LIVE do Blog do Pilako – sexta, às 11h.

Amanhã, sexta-feira (13), às 11h, estaremos retomando nossas LIVE com conteúdo político. Para iniciar, convidamos administradores de algumas páginas do Instagram da nossa cidade que estão apimentando o debate eleitoral na nossa cidade. Esperamos todos vocês…

Veja o vídeo da chamada aqui:https://youtube.com/shorts/ZuxByUWdlgY?si=qevPaS1ZN73yEmdy 

Eleições 2024: Professor Willams Ferreira também é filho do candidato Davi Preto.

No sentido da melhor informação,  acrescentamos à postagem anterior,  relacionada aos “pais e filhos” que são candidatos ao cargo de vereador, em 2024, na nossa cidade,  o  nome do também candidato a vereador Professor Willams Ferreira, que nos informou ser filho do candidato Davi Preto. Fato, até então,  por mim  desconhecido.

Assim sendo, nesse contexto, podemos dizer que o candidato a vereador Davi Preto, possui dois filhos que também se encontram na mesma disputa. Ou seja, disputando um assento na Casa Digo de Braga.  São eles: Dvizinho e Professor Willams Ferreira,  concorrendo pelo “Podemos”, com o número 20.123.  

Eleições 2024: 3 duplas (pai/filho) estão concorrendo a um assento na Câmara…

Nos últimos anos o Brasil  foi palco de uma divisão política intoxicante. Dividido ao meio, uma parte dos eleitores dizia não aceitar votar num “ladrão”. Do outro lado, não menos barulhento, a cantiga repetia: “não voto em genocida”.

Com efeito, na campanha de 2022, o debate sobre os reais problemas do País foram esquecidos e, no dia da eleição,  as “torcidas” partiram para o tudo ou nada. O saldo negativo dessa verdadeira guerra campal, entre outras coisas,  foram relações famílias estremecidas, amizades desfeitas e até mortes efetivadas.

Pois bem, nas  cidades do interior, sobretudo na Região Norte e Nordeste,  familiares se dividirem pelo comando político do lugar, não chega a ser, digamos,  uma raridade. Aqui em Vitória já assistimos esse filme em vários momentos.

Mas a novidade desse pleito (2024), por assim dizer, é que se  observarmos a lista das 202 candidaturas à Câmara de Vereadores  encontraremos,   pela primeira vez –  salve pesquisa mais aprofundada –,  seis postulações que correspondem a 3 duplas de pai e filho. Ou seja: 3 pais e três filhos estão concorrendo ao mesmo cargo em Vitória.

Vejamos:

Amaro Nogueira Alves (pai) e André Saulo dos Santos Alves (filho), ambos filiados ao PSD, concorrem,  respectivamente,  com os seguintes números: 55.611 e  55.123(Bau e André de Bau)

Davi Fortunato dos Santos  e Davi Fortunato dos Santos Filho. Nesse caso,  o pai concorrendo pelo MDB, com o número 15.155  e o filho pelo PP, com o número 11.123 (Davi Preto e Davizinho).

Fechando a lista, temos pai e filho, coincidentemente,  ambos comunicadores. O pai, José Carlos Severino dos Santos, concorrendo pelo Partido Avante ( 70.115) e o filho, Victor Hugo de Albuquerque Santos, concorrendo com o número 11.123, pelo Partido Progressista – (Jota Santos e Victor Santos)

Ainda no contexto, se bem observado, só os “Bau(s)” estão apoiando  o mesmo prefeito. Já com relação às outras duas duplas (pai/filho),  os pais estão vinculados a um determinado campo político, diferentemente dos os filhos que se “abraçaram”  com outra candidatura majoritária.

Pois bem, se todos eles irão  lograr êxito,  no pleito e na campanha, só o resultado das urnas e eles mesmos poderão avaliar. Mas uma coisa já é certa: os “Bau(s)” já conseguiram dividir o plenário, na atual  legislatura, na condição de colegas de bancada.

Aliás, eles (Bau(s))  já provaram que sabem fazer os outros suarem a camisa para entregar-lhes o troféu merecido. São detentores de reconhecida  capacidade na articulação política, embora, segundo informações, os dois, pai e filho,  recentemente, tenham levado um “balão” do prefeito Paulo Roberto.

Eleições 2024: recursos recebidos, até aqui, por André, Paulo e Victor…..

Em uma rápida e simples consulta ao Site do TSE, realizada, hoje, 11 de setembro, por volta das 16:30h, observei os  valores  e às respectivas  fontes doadoras dos recursos recebidos, até agora, pelos nossos três candidatos a prefeito.

Por ordem de recursos recebidos, seguem as informações:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

André Carvalho:  R$ 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais).

Fonte:

 Direção Nacional do PDT – Partido Democrático Trabalhista – R$ 750.000,00

 

Victor: R$ 433.460,60 (quatrocentos e trinta e três mil, quatrocentos e sessenta reais, sessenta centavos).

