Vitória de Santo Antão: governador Paulo Câmara e seus aliados ignoram os problemas da população.

Hoje (12) e amanhã (13) acontece mais uma etapa da série “Pernambuco Em Ação”. Esses seminários, capitaneado pelo Governador Paulo Câmara,  tem como meta percorrer todas as regiões do Estado, com a intenção de dialogar com a população. Esse é o “pano de fundo” do projeto.

Pois bem, ao passar pela Região da Zona da Mata decidiu-se contemplar, como sedes temporárias para o evento, as cidades de Carpina e Palmares. Estranhamente, Vitória de Santo Antão, maior cidade da região, ficou de fora do importante encontro, diferentemente do que ocorreu e ocorrerá nas outras regiões.

Do ponto de vista administrativo e político, é importante sublinhar, nossa cidade também é o “centro da região”. Aqui, por exemplo, encontra-se a GRE – Gerência Regional Mata Centro. Aqui também é o maior colégio eleitoral da Zona da Mata. Aliás, indiscutivelmente, somos a locomotiva econômica da região,  nos três setores, diga-se passagem: primário, secundário e terciário.

Curiosamente a cidade também detém a maior representatividade política da região, aliás, vale salientar: uma das mais robustas do Estado de Pernambuco. Por incrível que possa parecer,  aqui,  prefeito, ex-prefeitos, deputados e todos os atuais vereadores são aliados obedientes do mandatário do PSB.

Constatemos, então, que oposição ao governador Paulo Câmara – algo necessário ao processo democrático -, em Vitória de Santo Antão,  é letra morta –  o que não representa, necessariamente, o sentimento de toda população.

É nesse contexto, então,  que seguem minhas indagações:

  • Será que Vitória de Santo Anão não foi escolhida pelo Governador Paulo Câmara, para sediar um dos seminários do “Pernambuco Em Ação”,  por ser uma cidade sem problemas? Lembrando que figuramos  entre as mais violentas do Estado.
  • Será que pelo fato de não haver oposição política na cidade, Vitória de Santo Antão não precisa da minima  atenção do Governador Paulo Câmara?
  • Será que a parcela da população vitoriense  que se encontra insatisfeita, também não merece ser ouvida ? Uma vez que os nossos “legítimos” representantes não podem, por conveniências e interesses particulares, levantar a voz contra o sistema que lhes alimentam?

De resto, concluo dizendo: se no Brasil e em Pernambuco as nossas lideranças políticas estão muito abaixo da linha da razoabilidade,  em Vitória de Santo Antão estamos acéfalo. Por incrível que possa parecer, não obstante termos,  outrora, uma das histórias mais ricas de luta e bravura do nosso Estado, hoje, na aurora do século XXI e em plena Era da Comunicação, infelizmente, somos (Vitória) a representação fiel do que os livros de história costumam  chama de “CURRAL ELEITORAL”.

Ex-presidente LULA: culpado ou inocente?

A grande mídia e as redes sociais, nos seus mais diversos canais de comunicação, hoje, repercutem,  com destaque acentuado, o depoimento do ex-presidente Lula, ao juiz federal Sérgio Moro, ocorrido ontem (10) na cidade de Curitiba.

Devido à grande expectativa que circundava o evento de caráter jurídico, previamente marcado, entendemos que todo esse alarido não chegar a ser algo sobrenatural, afinal o interrogado não foi de uma pessoa comum, Lula é, nada mais nada menos, que uma figura popular e que já tem seu nome grafado como uma das pessoas mais importantes da história do nosso País – “queiram ou não queiram dos juízes”.

Em função do alongado depoimento,  as grandes redes de TV e até conceituados críticos da cena jornalística política, envoltos em mega estruturas, reservaram-se a comentários cautelosos, para não serem injustos e inconsequentes, até porque as imagens ainda precisam ser revistas.

Na contramão do equilíbrio e do bom senso, nas redes sociais, os partidários e simpatizantes do PT – Partidos dos Trabalhadores – atestam haver liquidado a fatura em favor do cacique maior da sigla –  como se um depoimento na justiça fosse uma espécie de debate eleitoral. Ora! Qualquer depoimentos, sobretudo na condição de réu, não é “café pequeno” para ninguém, até para uma camarada traquejado e com larga experiência,  como é o caso do ex-presidente Lula.

Do outro lado, para os chamados “coxinhas” – parcela da população que não suporta a figura do Lula e sua tropa -, o encontro apenas serviu como mais um passo processual, na direção da decretação da prisão  do ex-presidente, pelo “Paladino Nacional” da Lei e da Ordem, materializado na figura do juiz Sérgio Moro.

Para mim, simples mortal e observador distante, fisicamente, dos fatos aludidos, apenas duas observações:

Primeiro: o Lula é um sujeito muito preparado para o confronto e deve continuar se  agarrando na não materialidade do crime imputado a ele.  Certamente, na sua cabeça, na qualidade de animal político, o julgamento do eleitor, nesse momento,  é o que está mais lhe interessando.

Segundo: fica difícil de imaginar que o mesmo (Lula) não tomou conhecimento de nada. Levando em consideração que a esmagadora maioria das pessoas envolvidas nessa pendenga gravitavam em torno do seu comando. Realmente é algo incrível!!

A SORTE ESTÁ LANÇADA!!!

AGTRAN: NOVA GESTÃO CONTINUA ENGARRAFADA!!

Desde o dia 11 de maio de 2011 (amanhã completa seis anos) a ONU decretou que a década seria voltada para ações de Segurança no Trânsito. Em função disso, o mês de maio tornou-se a base mundial para a discussão do tema. O “MAIO AMARELO”, come ficou conhecido, tem significado lógico: a cor amarela, na linguagem universal do trânsito, representa “ATENÇÃO E ADVERTÊNCIA”.

Apesar dos avanços e do continuo estudo na qualidade dos veículos, o acidente de trânsito ainda continua sendo uma preocupação universal. Os números no Brasil é uma catástrofe nacional. Por aqui, conforme pesquisa, morrem mais de 50 mil pessoas todos os anos: SÃO 136 MORTES POR DIA OU, PARA MELHOR COMPREENDERMOS ESSA TRAGÉDIA, A CADA HORA MORREM CINCO PESSOAS VÍTIMAS DO TRÂNSITO.

Em acidente envolvendo motos, por exemplo, nossa região – Nordeste – lidera todas as estatísticas. É nessa contexto macabro que  encontra-se, alimentando esses números,  nossa Vitória de Santo Antão.

Muito bem, não sou um especialista na matéria, mas, na medida do possível, procuro ser um curioso atento, sobretudo com as coisas relativas  à nossa urbe.  Apesar da criação da AGTRAN e de algumas melhoras pontuais, nos últimos anos, falta-nos – governo e sociedade – vontade de mudar. Certa vez alguém já disse: “um rei fraco faz da sua forte gente um povo fraco”.

A gestão municipal anterior, ao colocar o time da AGTRAN na rua, em maio de 2009, perdeu a oportunidade única de promover uma arrojada campanha educativa e, ao mesmo tempo, propositiva na questão dos vícios crônicos locais, no que diz respeito aos atos dos motoristas assim como no conjunto que compõe a chamada mobilidade urbana. Ao contrário disso investiu, prioritariamente, na estrutura punitiva, com a clara intenção financista. A população registrou o abuso.

