HOUVE UM TEMPO, LEMBRO BEM DELE…. – por Lucivanio Jatobá.

Em que a Semana Santa era um período de extrema tristeza, pois trazia à tona o sofrimento e o assassinato de Jesus Cristo. A partir da Quarta-feira Santa, e sobretudo entre a Quinta e a Sexta-feira ( santas), as rádios de Pernambuco, sem exceção, só tocavam musica clássica até a meia noite do Sábado de Aleluia.

As igrejas católicas ficavam sombrias, com os santos e santas envolvidos por um tecido roxo. Havia ainda pelas ruas das cidades a Procissão do Senhor Morto, uma procissão muito triste, que era iniciada por um som ritmado de uma matraca. Os sinos das igrejas ficavam tocando incessantemente, emitindo um som fúnebre.

Agora, vive-se um tempo de absoluta indiferença ao sofrimento e ao absurdo assassinato de Jesus Cristo. Um feriado prolongado permanece. E é usado para se tomar cachaça, ouvir “bregas” imorais e etc e tal… Sinceramente, deveria ser abolido o feriadão da Semana Santa. Os verdadeiros cristãos fariam as suas orações em igrejas ou praças públicas. Lembrariam da Paixão de Cristo. Feriado agora para quê, mesmo? Para alimentar o quê, mesmo? A fé? Que fé?

Lucivanio Jatobá

Corrida da Vitória – entrega dos kits….

ATENÇÃO, ATLETAS!
A Retirada do Kit da 4ª Corrida da Vitória está chegando! Confira todos os detalhes para garantir o seu:

📍 Local:
Loja Joelma Sports

📌 Endereço:
Rua Doutor Aluísio de Melo Xavier, 75 – Centro
Vitória de Santo Antão – PE

🗓 Dias e horários de entrega:
* Quinta-feira (24/04) – ⏰ das 9h às 17h
* Sexta-feira (25/04) – ⏰ das 9h às 17h
* Sábado (26/04) – ⏰ das 9h às 12h

⚠️ Importante:
* Levar CPF e comprovante de inscrição
* Para retirar o kit de outro atleta, é necessário apresentar cópia da inscrição e dos documentos pessoais
* 🚫 Não haverá entrega de kits no dia do evento!

Desejamos a todos uma excelente prova!
BOA PROVA!
Vamos com tudo!

Organização

São João – Por Célio Meira (em 1977)

Crônica publicada na Revista do Instituto Histórico e Geografico da Vitória de Santo Antão – Vol. 7º – em 1977.

SÃO JOÃO – Meu pai, falecido há 30 anos, gostava da festa de Santo Antônio. Adorava festejos de São João. Era devoto fervoroso de taumaturgo de Lisboa de Pádua, que pregara os peixes. Acendia velas no santuário, nas noites de 23 e 24 de junho, iluminando a estampa colorida de Batista.

Parece que estou a vê-lo, quando era menino, no quintal de nossa casa, na rua do Meio, ensinando-me a fazer fogueira de barrica. Enchia-se uma barrica velha de lenha seca e ateava-se fogo com papeis embebidos em álcool ou querosene. Subiam as labaredas, ouviam-se estálidos da lenha, e, decorrido pouco tempo, tudo era braseiro. Retirávamos tições, e quando a cinza os cobria, nós os soprávamos, a plenos pulmões, até que o fogo se tornasse vermelho.

Começava, então, o brinquedo de fogos. Acendiam-se as “estrelinhas”, queimavam-se os “mosquitos” e besouros “quebra-canela”, soltavam-se, com a mão a tremer, “pistolas” de quatro e cinco “balas”, “rodinhas” presas com um alfinete numa flecha, “chuveiros de ouro e prata” e “cartas” de traques debaixo de latas e panelas. Riscavam-se caraduras encarnado e verde e ajeitava-se a subida de balões de papel, para que, aos caprichos do vento, eles cabeceassem, sem destino, dentro da alvoroçada noite sanjoanesca. Nas ruas e nas praças prosseguiam, fagulhantes, batalhas de busca-pés. Chegavam, amortecidos, na cidade, estrondos de bacamartes, disparados nas propriedades agrícolas.