Fontes:

Direção Nacional do  Partido União Brasil – R$ 188.460,60

Direção Nacional do Partido Socialista Brasileiros – R$ 150.000,00

Victor Moraes Queralvares Glaser – R$ 60.000,00

João Luiz Pereira Borba – R$ 25.000,00

Bartolomeu Maciel de Lima Neto – R$ 10.000,00

 

 

Paulo Roberto: R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

Fonte:

Paulo Roberto Leite de Arruda – R$ 5.000,00

 

 

Obs: valores sujeito a alterações, conforme informação dos candidatos e/ou coligações à Justiça Eleitoral. 

Brasil escapou de vivenciar uma tragédia – por @historia_em_retalhos.

Muito se fala sobre o atentado às torres gêmeas do World Trade Center nos EUA.

O que pouca gente sabe, porém, é que o Brasil escapou de vivenciar uma tragédia semelhante, 13 anos antes, em 29 de setembro de 1988.

Isso mesmo.

Naquele dia, o jovem Raimundo Nonato (foto) entrou armado com um revólver calibre .32 no Boeing 375 da Vasp.

O seu objetivo era sequestrar a aeronave e desviá-la para Brasília, onde, ao atingir o Palácio do Planalto, teria como vítima o então presidente José Sarney.

Nonato, de apenas 28 anos, era natural do Maranhão, conterrâneo de Sarney, e dizia que tinha perdido o emprego devido à política econômica do presidente.

Pois bem.

A aeronave fazia a rota BH/RJ.

Quando o piloto Fernando Murilo (foto) preparava-se para pousar, o sequestrador obrigou-o a redirecionar o voo para Brasília.

Atento ao perigo, o comandante conseguiu emitir o código de alerta para a base, informando o sequestro.

Sem levar em conta os riscos, porém, a torre entrou em contato com o avião, para confirmar a situação.

Neste momento, Nonato percebeu o contato e atirou na cabeça do copiloto Salvador Evangelista, matando-o.

“Eu quero matar o Sarney. Quero jogar o avião no Planalto”, gritava o rapaz.

Com muito sangue frio e discernimento, o piloto sobrevoou a capital federal e alterou a rota para Goiânia/GO, sem que o sequestrador percebesse.

Para desestabilizá-lo, passou a realizar manobras acrobáticas, que normalmente não são feitas em aviões comerciais.

Em uma dessas manobras, o sequestrador caiu e o piloto conseguiu pousar.

A pista de pouso, em Goiânia, já estava cercada pela Polícia Federal.

Depois de sete horas de negociação, o sequestrador aceitou sair do boeing, para continuar o trajeto em um avião menor, levando o comandante como refém.

Neste ínterim, o criminoso foi baleado, passando imediatamente a atirar contra Murilo, que tentou correr em zigue-zague, mas foi atingido na perna.

Preso, cinco dias depois, Raimundo Nonato morreu em um hospital de Goiânia.

O piloto Fernando Murilo, que salvou o país de uma tragédia de efeitos incalculáveis, morreu em 2020, aos 76 anos.

De José Sarney, nunca recebeu nem um “obrigado”.

Algumas observações importantes:
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– a bordo do Vasp 375, estavam 98 passageiros e sete tripulantes.
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– àquela época, as medidas de segurança, como o uso de detector de metais, ainda eram ignoradas.
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– a filha do copiloto assassinado, Wendy Evangelista, que, na época, ia completar oito anos de idade, adquiriu fobia de voar.
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– o comandante Fernando Murilo chegou a receber algumas medalhas e honrarias por seu ato, sendo tido como herói da aviação brasileira, porém, diante da dimensão da tragédia que evitou, morreu esquecido e no anonimato. Em relação ao ex-presidente José Sarney, afirmara certa vez em entrevista ao Estado de Minas: “Ele nunca me dirigiu a palavra. Nunca me agradeceu. Mas não tenho mágoa. Estou tranquilo com minha consciência e sei que fiz meu papel”.
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– a quem interessar, recomendo o filme “O Sequestro do Voo 375”, de Marcus Baldini.

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Eleições 2024: debate com os candidatos a prefeito será na próxima segunda-feira!!!

Assim como ocorreu nas eleições municipais antonenses, em 2016, a ADUFEPE – Associação dos Docentes da UFPE -, realizará debate entre os candidatos a prefeito da nossa cidade.

O evento será realizado na próxima segunda-feira (16), a partir das 8h, no Auditório do Centro Acadêmico da Vitória – Alto do Reservatório.

Na ocasião, os três candidatos a prefeito da nossa cidade –  André Carvalho, Paulo Roberto e Victor –, terão a oportunidade de apresentar suas respectivas propostas e projetos para os próximos 4 anos. O evento será exclusivamente presencial.