Eis que, em janeiro próximo passado, ascendeu ao comando do Poder Municipal local um novo grupo de gestores. Curiosamente esse grupo, que até assumir o governo fazia críticas públicas,  realçando à  forma autoritária e abusiva com a  qual a  referida autarquia (AGTRAN) tratava os condutores de veículos da nossa cidade, hoje, aparentemente, até o presente momento,  está seguindo na mesma direção. Aliás, contrariando todas as expectativas até majoraram a tarifa da chamada “Zona Azul”, não sendo sensíveis ao aperto financeiro por que vem passando a população, em função das altas taxas de desemprego.

Pois bem, até parece que estamos assistindo uma reprise do mesmo filme,  já muitas vezes. Aliás, se tem um órgão que não pode reclamar da falta do dinheiro, esse é a AGTRAN. Já estamos no quinto mês da nova  gestão  municipal e o atual  diretor do órgão, Elmir Holanda, parece não haver colocado, ainda, a mão na massa. Até o presente momento, por onde costumo circular,  ainda não vi sequer a pintura  de uma faixa de pedestre, mesmo que fosse reacendendo uma já existente, no sentido da melhora da nossa mobilidade.

Portanto, já que os novos gestores, assim como os da administração passada, perderam o “timing” para causar uma boa primeira impressão à população, logo na largada das suas respectivas administrações, aconselho os atuais diretores da AGTRAN que aproveitem  o movimento internacional – MAIO AMARELO – para promover ações que possam atenuar às tristes estatísticas vigentes no nosso País, sobretudo na nossa cidade. De resto, concluo dizendo: Já passou da hora dos novos gestores da AGTRAN se expressarem com palavras ou ações. A população vitoriense continua esperando……………

A grande mídia, ao tentar massacrar, joga errado!!

Nos últimos dias a grande imprensa vem dando destaque ao depoimento do ex-presidente Lula, ao Juiz Sérgio Moro,  que  ocorrerá amanhã (10), em Curitiba. Evidentemente que o fato é relevante. Afinal,  não é todo dia que temos um ex-presidente da República sentando no banco dos réus, para dá explicação sobre corrupção.

Mas, se alguns meios de comunicação e até setores organizados,  que usam as redes sociais para realçar, com ênfase, o histórico momento no afã  de desgastar, ainda mais, a imagem do líder do Partido dos Trabalhadores estão, no meu modesto entendimento, fazendo o jogo inverso.

Jogar a imagem do “Lula X Moro“, como se fosse um duelo de boxe ou uma final de campeonato estadual, apenas enfraquece a decisão, seja ela qual for que vier a ser tomada. Pois, num duelo dessa natureza (boxe) as partes envolvidas estão, teoricamente, no mesmo pé de igualdade, o que não é o caso do Lula com o Moro.

Um juiz não pode ser contra ou a favor a quem quer que seja. O Juiz, a rigor, apenas deve aplicar a lei, mediante as provas que embasam o processo. Portanto, continuo observando que colocar o Lula em posição diametralmente oposta ao juiz Sérgio Moro, apenas favorece o discurso do primeiro, que aliás conhece como poucos as eternas rentáveis lutas do “bem contra o mal”, do “coitadinho contra os poderosos”, do “perseguido contra os perseguidores” e etc…

Na Vitória, prefeito e vereadores também cometem desvios de funções…..

Com raras exceções os argumentos dos políticos brasileiros, após a posse, tornam-se uma coisa só. Falar em crise ou na escassez de dinheiro é lugar comum. Aliás, se é uma coisa que a esmagadora maioria da população entende bem, é  da situação inversa do adágio popular que diz: “querer é poder“.

Pois bem, recentemente, na cidade do Recife, os parlamentares da Câmara de Vereadores – que também alardeiam a tal crise financeira – presentearam-se  com um aumento de 50% na engorda de um tal “auxilio alimentação”. Essa verba, em tese, foi criada para “ajudar” os coitadinhos dos vereadores a almoçarem fora de casa.

Com o aumento, a verba que girava em torno de R$ 3.000,00 pulou para R$ 4.500,00. Moral da história: a manobra vazou para imprensa e o caso ganhou grande repercussão negativa. Os coitadinhos dos vereadores da Capital pernambucana, então, optaram por recuar e cancelaram o aumento.  Agora, após a opinião pública descobrir que havia essa tal verba, estão  se avolumando os movimentos para sua completa extinção.

Dias atrás, disse aqui: “esperteza, quando é muita, vira bicho e come o dono”. Nas casas legislativas, quer sejam municipais, estaduais ou federais, o dinheiro sobra. Como aumentar os próprios salários desperta a ira dos eleitores – que recebem baixas remunerações – os vereadores, nas caladas, se  entendem para inventar artifícios com  nítida intenção  de meter a mão  -“legalmente”- no dinheiro do povo. Portanto, ficar de olho e acompanhar essas manobras é dever de todo cidadão.

Outro dia, aqui na Vitória, um parlamentar subiu à tribuna da Casa para dizer que o salário era pouco. O debate não é simples, é complexo! Se comparado a massa salarial local, não é. Mas, se for para o vereador fazer o papel do poder executivo  é. O “X” da questão está justamente nos desvios das funções. Se cada qual – prefeito e vereador – cumprissem bem os seus papeis, todos sairiam ganhando, sobretudos os que mais precisam. Para tanto, bastava o prefeito não “legislar”e os vereadores apenas criar leis,  para melhorar e facilitar a vida da população,   e fiscalizar, com rigor, os atos do Poder Executivo. Simples assim!!!

Instituto Histórico mantém tradição, comemorando as datas cívicas da nossa Vitória de Santo Antão.

Conforme anunciado aconteceu na noite da sexta (05) o evento promovido pelo Instituto Histórico e Geográfico da Vitória que teve por objetivo celebrar a passagem dos 174 anos da elevação à categoria de cidade, da nossa Vitória de Santo Antão.

Com pauta intensa o evento promoveu homenagens, efetivou novos sócios, iniciou a exposição do artista antonense, Bibiano Silva, e abriu espaço para uma conferência. Na qualidade de vitoriense ilustre, o repórter da Rede Globo de Televisão, Rembrandt Junior, na sua intervenção oral, realçou à memória afetiva que mantém com a cidade, lembrando também os passos iniciais na arte da comunicação. Veja o vídeo:

No contexto das homenagens a professora Adeilda Dias e os doutores José Luiz da Mota Menezes e Lamartine de Holanda, receberam as respectivas condecorações da instituição. Aliás, é oportuno dizer que foi do professor e arquiteto, Mota Menezes, o projeto da edificação do Teatro Silogeu, construído no início da década de 70 (1970). Veja o vídeo:

Com crise ou sem crise. Com dinheiro ou sem dinheiro, o nosso Instituto Histórico e Geográfico, ao longo dos seus sessenta e sete anos de existência, vem mantendo e difundindo as mais caras tradições da nossa polis. Celebrar e comemorar as datas cívicas, sem sombra de dúvida, deveria ser prioridade de todas as gestões públicas, sobretudo na Terra da Batalha das Tabocas. Portanto, parabéns a todos que compõe o nosso Instituto Histórico e Geográfico da Vitória.

Recadastramento dos MOTOTAXISTAS: dessa vez é pra valer ou para ficar novamente pelo meio do caminho?

Circula nas redes sociais, de maneira oficial, um comunicado, emitido pela AGTRAN, convocando os mototaxistas que labutam na circunscrição municipal. No bojo das informações, ressalta o órgão, busca-se um recadastramento dos veículos (motos). Para tal,  solicita-se vários documentos e define um cronograma de atendimento, baseado na terminação numérica das placas de identificação.