Nestes últimos tempos, no São João da minha terra, depois de olhar fogueiras sem mamoeiro “macho”, sem cordões de bandeiras de papel; de conversar com meia dúzia de pessoas do meu tempo de rapaz, e de espiar gente moça e desconhecida a dançar, nos clubes, procuro repousar o espírito, nas horas de silêncio. E na meditação, parece que estou ouvindo, a descer de mundos siderais, a voz amada do meu pai:

 – Está muito diferente o São João da nossa terra. Já não existe a casa onde, no quintal, fazíamos fogueira de barrica. Não maldigas os tempos novos: são passagens renovadas da vida, são as leis divinas na evolução do mundo.

Célio Meira – escritor. 

Zuleika Angel Jones – por @historia_em_retalhos.

Esta é Zuleika Angel Jones, estilista brasileira que ganhou fama internacional por sua costura, ficando conhecida como Zuzu Angel.

No ano de 1971, o Brasil vivia o ciclo chamado “Anos de Chumbo” e a vida de Zuzu sofreu uma reviravolta.

O seu filho Stuart foi sequestrado e nunca mais visto.

Zuzu recebeu o relato de pessoas que viram a prisão, tortura e morte de Stuart e passou a denunciar no exterior as circunstâncias do assassinato de seu filho.

Usou da projeção alcançada por seus desfiles para fazer com que as denúncias chegassem à imprensa estrangeira, contribuindo para o desgaste da ditadura nacional.

A partir de 1975, começou a ser mais monitorada e a receber ameaças de morte.

Cerca de um ano depois, em 14 de abril de 1976, Zuzu faleceu, aos 53 anos, vítima de acidente automobilístico.

A versão oficial foi a de que o carro teria saído da pista e batido no viaduto, tudo confirmado pelo médico, à época.

Chegou-se a divulgar que a estilista teria ingerido bebida alcoólica, havia dormido ao volante ou que o carro teria problemas mecânicos.

A partir da análise no corpo de Zuzu, em 1996, e da reunião de testemunhos importantes, como o de Lourdes Lemos, que comprovou a revisão de seu veículo, bem assim o de Marcos Pires, que viu o acidente da janela de seu apartamento, as coisas começaram a mudar.

Uma das principais provas foi produzida pela CNV, no depoimento do ex-delegado Cláudio Guerra, no qual o agente identificou a presença do coronel do Exército Freddie Perdigão e afirmou ter ouvido do próprio Perdigão que ele havia participado do atentado que vitimou Zuzu.

Na verdade, o carro de Zuzu foi encurralado na saída do túnel Dois Irmãos, o que provocou a colisão contra a proteção do viaduto, fazendo com que o automóvel despencasse do barranco.

Pouco antes de falecer, a estilista enviou uma carta ao amigo Chico Buarque, na qual dizia:

“Se eu aparecer morta por acidente, ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho”.

Chico enviou 60 cópias dessa carta à imprensa, mas nada foi publicado.

Fica a certeza: a pior das violências será sempre aquela praticada pelo próprio Estado.

#ditaduranuncamais
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Carnaval do Sport ganhou as ruas no domingo…..

Organizado por um grupo de torcedores apaixonados pelo Sport Clube do Recife, no domingo (13), “o carnaval do Sport” ganhou as ruas da nossa cidade, para comemorar mais um título de “Campeão Pernambucano”. Em 2025 chegou para sua  45ª conquista.

Após concentrar no bairro do Livramento, com comes e bebes, seguiram, “puxados” pelo Trio Pileque II, que garantiu a folia, animados por várias atrações locais. Na ocasião da passagem pelo Pátio da Matriz, realizamos um pequeno registro. Veja o vídeo:

Carlos Alexandre Azevedo – por @historia_em_retalhos.

Este é Carlos Alexandre Azevedo, o prisioneiro político mais jovem a ter sofrido tortura física durante a ditadura militar no Brasil.

Prepare o seu estômago.

Carlos tinha apenas 1 ano e 8 meses quando foi trancafiado na sede do DEOPS, em São Paulo.

Seus pais, o jornalista e cientista político Dermi Azevedo (foto inferior) e a pedagoga Darcy Azevedo, eram acusados pelo regime de dar guarida a militantes de esquerda ligados à ala progressista da Igreja Católica.

O bebê foi capturado no dia 15 de janeiro de 1974, quando estava sob os cuidados de uma babá.

O seu pai já estava preso desde a madrugada do dia 14, quando a equipe do delegado Sérgio Paranhos Fleury chegou à casa em que a sua mãe estava abrigada, em São Bernardo do Campo, levando o bebê.

