelaram vergonhosas. Aproveitando o ano eleitoral, os estudantes, então, passaram a se mobilizar para conhecer os candidatos a prefeito e convencê-los a assinarem um termo de compromisso com a situação alarmante do transporte intermunicipal. Apenas um dos candidatos recusou-se a assinar o termo. Por infeliz coincidência, esse se tornou, por fim, o prefeito eleito para governar o município de Vitória a partir de 2017.

Mesmo assim, já no dia 05 de janeiro de 2017, um grupo de estudantes teve a primeira reunião com representantes da prefeitura para discutir a situação do transporte. A nova gestão (que tinha a renovação da frota de ônibus como uma das promessas de campanha em 2016) justificou a ausência do transporte, num primeiro momento, afirmando ainda desconhecer as contas pendentes da prefeitura e precisar de tempo para os trâmites burocráticos naturais de uma transição de governo. Contudo, passados dois meses, o discurso muda, as justificativas se tornam orçamentárias e o serviço segue sem prazo de retorno. Na verdade, desde o início da nova gestão, os antigos ônibus sequer serviram aos estudantes em algum momento.

Por fim, é necessário ressaltar que a ausência do transporte estudantil intermunicipal é um problema que afeta a cidade como um todo. Pois, apesar de parecer um problema isolado, suas consequências levarão a um significativo agravamento da desigualdade social em Vitória de Santo Antão. É certo dizer que muitos futuros profissionais vitorienses, inevitavelmente, terão de escolher aquilo que terão de abandonar: o curso ou a cidade. Em ambos os casos, Vitória perde. Em ambos casos, perdemos, todos.

Movimento RegulaBusão.

Operação Lava Jato: “O Quinto do Ouro” – o cerco tá se fechando!!!

Na manhã de hoje (29), através do noticiário televisivo, tomei conhecimento de mais uma fase da Operação Lava Jato, desta feita, intitulada “O Quinto do Ouro”. A referida expressão faz uma ligação direta com o termo surgido no então Brasil- Colônia, o famoso “Quinto dos Infernos”.

Aliás, narram os historiadores que a expressão diz respeito ao tanto (20%), que obrigatoriamente, pagava-se de imposto à Coroa Portuguesa, na extração do ouro brasileiro. Diz-se também que a origem da frase, dita pelos nobres, na direção dos cobradores de impostos era: “vá buscar o quinto nos infernos”. Em Portugal, nessa mesma época, as pessoas também se referiam às nossas terras como lugar distante e remoto, usando a mesma expressão: “lá nos quintos dos infernos”.

Pois bem, dentro do mesmo tema – Operação Lava Jato – recentemente, a ex-corregedora nacional de justiça, Eliana Calmon, colocou mais um ponto de interrogação na atuação  da magistratura brasileira, em todas as esferas, no que diz respeito à isenção. Disse ela:

” A Odebrecht passou mais de 30 anos ganhando praticamente todas as licitações que disputou. Enfrentou diversas empresas concorrentes, muitas com uma expertise semelhante, e derrotou todas. Será que no Judiciário ninguém viu nada? Nenhuma licitação equivocada, um contrato mal feito, que ludibriasse e lesasse a nação? Ninguém viu nada? Por isso eu digo que algo está faltando chegar até este poder. Refiro-me ao Judiciário como um todo, nas três instâncias”

E ainda completou:

“Na minha terra, na Bahia, todo mundo sabia que ninguém ganhava nenhuma causa contra a Odebrecht nos tribunais. O que eu questiono é que em todas estas décadas em que a empreiteira atuou como organização criminosa nenhum juiz ou desembargador parece ter visto nada… E até agora nenhum delator mencionou magistrados”

Muito bem, diante das declarações de quem tem autoridade para falar da “cozinha” do Poder Judiciário, parece-me que, com essa operação (Quinto do Ouro), deflagrada pela Polícia Federal, hoje, na direção dos conselheiros do Tribunal de Contas e da Assembleia Legislativa, ambos do Estado Rio de Janeiro, começa-se alcançar um grupo de “comparsas” estratégico, no sistema endêmico da corrupção, no País da novela e do Futebol.