Pois bem, com mais de vinte anos de atuação na nossa cidade, a categoria tornou-se peça fundamental na engrenagem desenvolvimentista local. Hoje, é impossível planejar o avanço sócio econômico vitoriense sem levar em consideração os serviços prestados pelos profissionais das duas, aos mais variados segmentos produtivos, sobretudo no campo social.

Constitucionalmente cabe às prefeituras a regulamentação, disciplinamento e fiscalização dessa matéria. A rigor, o passageiro que sobe numa moto, seja num ponto fixo ou em qualquer via pública municipal,  já deveria ter a certeza que a prefeitura, antes,  já realizou o seu papel, ou seja: ter o controle. Mas, diferentemente de muitas cidades, isso não ocorre aqui. Vitória tem um histórico negativo nessa área, inclusive com matérias televisivas em rede nacional. Vejamos:

Como já registrei aqui no blog, em inúmeras ocasiões, as últimas gestões municipais, apesar dos vários “estardalhaços”, nunca trataram  o assunto com a devida  seriedade . Na gestão do GOVERNO QUE FAZ, comandada pelo pai do atual prefeito, chegou-se a anunciar, em março de 2002, um “pacote de bondades” à categoria que incluía, entre outras coisas, até um cartão magnético que lhe credenciaria aos mais variados benefícios. Ao final, de concreto, apenas um colete na cor vermelha, estampando a marca da sua gestão – como uma espécie de outdoor itinerante – e  o “manuseio político”, já que o prefeito, naquela ocasião (2002), tinha total interesse em eleger o seu filho a deputado estadual. Que aliás, por coincidência, hoje, é o atual prefeito Aglailson Junior.

Pois bem, o tempo passou e chegou à vez da também maniqueísta gestão do Governo de Todos. Desta feita o então prefeito, Elias Lira, procurou, em 2011, pavimentar sua reeleição promovendo um evento para a categoria na Praça Duque de Caxias. Na ocasião,  disse o então chefe do executivo: “que  faria muito mais pela categoria”.

Mais adiante, juntamente com seus auxiliares, o prefeito regulamentou a chamada “placa vermelha” para as motos, forçando assim os motoqueiros  bem intencionados investirem  seus pacos recursos em taxas, equipamentos, cursos e etc.  Após  “servi-se” dos votos da categoria, abandono-os à própria sorte. Nesse contexto, de concreto, apenas a mesma tática, ou seja: batas para os motoqueiros estampando a marca da sua gestão administrativa.

Vale lembrar que em agosto de 2013 – um ano após a reeleição do prefeito Elias Lira – a categoria se sentiu enganada e traída. Naquela ocasião promoveu atos públicos reivindicatórios. Entre eles: fizeram um deslocamento,  em grupo, partindo da Avenida Mariana Amália para  invadir o prédio da prefeitura com a intenção de  cobrar a palavra empenhada,  dos  gestores que lhes haviam enganados,  mais uma vez.

É oportuno dizer que mesmo após todos esses “projetos” e “compromissos”, emitidos pelas administrações passadas, a cidade, no que diz respeito ao serviço de moto-taxi, continua uma lastima. Até hoje, a regra vigente é a bagunça, à desorganização e o descontrole, por parte da prefeitura. Aliás, o que não falta é ponto  fixo de moto-taxi, definido  pela própria prefeitura, em cima de praças e calçadas, ou seja: TUDO ERRADO.

Portanto, espero que esse NOVO recadastramento para os mototaxistas, proposto,  agora, pela nova gestão, comandada pelo prefeito Aglailson Junior,  não seja mais um que fique pelo meio do caminho. Ou, quem sabe, seja mais um para colocar na rua um  “novo jogo de batas”, estampando a marca  da atual gestão administrativa, assim como fizeram os prefeitos do tempo pretérito,  e, consequentemente,  fazer da categoria, mais uma vez,  uma espécie de outdoor ambulante. Quero crer que,  dessa vez,  as coisas sejam levadas a sério.

Alarme na Matriz: defeito ou estratégica de marketing?

Na qualidade de frequentador do Pátio da Matriz, sou testemunha ocular de uma perturbação intermitente que vem ocorrendo há mais ou menos um mês. A bronca é a seguinte: em um dos estabelecimentos comerciais da localidade um equipamento de alarme foi instalado e, certamente, por está com defeito, dispara constantemente. O barulho por ele provocado, sem a função devida, causa incômodo aos vizinhos, transeuntes e a todos que buscam no espaço público (praça) um momento de lazer. Na noite de ontem (01), por exemplo, feriado nacional, o alarme disparou várias vezes, causando a indignação do nosso amigo, professor Rogério. Veja o vídeo:

Por ocasião desse mesmo barulho, outro dia, um sujeito sentado à mesa, que já havia tomados umas e outras, disse que esse problema não seria um  defeito e sim,  uma espécie de estratégica de marketing, para chamar a atenção das pessoas. Pois,  se isso vem ocorrendo com frequência e os donos do estabelecimento não tomam uma atitude, algum retorno  positivo deve estar  lhes trazendo.

Bem, digo apenas uma coisa: se o alarme foi colocado para denunciar alguma ação relacionada a um possível arrombamento, doravante, vai perder a função.

O péssimo e caro serviço de transporte público local: e agora, prefeito Aglailson Junior, mexer ou deixa como tá?

Apesar das muitas formas de locomoção coletiva, públicas e privadas, o ônibus, nas médias e grandes cidades, se configura como peça fundamental na chamada mobilidade urbana. Aliás, tanto a ideia quanto o conceito e até o nome (ônibus) que conhecemos hoje,  advém da França. No nosso Brasil o primeiro transporte dessa natureza surgiu em 1817, no Rio de Janeiro. Naquela ocasião  D. João VI concedeu ao sargento-mor da Guarda Real e também seu barbeiro, Sebastião Fábregas de Suriguê, as primeiras  concessões de transporte de pessoas. As linhas, por assim dizer,  já cumpriam itinerário, tarifa e horário previstos e faziam o seguinte percurso: Praça XV – Quinta da Boa Vista e Praça XV- Fazenda de Santa Cruz.

Já na nossa cidade, conta a historiografia, que antes da chegada do trem, em 1886, os conterrâneos mais abastados financeiramente faziam seus deslocamentos à Capital em luxuosas carruagens  ou cabriolet, disponíveis, à época, como se hoje fossem uma espécie de locação de helicóptero. O ponto de partida era do local, hoje,  conhecido como Praça Leão Coroado, antes e após a construção da Estação,  também chamada de “Largo da Estação”. Mais adiante, os vitorienses conviveram com a “sopa” – simpático nome do ônibus que levava passageiros ao Recife.

Pois bem, o transporte coletivo de passageiro, com o passar das décadas, tornou-se uma ferramenta vital para o crescimento das cidades, diga-se de passagem. À necessidade do deslocamento das pessoas – moradoras dos perímetros urbano e rural – deve ser encarado como algo de fundamental importância, sobretudo pelas administrações publicas,  reais detentores constitucional da regulamentação, organização e fiscalização do segmento aludido.

Digo tudo isso para adentrar na questão atual do transporte público local. Nossa cidade, Vitória de Santo Antão, avançou do ponto de vista populacional, econômico e social ao ponto de  ostentarmos, inclusive,  o título de Capital da Zona da Mata, mas, infelizmente,  continuamos operando com um sistema quase “artesanal”, no que diz respeito ao transporte coletivo público.

