Missão Cultural – Forte do Buraco.

Dentro do programa “Missão Cultural”, na manhã do sábado (16), a “Corriola da Matriz” seguiu para conhecer as ruinas do Forte do Buraco. Patrimônio histórico pouco conhecido dos próprios pernambucano, o mesmo fica localizado no istmo entre Olinda e Recife.

Sob o comendo do Monsenhor Maurício, anfitrião da “expedição”, por assim dizer, seguimos em pequenos barcos por mar aberto e retornamos ao continente pelo famoso canal da malária. De lá, até porque ninguém é de ferro, o grupo seguiu para o acolhedor Mercado da Encruzilhada para almoçar e bebericar.

Presidente Juscelino Kubitschek e o vice João Goulart – por @historia_em_retalhos.

Em 31 de janeiro de 1956, tomavam posse no Brasil o presidente Juscelino Kubitschek e o vice João Goulart.

Isso só foi possível, porém, graças ao “Movimento de 11 de Novembro” (conhecido como contragolpe ou golpe preventivo do Marechal Lott), que teve no Marechal Lott a sua principal liderança.

Diante dos planos da UDN, do PSD e de uma parcela das Forças Armadas de impugnar o resultado das eleições, sob o argumento de que Juscelino não teria sido escolhido pela maioria do eleitorado, o Marechal Henrique Teixeira Lott, então Ministro da Guerra, frustrou as intenções de um golpe de estado para cancelar as eleições, determinando que a Constituição deveria ser fielmente respeitada, com a posse dos candidatos eleitos no pleito de outubro.

Lott defendera ainda que, se fosse preciso, o Exército ofereceria todo o suporte necessário para garantir o cumprimento das disposições constitucionais.

Graças a esse movimento, o resultado das eleições de 1955 e a constitucionalidade foram preservados.

Agradeço ao amigo @rabmarques por nos ter trazido a sugestão do tema.
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Corrida e Caminhada da Vitória: inscrições do 2º lote disponíveis à venda…..

3ª Corrida da Vitória – 28 de abril de 2024. Corrida 7km – Caminhada 4km – Concentração às 6h – Largada às 7h. Troféu – Premiação Geral do 1º ao 5º colocado – masculino e feminino. Troféu – Premiação Faixa Etária – 1º ao 5º colocado Primeira faixa etária: até 39 anos. Segunda faixa: dos 40 anos aos 49 anos. Terceira faixa: dos 50 anos aos 59 anos. Quarta faixa etária: dos 60 anos aos 69 anos. Quinta faixa etária: dos 70 a mais. OBS: NÃO HAVERÁ PREMIAÇÃO EM DINHEIRO! Inscrições on-line: www.uptempo.com.br Inscrições grupos: 81-9.9.9420.9773 Inscrição presencial: Loja Monster Suplementos – Rua Valois Correia – 96 – Matriz – Vitória. Valor Inscrição: Kit completo – corrida ou caminhada – R$ 95,00 Kit  – sem a camisa – corrida ou caminhada – R$ 80,00  – 2º LOTE ATÉ O DIA 01 DE ABRIL OU ATÉ ESGOTAR AS INSCRIÇÕES.

Para mais informações: 9.9420.9773

Centenário de Osman Lins – Concurso Literário….

O Instituto Histórico, em parceria com a Academia Vitoriense de Letras está promovendo um Concurso Literário em homenagem ao escritor Osman Lins. 0 concurso destina-se aos alunos dos Ensinos Fundamental e Segundo Grau . Aguardem o regulamento do Concurso. Os 5 primeiros colocados receberão certificados e premiação em dinheiro. Divulguem – no. Grato.

Professor Pedro Ferrer – presidente 

Academia de Letras – novos acadêmicos!


A academia Vitoriense de Letras Artes e Ciência, lança edital para seleção de novos acadêmicos – Serafim Lemos – presidente da AVLAC. 

 

Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência.

AVLAC

Fundada em 16 de Outubro de 2005, CNPJ 07.768.733/0001-10, situada a Rua Imperial, nº 81 Matriz, Vitória de Santo Antão –  PE. Lança Edital para seleção de candidatos a vaga para Acadêmicos.

