Em 2025, faça diferente: MUDE DE VIDA, VÁ CORRER NA RUA……

4ª Corrida da Vitória – 27 de abril de 2025.
Corrida 7km – Caminhada 3km – Concentração às 6h – Largada às 7h.
PREMIAÇÕES
Troféu – 1º ao 5º colocado – masculino e feminino.
Categorias: Geral – Local e Faixa Etária –
Primeira faixa etária: até 39 anos.
Segunda faixa: dos 40 aos 49 anos.
Terceira faixa: dos 50 aos 59 anos.
Quarta faixa: dos 60 aos 69 anos.
Quinta faixa: dos 70 em diante.
Troféu – Maior equipe (grupo) local e visitante.
OBS: NÃO HAVERÁ PREMIAÇÃO EM DINHEIRO!
Inscrições on-line: www.uptempo.com.br
Inscrições para grupos: 81-9.9420.9773
Inscrição presencial: Loja Monster Suplementos – Rua Valois Correia – 96 – Matriz – Vitória.
Valor da Inscrição no 1º lote
Kit completo – corrida ou caminhada – R$ 95,00
Kit sem a camisa – corrida ou caminhada – R$ 80,00

Paulo Afonso – por @historia_em_retalhos.

“Delmiro deu a idéia
Apolônio aproveitou
Getúlio fez o decreto
E Dutra realizou
O presidente Café
A usina inaugurou
E graças a esse feito
De homens que tem valor
Meu Paulo Afonso foi sonho
Que já se concretizou”. 🪗

Paulo Afonso (1955)
(Luiz Gonzaga e Zé Dantas)

Em 15 de janeiro de 1955, era inaugurada a Usina Hidroelétrica de Paulo Afonso, um sonho idealizado pelo empresário e visionário Delmiro Gouveia.

A inauguração da usina aconteceu 32 anos após a construção da Usina de Angiquinho, por iniciativa de Delmiro.

Angiquinho, com capacidade geradora de 1.100 quilowatts, foi a primeira hidroelétrica do Nordeste, erguida no distrito de Pedra (hoje, o município Delmiro Gouveia/AL).

Inspirado no empresário, o ministro Apolônio Sales assumira, em 1943, o projeto de uma usina de grande porte no Rio São Francisco.

Precisou vencer uma acirrada disputa com empresários paulistas, contrários à obra, mas, finalmente, o decreto de criação da Chesf foi assinado em 1945, por Getúlio Vargas, dias antes de ser deposto.

Os trabalhos de construção da barragem “Delmiro Gouveia” e de mais três casas de força, Paulo Afonso 2, 3 e 4, foram iniciados em 1949, durante o governo Dutra.

Em seu 2.° mandato, Getúlio deu continuidade à obra, que só seria inaugurada por seu vice, Café Filho, após a sua morte.

Em 1955, Paulo Afonso já fornecia energia elétrica para o Recife e, no ano seguinte, para Salvador.

Duas curiosidades que poucos sabem:

– O nome da cidade é uma referência ao sertanista Paulo Viveiros Afonso, que recebeu, em 1725, uma sesmaria na margem esquerda do São Francisco e fundou, mais tarde, um arraial, que foi chamado de “Tapera de Paulo Afonso”.

– Paulo Afonso foi a primeira usina subterrânea do Brasil. As suas turbinas encontram-se a mais de 80 metros abaixo do nível do Velho Chico.

Desde, então, a cidade recebeu o título de “Capital da Energia”.

Parabéns a todo o povo pauloafonsino!

Dedico este retalho de hoje ao meu querido tio e amigo Paulo de Tarso da Costa, cujos inúmeros atributos, notadamente, a liderança e a inteligência, foram colocados a serviço de Paulo Afonso, sendo ele parte importante desta história.
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A ESPERANÇA – por Sosígenes Bittencourt.

No batente da garagem, há dias, há uma esperança. Apesar de imóvel, a esperança vive, a esperança não morre.

Eu fui dormir, pensando na esperança. Eu acordei, procurando a esperança.
Eu pensava que a esperança havia ido embora. Porém, a esperança permanecia ali, verde como a esperança.

Vieram algumas pessoas, falavam alto, nem se ligaram na esperança. Não sabem o que perderam em não usufruir a esperança.

A esperança é uma poesia, pousada, há dias, num batente aqui de casa. Ninguém se agonia, ninguém tem medo da esperança.

A esperança, se um dia vier a ir embora, estará aqui sua lembrança.

Sosígenes Bittencourt

Bicentenário da morte de Frei Caneca!!!