Os policiais derrubaram a porta e um deles, irritado com o choro do menino, que ainda não havia sido alimentado, atirou-o ao chão, provocando ferimentos em sua cabeça.

No DEOPS, Carlos ficou nas mãos do torturador Sérgio Fleury.

Foi torturado com pancadas e choques elétricos na frente da mãe, para fazê-la falar, passando mais de quinze horas sofrendo as sevícias da tortura.

Ainda menino, sofria alucinações nas quais ouvia o som dos trens que trafegavam na linha ferroviária atrás da sede do DEOPS, onde foi torturado.

O trauma trazido da infância deixou sequelas psicológicas que ele carregou pelo resto da sua vida.

Em 2010, o Estado finalmente o reconheceu como uma vítima da ditadura.

Na época, em entrevista à revista IstoÉ, ele revelou sofrer de depressão e de fobia social crônica, que trazia desde a infância.

Preso aos antidepressivos e antipsicóticos, o mais jovem torturado do Brasil vivia recluso, sem amigos, nem emprego.

Atordoado e sem prumo, suicidou-se em 2013, aos 40 anos de idade.

Ditadura mata.

E não pense que isso não seria problema seu porque acontecia apenas com “pessoas de esquerda”.

Muitas pessoas eram torturadas para dar informações sobre alguém que eventualmente conheceu, mesmo não tendo nenhuma atuação política.

A quem interessar, recomendo o livro “Travessias torturadas”, de Dermi Azevedo.

Um bom sábado, gente.

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CORRIDA COM HISTÓRIA – Professora Jadenise Macêdo – 60 anos na Educação!

Foi na Escola Municipal Manoel Fortunato, à época,  funcionando na Rua Primitivo de Miranda, que a então jovem Jadenise Macêdo, na qualidade de professora,  pisou numa sala de aula pela primeira vez.

Esses primeiros passos, que mudou a sua vida para sempre, ocorreram  em 09 de abril de 1965, há exatos 60 anos.

Competente, aplicada e determinada, a mesma trilhou carreira  exitosa no mundo da educação. Como se diz na linguagem popular: “fez de um tudo”. Atuou nas mais diversas engrenagens do magistério: ensino primário, secundário e superior. Também atuou na área administrativa. Na área privada, empreendeu e venceu. Sempre com os pés fincados na arte do educar.

O tempo passou e o nome profissional incorporou ao pessoal –  “Professora Jadenise”.  Hoje,  nos parece ser tão apropriado que chegamos a pensar que  a grafia profissional  “consta”,  desde sempre,  em sua  certidão de nascimento.

A professora Jadenise Macêdo é um exemplo a ser seguido por  todas as pessoas que sonham em trilhar  uma  carreira de sucesso no magistério.

Portanto, hoje, 09 de abril de 2025, marca  a passagem dos 60 anos do ponto de partida da sua vida dedicada à educação.

Assim sendo, destacamos um pouco da sua trajetória no nosso Projeto Cultural/Esportivo – Corrida Com História. E para finalizar, não seria nenhum exagero ratificar: Professora Jadenise Macêdo se configura num verdadeiro Patrimônio Vivo da Educação Antonense.

Veja o vídeo aqui:https://youtube.com/shorts/qkyMu1cHnFc?si=Pap5t9I2xPHWZwtS

4ª Edição da Corrida e Caminhada da Vitória: inscrições encerradas!!!

Encerramento das Inscrições – 4ª Corrida e Caminhada da Vitória

As inscrições para a 4ª edição da Corrida e Caminhada da Vitória estão oficialmente encerradas! 

Queremos agradecer a todos que se inscreveram e confiaram no nosso evento! Muito obrigado pela confiança e apoio!
É uma alegria ver Vitória de Santo Antão se movimentando com tanta energia e disposição!

Nos encontramos no dia 27 de abril para celebrar,  juntos,  esse momento especial!
Preparem-se para um dia de muita saúde, esporte e superação!

Até lá!
Organização da Corrida da Vitória

Reunião ordinária da AVLAC…..

Aconteceu na manhã do domingo (06), em sua sede, localizada no bairro da Matriz, mais uma reunião da AVLAC – Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência. Na ocasião, o presidente da instituição, professor Serafim Lemos, anunciou, entre outras informações, a programação da defesa acadêmica dos membros da entidade.