É justo que o  Estado de Rio de Janeiro, principal locomotiva cultural, social e econômica do então  Brasil, pós  independência, , seja também o primeiro a ser assepsiado no contexto da corrupção nacional, que aliás, devemos dizer: o sistema, lá implanto, para roubar a nação,  em maior ou menor grau, também é moeda corrente em todos os estados da federação. Não tenho a menor dúvida de que o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, não inventou a “roda”, muito menos o “fogo”, que por hora lhe queima, assim como sua mulher e  boa parte do seu bando. “Espremendo”, o sistema nos estados, e depois nos municípios, logo logo o “carnegão” também aparecerá.

Portanto, na qualidade de brasileiro comum, começo a colocar ainda mais fé nos magistrados que comandam a histórica Operação Lava Jato e que tem, entre outros objetivos, entregar o Brasil aos brasileiros, algo, diga-se de passagem, que nunca ocorreu, nos seus 517 anos, dois meses,29 dias e algumas horas de “ocupação”.

Câmara de Vereadores: “O mais inocente que tem aqui, come o doce sem abrir a lata”, da tribuna, confidenciou o experiente vereador Mano Holanda.

Em qualquer pesquisa de opinião pública, realizada nos quatro cantos do nosso País cujo o tema seja credibilidade, pode ficar certo que a categoria dos políticos ficarão em último lugar. Isso é fato! Evidentemente que todo esse desgaste, na imagem dos políticos,  não é fruto do acaso nem muito menos é algo pontual. Indiscutivelmente a explicação se socorre do acúmulo de sucessivos abusos, das corriqueiras pilantragens e do chamado “conto do vigário”, no qual os nossos políticos, em todas as esferas do poder, incorporaram como práticas comuns, aos seus respectivos exercícios de mandatos. Claro, há algumas raríssimas exceções nessa regra.

Pois bem, semana passada os nossos parlamentares municipais aprovaram um regramento na concessão das chamadas “diárias remuneradas”. Para botar “molho” na questão, aconteceu uma queda de energia no bairro, no mesmo horário da sessão, e, segundo comentários, os vereadores promoveram uma espécie de reunião à “luz de celular”, colocando assim, de maneira prática, um ingrediente oriundo da opacidade na decisão.

Nas rodas de conversas, nas mais variadas situações, assim como nas redes sociais o tema suscitou densas críticas ao nosso parlamento local, sobretudo aos nossos legítimos representantes, até porque, vale lembrar, fomos nós mesmos que os “entronamos”, lá.

Todo esse alarido, em torno das decisões da nossa Casa Legislativa, é salutar e deve ser incentivado. Isso é um dos pilares do regime democrático. Mas, no meu modesto entendimento, achei que se desperdiçou muita energia com o alvo errado. Aliás, alguns dos vereadores que se posicionaram contra o projeto – direito que lhe assiste plenamente – ao meu ver, se socorreram do chamado “jogo de cena”.

Ora !! O problema não reside na aprovação do regramento das diárias remuneradas, mas sim na forma pela qual elas (diária) serão concedidas pela mesa diretora da casa, daqui pra frente. Esse sim – para o zelo do dinheiro público – deveria ser o ponto nevrálgico da peleja, que aliás a maioria da população, coitada!!, Não tem a menor noção de como funcionam essas coisas no nosso Poder Legislativo.

Pois bem, concessão de diárias é uma ferramenta indispensável à boa gestão. Seja no setor público ou privado. Diária remunerada é imprescindível ao mundo corporativo. Imagine, por exemplo, um executivo gabaritado ou um diretor de um importante sindicato, toda vez que for se deslocar a trabalho, ser obrigado a ficar calculando despesas e apresentando notas fiscais aos respectivos departamentos financeiros? Achar que a fixação e o regramento de diárias remuneradas é um privilégio é algo menor nesse debate, sobretudo para os que conhecem um pouco de gestão, seja ela  pública ou privada.

O que a mesa diretora da casa deveria fazer – o que até agora nenhum presidente do nosso Poder Legislativo teve coragem de efetivar –  é promover um processo amplo de transparência nos atos da Casa, colocando,  de maneira fácil e simples, na internet, o cotidiano da Câmara de Vereadores. Como por exemplo, o nome de quem, como, quanto e para que se utilizou o direito à diária remunerada. Essa seria a forma correta de se tratar o dinheiro do povo da Vitória.