Em comitiva, na manhã da segunda-feira, 13 de janeiro de 2025, o Instituto Histórico e Geográfico da Vitória marcou presença na Solenidade que marcou a passagem do Bicentenário da morte do eminente pernambucano e herói brasileiro, Frei Caneca.

O evento ocorreu no “Largo das 5 Pontas”, bairro de São José, local em emblemático no contexto histórico da vida de Frei Caneca, pois foi nesse espaço que mesmo foi saiu da vida para entrar para história, por ocasião de seu arcabuzamento.

O referido evento contou com a presença de autoridades civis, militares,  eclesiásticas e representação da sociedade civil: maçonaria e institutos históricos pernambucanos.

Na ocasião, o instituto antonense foi condecorado com medalha e o diploma comemorativos dos 200 anos de Frei Caneca.

Prévia do “In Cima da Cama”…….

Em tarde/noite do domingo (12) chuvoso, foliões de várias tendências marcaram presença no Pátio da Matriz para acompanhar as movimentações da prévia carnavalesca da Agremiação “In Cima da Cama”.

Sucesso já no primeiro desfile, em 2025 a expectativa se volta para a segunda apresentação. Encarnando o estilo “irreverente” a referida agremiação promete muita agitação e estrutura no carnaval que se avizinha.

Lançamento da Antologia Além-Mares III foi um sucesso!

Lançamento da Antologia Além-Mares III emociona e celebra a diversidade artística em Vitória de Santo Antão. No Salão Nobre do Instituto Histórico e Geográfico de Vitória de Santo Antão, foi realizado na manhã do sábado (11), um evento inesquecível: o lançamento da Antologia Literária Internacional Além-Mares III , promovido pelo Projeto Chá da Vida Brasil e idealizado por Jones Pinheiro , mentor do projeto.

O evento reuniu coautores de algumas cidades pernambucanas como Recife, Jaboatão dos Guararapes, Palmares, Bezerros e Caruaru, além de contar com a participação de seis representantes da Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência. O destaque internacional ficou por conta da escritora uruguaia Dea Coirolo , que veio acompanhada de seu esposo, o escritor Anchieta Antunes , agregando ainda mais brilho à cerimônia.

Um Espetáculo de Emoção e Arte

A programação foi um verdadeiro mosaico de expressões artísticas, combinando declamações poéticas, apresentações musicais e vídeos,  que impactaram positivamente os convidados.

• Mensagens ao Mar: o primeiro vídeo trouxe um gesto simbólico emocionante — o lançamento de 52 garrafinhas com mensagens dos coautores ao mar, realizado a 7 km da costa da praia de Suape, no litoral sul de Pernambuco.

• Cápsula do Tempo e Pau-Brasil: em seguida, foi apresentado o segundo vídeo, o plantio de uma muda de pau-brasil no bosque do Monte das Tabocas. Inicialmente, foi posta a cápsula do tempo cuidadosamente na cova, que permanecerá sob as raízes do pau-brasil. A cápsula contém textos de poetas, músicos e escritores, todos coautores da antologia, simbolizando um legado cultural que transcenderá gerações.

• A Lua e a Sereia: O terceiro momento foi marcado pela exibição do videoclipe “A Lua e a Sereia”, de autoria do cantor, compositor e instrumentista Bau Blues , também coautor da antologia. Sua performance emocionou os presentes, sendo recebida com calorosos aplausos.

Um Encontro de Culturas e Talentos

Mais do que um evento literário, o lançamento da Antologia Além-Mares III conectou talentos de diversas partes do mundo, incluindo Canadá, Portugal, Grécia, Cabo Verde, Venezuela e Uruguai, além de regiões de todo o Brasil. A coletânea simboliza a união entre culturas, traduzindo a riqueza da alma humana por meio da literatura, música e poesia.

O organizador Jones Pinheiro destacou a relevância de iniciativas como esta:
“Este projeto é uma ponte entre continentes, um reflexo de como as palavras têm o poder de unir, inspirar e transformar.”

Com aplausos efusivos e momentos de pura emoção, o evento foi uma verdadeira ode à arte, provando que a literatura e a música transcendem fronteiras, tocam corações e deixam legados eternos.