EDITAL Nº 01/2024

O presidente da  Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência, atendendo no disposto do Capítulo VII, artigos: 17, 18, 19 e 20, de acordo com o Regimento Interno, faz saber que estas vagas das cadeiras  04 – Antão Bibiano Silva,  06 – Henrique de Holanda Cavalcanti, 08 – Manoel de Holanda Cavalcanti.

Cadeiras novas:  26, 27, 28, 29 e 30.

26 – Maria do Carmo Tavares de Miranda

27-  José Tiago de Miranda

28 – Estevão Eduardo Aragão

29 –  Perseu de Castro Lemos

30 –  José Marques de Senna

AVLAC e o processo de seleção será pelas seguintes formas:

Art. 01 – No prazo de 30 dias na publicação deste, as manifestações de interesses deverão ser feitas por requerimento pelos interessados

1º – Currículo

2º –  01 ( um) exemplar, cópia ou fotografia de suas obras Literária, músicas e artigos que foram publicadas

3º – o interessado deverá mencionar, no requerimento, o número desde edital.

4º – o não cumprimento do disposto tornará a inscrição sem efeito

5º – o prazo para a entrega das documentação solicitadas será de 10 de março a 14  de abril de 2024.

6º – os candidatos de preferência que residam no município da Vitória de Santo Antão – PE.

7º – Após os candidatos serem aprovados pela comissão os mesmos passarão por uma entrevista com o presidente desta instituição.

8º – Depois da posse de cada Acadêmico, eles terão um prazo de 01 (um) ano para defender seu patrono.

9º –  As documentações solicitadas podem ser entregues na sede da Academia, situada a rua Imperial , 81 Matriz, nos seguintes dias e horários: segunda, terça e quarta-feira,  no horário das 08:00 as 12:00 hrs, quinta e sexta-feira das 13:00 às 17:00 hrs.

10º –  O resultado final e a divulgação dos candidatos aprovados serão a partir do dia 09 de junho de 2024.

11º –  A posse dos acadêmicos aprovados será o dia  26 de Outubro de 2024

12º – A diretoria designará de uma comissão especial constituída de 03 (Três) Acadêmicos para analisar e aprovar os candidatos escritos.

13º – Exigência: ter conhecimento do regimento interno da academia vitoriense de letras artes e ciência

  – Comissão Julgadora:

Acadêmicas:

Maria Luciene Freitas e Silva, Maria do Carmo da Silva, Christienne Marìe.

Vitória de santo Antão PE, 10 de março de 2024.

Serafim Lemos do Nascimento

Serafim.lemos@yahoo.com.br

(81) 98865-6251

Presidente da AVLAC

 

Há 30 anos, o ciclo de palestras culturais do Diário de Pernambuco por Marcus Prado.

Nas proximidades das comemorações dos 200 anos de fundação do Diário de Pernambuco (2025), relembro o ciclo de palestras quinzenais promovidas pelo DP, há exatos trinta anos (1994-1997) da sua criação. A iniciativa teve o seu começo no auditório do Jornal, no prédio secular da Praça da Independência. (Fui autor do pedido de tombamento desse prédio, como patrimônio histórico de Pernambuco, no Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Histórico de Pernambuco, na condição de conselheiro titular). Com a ampliação de novas inscrições vindas da capital e do Interior, foram ocupados espaços do Gabinete Português de Leitura, Clube Português do Recife, Conservatório Pernambucano de Música, Museu de Arte Contemporânea/Mac/Olinda. O conjunto de palestras temáticas foi um trabalho construído com clareza, motivado para ser instrumento de informação aos não iniciados nas diversas vertentes da Literatura não só brasileira, na poesia de todas as épocas, no conhecimento e saber filosófico, na música (do barroco ao contemporâneo), no teatro, no canto operístico, no cinema, além de um resumo inteligente e didático dos estilos de arquitetura que marcaram cada época. O projeto do DP, sob a minha coordenação, esteve ligado ao incentivo à leitura, às emoções que provocam e seu significado, às diversas camadas de informação que fazem parte de uma obra de arte, uma música, uma fotografia, uma pintura, um livro, e dar sentido e importância a tudo isso.
Para que se tenha uma ideia da exigência do melhor, não havendo no Recife especialista na área de Literatura Africana, o DP (gestão de Luiz Otavio Cavalcanti) trouxe a professora Maria M. B. Vasconcelos, especialista em Estudos Africanos – Literaturas dos Países de Língua Portuguesa, da Universidade Nova de Lisboa, para uma palestra que durou apenas uma tarde no auditório do Clube Português do Recife (mais de 300 cadeiras ocupadas). Do seu currículo: projetos acadêmicos e de investigação avançada em Portugal e na África Lusófona, além de consultora de Organizações Nacionais e Internacionais para Assuntos Africanos. Também de Portugal, tivemos a famosa escritora Agustina Bessa-Luís, numa memorável presença, como palestrante.
Havia preocupação de reunir um quadro de palestrantes de notórios saberes em cada área: César Leal, João Câmara, Evaldo Coutinho, José Rodrigues de Paiva, Lourival Holanda, Cláudio Aguiar, Luzilá Gonsalves Ferreira, Gilvan Lemos, Lucila Nogueira. Alfredo Antunes, Irandé Antunes, José Luiz Mota Menezes, Ormindo Pires Filho, Lanfranco Marcelletti Jr, Tereza Tenório, Potiguar Matos, Avanilda Torres, Zuleide Duarte, Marcos Albuquerque, Fernando Pio, Leonardo Dantas, Sara Erlich, Paulo Cavalcanti, Fernando Spencer. Tânia Kaufman, Zenaide Barbosa, Célia Labanca.