Serviço:

Evento: debate dos candidatos a prefeito da Vitória.

Dia: 16 de setembro de 2024.

Local: Auditório da CAV – Centro Acadêmico da Vitória.

Horário: a partir das 8h.

Obs: o evento será exclusivamente presencial.

Eleições 2024: por uma bancada feminina na Casa Diogo de Braga….

Num país livre, democrático, com dimensões continentais e múltiplas interpretações culturais  – como o nosso – todo espaço de poder representa uma oportunidade concreta à  implementação de políticas públicas. Nesse contexto, seria razoável dizer que não existe solução para problemas coletivos (sociais) fora do espaço público. 

Difícil é esperar que as massas, como uma espécie de gigante amordaçado e sonolento,  interpretem suas dificuldades (comuns) como direitos que foram, através dos tempos, lhes negados e/ou subtraídos.

Como entender, por exemplo, que  o eleitorado nacional, estadual e municipal seja composto majoritariamente por mulheres e sua representação, nas respectivas casas legislativas,  seja tão fragilizada?

Aliás, se pegarmos à representação feminina na bancada legislativa da Câmara da Vitória de Santo Antão, na atualidade, chegaremos à incrível representação numérica de zero.

É como se as mulheres antonenses, no processo eleitoral local, atuassem de maneira contrária a todas as suas necessidades e desejos, ratificando, nas urnas, sua completa invisibilidade na condução da vida orgânica municipal, iniciada em maio de 1812,  quando deixamos de ser “Freguesia de Santo Antão” para ascendemos à categoria de Vila de Santo Antão.

Em recente evento, que marcou a abertura do comitê eleitoral da candidata ao cargo de vereadora, Hérika Araújo, ao qual, atendendo ao seu convite, compareci, encontrei um ambiente repleto de mulheres. Eis ai, portanto, o ponto de partida de todas essas minhas reflexões….

Para concluir, mais adiante, irei postar uma matéria atinente ao pleito de 2024, na qual, no meu modesto entendimento, imagino ter pelo menos 5 candidaturas femininas concorrem com chances reais de ocupar (juntas) um assento na Casa Diogo de Braga. Nessa “briga”, vale sublinhar,  a nossa heroína, Mariana Amália, indiscutivelmente, estará ao lado delas….

Aqueles engatilhados sorrisos – por Marcus Prado.

Num percurso iniciado em Olinda até à cidade baiana de Lençóis, eu e meu genro, médico Ricardo Lyra, ao longo de 1.154 km. (Chapada Diamantina, tão sugestiva para trilhas fotográficas), era época de propaganda eleitoral, eu via grandes cartazes, adesivos plásticos em janelas residenciais, automóveis enfeitados com a esfinge de candidatos, quase todos esbugalhando um sorriso além do corpo.

Deram-me a impressão de que dentro daqueles engatilhados sorrisos havia uma promessa de aliança incondicional com a população, suas aspirações; que aqueles tantos sorrisos à beira da estrada poderiam influenciar eleitores, impactar a campanha.
Percebi, no entanto, que os olhos retratados não tinham brilho, sem fulgores, frios como lâmina de punhal, dissimulados. Olhavam-nos na impotência de comunicar o que não têm nada para dizer. A dissimulação é uma característica central na vida, segundo Mikhail Naumovich Epstein, um estudioso literário e ensaísta russo-americano que é o professor de teoria cultural e literatura russa na Universidade Emory, Atlanta, Estados Unidos. Para ele, as pessoas costumam dissimular em cerca de 25% das suas interações diárias. Hamlet, o Príncipe da Dinamarca, obra dramática shakespereana mais adaptada e encenada nos palcos de todo o mundo, talvez seja o personagem que mais ojeriza o mundo dos fingimentos, das aparências e dos sorrisos duvidosos. Essas sensações se combinam numa experiência complexa que passa a ser articulada e a ser específica, mesmo sem palavras. O luxuoso seriado “Sorriso Real” (também conhecido por “King The Land”), uma aposta de comédia romântica sul-coreana, melosa, mas cativante, produzida pela Netflix, narra a história de um homem rico, elegante, jovem e amargo que disputa uma herança na família, e sua persistência em odiar o sorriso de qualquer pessoa por perto. A “Cantora Careca”, considerada a obra mais conhecida do dramaturgo Ionesco, escrita em 1948, é uma crítica ácida aos fingimentos. Não esqueço os versos da poetisa e heroína russa sobre a qual já escrevi neste Jornal: Anna Akhmátova: “(…) e a ti também eu bebo/aos sorrisos que me mentiram”.

O psicólogo britânico Richard Wiseman, Professor de Entendimento Público da Psicologia na Universidade de Hertfordshire (Reino Unido), graduando-se em Psicologia na University College London, teve a iniciativa de realizar uma longa pesquisa entre eleitores, que pudesse diferenciar o sorriso verdadeiro e o falso dos candidatos.