Assessoria

 

Em 2025, faça diferente: MUDE DE VIDA, VÁ CORRER NA RUA……

4ª Corrida da Vitória – 27 de abril de 2025.
Corrida 7km – Caminhada 3km – Concentração às 6h – Largada às 7h.
PREMIAÇÕES
Troféu – 1º ao 5º colocado – masculino e feminino.
Categorias: Geral – Local e Faixa Etária –
Primeira faixa etária: até 39 anos.
Segunda faixa: dos 40 aos 49 anos.
Terceira faixa: dos 50 aos 59 anos.
Quarta faixa: dos 60 aos 69 anos.
Quinta faixa: dos 70 em diante.
Troféu – Maior equipe (grupo) local e visitante.
OBS: NÃO HAVERÁ PREMIAÇÃO EM DINHEIRO!
Inscrições on-line: www.uptempo.com.br
Inscrições para grupos: 81-9.9420.9773
Inscrição presencial: Loja Monster Suplementos – Rua Valois Correia – 96 – Matriz – Vitória.
Valor da Inscrição no 1º lote
Kit completo – corrida ou caminhada – R$ 95,00
Kit sem a camisa – corrida ou caminhada – R$ 80,00

UM DIA, EM CUMBUCO, NO CEARÁ – por Sosígenes Bittencourt.

Um dia, eu fui bater na praia de Cumbuco, no Ceará. Havia passeio de Bugre, dunas, o céu bem pertinho do mar. Eu vi gente a cavalo, senti cheirinho de fumo de rolo, vi paraquedista bailando no ar. Parecia uma comunhão entre as zonas rural e urbana na orla marítima do Ceará.
Foi em Cumbuco que eu vi a morena mais bonita do mundo, fantasiada de indígena, vendendo umas castanhas do tamanho de um caju. Morena avermelhada, carnadura torneada e carinha de menina. Fiquei tão abestalhado que terminei confeccionando a seguinte revelação: Eu já não me sinto uma FORTALEZA, nem sei o que CEARÁ de mim.
Já de volta, acomodado no avião, sobrenadando um acolchoado de nuvens sob a luz solar, vinha matutando: que coisas tão lindas, eu vim de Pernambuco ver na praia de Cumbuco, aqui no Ceará. E supliquei à aeromoça: – Moça, me dê uma bebidinha quente para eu sonhar.
À saída, a mesma aeromoça me perguntou: – O senhor fez boa viagem?
Ao que, meio sonhando, respondi: – Viajando com você, acima das nuvens, eu me senti do céu pra lá.
Sosígenes Bittencourt

Desde sempre, somos antonenses………

Lastreado por um ampliado trabalho de pesquisa, não me canso de afirmar: somos todos antonenses.

Já para os nativos da cidade da Vitória, capital do estado capixaba,  o gentílico de vitoriense lhe é mais apropriado, justo e indubitável.

No apagar das luzes do ano de 2024, a Câmara de Vereadores  da nossa cidade perdeu a oportunidade de marcar um gol de placa, no sentido  dessa questão que envolve o nosso oficial  e “duvidoso” gentílico.

Me refiro ao Projeto de Lei  (135/2024) que , se aprovado, naquela ocasião,  possibilitaria, de maneira oficial, à adoção  de um segundo gentílico para nossa cidade:  isto é: O ANTONENSE

Sem a devida capacidade do chamado  macro entendimento necessário,  ou mesmo sem assessores capacitados para lhes orientarem nesta questão,  a bancada do “não”, liderada pelos vereadores Marcos da Prestação e Mano Holanda, acabaram prejudicando toda comunidade que é,  indiscutivelmente,  filha do Padroeiro Santo Antão, desde sua fundação, ocorrida em 1626.

Pois bem, recentemente, relendo meus arquivos, encontrei mais uma prova inequívoca de que, de fato, somos antonenses.

Acompanhe o raciocínio:

Fomos: Povoado de Santo Antão, Freguesia de Santo Antão, Vila de Santo Antão e só a partir de 1843 fomos condecorados com o título honorífico de “Cidade da Vitória”.

Em tempo: só a partir de 1º de janeiro de 1944 é que carregamos o nome   atual. Ou seja: Vitória de Santo Antão.

Assim sendo, no documento exposto, em  que registra-se situações ocorridas em nosso lugar, por ocasião da Revolução Pernambucana de 1817 (antes de virarmos “Cidade da Vitória”), o autor nos qualifica de maneira clara como “patriotas” antonenes, por uma razão muito simples e lógica: até então, já mais poderíamos ser “vitorienses”, uma vez que o nome “Cidade da Vitória” só viria ocorrer mais de duas décadas depois (26 anos).

Portanto, independente da Câmara de Vereadores, que muitas vezes trabalha contra os interesses coletivos da cidade, precisamos entender que o nosso gentílico oficial (vitoriense) precisa de um ajuste. Precisamos respeitar a história e as nossas origens, independente de quaisquer questões menores que possam nos dividir. Para concluir: SOMOS TODOS ANTONENSES.  

José “Pepe” Mujica – por @historia_em_retalhos.