Não ficaria nisso: o projeto (sem nenhuma finalidade lucrativa, sem nada cobrar dos participantes) foi levado para cidades do Interior do Estado, a destacar na Faculdade de Letras de Nazaré da Mata, ao inaugurar a sua quadra esportiva, mais de 800 lugares, com a iniciativa do DP. O apoio dos dirigentes do DP: Gladstone Vieira Belo e Joezil Barros, do professor Mozart Neves (na época, reitor da UFPE) e do vice-reitor, Geraldo Pereira, assim como do professor Roberto Pereira, foi de extrema importância em todas as etapas.

Marcus Prado – jornalista

Corrida da Vitória: inscrições do 2º lote disponíveis à venda…..

3ª Corrida da Vitória – 28 de abril de 2024. Corrida 7km – Caminhada 4km – Concentração às 6h – Largada às 7h. Troféu – Premiação Geral do 1º ao 5º colocado – masculino e feminino. Troféu – Premiação Faixa Etária – 1º ao 5º colocado Primeira faixa etária: até 39 anos. Segunda faixa: dos 40 anos aos 49 anos. Terceira faixa: dos 50 anos aos 59 anos. Quarta faixa etária: dos 60 anos aos 69 anos. Quinta faixa etária: dos 70 a mais. OBS: NÃO HAVERÁ PREMIAÇÃO EM DINHEIRO! Inscrições on-line: www.uptempo.com.br Inscrições grupos: 81-9.9.9420.9773 Inscrição presencial: Loja Monster Suplementos – Rua Valois Correia – 96 – Matriz – Vitória. Valor Inscrição: Kit completo – corrida ou caminhada – R$ 95,00 Kit  – sem a camisa – corrida ou caminhada – R$ 80,00  – 2º LOTE ATÉ O DIA 01 DE ABRIL OU ATÉ ESGOTAR AS INSCRIÇÕES.

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Vida Passada… – Segundo Vanderlei – por Célio Meira

O norte-riograndense Manuel Segundo Vanderlei nasceu, em 1860, em Natal, cidade formosa que os homens do passado, no acaso do século XVI, plantaram nas areias, perto do mar e das águas, sussurrantes do rio Potengi. E na cidade do Assú, reclinada Oeste, o menino Manuel Segundo, sendo o primeiro da classe, aprendeu a ler, a escrever, e a contar. Estudou alguns preparatórios no Recife, em 1877, e dois anos mais tarde, informa Ezequiel Vanderlei, no “Poetas do Rio Grande do Norte”, concluiu, na terra onde nasceu, o curso de humanidades. Matriculou-se, em 1880, na Faculdade de Medicina, na Bahia, e em 83, publicou o “Estrelas Cadentes”, livro em que palpitaram, através das cordas de ouro de lira de 23 anos os sonhos, os amores e esperanças de sua mocidade.

Regressando ao torrão nativo, editou, Segundo Vanderlei, “Miragem e Prismas”, iniciando, na clinica hospitalar, inspetorias de saúde, e na cátedra do Ateneu Norte Riograndense, sua vida pública. Médico da pobreza, foi Segundo, bom discípulo de Jesus. E na cadeira de professor, doce apóstolo, conquistando, pelo espirito e pela bondade, o coração da mocidade.