Esses tantos sorrisos podem simbolizar uma promessa de esperança, o compromisso de redimir a febre coletiva de descrença, falta de confiança nas instituições públicas, que assola a Nação inteira. Lembrei-me da canção Mona Lisa, originalmente interpretada por Nat King Cole, que foi gravada por Seal para o filme de mesmo nome. Julia Roberts, atriz principal, recebeu um recorde de $25 milhões por sua atuação, o maior já ganho por uma atriz na época. Ao ser premiada, quis imitar o sorriso da Gioconda. Quando vi a Mona Lisa, tive vontade de ficar escondido na sala do Museu, até sair o último visitante. Só para ver a sua gargalhada, que já não aguentava mais, diante de tantos olhares dirigidos a ela.

Marcus Prado – jornalista

Feriado da Independência: Vitória em festa cívica….

No dia festivo do feriado cívico da “Independência do Brasil”, em Vitória de Santo Antão, como tradicionalmente acontece, milhares de antonenses ganharam as ruas para acompanhar os desfiles,  promovidos pelas mais diversas instituições, com destaques para as escolas locais. Na foto, capturada pelas nossas lentes, uma jovem estudante, entusiasmada e contente por fazer parte do espetáculo local.

Ocorrido há exatos 202 anos, as circunstância em que se deu a nossa “independência”, na atualidade,  ainda é matéria de estudo. Ficamos “livres” de Portugal, mas comandos  pelos português.

Gerados por culturas distintas, o Brasil, hoje, é uma potência mundial, não obstante conviver com a mais perversa  desigualdade social do planeta, sem esquecer à chaga da corrupção crônica, aquilo que naturalizamos como o “jeitinho brasileiro”.

Fé no futuro, suor nesta e vamos em frente, até porque o brasileiro não desiste nunca…..

“Seu Orlando” cortou o bolo pelos seus 91 anos de vida…

Sempre animado, desde o tempo da mocidade,  “Seu” Orlando de Souza Leão ultrapassou as nove décadas de vida  mantendo-se  firme e atualizado,  numa das mais difíceis tarefas da vida modera, ou seja: preservando e ampliando a sua saúde social. Amigo dos amigos, ele nunca abriu mão dos seus princípios para agradar a quem quer que fosse, mas sempre agradou, justamente,  por ser leal,  fiel e coerente com todos.

 Na noite da sexta (06), véspera do “feriado da independência”, reuniu amigos e admiradores das mais variadas idades,  no Pátio da Matriz, para justamente cortar o bolo e apagar as velas, pela passagem dos seus 91 anos. Vida longa para “Seu Orlando do Engenho”…..

Veja o vídeo aqui: https://youtube.com/shorts/ZxeAIartDM8?si=B2J_LsYvK7dPJtP7

Independência do Brasil – por @historia_em_retalhos.

Às 16h:30min do dia 7.9.1822, ao aproximar-se do riacho do Ipiranga, Pedro I, com apenas 23 anos, declarava a independência do Brasil.

O que motivou a independência de um país dominado pelo analfabetismo, pobreza, latifúndio e tráfico negreiro?

Em verdade, o grito do Ipiranga foi uma consequência direta da fuga da Corôa para o Brasil, em 1808.

Ao empreender melhorias na colônia, D. João VI despertou ressentimentos nas cortes portuguesas, que culminaram na Revolução Liberal do Porto (1820).

Esta revolução impôs uma série de exigências, dentre as quais, o retorno da Corôa para Portugal.

D. João VI voltou, mas deixou o seu filho.

Pressionado pelas circunstâncias e, principalmente, temendo ver o seu poder esvaziado, Pedro I decide declarar a independência do Brasil.

As questões que nos impõem, porém, são muitas.

Um olhar atento demonstra que, na verdade, o imperador tornou-se um grande avalista de um pacto nacional em que a elite agrária escravista apoiava o trono e, em troca, recebia a garantia de que os seus interesses seriam preservados.

Isso explica porque o Brasil nunca fez uma reforma agrária, foi o último país da América a acabar com o tráfico negreiro e o último a abolir a escravidão.

Passados 202 anos, os nossos problemas congênitos mantém-se mais atuais do que nunca.

Jamais o país saldou a dívida histórica com o legado perverso da escravidão.

Simulou que resolveu o problema com a Lei Áurea, mas nunca se preocupou em incorporar a população negra à sociedade brasileira.

Sob um outro aspecto, é lamentável que a historiografia oficial negue-se a reconhecer os outros episódios sangrentos que custaram a vida de centenas de brasileiros, bem distantes do centro-sul do país, como a Revolução de 1817, em PE, a Batalha do Jenipapo, no PI, e o 2 de julho baiano.