Entra prefeito, sai prefeito, fica prefeito e até agora nenhum sujeito desses, teve interesse em organizar o setor. Nesse caso, então, caberia várias perguntas: O que há, de tão misterioso nesse segmento que as correntes políticas se revezam no poder e mantém tudo do mesmo jeito? Qual o segredo que existe nesse segmento,  que ninguém quer revelar? O que tem dentro dessa “caixa-preta”, que nenhum governante quer interferir? Que relação deve permear os interesses dos proprietários das linhas de ônibus em detrimentos às necessidades prementes da população? São muitas perguntas e quase nenhuma resposta…………….

Fica evidente que enquanto tudo isso não for “destravado” –  com a exceção de alguns poucos – todos saem perdendo, principalmente a nossa já castigada população, sobretudo os de menor poder aquisitivo. Nos três principais modais de locomoção pública local – ônibus, taxi e mototaxis – existem problemas estruturais “eternos”,  há décadas,  e nada de solução, por parte da prefeitura.

Na questão do TAXI, não obstante a gestão do Governo de Todos haver iniciado  a aplicação do taxímetro, existem “taxistas” que “rodam”,  há mais de vinte anos,  sem a chamada “placa vermelha”, curiosamente, na outra ponta,  existem pessoas que tem a concessão apenas para ganhar os benefícios da aquisição no carro “OKM” e  o pior: para mantê-los na  garagem,  para uso estritamente particular e, em alguns casos, segundo informações de pessoas do ramo,  já morando fora da nossa cidade. Esse é apenas um dos problemas.

Com relação aos mototaxistas a bagunça é a regra. Não existe, por parte da prefeitura, nenhum tipo de controle. Qualquer pessoa, habilitada ou não, que quiser prestar o referido serviço,  o faz até com  uma moto roubada e adultera. É só colocar um colete qualquer e meter bronca!! Ao subir numa moto, o passageiro, coitado,  sem saber, pode estar embarcando na última viagem da sua vida.

No quesito ônibus (coletivo urbano) a população parece continuar vivendo no período da escravidão, pois são obrigados a embarcar em veículos  velhos, sem nenhuma manutenção, com funcionários desqualificados para a função e ainda pagar um preço injusto. Apenas a título de ilustração, por exemplo, com menos de R$ 10,00 – partindo da Vitória – um passageiro chega ao Shopping Center Recife (+ ou – 65 km),  em compensação o mesmo passageiro, partindo do Lídia Queiroz (+ ou – 3 km), para chegar ao Vitória Park Shopping, tem que pegar dois ônibus e  ainda pagar quase R$ 5,00. Para o mesmo local (Shopping Vitória), se o passageiro estiver no bairro de Lagoa Redonda, por exemplo,  e quiser seguir numa moto, haverá de pagar R$ 7,00, “sem choro nem vela”.

A classe média da nossa cidade não convive com essa distorção,  pelo fato de não se utilizar dos sistemas públicos de transporte, passando longe do problema. Com pouca informação  e sem poder de reação, a população mais pobre da nossa cidade “come o pão que o diabo amassou”,  na mão dos donos das empresas de ônibus  e ainda são obrigados a pagar um preço muito além do razoável.

Portanto, esse e outros problemas deveriam ser objetos de estudo do novo prefeito,  Aglailson Junior. Não se pode fazer uma cidade avançar, nos mais variados segmentos – social, econômica e etc – sem que se quebre velhas práticas,  vícios e sistemas,   que apenas favoreçam uma pequena classe, aliás,  já privilegiada.  De modo a pensar, daqui pra frente, que o novo gestor possa criar  um  ambiente,  nesse segmento,  com  mais transparência e respeito ao povo pois,  só assim,  estaria abrindo um novo ciclo na administração pública local. Caso contrário, se deixar tudo como está,  e continuar  “empurrando com a barriga”,  será MAIS UM DOS MESMOS, ou seja: A MESMA COISA.

BICHOS NAS RUAS: Só após a pamonha do São João!!

Através das redes sociais tomei conhecimento de algumas atividades do vereador Lourinaldo Junior. Respaldado pelas urnas, logo na sua primeira disputa, como um dos postulantes mais votado da cidade o jovem edil vem adotando postura de cobrança, em relação ao Poder Executivo. Independente de correntes políticas e de interesses particulares, a população espera que os nobres vereadores atuem com afinco, na missão que lhes foi conferido pelo voto popular. Segue, abaixo, reprodução da postagem do referido vereador:

“Na última sessão (20.04.17) destacamos alguns requerimentos:
• Retirada dos animais de grande porte das vias públicas que provocam grandes riscos à população.
• Contenções laterais da Ponte do Dique: Requeremos em caráter de urgência a reforma da mesma que encontra-se danificada.
• Visita nas escolas: Parabenizando a Diretora da Escola de Natuba por sua competência, destacando as dificuldades como falta de bancas e de profissionais, rodízios de aula que vem gerando uma preocupação com o desempenho do aluno e com o cumprimento do calendário escolar, assim como também ocorre na Faculdade da Criança no bairro do Lídia Queiroz.
• Posto de Natuba: Encontra-se em condições precárias, passando por grandes dificuldades sem funcionamento das salas odontológicas e de vacinação.
• Posto do Lídia Queiroz: Encontra-se em ótimas condições físicas e funcionais, porém, há falta de segurança.

Foram roubados equipamentos, televisão e assim também como foi relatado pelo vereador João Erodilson Teofilo dos Santos, há falta de medicamentos”.

Lourinaldo Junior.

Pois bem, aqui, nesse momento, irei apenas comentar sobre uma das suas solicitações, ou seja: retirada dos animais de grande porte das vias públicas, isso porque essa é uma pauta antiga do nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako.

Com a mudança do comando na gestão local,  procurei, na medida do possível, nesse início de administração, filtrar os assuntos pertinentes às atividades governamentais locais. Evidentemente, é natural que se precise de um tempo mínimo para ajustar a “máquina”.

Sobre o referido assunto – bichos nas ruas – por ocasião de uma reunião no Ministério Público local, ocorrida no inicio do mês de fevereiro (2017), para tratativas atinentes ao carnaval, questionei o sempre simpático  e amigo, Bio da Morepe, atual secretário de serviços públicos, sobre o tema.

Após as suas explicações, realçando as dificuldades administrativas,  em praticamente todas as áreas, disse-lhe que o blog do Pilako iria dá uma“refresco” de seis meses nas cobranças,  relacionada aos bichos soltos nas ruas.

Vale salientar que a gestão anterior passou oito anos e não conseguiu solucionar o problema, apesar de haver tentado várias vezes,  e fracassado em todas as tentativas. Para essa missão,  inclusive, o chefe do executivo, à época,  escalou vários atores para essa empreitada. Começou com Roberto Silva, depois passou pelas mãos de Roberto Bezerra, seguindo por Beto Lira, depois num sei quem, mais num sei quem, para depois deixar banda voou mesmo….

Pare encerrar, contudo, espero que esse grave problema de saúde pública e até de segurança, como bem aventou o vereador Lourinado Junior,  que aliás, já demonstrou, na questão em tela,  ser menos paciente do que o blogueiro que vos fala (escreve), gostaria de dizer, portanto, que na questão dos bichos soltos nas ruas, o amigo Bio da Morepe só vai ser cobrado, por mim, só após a pamonha das festividades juninas, esse é o tempo que julgo razoável,  para começar minhas cobranças….

Moradores da Vitória vivendo num “mar de bosta”!!