Todo mundo conhece um pouco da filosofia de vida do ex-presidente uruguaio José “Pepe” Mujica.

O seu modo de vida simples e austero o tornou uma das personalidades mais admiradas em todo o mundo.

E isso pode ser bem ilustrado nos seus meios de locomoção.

Durante duas décadas, Mujica teve uma lambreta.

Em 2005, quando se transformou em ministro, optou por incrementar a sua forma de transporte: vendeu a lambreta e adquiriu um fusca 1987 (foto).

Este fusquinha ganhou as manchetes do mundo inteiro.

Dez anos mais tarde, em 2015, durante a cúpula de G77+China, realizada na Bolívia, Mujica recebeu uma oferta de um sheik árabe, disposto a pagar US$ 1 milhão por seu velho automóvel.

Em setembro, em um encontro com representantes diplomáticos em Montevidéu, o embaixador do México, Felipe Enríquez, também ofereceu dez veículos em troca do famoso fusca azul.

Mujica ainda avaliou aceitar a oferta para doar o dinheiro para fins sociais, mas grupos de uruguaios pediram-lhe que não o vendesse, pois era um “símbolo nacional”.

O fusquinha ficou e hoje continua sendo uma representação material da filosofia de vida deste grande homem latino-americano.

O ex-guerrilheiro que chegou ao poder em 2010 doa a maior parte de seu salário ao Plano Juntos, um projeto de moradia solidária que criou ao assumir a presidência.

Em maio, chegará aos 90 anos.

Força na tua luta contra o câncer, Pepe.

Não posso imaginar este mundo atual sem a tua sabedoria.

Você é imprescindível.
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ORA PRO NOBIS – por Sosígenes Bittencourt.

A Paróquia de Santo Antão, na Terra da heroína Mariana Amália, pastorada pelo menino do fotógrafo Sebastião Verçosa, Pediatra, Dr. Fernando Verçosa, esbanjando mira, perante a Domus Dei, imponente, circunspecta, vitalizada, pelo manto clarividente da luminosidade alva, no Pátio da Matriz, em Vitória de Santo Antão, PE.
Ora pro nobis!
Sosígenes Bittencourt

Ataques à democracia no Brasil – por @historia_em_retalhos.

8 de janeiro tornou-se uma data associada a ataques à democracia no Brasil.

Hoje, convido-te a conhecer um outro 8 de janeiro.

Trata-se de um dos episódios mais brutais e covardes do ciclo da ditadura militar e que teve como pivô uma das figuras mais abjetas daquele período: o cabo José Anselmo dos Santos.

Anselmo foi um agente duplo, que iniciou a sua atuação militando contrariamente ao regime.

Depois, porém, passou a servi-lo, como infiltrado, levando jovens militantes ao leito da morte.

Dias antes do golpe de 1964, Anselmo liderou um motim dos marinheiros, chegando a ser preso e expulso da corporação.

Em 1971, todavia, foi preso novamente e, a partir daí, decidiu tornar-se informante do Dop’s, comandado pelo delegado Sérgio Fleury, um dos expoentes da repressão.

Já com um plano arquitetado com Fleury, Anselmo foi ao Chile e conseguiu convencer Onofre Pinto, um dos líderes da Vanguarda Popular Revolucionária, a levar a organização para Pernambuco.

Onofre, mesmo advertido, acreditou nas intenções do cabo, que indicou as 6 pessoas que iriam conduzir a VPR no estado.

Foi assim que José Manoel, Jarbas Marques, Eudaldo Gomes, Pauline Reichstul, Evaldo Luiz e Soledad Barret entraram no radar da morte.

Sedutor, persuasivo e com a estratégia já traçada, Anselmo iniciou um relacionamento com a poetisa Soledad Barret, indo com ela morar em Olinda.

Soledad passou a trabalhar como artesã, na loja Boutique Mafalda, no centro histórico da cidade, enquanto Anselmo convencia a VPR a adquirir um sítio em Abreu e Lima/PE, futuro local da emboscada.

Em 08.01.1973, a chacina aconteceu.

Os militantes foram pegos, torturados e executados em um casebre, próximo à Igreja de São Bento (foto).

Foram 32 tiros, a maioria, à queima-roupa (14 deles nas cabeças).

Nos jornais, foi publicada a versão oficial de que teria havido um “tiroteio”.

Não houve tiroteio algum.

A cena do crime foi modificada, com armas plantadas para simular um confronto.

O que houve, em verdade, foi um massacre.

Este fato precisa ser mais difundido e daria um excelente filme na esteira de “Ainda Estou Aqui”.

Alô, @waltersalles_oficial.

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