Por fim, a triste constatação: em 2022, o país voltou ao Mapa da Fome.

Apesar de figurar entre as maiores economias globais, o Brasil enfrenta o paradoxo de ter milhões de pessoas vivendo em situação de fome.

Neste dia da Independência, vale a reflexão de Herbert de Souza, o Betinho: “a fome é política e quem tem fome tem pressa”.

Um bom feriado, gente!
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Eleições 2024: minhas impressões dos primeiros 15 dias de campanha.

Hoje, sexta-feira, 06 de setembro, véspera do feriado nacional da independência, em 2024, também sublinha um  corte importante nas campanhas municipais em todo território nacional. Ou seja: dos 45 dias oficiais, determinados pela Justiça Eleitoral,  um terço (15 dias) já foi sepultado, restando, exatamente, dois terços, um mês ou 30 dias, como se queira grafar.

Na nossa Vitória de Santo Antão o processo segue sem maiores sobressaltos. Três candidaturas  estão postas: André Carvalho (12), Paulo Roberto (15) e Victor (40). Nas mais diversas plataformas de comunicação e também nas ruas,  cada qual vem se apresentando e dando o “seu recado”.

Sabemos que o processo político é complexo e requer das equipes as  melhores estratégias  para encaixar, de maneira natural,  o  potencial do candidato sem esquecer de atenuar,  discretamente,  às fragilidades. Sempre apresentando, evidentemente, uma segurança “inabalável” na vitória. Motivar os que estão no entorno próximo da campanha, sempre será uma atividade hercúlea.

Pois bem, no meu modesto entendimento, acho que das três candidaturas, até o momento, a que melhor vem conseguindo cumprir o seu script é a  da Coligação “Vitória Cuidada Com Amor”, liderada pelo prefeito Paulo Roberto. Entre outras ações, cuidou logo de “jogar” uma pesquisa na rua, através de órgão de imprensa confiável, para ratificar sua liderança numérica na disputa. Isso tem um peso e um  impacto significativo para tropa, para os eleitores indecisos e até para angariar os “eleitores interesseiros” – aqueles que gostam das vantagens que só os ventos do  poder pode ofertar…..

Para o candidato da Coligação Vitória Para Todos,  André Carvalho, que tem uma imagem consolidada na internet, talvez o seu “trabalho de formiguinha” não seja o bastante para, nos próximos 30 dias, fazê-lo “subir no mais alto espaço do pódio”. O tempo é curto! Seria necessário, imagino, tentar colocar o prefeito candidato  “nas cordas”, até porque capacidade, informação e um discurso coerente são ativos eleitorais que não lhes faltam.

Para o candidato Victor (Coligação Com O Povo No Topo),  que nesse pleito representa um grupo político com raízes profundas na nossa cidade, no atual momento, através das pesquisas de opinião, até aqui divulgadas, lhe é consagrado a vice-liderança.

Portanto,  ao que parece,  investir, apenas, em carreata, talvez não seja o mais produtivo, até porque, ele e o seu grupo sabem muito bem que quando o postulante disputa com as rédeas da “máquina na mão”, o mesmo dispõe de um “exército natural”,  que marchar  em causa própria. Contudo, se o grupo vermelho tiver realmente disposto a recuperar o “trono municipal, doravante, imagino, terá que “sacudir”  o prefeito,  candidato à reeleição,,   da sua zona de conforto, ou seja: precisa levantar fatos e informações que possam descontruir a sua gestão administrativa.

Essas seriam, portanto, algumas das minhas impressões relativas às campanhas eleitorais majoritárias na nossa cidade, até aqui. Na próxima postagem,  relativas ao pleito majoritário, ire trazer um exemplo de discurso da conveniência politica, em que quando um determinado ator político “joga” na oposição,  pensa de um jeito, mas quando está na situação inversa,  excuta exatamente  o  contrário…….

Eleições 2024: patrimônio dos vereadores: alguns aumentaram, outros empataram e dois perderam, nos últimos 4 anos…

A Câmara de Vereadores da Vitória de Santo Antão –  Casa Diogo de Braga –, atualmente, possui 19 cadeiras. Para a próxima legislatura o número de assentos segue o mesmo. Valendo  salientar que,  por motivo de interesse próprio,  3 dos atuais parlamentares não estão disputando  a reeleição.

André Carvalho e Romero Querálvares estão disputando eleições majoritárias em Vitória e Pombos, respectivamente, e  Davi Frutas desistiu de entrar, oficialmente, no pleito.

Pois bem, nesse contexto, baseado nas informações prestadas à Justiça Eleitoral pelos próprios parlamentares,  apenas “jogaremos luz” à situação patrimonial  dos 16 vereadores que estão na briga para um novo mandato no parlamento municipal antonense.