Escreveu, também, esse iluminado poeta do nordeste, para o teatro. E alcançou a admiração das plateias. Representou-se, há trinta anos, mais ou menos, nos teatros da Bahia ao Ceará, com estrepitosos aplausos, o “Amor e Ciúme”, drama de impressionante beleza, aos olhos, aos ouvidos, à alma, e ao coração das gerações do passado. Na ribalta, com a representação, do “Amor e Ciúme”, teve o dramaturgo natalense, sua glória. Morreu na mesma cidade onde viu, quarenta e nove anos antes, a luz do dia. O calendário anunciava o 14 de janeiro de 1909. e à hora em que se fechou a sepultura do famoso escritor nortista, se ouviu, louvando a vida e a obra imperecível do gigante que tombou , a voz amada e límpida, ressoante, e cheira de saudade, de Henrique Castriciano, glorioso poeta de Macaíba, e irmão de Auta de Souza, flor do Céu, que andou, milagrosamente, pela terra.

O povo nordestino ainda não se esqueceu de Segundo Vanderlei. Radicou-se, Segundo, na alma e no coração das massas populares, com versos do “O Poeta e a Fidalga” e do “O Naufrágio do Vapor Baia”. E repetimos, hoje, no dia em faz 30 anos da sua morte, a primeira sextilha do “Naufrágio”:

“Corria a noite em meio; em plácida derrota, 

Ia um barco a vogar, qual célere gaivota

Por sobre o dorso azul da vaga boreal…

Venus bela ostentava a sideral grinalda, 

Sorria, em baixo, o mar – abismo da esmeralda!

Sorria, em cima, o céu – espelho de cristal!”

E os quatro versos da primeira oitava do ” O Poeta”:

“Bem sei que tu me despresas

Bem sei que tu me aborreces

Que zombas de minhas preces 

Com ostensivo desdém….”

Célio Meira – escritor e jornalista. 

LIVRO VIDA PASSADA…, secção diária, de notas biográficas, iniciada no dia 14 de julho de 1938, na “Folha da Manhã”, do Recife, edição das 16 horas. Reuno, neste 1º volume, as notas publicadas, no período de Janeiro a Junho deste ano. Escrevi-as, usando o pseudônimo – Lio – em estilo simples, destinada ao povo. Representam, antes de tudo, trabalho modesto de divulgação histórica. Setembro de 1939 – Célio Meira.

Olinda – por @historia_em_retalhos.

“Oh! Linda situação para se construir uma vila”.

Teria Duarte Coelho, o primeiro donatário da capitania de Pernambuco, realmente proferido essa frase ao chegar no ponto mais alto do então povoado de Olinda?

Mito ou verdade❓

Resposta: há controvérsias…

Até hoje, não há consenso se esse fato realmente aconteceu.

Alguns sustentam que essa passagem é uma lenda, como o historiador Francisco Adolfo de Varnhagen, afirmando que a inspiração de Duarte Coelho teria sido outra.

Para ele, a denominação “Olinda” teria origem em Portugal, nas localidades de “Linda-a-Pastora” e “Linda-a-Velha”, ou na figura feminina de “Olinda”, uma das personagens do romance “Amadis de Gaula”, muito lido na época da fundação da cidade.

Outros, como o professor Leonardo Dantas Silva, defendem a veracidade do fato e o reafirmam a partir de registros da época.

Há, ainda, quem diga que a frase efetivamente foi dita, porém não teria sido exclamada por Duarte Coelho, mas por seu criado Francisco Frazão, chamando a atenção do donatário.

Mito ou verdade, uma coisa, porém, é certa: o nome caiu como uma luva para designar a cidade que costuma encantar pelos olhos.

Como diz o adágio popular:

“Quem não viu Olinda não amou ainda!”

Parabéns, cidade patrimônio, por seus 489 anos! 💙

E, claro, à sua irmã mais nova, o Recife, por seus 487 anos! 💙

A primeira, Marim; a segunda, Maurícia.

A primeira, lusitana; a segunda, holandesa.

A primeira, das colinas; a segunda, dos rios.

Olinda/Recife, 12 de março de 2024.
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Fontes:
– Olinda: um presente do passado. Carlos Bezerra Cavalcanti. 📚

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Corrida da Vitória: inscrições do 2º lote disponíveis à venda…..