De maneira geral a vida não está fácil para ninguém. Se já não bastasse todas as dificuldades do stress diário, atualmente, nós brasileiros,  estamos na “crista da onda” do fantasma do desemprego. Para os pernambucanos, pontualmente falando, a “nuvem negra” da violência parece haver pairado  sobre nossas cabeças. No nosso torrão, Vitória de Santo Antão, a população permanece em compasso de espera, pois, até o presente momento, a nova gestão municipal ainda não colocou a mão na massa. Contudo, se não bastasse todos esses percalços, para os moradores da Rua 14 e adjacências, bairro da Bela Vista, as coisas conseguem ficar ainda pior. Para esse pessoal, literalmente, a vida tem sido um “mar de lama” (para não dizer “mar de bosta”).


Pois bem, recentemente, recebi um pedido de “help”. Um morador da referida comunidade, entre outras coisas, disse-me que lá, as pessoas estão sofrendo muito por conta dos transtornos causado pelo estouro de um esgotamento sanitário. É importante dizer: O PROBLEMA NÃO NOVO. Entre pioras e melhoras, se arrasta por anos, e ninguém dá jeito. Lamentou o dito cujo.

Ao longo da via pública corre, perenemente, água fétida e tudo mais que se possa imaginar de dejetos, naturalmente, impróprios para se viver bem, sobretudo para as crianças, principais vítimas desse descaso.

Ainda segundo o morador, os pequenos comércios da localidade – banca de frutas, pizzaria, mercadinho e etc -, Além dos efeitos da desaceleração da macroeconomia, os “coitados” estão perdendo os fregueses, pois quem “diabo” vai querer meter o pé na “bosta” para comprar alguma coisa ou fazer um lanche?

Pois bem, após observarmos os muitos registros fotográficos, enviado pelo aflito, desolado e revoltado morador resta-nos, na qualidade de imprensa, indagar as autoridades do município: qual foi o pecado  ou os pecados cometidos por esses moradores? Por que é que até agora as “senhoras” COMPESA E PREFEITURA, não tomaram uma atitude? Será mesmo que esse pessoal tem obrigação de  viver na bosta?

Com a palavra os responsáveis pelo descaso e inoperância…

Prefeito Aglailson Junior: caminhando por um terreno pantanoso.

A gestão do prefeito Aglailson Junior, por opção, vem caminhando num terreno pantanoso. Além de se comunicar mal a administração, até o presente momento, passa distante da chamada agenda positiva – ferramenta imprescindível para impactar, logo na largada da gestão. A esmagadora parcela da população, ao que parece, comunga do sentimento de que nada mudou positivamente. Parece haver, inclusive, um desânimo generalizado.

Diz um provérbio português: “Esperteza, quando é muita, vira bicho e come o dono”. Os eleitores da nossa Vitória de Santo Antão já estão ressabiados com esse papo de crise financeira, no inicio do ciclo do mandato eletivo.

O estado letárgico, no qual a administração pública municipal vem operando suas atividades suscita, aos mais observadores, algumas linhas lógicas de raciocínio. Segundo interlocutores da atual gestão, e até do próprio chefe do executivo, os cofres da prefeitura estão carentes de recursos. Atribui-se à culpa, desse e de tantos outros problemas,  aos desmandos praticados pelos comandantes da gestão anterior. Até aí, tudo bem. É fato que o grupo político que lhe antecedeu desocupou o Palácio Municipal pela porta dos fundos.

O curioso dessa tal “equação desmonte”, praticada pela gestão anterior, alardeada pelo prefeito  Aglailson Junior, é que até o agora não houve nenhuma publicação para  realçar  os resultados de alguma auditoria oficial, onde exista comprovação da malversação do dinheiro público. Certamente o novo prefeito deve ter informações que interessa a população.

Mas, se o novo prefeito, por motivos alheios a lógica administrativa não promover, rapidamente, uma boa justificativa para essa sua “sonolência administrativa” certamente irá pagar um preço alto – na qualidade de gestor público – além, claro, de produzir um bom argumento para os seguidores do principal grupo político rival, na medida em que ficará “provado” (politicamente), por “A” + “B”,  que independente de quem esteja no poder  a cidade não tem condições estruturais de ser governada, dentro dos anseios razoáveis da população, muito menos  avançar, no quesito qualidade de vida.

A decisão agora cabe, portanto, exclusivamente ao prefeito Aglailson Junior, ou seja:  se o mesmo continuará reproduzindo a mesma política danosa à cidade, administrativamente falando, recorrente nas últimas décadas,  ou se terá capacidade para  imprimir uma NOVA MARCA, pois, até agora, vem sendo O MESMO DOS MESMOS!!!!

Na noite da sexta, teve bala na Matriz…


Na medida do possível procuro não abordar o tema da violência urbana, aqui, no nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako. Esse assunto, de certa forma, já vem sendo exaustivamente exposto, diariamente, nas mais diversas plataformas de comunicação,  chegando  ao ponto, inclusive,  de estarmos, aos poucos, banalizando o tema.

Pois bem, se os noticiários televisivos nos coloca “dentro” dos tiroteios, ocorridos nos morros da cidade maravilhosa e a internet, através das redes sociais, nos reproduz o terror das decapitações  – via de regra como código de “conduta e ética” – dentro dos presídios do no nosso estado, não sou eu quem vou multiplicar tudo isso, apesar do assunto gerar altas taxas de audiência para um público, aparentemente, cada vez mais sedento por cenas bizarras.

Desta vez abordo o assunto para realçar minha frustração. Na qualidade de brasileiro, com fé e esperança na minha Nação, tempos atrás, apostei e até fiz campanha, no bom sentido da palavra,  para o processo do “Estatuto do Desarmamento”, ocorrido no inicio dos anos 2000. Naquela ocasião, entre os argumentos, para endossar a campanha, socorria-me da seguinte equação:  com menos armas nas ruas, obrigatoriamente teríamos menos tiros disparados. Ledo engano. Uma década e meia se passou, e estamos, agora, num verdadeiro “beco sem saída”.

As armas continuam circulando “livremente” pelas mãos de pessoas mal intencionadas. Para tê-las, basta querer comprar e ter uma mixaria qualquer no bolso. Aliás, segundo informações de pessoas mais “vividas”, aqui na nossa cidade, existe até locadora de armas com as respectivas balas. O sujeito pega a “danada” num dia e entrega no outro. Podendo, inclusive, nem disparar um tiro sequer, apenas para exibi-la,  nas  devidas “paradas”, com a intenção de arrecadar o dinheiro necessário para o consumo da droga e outras necessidades pontuais. Digo tudo isso, para potencializar minha frustração, diante da constatação de que a Polícia e o Poder Judiciário estão, a olhos vistos, perdendo a guerra para o crime, cada vez mais organizado.

Sobre essa tal de “sensação de insegurança”, que paira, atualmente,  sobre o Estado de Pernambuco, aparentemente ignorada pelos que deveriam fazer justamente o contrário, devo dizer, que  a mesma, nos parece ser a mola propulsora para a não menos perigosa  “sensação de  impunidade”.

Como caricatura dessa cruel e infeliz engrenagem, na noite do feriado da última sexta (21), em pleno Pátio da Matriz, fui obrigado a ouvir tiros disparados de uma pistola. Como reação humana, procurei me abrigar por trás de uma parede, com medo de virar notícia, pois, ser vitima de bala perdida  na nossa cidade, ainda não é uma coisa tão comum assim, tal qual em algumas favelas e morros dos grandes centros urbanos, em determinadas regiões do  território  nacionais.

Encerro,  perguntando: por que é que a delinquência geral,  goza de tanto prestígio com aqueles que deveriam mantê-los afastados da sociedade?