Mas, como isso será difícil de ser efetivado – imagino – pelo atual presidente da Câmara de Vereadores, Novo da Banca, sugiro aos vereadores que se opuseram à aprovação da matéria que se juntem e subscrevam um documento público, se comprometendo com essa divulgação semana à semana, mês e mês, ano á ano. Isso, inclusive, seria de utilidade pública e lhes colocariam na vitrine.

Se assim não procederem, doravante, corre-se o risco, em poucos dias, desses mesmo vereadores que esbravejaram, com argumentos pontuais, moralistas e oportunos de serem os primeiros a se lambuzarem com o dinheiro fácil e “legal”, que escorre pelo ralo dos cofres públicos,  fantasiados de “diárias remuneradas”, em muitos dos casos.

Aliás, da tribuna da Casa, recentemente, o experiente vereador Mano Holanda,  fez um excelente “raio X”,  sobre os atuais legisladores – inclusive dele – e suas respectivas atitudes ao chegarem ao poder, que bem corrobora com o sentimento de todo povo brasileiro. Disse, em alto e bom som, o experiente Mano Holanda: “cada um sabe o que faz, não tem menino aqui. O mais inocente que tem aqui, come o doce sem abrir a lata. Todo ele que chegou aqui, É SABIDO”. Olhe aí a palavra de quem conhece o parlamento local pelas entranhas…………….

Comercio ambulante e carros de mãos: COM A BAGUNÇA, TODOS SAEM PERDENDO !!!

Não obstante a prefeitura, junto com a CELPE, haver promovido corretamente as ligações elétricas das barracas instaladas na Praça Duque de Caxias, Diogo de Braga e Dom Luiz de Brito, ou seja: dentro do que determina as normas de segurança, com aterramento e cabo energizado chegando por cima, um avanço para  nossa cidade – nesse segmento – podemos dizer que o comércio ambulante do nosso carnaval ainda tem muito que avançar.

O descontrole e a falta de organização nessa área, por parte da prefeitura, parece algo insanável. Mudou a administração, mudou os atores envolvidos, mas parece que a regra usada  para o segmento foi a mesma, ou seja: NÃO TER REGRA.

Não teve TAC, não teve ABTV, não teve ACTV, não teve Polícia, não teve Guarda Municipal, não teve secretário, não teve prefeitoNão teve nada! Nada, Absolutamente nada que pudesse organizar esse segmento, no carnaval 2017, na nossa cidade. Como disse a Doutrora Promotora de Justiça, Joana Cavalcanti, por ocasião da reunião referente à confecção do Termo de Ajustamento de Conduta: “uma coisa é escrever aqui no papel, outra coisa é ação existir na prática”.

Quando uma coisa não funciona, de maneira sistemática, alguma coisa tá errada na sua formatação. No seu conceito. Isso é lógico. Não precisa ser nenhum gênio para saber disso.

Pois bem, já disse várias vezes e em diversas ocasiões que só teremos êxito nessa questão – comercio ambulante  no carnaval – quando mudarmos a maneira de fazer. O comercio ambulante desordenado e os carros de mãos sem controle – machucando a canela das pessoas, quer estejam brincado ou não –  é um desafio  que deverá ser enfrentado por todos que promovem, trabalham e brincam carnaval na Vitória de Santo Antão.  Aliás, em conversa informal,  relatei o problema e o caminho para  solução,  ao novo secretário de Cultura, Turismo e Esporte, Marcos Rocha.

Na minha modesta opinião, até porque não sou dono da verdade, o  trabalho deve ser realizado da seguinte forma:

1º – um cadastro sério dos que trabalham com comércio ambulante no período carnavalesco.

2ª – proibir carro de mão, carroça e etc, comercializando (circulando) qualquer mercadoria,  no percurso oficial do carnaval – É PROIBIR MESMO!!!!!

3º – organizar pontos fixos, tantos quantos  sejam necessários,  para contemplar todos cadastrados, POR SORTEIO, sem politicagem e sem discriminação ou favorecimento a quem quer que seja.

4ª – padronizar os pontos:  toldo, caixa térmica, iluminação,  fardamento e etc.