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Santo Antão – por Pedro Ferrer

A Igreja Católica no decorrer de sua história atravessou sérias crises tanto teológicas, como morais. Em algumas saiu chamuscada. Chamuscada mas vitoriosa. Vitoriosa, por não ser dirigida por homens, mas sim pelo Divino Espírito Santo. E esse mesmo Espírito intervia nas crises através de sua divina pedagogia. Sabiamente utilizava os próprios homens. Fazia deles, com traumas algumas vezes, é bem verdade, instrumentos de seu magnífico plano, sem agredir, o que o homem tem de mais sagrado, sua liberdade.

No início do cristianismo, por influências do judaísmo e dos sábios gregos, surgiram muitas dúvidas doutrinárias que geraram as primeiras grandes heresias. Para combatê-las, o Divino Paráclito, lançou mão de seus doutores, os grandes padres da Igreja. Era a época da Patrística. Entre muitos temos: João Crisóstomo, Basílio, Inácio de Antioquia, Atanásio, Clemente de Alexandria,  Gregório de Nissa,  Jerônimo, Ambrosio,  Agostinho.

Na obscura Idade Média, novamente a Igreja entra em crise, dessa feita, mais moral que teológica. Entretanto o Espírito de Deus vela por ela. E através dos próprios homens, como Francisco de Assis e Catarina de Sena, encontrou-se a solução.

O mundo evoluiu.  Eis que entramos na efervescência do Renascimento e da Reforma. Mais uma vez o Espírito Santo pedagogicamente vai buscar  Inácio de Loiola, Teresa de Jesus (Teresa de Ávila), Erasmo de Rotterdam, Tomás Moro etc. Personagens cultas, formadoras de opinião, expoentes da intelectualidade cristã. O Pai, com seu carinho, vai ajudando o homem a crescer e os obriga a encontrarem as soluções. Após o Renascimento vem o período Barroco e a Contra Reforma. Nele vamos encontrar  Vicente de Paulo, Bossuet e João Batista de La Salle.

Nos dois últimos séculos despontam, Frederico Ozanam, Charles Péguy, Leão XIII, João XXIII, Pedro Casadálgia e Helder Câmara. Poderíamos citar muitos outros, todavia os mencionados são aqueles que primaram em levar a Igreja a trilhar seu caminho mais original e mais autêntico, a caridade.

E o que tem Santo Antão a ver com essa maravilhosa epopeia da Igreja? Retornemos aos primeiros séculos. Santo Antão foi contemporâneo de alguns dos Santos Padres.

Os Santos Padres, é importante frisar, nasceram num marco teológico que foi se originando a partir do Novo Testamento e são os detentores do legado da Igreja apostólica. Legado que tinha como principal opção, os pobres e os oprimidos.

Alguns dos Santos Padres da Igreja, como é o caso de Agostinho, que tinha dois anos de nascido quando Santo Antão morreu, receberam forte influência da carismática figura que era Santo Antão. Sua contagiante personalidade irradiou-se por muitos séculos.  Seu exemplo de fé, de desprendimento, de amor aos pobres marcaram, não só Santo Agostinho, o principal doutor da patrística latina, mas uma multidão de monges. Santo Antão com sua vida contemplativa solidificou e expandiu a prática monástica. Vale registrar a considerável marca que nosso PADROEIRO imprimiu na vida de Atanásio, um dos Santos Padres. Atanásio, quando jovem, atraído pela vida ascética, foi viver ao lado de Santo Antão que levava uma vida austera e contemplativa no deserto. Um dia, Alexandre, o Bispo de Alexandria, cidade egípcia que fica às margens do Mediterrâneo, visitando Santo Antão, conheceu Atanásio. Convidou-o para ir assessorá-lo em Alexandria e o ordenou diácono. Nessa época surgiu o arianismo, heresia que negava a divindade de Jesus Cristo. Essa doutrina causou muitos estragos entre os cristãos da época. Silenciosamente, pedagogicamente, “sem querer, querendo”, o Divino Espírito chamou Atanásio, que se tornou o cruzado da divindade de Jesus Cristo. Assumiu a causa, defendeu bravamente a ortodoxa doutrina, atraindo para si muitos inimigos.