Príncipe Herdeiro do PSB: muitas explicações para 2018!!

O Jornal do Commercio do domingo (16) publicou matéria denunciando que o então  alardeado projeto para  tornar o Rio Capibaribe navegável, no Recife, como uma das opções para atenuar os efeitos nocivos do caos no trânsito, não passou,  mais uma vez, de  “chuva de verão”, da qual os políticos são mestres em provocar.

Desta feita, o  todo poderoso mandatário do Partido Socialista Brasileiro, Eduardo Campo, falecido em desastre de avião, em 2014, empenhou sua palavra que o tal projeto – Rios da Gente – estaria pronto para a Copa da FIFA, realizada no Brasil. Nada feito !!! Tudo cascata!!! Conversa para boi dormir.

Na década de 1980, lá pelas bandas do Recife, quando cheguei para estudar, ouvi falar nessa mesma conversa. Ou seja: que iríamos ter barcos, carregando gente, como se ônibus fossem. Como forma de novidade, naquela época, fui dizer a papai – Zito Mariano. Ele escutou atentamente minhas explicações, e disse: “desde solteiro, quando fazia entrega de farinha pelo Recife, que escuto falar nisso, quem sabe um dia isso num aconteça”. Numa conta rápida, papai casou em 1955, ou seja: há mais de 60 anos que essa mentira vem rolando.

Resta-nos, portanto, agora, colocar nossas esperanças nas chamadas delações premiadas, para sabermos ao menos o que foi que fizeram com os mais de 50 milhões de reais, aplicado nessa “parada”, nos últimos cinco anos. Em Pernambuco, nas eleições do ano que vem (2018), a cúpula do PSB terá que arrumar explicações para muita coisa, afinal, o herdeiro do maior cacique da sigla pretende continuar o legado político do pai. Certamente nossa cidade, Vitória de Santo Antão, será um dos grotões usados,  pela cúpula partidária,  para  que seja amealhado os sufrágios necessários, para  que o mesmo garanta a viagem à Brasília.

Blog do Pilako bota prefeitura para trabalhar……

Na nossa postagem da terça – dia 11 de abril – onde realçamos nossas particulares impressões, sobre a atuação dos novos gestores da Vitória de Santo Antão, nos seus primeiros cem dias de administração, pontuamos que o recorte temporal aludido, já  havia sido um tanto demasiado para que os mesmos ainda não houvesse realizado uma “faxina geral” no município, sobretudo no nosso centro comercial.

Pois bem, na quinta-feira (13) pela manhã – dois dias após a postagem – nossas lentes registram o amigo e sempre simpático, Biu da Morepe, secretário de serviços públicos, comandando uma  limpeza nas ruas centrais da cidade. Coincidência ou não, o serviço começou justamente pelo local apontado, antes, pelo nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako. Nesse caso, contudo, não posso deixar dizer: BLOG DO PILAKO BOTA A PREFEITURA PARA TRABALHAR.

Procissão do Senhor Morto.

Por ocasião da súbita falta de energia elétrica, ocorrida no início da noite do feriado da Sexta-Feira Santa registramos, no escuro, a passagem, pelo Pátio da Matriz, da tradicional Procissão do Senhor Morto. Ao som das matracas – que na semana santa substitui os sinos –  e cânticos religiosos, os fiéis católicos seguiram com o cortejo, sendo auxiliados pela luminosidade dos  aparelhos de celulares e dos faróis dos automóveis. Veja o vídeo:

Chuvas e transtornos: qual a atitude que o prefeito Aglailson Junior vai tomar?

Foto: Divulgação / Internet

Na manhã de hoje (13) as redes sociais – face e zap – foram inundadas com fotos, mostrando os efeitos da chuva na nossa cidade, sobretudo no nosso centro comercial. Os lojistas, juntamente com seus respectivos funcionários, foram obrigados a empreenderem uma força tarefa, as pressas, para atenuar os efeitos contrários ao bom andamento dos negócios.

Em tempos de estiagem na nossa região, racionamento e rodízios no abastecimento realizado pela COMPESA, não podemos, evidentemente, reclamar das chuvas, no entanto, também não podemos dizer que os seus pontuais efeitos, para vida urbana, não seja um incômodo.

Nossa cidade, Vitória de Santo Antão, ficou traumatizada com enchentes. Já ocorreram várias de grande proporções. Esses eventos, que tem como principal causa os fenômenos naturais, se constitui em um dos graves problemas dos aglomerados da vida em sociedade

Aliás, a nossa principal via do comércio, Avenida Mariana Amália, num é a primeira a encher, por ocasião das chuvas, simplesmente, por acaso. Naquele local, na origem do nosso povoamento, corria um riacho que desaguava no Rio Tapacurá, assim como acontece hoje, quando as águas da chuva, seguem à mesma direção. Até a primeira metade do século XX, a referida via era conhecida como “Bomba de Magalhães”. Não à toa, bem antes disso, vale salientar, quando  o bairro do Livramento nem existia, a cidade terminava – mais ou menos – onde fica localizado,  hoje,  o Banco do Brasil.

Pois bem, contra a força da natureza não se pode reclamar. Mas o poder público municipal e a população em geral, também precisam fazer a sua parte. Na última terça-feira, dia onze de abril,  quando postei matéria realçando minhas impressões sobre os cem primeiros dias da gestão do prefeito Aglailson Junior, questionei os motivos pelos quais os receptores das águas pluviais, do nosso centro comercial,  ainda  não haviam sido desobstruídos?

Foto: Divulgação / Internet

Não precisa ser nenhum gênio, para imaginar que se todos os “bueiros” do nosso centro comercial estivessem desobstruídos e limpos,  os efeitos dessas chuvas que caíram – de ontem pra hoje – impactariam menos no cotidiano da nossa cidade.

Contudo, esse acontecimento de hoje – transtornos decorrentes das chuvas – se configura em uma ótima oportunidade para questionarmos o prefeito, Aglailson Junior, sobre seu planejamento, medidas e ações para solucionar os constantes alagamentos no nosso centro comercial, em períodos invernoso.

A sociedade vitoriense não pode ficar de braços cruzados, esperando que as soluções cheguem dos céus – tal qual  às chuvas. Aliás, seria também uma boa oportunidade para que a nova gestão municipal se recomponha do erro e corra a trás do prejuízo, convocando as entidades representativas do comércio para traçar, em conjunto, soluções para esse grave problema que inferniza, há décadas,  a vida de todos os munícipes.

Minhas observações aos 100 primeiros dias de governo do prefeito Aglailson Junior.

Segundo a liturgia política o recorte de tempo mais prazeroso dessa atividade, situa-se justamente entre o anuncio da vitória nas urnas e o dia da posse.  Nesses três meses tudo é festa. Tudo é alegria.  O eleito, naturalmente, vira uma espécie de “rota” obrigatória. Dos correligionários, para cobrar os espaços prometidos e, para uma parcela expressiva dos adversários, sobretudos àqueles que tinham uma “vantagezinha”, no “outro lado”, para mudar o discurso.

Pois bem, foi nesse contexto que o então prefeito eleito, Aglailson Junior, convocou os meios de comunicação da cidade para uma coletiva de imprensa, ocorrida no dia 20 de outubro de 2016 lá,  no Teatro Silogeu. Salve engano, esse foi seu primeiro e único ato público, no período da chamada “lua de mel” política. Nesse mesmo período, no chamado “andar de baixo”, na “na rádio peão”, a indústria do fuxico e da fofoca, usando  “seu nome”, funcionou “com força”, nos quatro cantos da cidade.