5ª – padronizar os produtos (patrocinador), os preços e ter apenas um fornecedor para  abastecer todos os pontos fixos, inclusive com o gelo,  logo pela manhã, antes dos desfiles dos blocos acontecerem – nesse caso, os barraqueiros não precisariam  fazer investimento. Eles entram apenas com trabalho. Essa é a forma de ampliar a oportunidade para os que mais necessitam e não tem condições de fazer qualquer investimento. Precisa-se quebrar o monopólio dos “empresários  carroceiros”,  que exploram o trabalho daqueles que não tem dinheiro para investir, aumentando a proliferando e quantidade de carros de mãos  dos “franqueado”.

6ª – as vendas poderão ser realizadas nos pontos fixos ou  itinerante,  com  um isopor no ombro– como é realizado nos estádios de futebol e grandes eventos, tais como:  carnaval de Recife, São João de Caruaru, shows de rock e etc.

Essas, contudo, seriam as regras básicas. Dessa forma, além de combater a invasão dos ambulantes das cidades circunvizinhas, criar-se-ia  um canal direto com os grandes fornecedores, promovendo assim o ambiente desejado para os patrocinadores em potencial  do carnaval investirem na nossa cidade – Cervejaria – Pitú – Uísque, Coca-Cola, energético  e etc.

Sem organização e sem saber o quanto, efetivamente,  se vai vender, ninguém quer investir e, ao final, com a bagunça generalizada,  como vem acontecendo, todos acabam vendendo, por intermédio dos atravessadores – supermercado e depósito de bebidas – e lucrando sem investir nada. A bagunça favorece o NÃO INVESTIMENTO DAS EMPRESAS QUE TEM INTERESSE DIRETO NO EVENTO.

Tudo isso é uma questão de planejamento e sequência de trabalho. Nos anos seguintes as empresas que, por acaso,  ficaram de fora, chegarão com propostas para desbancar a que ficou no ano anterior. Isso acontece, constantemente, nos grandes eventos. Com organização, o carnaval da Vitória passaria a ser um mercado consumidor  cobiçado pela as grandes empresas. É uma equação simples, mas que precisa de planejamento, seriedade, e muito trabalho, com efetividade, sem politicagem e sem interferências menores.

Quando as coisas são levadas a sério, tudo funciona. O carnaval da Vitória, além de toda sua história e simbologia, também precisa ser tratado como um espaço para negócios, que oportunize, para os  que querem trabalhar, ganhar seu dinheiro, e para os que podem e querem brincar, conforto, segurança e alegria. É assim que acontece nas cidades que trata os seus eventos com profissionalismo. Tudo isso, sem fuxico, sem fofocas, sem  “besterol” de política.

Já com relação aos chamados “Paredões de Som”, no percurso do carnaval, apesar de haver um Decreto Municipal regulamentando a ação indiscriminada, podemos dizer que avançamos, mas não resolvemos. Aqui e acolá, os “senhores” donos dos paredões tiraram suas “ondinhas”. A Polícia, esse ano,  visivelmente deficitária, na teve “perna” para fazer valer sua autoridade. No  TAC – Termo de Ajustamento de Conduta – lhe cabia à repressão. Mas, em relação aos carnavais passados, houve uma melhora significativa, sem sombre de dúvida !!!

Com essa matéria, no entanto, encerro minhas observações acerca do carnaval vitoriense 2017. Espero ter contribuído, com opiniões, críticas e sugestões. Para o novo  prefeito, Aglailson Junior, a justificativa para não produzir mudanças, há muitas necessárias, se socorrendo da crise, do pouco tempo e das condições que recebeu a prefeitura, não lhe se socorrerá, nas próximas edições da nossa festa maior que se chama: CARNAVAL SECULAR DA VITÓRIA.

 

Com a volta do percurso dos trios pela Matriz e com o palco na Duque de Caxias o carnaval ficou mais animado.


Hoje (08) pela manhã registrei em foto a Praça Dom Luiz Brito, popularmente conhecida por “Praça da Matriz”. Como se vê, após o carnaval 2017, nada dela foi destruído ou arrancado, como apregoavam os comandantes da gestão municipal anterior. Lá, continuam: a pirâmide, os coretos, os bancos, os jardins, o “V”, os banheiros, o palco….Nada!! Nada foi destruído. Das duas, uma: ou na gestão anterior não haviam  pessoas capacitadas para fazer essa avaliação,  ou mentiram para a população,  apenas por capricho. A comunidade carnavalesca, lá na frente, cobrará essa fatura.