Mais tarde, Atanásio, que foi canonizado após sua morte, enlevado pelo exemplo de Santo Antão, resolveu escrever lhe a biografia. Biografia essa, que tornou Santo Antão mais conhecido, difundindo seu exemplo, colaborando para propagar e solidificar a vida monástica.

Professor Pedro Ferrer

 

AVLAC – novos acadêmicos…..

Na manhã do domingo (10), em sua sede, localizada no bairro da Matriz, aconteceu mais uma reunião ordinária da AVLAC – Academia Vitorienses de Letras, Artes e Ciência. Além do momento acadêmico, em que cada “Imortal” compartilha informações diversificada, o presidente, professor Serafim Lemos, apresentou informações sobre o acolhimento de novos membros.

Corrida da Vitória: inscrições do 2º lote disponíveis à venda…..

3ª Corrida da Vitória – 28 de abril de 2024. Corrida 7km – Caminhada 4km – Concentração às 6h – Largada às 7h. Troféu – Premiação Geral do 1º ao 5º colocado – masculino e feminino. Troféu – Premiação Faixa Etária – 1º ao 5º colocado Primeira faixa etária: até 39 anos. Segunda faixa: dos 40 anos aos 49 anos. Terceira faixa: dos 50 anos aos 59 anos. Quarta faixa etária: dos 60 anos aos 69 anos. Quinta faixa etária: dos 70 a mais. OBS: NÃO HAVERÁ PREMIAÇÃO EM DINHEIRO! Inscrições on-line: www.uptempo.com.br Inscrições grupos: 81-9.9.9420.9773 Inscrição presencial: Loja Monster Suplementos – Rua Valois Correia – 96 – Matriz – Vitória. Valor Inscrição: Kit completo – corrida ou caminhada – R$ 95,00 Kit  – sem a camisa – corrida ou caminhada – R$ 80,00  – 2º LOTE ATÉ O DIA 01 DE ABRIL OU ATÉ ESGOTAR AS INSCRIÇÕES.

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08 de março – por Ronaldo Sotero.

MULHERES DE ESCRITORES
1) Gilberto Freyre – Madalena
2) Machado de Assis – Carolina
3) Eça de Queiroz- Emília de Castro
4) Érico Veríssimo – Mafalda
5) Jean-Paul Sartre- Simone de Beauvoir
6) José de Alencar- Georgiana
7) Osman Lins- Maria do Carmo e Julieta Ladeira
8) D.H.Lawrence – Frieda
9) Jorge Amado – Zélia
10) Graciliano Ramos- Maria Augusta de Barros e Heloísa.
Homenagem às mulheres no seu Dia Internacional. Sem elas, a literatura não teria inspiração e vida.
Texto e seleção:
Ronaldo Sotero.

As encarceradas e o patriarcado – por @historia_em_retalhos.

Dia de domingo.

As filas nos presídios masculinos estendem-se pelo quarteirão, enquanto que nas unidades femininas são raras as presas que recebem visitas.

Abandonadas pelos companheiros e pela família, o esquecimento tem uma explicação: na sociedade androcêntrica em que vivemos, a prisão de um parente homem costuma ser encarada com certa compreensão, mas a da mulher envergonha a família inteira.

No mais das vezes, as mulheres são peças secundárias da engrenagem do tráfico de drogas e, uma vez presas, o abandono é decorrência natural.

Sem as visitas, veem ainda mais dificultada a dinâmica prisional: deixam de receber alimentos, kit’s de higiene etc.

Em verdade, as unidades prisionais foram desenhadas para a população carcerária masculina.

Com muita dificuldade, encontram-se espaços apropriados para gestantes ou mães que amamentam.

Tal disparidade de tratamento tem uma razão histórica: a prisão feminina não surgiu objetivando um ambiente mais digno para as detentas, mas, acreditem, para garantir melhores condições ao homem preso.

Isso mesmo.

A separação deveu-se ao “sofrimento” que a abstinência sexual forçada causaria aos homens.

Por mais absurdo que possa parecer, foi assim que surgiram as primeiras unidades prisionais femininas.

Em síntese, o caráter submisso historicamente associado à mulher, aos olhos da sociedade, não se compatibiliza com a figura de um criminoso, impondo-a, portanto, além da condenação estatal, a condenação social e o peso da culpa.

A sociedade costuma ser impiedosa com a mulher que delinque.