Em rápido resumo, podemos dizer que 11 vereadores declaram possuir patrimônio e 5 confirmaram,  no item “Bens do Candidato”,  a seguinte expressão: “Não há bens a declarar”. Levando-se em conta as informações da eleição imediatamente anterior (2020), podemos dizer  que, nos últimos 4 anos,  9 vereadores  aumentaram o valor dos seus bens, 2 perderam dinheiro e 5 continuaram com os mesmos valores anteriores.

Levando-se em consideração informações disponíveis no Site do TSE, podemos dizer que o parlamentar que mais prosperou, do ponto de vista patrimonial, foi o vereador Felipe Cezar.

Felipe Cezar: (2020/ R$ 15.000,00) – (2024/ R$ 471.297,61) + (3.042%).

Beto de Bigode: (2020/ R$ 0,00) – (2024/ R$ 335.000,00) + (100%).

Jota Domingos: (2020/ R$ 0,00) – (2024/ R$ R$ 70.000,00) + (100%).

Mano Holanda: (2020/ R$ 452.763,18) – (2024/ R$ 851.533,71) + (88%).

Lourinado Jr: (2020/ R$ 193.691,96) – (2024/ R$316.907,57) + (63%).

DR Saulo: (2020/ R$ 817.424,21) – (2024/ R$ 1.238.787,00) + (51%).

Marcone: (2020/ R$ 1.038.372.28) – (2024/R$ 1.575.751,12) + (51%).

Biu de Genaro: (2020/R$ 157.000,00) – (2024/R$ 225.000,00) + (43%).

Carlos Henrique: (2020/R$ 965.035,16) – (2024/R$ 993.598,65) + (3%).

Os dois parlamentares, baseados nas informações TSE, que perderam patrimônio nos últimos 4 anos,  foram  os vereadores Edmilson de Várzea Grande e André de Bau.

 

Edmilson: (2020/R$ 24.000,00) – (2024/R$ 0,00) – (100%).

André de Bau: ((2020/ R$ 502.897,17) – (2024/ R$ 397.400,00)  – (21%).

Dos 5 vereadores que se mantiveram no mesmo patamar patrimonial, segundo informações prestadas pelos próprios candidatos ao Site TSE, apenas um disse  possui  algum patrimônio:  Marcos da Prestação.

Marcos: (2020/R$ 40.000,00) – (2024/R$ 40.000,00) = (0%).

Celso Bezerra: (2020/ R$ 0,00) – (2024/R$ 0,00) = (0%).

Josias de Militina: (2020/ R$ 0,00) – (2024/R$ 0,00) = (0%).

Novo da Banca: (2020/ R$ 0,00) – (2024/R$ 0,00) = (0%).

Gold do Pneu:  (2020/ R$ 0,00) – (2024/R$ 0,00) = (0%).

Com essa postagem, encerramos o nosso modesto “raio x” nas informações disponíveis no Site do TSE, atinentes ao “cadastro” de todas as postulações na cidade da nossa cidade. Em breve, iremos postar algumas curiosidades do pleito em curso.

Eleições 2024: as mais ricas e os mais ricos na disputa pela Câmara…

Mergulhando no oceano de informações,  repassadas à Justiça Eleitoral pelo conjunto das postulações (201 no total) à Câmara de Vereadores da Vitória de Santo Antão, podemos dizer que os números apresentados, no quesito patrimônio,  pelos homens e mulheres,  são parecidos, ou seja: cerca de dois terços do total afirmaram: “Não há bens a declarar”.

Mulheres: 65,6% (zero) – 34,4% possuem bens.

Homem:  64,8% (zero)  – 35,8% possuem bens.

Não qualidade de candidatos mais ricos da disputa, destacamos os dois vereadores, candidatos à reeleição, Marcone da Charque e Doutor Saulo, que são possuidores, respectivamente,  de mais de hum milhão em patrimônio:

Marcone Pedro da Silva – Marcone da Charque (22.555) – R$ 1.575.751,12 – valendo salientar que Marcone também foi o candidato que declarou (todos)  possuir mais dinheiro em espécie, ou seja: R$ 550.500,00.

Saulo Barros de Albuquerque – Dr Saulo (18.123) – R$ 1.238.787,00.

Já no campo das candidaturas femininas  (+ ricas )  as possuidoras de mais de meio milhão em patrimônio, segundo informações prestadas pelas próprias postulantes e disponíveis no Site do TSE, foram as seguintes candidatas:

Anna Elizabeyh Glaser Queralvares – Ana de Zé do Povo (40.123) – R$ 690.406,97.

Josefa Laurinda Santana de Araújo – Professora Jôzy (44.611) – R$ 650.200,00.

Ainda no conjunto das postulações das mulheres a candidata que declarou, no conjunto dos seus bens,  ser possuidora da maior quantia de dinheiro em espécie foi a  do Partido Avante, isto é: Ana Paula Bezerra e Silva – Ana Paula da Facol (70.777) R$ 420.000,00  (quatrocentos e vinte mil,  em dinheiro).