100 dias, ao mesmo tempo, é muito e é pouco! Vai depender do tema abordado e do prisma que se olha. Ficar 100 dias sem contato, para um casal apaixonado é uma eternidade temporal. Já os mesmo 100 dias, deduzidos da carceragem de um condenado à pena máxima (30 anos), que já está preso há quinze anos, por exemplo, é algo insignificante, inócuo.

Não podemos, porém, sermos ingênuos ao ponto de acharmos que nos 100 primeiros dias da nova administração, os problemas de toda rede de saneamento da cidade estariam resolvidos, por exemplo. Não obstante, afirmamos que esse mesmo espaço de tempo  já é um tanto demasiado para que uma administração comprometida não tenha  conseguido sequer  executar  uma “faxina geral” na cidade, sobretudo  no centro comercial, para desobstruir  os coletores das caixas pluviais –  Registro realizado por volta das 12h de ontem (10), no cruzamento das Ruas 15 de Novembro com a Rui Barbosa.

Não podemos tapar o sol com a peneira, diz o adágio popular. Ficou nítido que o novo prefeito herdou problemas. A administração anterior não honrou a confiança da população, até os últimos dias da gestão. Aliás, não teve nem como colocar a culpa nos outros, ou seja: tropeçaram nas próprias pernas. O povo, sobretudo os mais carentes, usuários dos serviços básicos, não ficou satisfeito e registrou a covardia, apesar de ainda  imperar, na cabela dos políticos, o velho  ditado que diz: “o povo tem memória curta”.

Mas não irei, aqui, ficar elencando problemas, assim como vem fazendo, para se justificar, na autodefesa, o prefeito Aglailson Junior.  Não custa nada lembrar que dois terços da população, na última eleição,  hipotecaram seus sufrágios em favor da descontinuidade da gestão anterior, por justamente imaginarem que algo poderia ser diferente. Suponho!!

Ao sentar na cadeira mais importante do Palácio Municipal, na minha modesta opinião, o prefeito Aglailson Junior deu logo “duas bolas fora”.

– Primeira: produziu conteúdo político desnecessário, para quem acabou de assumi um cargo executivo, ao anunciar, em pleno evento festivo da posse, à candidatura do seu primogênito. Nas entrelinhas, fica explicito que, na sua cabeça, essa deverá ser a maior obra da sua gestão, nos dois primeiros anos de mandato.

– Segunda: à proposta feita ao funcionalismo municipal, com um parcelamento “a perder de vista”,  do salário remanescente de 2016, com isso,  demonstrou, o mesmo (prefeito)  que ainda não absorveu, com largueza, à função que  lhe foi conferida, através do voto popular. Penalizar funcionários e aposentados apenas  para atingir o outro grupo político é a mesma coisa de “beber veneno e esperar que o desafeto morra”. Perdeu, o prefeito, na minha modesta opinião, uma ótima  oportunidade de produzir um fato administrativo marcante para a sua carreira política, na qualidade de gestor público.

Aliás, sobre o tema – “salários atrasados” –  o prefeito Aglailson Junior deveria  ter consultado o seu ex- vizinho de gabinete na ALEPE, Raimundo Pimentel, hoje, prefeito de Araripina, que herdou do seu antecessor duas folhas atrasadas e já quitou uma, em março, e a outra está programada para junho desse ano. Ou então, copiar o seu companheiro de partido (PSB), prefeito da cidade de Ribeirão, Marcelo Maranhão, que herdou além dos dois últimos meses de salários de 2016, o 13º e – certamente por ser oriundo da iniciativa privada – já arrumou uma solução original, em curto prazo. Com um agravante nos dois casos ilustrados: são dois municípios com renda bem inferiores as da nossa Vitória de Santo Antão.

Com relação à montagem do seu secretariado, com 100 dias de gestão, a nova administração ainda não justificou, através de ações e ferramentas inovadoras, o motivo pelo qual importou uma legião de estrangeiros. Quase a metade dos espaços do primeiro escalão, foram preenchidos  por pessoas de fora da cidade. À exceção dessa regra, poderíamos citar, como exemplo, à iniciativa  diferente da secretária de ação social, Zandramar Ruiz, com a criação da Casa dos Conselhos. Fora isso, até agora, nada que justifique tanta “cara estranha”, circulando no corredores da prefeitura.

Já com relação ao diálogo com o Poder Legislativo Municipal, leia-se: Câmara de Vereadores, o prefeito Aglailson Junior apenas reproduziu a infeliz  e superada regra brasileira, ou seja: “O JÁ CONHECIDO TOMA LÁ, DÁ CÁ”. Da tribuna do legislativo local, devemos ressaltar,  nesses primeiros 100 dias de governo, saiu a mais grave denuncia, na direção do atual gestor, quando um vereador da oposição acusou-o de perseguição, com a ameaça, inclusive,  de desapropriar imóveis pertencentes à família do mesmo, caso o “tom” do opositor não fosse arrefecido. O prefeito Aglailson Junior absorveu a denuncia e silenciou. Isso é muito grave e perigoso, para quem estar começando uma gestão pública, em pleno processo democrático.

No que diz respeito às principais críticas, realizada pelo então candidato Aglailson Junior, na direção da gestão anterior, dentro as quais destaco à forma de atuação e autuação da AGTRAN – Agência Municipal de Trânsito – gostaria de dizer que até o presente momento, nada mudou. Continuamos desprovidos de ações planejadas e nem sinal de qualquer anuncio de mudança. Pelo o andor da carruagem, nesses primeiros 100 dias,  desconfio que a gestão do prefeito Aglailson Junior deverá usar a AGTRAN da mesma forma que seu antecessor, ou seja: mais para engordar a receita da prefeitura do que propriamente para promover mudanças na chamada mobilidade urbana e na tentativa de buscar  um trânsito mais civilizado e humanizado.


Na área da saúde – pasta comandada pela irmã do prefeito, Adriana Queralvares, cuja recomendação do Ministério Publico já pediu sua exoneração do cargo, realçando o nepotismo –  o prefeito, em função das suas constantes criticas às filas noturnas e à falta de medicamento nas unidades de saúde,  terá por obrigação, em menor espaço de tempo,  exterminar essas e outras demandas. No entanto, até o presente momento, nessa área, diga-se de passagem, vital a qualquer gestão, não observamos o anuncio de mudanças   estruturais. Vale salientar que nesse setor ainda existe muito obra inacabada, carecendo assim, de um esforço concentrado e muita articulação política em Brasília, para que os aportes financeiros necessários comecem a  chegar. Não custa nada diferenciarmos: uma coisa é emitir ordem de serviço para a construção de  um posto de saúde, outra coisa é coloca-lo em funcionamento.

Na pasta da educação, comandada pelo professor Jarbas Dourados, sujeito com quilometragem nessa seara administrativa, a nova gestão anunciou um plano de ação que não foi concretizado plenamente. Apesar do retardo no início do ano letivo, as aulas começaram de maneira precária. Em algumas unidades escolares, por exemplo,  os diretores foram obrigados a fazer rodízio de turmas, em função da falta de bancas escolares. Nesse ínterim, uma greve dos professores também chegou a ser cogitada, por conta da falta de pagamento. Veja o vídeo:

De maneira geral, nesses 100 primeiros dias da nova administração, o conjunto gestor saiu-se  melhor na mudança de comportamento em relação aos eventos públicos. A festa do Padroeiro da cidade, por exemplo,  ganhou fôlego e o carnaval – nossa festa maior – foi destravado, voltando a fluir com naturalidade, apesar do prefeito Aglailson Junior, já no seu primeiro ano, haver suprimido investimento aos clubes, blocos e troças, algo irracional, do ponto de vista das mais caras tradições da nossa polis.