Aos que de mim discordam, peço vênia para dedicar este 8 de março a esta parcela esquecida das mulheres brasileiras.
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2ª Edição do Bloco Banana Mix será no próximo sábado!!!

Em recente encontro com a imprensa local, o vereador Carlos Henrique anunciou a segunda edição do Bloco Banana Mix. o evento irá acontecer  no próximo sábado, dia 09 de março, às 20h e terá como palco a casa de eventos  Espaço de Ouro.

Na ocasião, o vereador apresentou toda equipe envolvida no evento e também elencou os objetivos pelos quais a agremiação carnavalesca foi criada. Entre outras finalidades sinalizou na contemplação dos profissionais que trabalharam no carnaval e não tiveram tempo de brincar.

Na edição anterior,  algumas agremiações que desfilaram no carnaval  2023 foram agraciadas com “troféu destaque”,  nas suas respectivas categorias: Melhor Bloco de Trio, Melhor Bloco de Rua, Melhor Bloco de Alegoria, Melhor Bloco de Open Bar, Melhor Bloco Tradicional e  Melhor Bloco Infantil.

Para 2024, foram anunciadas várias atrações que bem reflete à mistura de ritmos que se propõe o Banana Mix:  D+¨6, Swing do Amor, Banda Sedutora e uma atração surpresa. Eis aí, portanto, mais um opção, pós-carnaval, da nossa Vitória de Santo Antão.

Data Magna do Estado de Pernambuco – por @historia_em_retalho,

Por que o dia 6 de março tornou-se a Data Magna do Estado de Pernambuco?

Na verdade, a importância da data deve-se a um ato de intrepidez, bravura e coragem, que antecipou a eclosão de um movimento revolucionário.

Em outras palavras: o seis de março foi a fagulha que incendiou a Revolução Pernambucana de 1817!

O clima de insatisfação que imperava em PE aumentou, consideravelmente, a partir da vinda da família real para o Brasil, fugida de Napoleão, em 1808.

A presença da Corte no Brasil importou no aumento abusivo da voracidade fiscal, sem nenhuma contrapartida para a província.

Apenas para citar um exemplo: pagava-se em PE um imposto para a iluminação das ruas do RJ, enquanto muitas vias do Recife mantinham-se na completa escuridão.

Foi aí que ambientes de reuniões, como o Seminário de Olinda e o Areópago de Itambé, tornaram-se pontos irradiadores das ideias iluministas trazidas da Europa, envolvendo intelectuais, profissionais liberais, clérigos etc.

Ao tomar conhecimento da conspiração, o governador Caetano Pinto determinou a prisão dos insurgentes.

Em 6 de março de 1817, ao ser-lhe dada voz de prisão, o Capitão José de Barros Lima, o nosso “Leão Coroado”, atravessou a sua espada no brigadeiro português Barbosa de Castro, levando-o à morte.

Apesar da precipitação do ato, ninguém segurava mais!

A revolta espalhou-se pela cidade, incendiando as ruas do Recife!

Foram 75 dias de um governo independente, republicano, com lei orgânica própria, liberdade de imprensa e de credo, separação dos poderes e até bandeira própria, que, mais tarde, em 1917, tornar-se-ia a bandeira oficial de Pernambuco.

Mesmo que de curta duração, por ausência de um anteparo militar, a Revolução de 1817 afetou as fundações do sistema vigente e foi o único movimento insurgente que, efetivamente, conseguiu superar a fase conspiratória e deflagrar, de fato, a tomada do poder.

Não sem razão, foi, intencionalmente, esquecido e apagado pela historiografia oficial, com o objetivo de que o seu exemplo jamais se disseminasse pelo restante do Brasil.

Viva o seis de março!

Salvem os revolucionários de 1817!
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Hoje é feriado – Data Magna do Estado – como foi a participação dos antonenses nesse movimento?

Hoje, dia 06 de março de 2014, por força da lei, estamos sendo  contemplados  com o feriado estadual.  A paralisação é justa e faz todo sentido. Afinal, A Revolução Republicana ou mesmo “A Revolução dos Padres” – como também ficou conhecida – foi um evento importante não só para os pernambucanos, como também para o Brasil e às Américas. Pernambuco tornou-se um País, mesmo que por um período curto (pouco mais de setenta dias).