Curiosamente, no mesmo partido (Avante), o candidato Cristiano do Nascimento Silva – Cristiano Bassan (70.170) -, dentre todos os postulantes,  que declarou possuir algum patrimônio, foi o que apresentou à Justiça Eleitoral o menor valor: ou seja, R$1,00 (hum real).

Na próxima postagem, dentro do mesmo tema (patrimônio declarado), realçaremos algumas curiosidades atinentes aos  atuais vereadores.

 Ícones da cultura oral nordestina – por Marcus Prado.

Uma recente edição do Jornal da Universidade de São Paulo, criado pelo pernambucano do Recife, o professor e crítico literário João Alexandre Barbosa, quando diretor da editora da USP, nos traz a notícia da pesquisa de Mariana Ananias (Doutorado em Literatura Brasileira, em desenvolvimento na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – FFLCH/ USP), sobre o pioneirismo de Chica Barbosa, a repentista negra do sertão.

A forma de expressão do repente de viola (improviso e “duelo”) adquiriu seguidores, fama, ganhou respeito, notoriedade. São alguns desses estilos: sextilhas – um dos gêneros mais preferidos e usados pelos cantadores. São estrofes de seis versos (pés ou linhas) em que cada verso tem sete sílabas e as rimas ocorrem entre as linhas pares; martelo agalopado – ritmo mais acelerado.

Sabe-se que, na França, há universidades que possuem cátedras de estudo acerca desse rico universo da literatura oral, assim como há um grande interesse e tradição, em Portugal, pela Literatura de Cordel. É natural que as universidades brasileiras, na sua tríplice função de ensino, pesquisa e extensão, já preocupadas com a inteligência artificial (IA), coloquem em programas de pesquisa a literatura oral.

Lembro a recente tese de doutorado do professor Josivaldo Custódio da Silva, “Pérolas da cantoria de repente em São José do Egito, Vale do Pajeú”. Importante destacar a conquista da literatura oral, dos cordéis e cantorias, com o reconhecimento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), concedendo a esses gêneros o status de Patrimônio Cultural do Brasil.

Tenho ouvido muitos elogios ao grupo mulheres de repente, as glosadoras Erivoneide Amaral (Afogados da Ingazeira), Elenilda Amaral (Afogados da Ingazeira), Dayane Rocha (Tabira), Milene Augusto (Solidão), Francisca Araújo (Iguaracy), Thaynnara Queiróz (Carnaíba). Agora, Mariana partiu para a pesquisa sobre Maria Pangula, um ícone da cultura oral brasileira e considerada a rainha do repente, “primeira mulher repentista a se estabelecer na profissão no sertão oitocentista”. (…) “Sem nunca ter passado pela educação formal, ela aprendeu as cantorias e seguiu cantando e tocando até à velhice”. Essa postura da mulher que tem que chegar com muita garra para se impor naquele meio e ser respeitada.

Dentre as belezas de uma cultura oral que não se perdeu no tempo, um registro dos versos de Maria Pangula ainda ecoa no imaginário popular: “Sou Maria Pangula/ Nunca frequentei a escola/ O que a vida me ensinou/Trago tudo na cachola/O que você faz com a caneta/Eu também faço com a viola”.

Onde tiver cantador, violeiro, repentista, cada um com o seu estilo e sua forma de expressão, é ambiente acolhedor para soltar as rimas da imaginação. Antigamente, era na feira livre do Pátio de São José, (Recife) em duplas, hoje serão vistos no Alto da Sé (Olinda), no entorno do Observatório Astronômico, o mais belo belvedere da cidade, no Porto do Recife, quando chega navio de turistas, ou nas feiras livres das cidades do sertão.

Ficaria na memória de uma geração inteira, no Recife, a dupla Curió e Galo Preto. O Galo, Patrimônio Vivo do Estado, e Mocinha de Passira, também Patrimônio Vivo, com mais de meio século de estrada a desafiar qualquer repentista do pedaço. Em um mundo que se transforma em velocidade vertiginosa, as “pelejas” de cantadores continuam.

Marcus Prado – jornalista

Eleições 2024: 25% das postulações à Câmara não tem “Ocupação” definida.

No item “Ocupação”, declarado pelos próprios postulantes,  as 201 candidaturas ao cargo de parlamentar,  na Vitória de Santo Antão, como não poderia ser diferente, possuem indicações diversas. Por não ter uma atividade especifica,  25% do total, no item “Ocupação”, declarou “Outros”.