Outro erro dos que comandam a nova gestão foi a não criação de uma secretaria ou diretoria de comunicação (oficial). É público e notório que o prefeito não tem facilidade para se comunicar.  Os tempos são outros. Seria de bom alvitre, contudo, e até de ordem imperiosa, por assim dizer, para o bom andamento da gestão, assim como promover à transparência nas atividades públicas administrativas, que o prefeito reconsiderasse o seu organograma administrativo, para contemplar os profissionais da comunicação.

Para concluir essas nossas observações, que tem por finalidade contribuir para o melhoramento da cidade como um todo – sem custo para o erário – gostaria de dizer que tudo aqui realçado, estão baseados em indicativos, pois, aos 100 dias da gestão, cerca de 7% (6,8) do tempo destinado para sua conclusão (1.460) tudo pode acontecer, inclusive nada,  como bem nos  lembra a canção interpretada pelo cantador Santana.

Portanto, como já relatei em oura postagem, até os 100 primeiros dias da gestão do prefeito Aglailson Junior procurei, aqui pelo blog, ficar equidistante, por entender que a “casa” carecia de arrumação. Entendemos  muito bem que 100 dias não foi o tempo suficiente para a solução da maioria dos problemas, mas, ao mesmo tempo, é espaço temporal considerável para que se tome pé da situação para estudar, planejar e agir,  no sentido da busca do melhor caminho administrativo. Em momento algum o prefeito Aglailson Junior poderá se esquivar e esquecer dos problemas estruturais da nossa cidade. Estaremos, no tempo que julgarmos adequado, lhe cobrando atitudes até porque, há poucos meses, bradava os  seu  programas de guia eleitoral: “Aglailson, o candidato que tem palavra e competência para mudar Vitória”.

Associação dos Blogueiros de Pernambuco com nova diretoria.

O radialista e editor do InformePE Paulo Fernando foi eleito, no último sábado (8/4), presidente da Associação dos Blogueiros de Pernambuco (AblogPE). O evento foi realizado na sede do órgão, no Centro do Recife, e reuniu a blogosfera pernambucana. Além de eleger o novo representante, os blogueiros aprovaram mudanças no edital; discutiram questões de interesses da categoria e escolheram os componentes da diretoria para o biênio 2017-2019.


Paulo Fernando é natural da Cidade do Paulista, nascido em agosto de 1989, é blogueiro há 8 anos, o mesmo é Diretor Blog InformePE e Aqui Vagas. Paulo ao longo da sua trajetória tem sempre aprimorando o seu currículo profissional, o mesmo é Técnico em Rádio/TV, Palestrante, Comentarista Político, foi chefe de gabinete na Câmara Municipal de Igarassu, Diretor de Imprensa na Prefeitura de Itapissuma, Assessor Político na Assembleia Legislativa (ALEPE) e em 2014 foi eleito secretário de imprensa da AblogPE.

“Quero dá continuidade aos trabalhos realizados por Lissandro Nascimento, serei um soldado nessa nova jornada, iremos criar mecanismo para cada vez mais fortalecer o nome da instituição e agradeço a confiança mim depositada pelos blogueiros.

Veja como ficou a nova diretoria:

CARGO: Presidente
NOME: Paulo Fernando Oliveira Santana Lemos Martins

CARGO: Vice-presidente
NOME: Cristiano de Melo Vasconcelos Barros

CARGO: Diretor Executivo
NOME: Wagner Wilker Lopes Brainer

CARGO: Diretor Financeiro
NOME: Lissandro Antonio do Nascimento

CARGO: Secretário Geral
NOME: Manuel Mariano da Silva

CARGO: Diretora de Imprensa
NOME: Amanda Maciel de Lemos Vasconcelos Ferraz

CARGO: Diretor de Relações Institucionais
NOME: Paulo Xavier de Brito Junior

CARGO: Suplente
NOME: Amannda do Amaral Oliveira

CARGO: Suplente
NOME: José Alberto Pereira da Silva

CARGO: Suplente
NOME: Alexandre de Souza Acioli

CARGO: Suplente
NOME: Wellington Antônio Araújo de Freitas

CARGO: Suplente
NOME: Artur de Melo Reis de Souza

CARGO: Conselho Fiscal
NOME: Lúcio Mário de Oliveira Cabral

CARGO: Conselho Fiscal
NOME: José Flávio de Melo

CARGO: Conselho Fiscal
NOME: Jadson de Pádua Correria

CARGO: Conselho Fiscal
NOME: Rafaela Maria Martins Lemos

CARGO: Conselho Fiscal
NOME: Manoel Tenório Cavalcanti Júnior

O caso da vitoriense Tássia Mirella: A SOCIEDADE TEM QUE SE MOBILIZAR!!

Apesar de não fazer parte da rotina da nossa pauta, hoje, irei comentar sobre o caso que vitimou, no Recife, a vitoriense Tássia Mirella, ocorrido na manhã da quarta-feira (05). Com grande repercussão dentro e fora do Estado, o lamentável acontecimento levanta vários debates. Não que a vida da jovem Mirella, seja mais  ou menos importante que tantas outras, que também sucumbiram diante do seus algozes, na escalada crescente dos crimes bárbaros que, infelizmente, ocorre quase que diariamente no nosso País.

Por incrível que pareça são nos casos de grande repercussão, onde a sociedade se mobiliza e também a imprensa reproduz, com ênfase, que as coisas acabam se transformando. Realçamos, porém, que foi por conta da grande repercussão, envolvendo um pobre engraxate, cujo nome era Bernadino (12 anos), no Rio de Janeiro, em 1926, que o então presidente Washington Luiz assinou o Código de Menores, estabelecendo a distinção entre os que podiam ser punidos como adultos – os maiores de 18 anos.

Outro caso emblemático, desta feita envolvendo a prática do racismo, no nosso País, que  também teve grande repercussão na mídia, sobretudo no noticiário internacional, foi o constrangimento pelo qual passou uma  bailarina americana, negra, quando, em 1950, também no Rio de Janeiro, sua hospedagem foi recusada pelo hotel Serrador. Esse fato, inclusive, inspirou a Lei 1.390 que transformava em contravenção penal qualquer prática resultante de preconceito de raça ou cor. A referida lei ficou batizada com o nome do seu autor – Afonso Arinos.

Com pouco mais de Dez anos, a Lei Maria da Penha, ganhou espaço em decorrência  da  violência contra a mulher,  que teve  por finalidade tornar mais severas as punições para a os crimes de violência contra mulher.

Talvez por falta de leis mais duras e até por conta dos históricos de impunidades é que casos como o que ocorreu com  Mirella, estejam se multiplicando na nossa sociedade.  À brutalidade e a irracionalidade com que a jovem vitoriense perdeu a vida, dentro da própria residência, é algo extremamente preocupante. Quantos caras desses, acima de qualquer suspeita e com bons antecedentes, estão circulando pelas ruas? Como podemos avaliar se um vizinho tem um perfil psicopata?

Portanto, a sociedade deve se organizar em movimentos populares, não esperar dos políticos, da justiça  ou da polícia soluções mágicas para essas questões reais. Nossa cidade, Vitória de Santo Antão, deveria promover um ato público, para cobrar das autoridades punição exemplar para o assassino da jovem, seria uma forma, nesse momento,  de se  solidarizar com a família e os amigos da jovem Tássia Mirella.