Um diretor de agremiação carnavalesca – que não direi seu nome para não expô-lo – disse-me: “viu como ficou melhor, passando  pela Matriz”. Eu – claro, sempre falei isso, mas só  eu reclama e “gritava” publicamente. Ele – “ quem era doido falar… se tava todo mundo mamando no sistema”…

Pois bem, desde o primeiro dia em que nos reunimos com Marcos Rocha – ainda em dezembro – lá na sede da ABTV – disse-lhe que a volta do percurso pelo Pátio da Matriz seria algo natural. Com essa medida e a ativação da folia na Praça Duque de Caxias, garantia-se uma  melhoraria no clima do carnaval em pelo menos  50%.

A nossa sugestão – ABTV – em promover uma das vias da Avenida Silva Jardim, como ponto de partida para os blocos que desfilam com trio elétrico,  assim como passagem obrigatória para os que tem como ponto de partida o bairro do Livramento, demonstrou , nitidamente, que quando as coisas são pensadas com seriedade,  por pessoas que “entende do traçado”, tudo funciona.

Deve-se também, aqui, destacar, para o êxito dessa operação, as atuações dos secretários municipais Bio da Morepe e Darlan. Ambos,  realizaram com total boa vontade e presteza as intervenções necessárias,  para que as coisas fluíssem com sucesso. As árvores do trecho aludido, por exemplo,  foram várias vezes podadas, para que as coisas fossem “se encaixando”.

Com relação aos fios que cruzam o percurso oficial do carnaval, esse ano, ABTV, CELPE e PREFEITURA trabalharam em conjunto e as coisas,  se não ficaram 100%, avançaram muito, todos contribuíram para o melhoramento dessa demanda, há muito necessária. Em parceria tudo fica mais fácil.

Com relação à volta do foco carnavalesco e o palco para Duque de Caxias – “Eterno Quartel General do Frevo” – não observamos maiores dificuldades, em função da passagem das agremiações. O palco funcionou, cumpriu seu papel, os artistas se apresentaram sem que fosse necessário “sacrificar” quem quer que seja. Mais uma vez, ficou provado que quando se tem coordenação, ninguém atrapalha ninguém, e o carnaval cresce,  e o folião é que sai ganhando.

Como já falei anteriormente, com a chegada da nova gestão municipal, a comunicação e o dialogo, entre as associações representativas do carnaval, dirigentes de agremiações e demais atores envolvidos, funcionou, sem ranço,  sem travamento. O atual secretário de Cultura, Turismo e Esporte, Marcos Rocha, é uma pessoa fácil, leve e com vontade de acertar. Se lhe falta experiência na área carnavalesca, lhe sobra, contudo,  serenidade e educação para ouvir e dialogar. Mas,  não devemos esquecer, porém,  que alguns pontos do carnaval não funcionou  como deveria e da maneira que ficou acertada. O comercio ambulante e os carros de mão, por exemplo,  serão frutos dos  nossos temas,  nas postagens de amanhã.

Nova administração: Lavagem das ruas do percurso carnavalesco.

Foto Ilustrativa

Dentro do contexto da limpeza pública, no que diz respeito ao percurso oficial do carnaval 2017, a prefeitura, sob a nova administração, inaugurou uma boa iniciativa. Logo cedo, antes dos desfiles, promoveu a lavagem das vias públicas. Uma boa ação e digna de elogios.

Para ficar justo e perfeito, para os próximos anos, deveria o prefeito Aglailson Junior acrescentar – no contexto limpeza pública no carnaval –  outra ação que foi realizada pela gestão anterior e que foi, por nós, destacada. Trata-se da pontual varrição das ruas do percurso oficial, no intervalo entre os desfiles das agremiações. Não ter acúmulo de lixo exagerado no percurso, durante os desfiles e começar o “dia carnavalesco” com as ruas limpas e cheirosas é o  que poderíamos chamar de ações condizentes com a estatura do nosso carnaval.