Em seguida, os acadêmicos presentes usaram da palavra para realçar trabalhos e conteúdos envolvendo as letras e as artes.

 

 

Ator Mário Gomes – por @historia_em_retalhos.

O ano era 1977.

Naquela década de 1970, o ator Mário Gomes, à época com 24 anos, despontava como um galã promissor nas telenovelas brasileiras.

Um fato, porém, marcou para sempre a sua carreira.

Em março de 1977, circulou na imprensa a notícia de que o artista havia sido internado em um hospital com uma cenoura entalada em seu ânus.

O fato jamais aconteceu, mas foi capaz de causar um estrago enorme na carreira do ator, que nunca mais conseguiu dissociar a sua imagem do episódio da cenoura.

Por onde andava, Mário era alvo de chacotas, sendo chamado de “cenourinha”, “pernalonga” etc.

Segundo o próprio ator declarara ao podcast “Cara a Tapa”, a informação foi espalhada pelo diretor de TV Daniel Filho, que queria manchar a sua imagem após Mário engatar um namoro com Betty Faria, a qual acabara de se separar de Daniel para assumir o romance com Mário.

O real motivo, portanto, foi ciúme.

Daniel Filho jamais se pronunciou sobre o assunto.

“Tentaram me matar, me tirar de cena”, afirmou Mário Gomes.

De fato, não é de hoje que mentiras e desinformações maldosas são capazes de causar estragos de proporções incalculáveis.
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Doutor Rui Ferreira: “Título de Pioneiro Mundial da Cirurgia da Mão”.

Criada em 1966 para ampliar e divulgar o conhecimento,  no sentido das  ações relacionadas a processos cirúrgicos nas mãos, a IFSSH – Internacional Federation for Societies of Surgery of the Hand –, recentemente, condecorou 123 médicos das mais distintas  nacionalidades. O evento ocorreu em Washington (EUA).

Na edição 2025,   o renomado médico cirurgião, especialista em mão, Rui Ferreira, teve o seu trabalho reconhecido pela referida entidade,  sendo agraciado com  o “Título de Pioneiro Mundial da Cirurgia da Mão”.

Doutor Rui foi o oitavo brasileiro a receber essa  honraria, sendo o único fora do eixo Rio/São Paulo a celebrar esse reconhecimento.  Não custa nada lembrar que por duas ocasiões, intermediado pelo Rotary Vitória, Doutor Rui e sua equipe promoveu ações gratuitas  aqui em nossa  cidade que, definitivamente,  transformaram a vida de famílias inteiras.

Eis aí, portanto, um reconhecimento internacional  extremamente importante,  para um médico que verdadeiramente exerce sua missão se importando com as pessoas de todas as classes sociais. Parabéns ao amigo e médico Rui Ferreira. 

Vida Passada… – Barata Ribeiro – por Célio Meira.

Baiano, da cidade do Salvador, Cândido Barata Ribeiro alcançou, na medicina, no magistério e, na política, posição destacada. Médico, aos 24 anos de idade, começou a clinicar, em Capinas, onde dirigiu, na informação de um biógrafo, o Hospital de Caridade.

Fascinado pelo teatro, escreveu, Barata Ribeiro, em 1881, o “Segredo do Lar”, drama impressionante, de linguagem apurada. Dois anos mais tarde, na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, conquistou, num concurso memorável, a cadeira de clínica médica e cirúrgica de crianças. Nessa cátedra o neto de Cipriano Barata de Almeida, o intimorato revolucionário e bravo nativista, teve, aplausos e vitórias, pelas fulgurações de sua cultura.

Bateu-se, Barata, pela redenção da raça negra, e combateu ao lado dos propagandistas da república. Quando o presidente Deodoro da Fonseca, em Salvador, em Novembro de 1891, ao imperativo das armas de Custódio José de Melo, deixou o governo. Barata Ribeiro esteve no seu posto, firme, entre as linhas de vanguarda de Floriano Peixoto. Iniciada a presidência florianista, para depor, escrevem Francolino Cameu e Artur Peixoto, “o presidente da municipalidade, d.r. José Felix da Cunha Menêses e seus companheiros”, Barata Ribeiro marchou frente ao povo, ao lado de Nilo Peçanha, de Tomaz Delfino e Coelho Lisboa.