Na comemoração do centenário desse histórico evento,  ano de 1917, sob o comando do então prefeito Eurico do Nascimento Valois, inaugurou-se na nossa Vitória de Santo Antão a Praça Leão Coroado. O monumento, nela erguido e que dá nome à praça, é uma referência direta ao ato de bravura promovido pelo Capitão José de Barros Lima,  contra o brigadeiro português, após haver recebido voz de prisão.

Muito bem, não obstante nossos antepassados serem referenciados nos livros que contam nossa história, com destaques de bravura e amor à causa, nas mais diversas ocasiões em que se foi preciso guerrear para avançar, tal que a “Batalha das Tabocas” e  a ”Guerra dos Mascates”, no episódio aludido – Revolução Republicana – nossos irmãos antonenses não tiveram participação decisiva. Muito pelo contrário.

Registros históricos nos permite dizer que os administradores da então Vila de Santo Antão preferiram permanecer em “cima do muro”: “Quanto à Vila de Santo Antão, contudo, podemos afirmar que os elementos que a dirigiam dele não participaram, alheando-se, prudentemente, dos acontecimentos até o momento em que, constatado o fracasso da revolução, tiveram oportunidade de manifestar os seus sentimentos de fidelidade a Portugal”.

Na qualidade de pessoa identificada com a história dos fatos realço, inicialmente, minha decepção com a posição dos vitorienses. Confesso, inicialmente,  que essa pesquisa e estudo ainda carece de mais aprofundamento e subsídios,  que justificasse a não adesão dos vitorienses nesse importante movimento,  na então Capitania de Pernambuco

Segue, abaixo, na íntegra, mensagem enviada pelas autoridades locais (vitorienses) da época, ao Governo Interino de Pernambuco, no dia 31 de maior de 1817.

“Ilmos . e Exmos . Srs . do Governo Interino de Pernambuco .

“Banhados de Glória, os nossos corações cheios dos mais vivos sentimentos de amor e fidelidade ao nosso amabilíssimo Monarca e Senhor natural, não cessamos de entoar hinos de louvor ao Senhor Deus dos Exércitos que foi servido livrar-nos do tirano jugo do infame Governo Provisório do Recife, que com a mais negra traição e teimosia, valendo-se do Sagrado Nome do mesmo Soberano, souberam no dia 06 de março, apoderar-se da nossa amada Capital, e tirando a máscara no dia 7, nos subjugaram, usurpando vilmente e com a maior protérvia os sagrados Direitos Natural, Divino e das Gentes, que mandam a amar o Soberano, respeitar os seus decretos, e obedecer todas as suas leis.

“Graças ao Céu sejam dadas que felizmente nos livrou da infame Conspiração que nos oprimiu por dois meses e tantos dias, não prevalecendo os astuciosos enganos de que usaram de promessas de futura felicidade que auguravam e de fingidas e sofisticada liberdade para que os povos mais rústicos lhe dessem crédito e desterrassem dos seus corações o Sagrado nome do amabilíssimo Soberano, que sempre nele reinou, antes servindo aqueles embustes e estratagemas como de materiais combustíveis lançados em fogo ativo que sobem as chamas sem limites fez que o inumerável povo pernambucano, fiel ao seu Soberano, destemido e honrado (uma palavra ilegível) em seus deveres, desprezando os afagos que misturavam os insolentes com ameaças, correram às armas e dispondo-se antes de morrer do que a seguirem tão vil partido, negaram inteiramente obediência ao intruso governo e isto tanto ao Sul, como ao Norte e Centro desta Capitania, sendo esta Vila de Santo Antão uma das primeiras que, zombando dos malvados impostores, inflando o Régio Estandarte no dia 26 de abril próximo passado, quando ainda não havia aqui física certeza da valorosa Tropa de honrado baianos que vinham em nosso auxilio a que a Providencia tem metido nas mãos de VV.SS..

“Este Senado, beijando reverentemente as mãos de VV. SS.., por si e por todos os povos desta Vila e seu Termo, vai novamente ratificar os votos de amor e lealdade ao nosso Augustíssimo Soberano, asseverando-lhe que não há um indivíduo na mesma Vila e Termo que tivesse diferentes sentimentos e fosse capaz de anuir o temerário projeto dos vis assassinos que escandalosamente pretenderam macular o nome dos Pernambucanos. Deus guarde a VV. SS.  Muitos anos. Santo Antão, em Veneração. 31  de maior de 1817”.