O TAC do Carnaval foi fechado e o comandante do 21º Batalhão disse que a Policia vai agir com rigor na proibição dos “Paredões de Som”.

Aconteceu na manhã de hoje (13), conforme agendado, a reunião para o fechamento do TAC  do Carnaval – Termo de Ajustamento de Conduta. A peça jurídica tem como objetivo estabelecer o regramento para o carnaval 2017. Compareceram ao encontro, que ocorreu no Auditório do Ministério Público local e foi conduzido pela Promotora de Justiça Joana Cavalcanti, representantes da prefeitura da Vitória, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, Agtran e Guarda Municipal, assim como da ABTV e ACTV.

Após a conclusão dos trabalhos, onde ficou acertado que o documento será redigido e assinados por todos “atores” envolvidos, entrevistamos o Major Cesar, comandante do 21º Batalhão da Policia Militar,  onde o mesmo, entre outras coisas, falou do esquema de segurança para o carnaval e, ao ser questionado sobre o abuso promovido pelo proprietários dos chamados “paredões de som”,  garantiu:  “a Polícia Militar vai agir de forma rigorosa nessa questão”. Veja o vídeo:


Promotora de Justiça, Doutora Joana Cavalcanti, promoveu reunião para confecção do TAC do carnaval.

Na manhã de ontem (08) aconteceu no Auditório do Ministério Público da nossa Comarca uma reunião que teve por objetivo debater e alinhar o carnaval vitoriense 2017. Os trabalhos foram conduzidos pela Promotora de Justiça Doutora Joana Cavalcanti.

Com presença de diretores de agremiações, entidades representativas do carnaval – ABTV e ACTV – secretários municipais e comandantes do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar a reunião fluiu no sentido do fechamento do TAC – Termo de Ajustamento de Conduta.

Após debates e ajustes, ficou determinado uma nova reunião para próxima segunda-feira, dia 13 de fevereiro, onde será “batido o martelo” com relação às regras que serão adotadas para as festividades momescas que se avizinham.

Com relação aos trabalhos, disse a promotora Joana Cavalcanti: “Foi muito fácil,  fluiu bem, tanto pela prefeitura quanto pelas agremiações”. Veja o vídeo:

Entre outros secretários municipais presentes na reunião, gravamos um vídeo com  o gestor da pasta da Cultura, Turismo e Esporte, Marcos Rocha, ocasião em que o questionamos sobre a formatação da estrutura da Praça Duque de Caxias. Veja o Vídeo:

Ficou, portanto, para a próxima segunda-feira a conclusão do regramento completo para o carnaval 2017 onde estaremos divulgando o mesmo.

Gestores municipais constatam “IN LOCO” dificuldades no percurso do carnaval.


Logo após a procissão do nosso padroeiro – O GLORIOSO SANTO ANTÃO –  ocorrida no dia 17 de janeiro, postei matéria aqui no blog relatando a dificuldade dos organizadores da mesma em circular com o andor pelas ruas centrais da cidade,  em função da altura dos fios que cruzam as vias.

Pois bem, não é de hoje que a ABTV – Associação dos Blocos de Trios da Vitória – denuncia e cobrar das autoridades competentes providencias, afinal esse problema é de todos e não apenas das agremiações que desfilam com carros alegóricos e trio elétrico.

Dias atrás, mais uma vez, a ABTV provocou, no bom sentido da palavra, um encontro com todos os atores envolvidos nessa questão para que, “IN LOCO”, pudéssemos observar os problemas e, em conjunto, procurarmos soluções rápidas e seguras.

O secretário municipal de Cultura, Turismo e Esporte, Marcos Rocha, compareceu à “vistoria”  e constatou a necessidade de convocar  uma reunião com as empresas que prestam serviços de telefonia e internet na nossa cidade, uma vez que a maior parte dos problemas advém da maneira pouco profissional com que essas empresas promovem seus cabeamentos. Veja o vídeo:

Portanto, nós que fazemos parte da ABTV, assim como os diretores das agremiações que desfilam com carros alegóricos, comerciantes e todos os fies do Santo Antão  hipotecamos nossa confiança e esperança na nova administração municipal, sob o comando do prefeito Aglailson Junior, para que  o referido problema seja solucionado, de uma vez por todas.