Entregou-lhe, Floriano Peixoto, mais tarde, e ainda no ano de 1891, a presidência da Intendência Municipal desse Distrito. Obteve, Barata Ribeiro, em 1893, a nomeação de prefeito. Foi o 1º do Distrito Federal, e a ele “deve a cidade , narra o brilhante historiador Nelson Costa, o ter extinguido a “Cabeça de Porco”, célebre estalagem que havia na rua do Barão de São Felix, e muitas outras, focos de desordem e imundícies, realizou, na verdade, Barata Ribeiro, uma grande administração.

O povo carioca, 1900, enviou-o ao Senado da República, onde o ilustrado baiano permaneceu, até 1909, amado e respeitado pela sociedade em que viveu, pela família, sempre moça, e romântica, dos estudante, e pelo povo que lhe confiou, nas mais alta Casa do poder legislativo, a defesa de seus direitos.

Célio Meira – escritor e jornalista. 

LIVRO VIDA PASSADA…, secção diária, de notas biográficas, iniciada no dia 14 de julho de 1938, na “Folha da Manhã”, do Recife, edição das 16 horas. Reúno, neste 1º volume, as notas publicadas, no período de Janeiro a Junho deste ano. Escrevi-as, usando o pseudônimo – Lio – em estilo simples, destinada ao povo. Representam, antes de tudo, trabalho modesto de divulgação histórica. Setembro de 1939 – Célio Meira.

A medalha da 4ª Edição da Corrida e Caminhada da Vitória.

Em primeira mão!

Apresentamos a medalha da 4ª edição da Corrida e Caminhada da Vitória! Uma réplica do icônico monumento “Anjo da Vitória”, que em 2025 comemora 120 anos de inauguração.

Não perca a chance de fazer um registro fotográfico inesquecível com essa verdadeira “Joia Histórica”!

Veja o vídeo: https://youtube.com/shorts/yHK1GK39_J0?si=NMV0o1eziBGBMKZo

78 anos de vida: parabéns para Manoel….

Na mais recente “missão cultural”, organizada pelo grupo intitulado por “Corriola da Matriz, o destino foi a Capital do Forró, justamente para comemorar, junto ao amigo Manoel e seus familiares, mais passagem de data natalícia.

Os comes e bebes, patrocinado pelo aniversariante, Manoel, ocorreu no Restaurante Pont do Caldinho. Por lá, tudo organizado. Sem contar, claro, com a extraordinária recepção da proprietária do estabelecimento, ‘Dona Fátima”. Vida para Manoel…

 

Cristiano Bassan – novo ciclo profissional!

Com o coração cheio de gratidão, encerro hoje um ciclo profissional à frente do programa Jornal da Manhã na Rádio Tabocas FM. A partir da próxima semana, assumo um novo desafio, desta vez na Rádio Vitória FM, onde irei auxiliar o vereador Carlos Henrique e o prefeito de Buenos Aires, Henrique Queiroz, na programação pertencente ao Grupo Queiroz dentro da emissora.

Mas não poderia encerrar este vídeo sem agradecer ao meu amigo, o prefeito de Vitória de Santo Antão, Paulo Roberto, que sempre foi e continuará sendo um grande incentivador da minha carreira profissional. A ele, meu respeito e eterna gratidão.

Agradeço também a toda a direção da Rádio Tabocas FM, em nome de Neildo David, outro grande parceiro nesta caminhada. Deixo claro que essa é uma mudança estritamente profissional, como sempre foram todas as minhas passagens pelas emissoras onde trabalhei.

Meu muito obrigado aos ouvintes, que são a razão do sucesso do nosso programa, e também aos nossos anunciantes, que eu costumo chamar de meus verdadeiros patrões.

Em breve, divulgarei para vocês o horário do nosso novo programa.

Agradeço ao vereador Carlos Henrique e ao prefeito Henrique Queiroz pela confiança. Vamos juntos escrever uma nova história de sucesso na maior rádio da Zona da Mata de Pernambuco!

Cristiano Bassan 

4.° Exército – por @historia_em_retalhos.

Neste prédio, no Recife, onde funcionava a sede do 4.° Exército, nasceu o golpe de 1964 na capital pernambucana.

Daqui, no dia 1.° de abril, os militares partiram para depor o governador Miguel Arraes e fizeram dos estudantes Jonas Albuquerque e Ivan Rocha as primeiras vítimas fatais da ditadura no país.