Pouco mais de 50% nesse item –  “Ocupação” (51,3%) –  nas 201 candidaturas, ficaram assim catalogadas:

Outros – 25%

Comerciante/empresário – 13%

Professor – 8,5%

Aposentado – 4,8%

Levando em consideração apenas às informações das postulações das mulheres os dados pouco se alteram:

Outros – 26,5%

Comerciante/empresário – 11%

Professor – 10%

Técnica de enfermagem – 6,5%

Aposentada – 3,1%

O restante das “Ocupação” das mulheres –  cerca de 40% – foi preenchido pelas seguintes categorias:

Advogada, agricultora, estudante, arquiteta, dona de casa, agente de saúde, servidora pública, vigilante e etc.

No conjunto das postulações masculinas, podemos dizer que praticamente dois terços (63,2%) o item mencionado –  “Ocupação” –  ficou distribuído em 7 categorias:

Outros – 23,2%

Comerciante/empresário – 15,3%

Aposentado – 6,5%

Agricultor – 6,5%

Vereador – 5,8%

Advogado – 3,7%

Policial militar – 2,2%

Fechando o restante, cerca de 37%, o item “Ocupação” foi preenchido com as seguintes profissões:

Médico, veterinário, engenheiro, engraxate, taxista, motoboy, motorista, locutor, barbeiro, eletricista, mecânico, vigilante, corretor, despachante, vendedor e etc.

Na próxima postagem, referente ao “raio x” nas candidaturas ao parlamentos local, realçaremos o patrimônio. Entre outras curiosidades, as mulheres e os homens mais ricos da disputa…

Eu e o Instituto Histórico – Memória de um tempo vitoriense – por Marcus Prado.

FUI, durante cerca de 40 anos, ligado ao Instituto Histórico dessa cidade.
FOI o meu primeiro emprego, levado pelo professor Aragão.

DESSA Casa recebi homenagens com os diplomas de Sócio Honorário e Benemérito, em gestões que antecederam à atual, “por relevantes serviços prestados”.

DEVO A ESSA CASA, no período em que fui servidor e sócio, à sua preciosa Biblioteca, o que iria influenciar na minha vocação para o jornalismo Cultural. Saí do IH para dirigir o Suplemento Literário do DIÁRIO DE PERNAMBUCO, durante cerca de 30 anos, numa parceria com o professo e poeta César Leal.

HAVIA UMA ESTANTE de livros doados pela família Andrade de valor cultural inestimável. Deram-me a oportunidade de conhecer, ao longo dos anos, os grandes clássicos da literatura universal em boa tradução.

QUANDO FUI DISTINGUIDO com a Medalha e Diploma da Ordem do Mérito Cultural, no Grau de Comendador, outorgados pelo presidente da República de Portugal, Mário Soares (1987), “por serviços prestados à cultura Portuguesa”, eu poderia receber a honraria na sede do Governo, em Lisboa, mas escolhi o Instituto Histórico de minha terra natal. A cerimônia foi presidida por Eunice Xavier, presidente da Casa, antes de instituições lusas sediadas no Recife, todos meus caros amigos. Essa honraria só foi concedida em Pernambuco a mim, ao Governador Miguel Arraes e a Ariano Suassuna. Fui a seguir, por esse motivo, homenageado pelo Clube Português, do qual me tornei diretor cultural (Gestão de Costinha), pelo Clube O Camelo, na gestão de Joel Neto e Lourdinha, com uma bela alegoria do seu Carnaval em minha homenagem.

GUARDO NA LEMBRANÇA os amigos que sempre me visitavam, para conversas sobre livros e autores, sobre nossas leituras, no IH: O professor Aragão, presidente da Casa, Ubirajara Carneiro da Cunha, um jovem mestre de muitos saberes, meu grande e saudoso amigo; Élbio Spencer, Manoel de Holanda, Homero Miranda, Giovani Carício Caldas, Margarida Ferrer, Jailton Carneiro da Cunha, Alice Cavalcanti, Osmar Rodrigues, Bartolomeu Oliveira, Evandro Costa, Neves Filho. Outra lembrança sempre presente é a do jornalista Waldemar Custódio de Lima, do Jornal O Progresso, onde publiquei meu primeiro artigo, um grande benfeitor da cidade, hoje infelizmente muito esquecido. Foi quando mais de uma geração de estudantes passou pela Casa do Imperador. Quando os saudosos escritores vitorienses Osman Lins e Nestor de Holanda visitavam a cidade, era no IH, na minha época, um ponto de encontro para mim gratificante.

Marcus Prado – jornalista

Pedro Ferrer – biólogo festejado e homenageado!!!

Hoje, terça-feira, 3 de setembro,  comemoramos o dia do biólogo. A categoria completa 45 anos de profissão, devidamente reconhecida e regulamentada. O Congresso Nacional – Câmara e Senado –  prestará  homenagem  aos biólogos. Entre os homenageados, de maneira justíssima,  encontra-se  o eminente  presidente do nosso Instituto Histórico, professor Pedro Ferrer, que foi membro atuante  e presidente do Conselho Federal de Biologia. Viva o nosso presidente!!