Para entender o dia 31 de março de 1964, é preciso, antes, conhecer os seus antecedentes.

Com a renúncia de Jânio Quadros, em 1961, o vice-presidente eleito, João Goulart, que se encontrava na China, foi impedido de assumir o posto.

Houve um extenso processo de negociação, que resultou na adoção transitória do parlamentarismo, para, apenas, em 1963, após um plebiscito, Jango assumir a presidência.

A partir daí, o país virou um palco de agitações sociais, que polarizaram as correntes de pensamento.

Em 13.03, ocorreu o comício da Central do Brasil, no RJ, que reuniu trabalhadores em apoio a Jango e às suas reformas de base.

No dia 19, setores conservadores realizaram a “Marcha da Família com Deus e pela Liberdade”, considerado o ápice do movimento de oposição.

A objeção militar a Jango cresceu a partir do dia 25.03, com a rebelião dos marinheiros.

Os militares o acusaram de ter sido conivente com a quebra da hierarquia, passando a associá-lo à ameaça de uma ditadura comunista no Brasil (fato jamais comprovado).

Em 31.03, o general Olímpio Mourão partiu com as suas tropas de Juiz de Fora/MG, sem a autorização de outros militares, e deu início ao movimento armado.

Estava deflagrado o golpe militar.

Mesmo Goulart estando no território nacional, em 02.04, o presidente do Congresso Moura Andrade declarou vaga a presidência e empossou provisoriamente o presidente da Câmara Ranieri Mazzilli.

Em 11.04, o Congresso elege Castelo Branco, dando início ao longo período de 21 anos de autoritarismo.

Passados 61 anos deste episódio, devemos rememorá-lo com um único objetivo: rechaçá-lo e jamais o esquecer.

Não aceitemos revisionismos históricos de ocasião.

Cultivar saudosismo por uma ditadura que torturou e matou significa compactuar com as suas atrocidades.

31 de março é dia de reafirmar:

Ditadura nunca mais!
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4ª Corrida da Vitória – faltando um mês!!!

Faltando exatamente um mês para a culminância da 4ª edição da Corrida e Caminhada da Vitória, evento esportivo que reunirá 1000 atletas da Vitória e de cidades circunvizinhas, hoje, logo cedo, gravamos um vídeo para as redes sócias em que “decretamos” a chamada “Contagem Regressiva”.

Doravante, pelas sociais, pelo grupo oficial do evento e também aqui, pelo blog, estaremos divulgando e informações sobre o conjunto da organização, promoções de patrocinadores e tudo que diz respeito à entrega dos kits aos atletas.

Portanto, prepare o tênis e o coração por que já temos data para vivenciar mais edição da Corrida e Caminhada da Vitória!

Veja o vídeo aqui: https://youtube.com/shorts/mVmL5qcRAvI?si=WHNiloLS_16sCo36

Doutor Célio Meira: um antonense imortal……

Por ocasião da passagem dos 130 anos de nascimento do doutor Célio Meira, ocorrido no domingo, dia 23 de março (2025), realizamos mais um conteúdo do nosso quando Corrida Com História.

Batizado Ceciliano, o mesmo adotou o nome social de Célio Meira. Nascido numa casa, localizada no Canal da Mangueira, num sábado, exatamente no dia 23 de março de 1895, ele foi o caçula dos  3 filhos de Antônio e Maria José.

Estudioso e aplicado, aprendeu as primeiras letras em nossa cidade para depois de notabilizar como advogado, professor, promotor de justiça, escritor, pesquisador e poeta. Com sua pena,  foi colunista de vários jornais da capital e também  com quase todos os jornais locais do seu tempo. Também deixou sua marca num  conjunto de revistas do Instituto Histórico local.

Falecido de maneira trágica no inicio da década de 70 (1972), o antonense  Célio Meira foi o primeiro e único intelectual da República das Tabocas a sentar na cadeira de presidente da APL – Academia Pernambucana de Letras.

Além de espaço destacado no Instituto Histórico da Vitória, o mesmo, na atualidade,  empresta seu nome a uma rua no bairro do Cajá e é patrono da AVLAC – Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência.

Veja o vídeo aqui: https://youtu.be/xa76yY-KEhk?si=PR_Ty5F0sZwOf-pO