Chuvas e transtornos: qual a atitude que o prefeito Aglailson Junior vai tomar?

Foto: Divulgação / Internet

Na manhã de hoje (13) as redes sociais – face e zap – foram inundadas com fotos, mostrando os efeitos da chuva na nossa cidade, sobretudo no nosso centro comercial. Os lojistas, juntamente com seus respectivos funcionários, foram obrigados a empreenderem uma força tarefa, as pressas, para atenuar os efeitos contrários ao bom andamento dos negócios.

Em tempos de estiagem na nossa região, racionamento e rodízios no abastecimento realizado pela COMPESA, não podemos, evidentemente, reclamar das chuvas, no entanto, também não podemos dizer que os seus pontuais efeitos, para vida urbana, não seja um incômodo.

Nossa cidade, Vitória de Santo Antão, ficou traumatizada com enchentes. Já ocorreram várias de grande proporções. Esses eventos, que tem como principal causa os fenômenos naturais, se constitui em um dos graves problemas dos aglomerados da vida em sociedade

Aliás, a nossa principal via do comércio, Avenida Mariana Amália, num é a primeira a encher, por ocasião das chuvas, simplesmente, por acaso. Naquele local, na origem do nosso povoamento, corria um riacho que desaguava no Rio Tapacurá, assim como acontece hoje, quando as águas da chuva, seguem à mesma direção. Até a primeira metade do século XX, a referida via era conhecida como “Bomba de Magalhães”. Não à toa, bem antes disso, vale salientar, quando  o bairro do Livramento nem existia, a cidade terminava – mais ou menos – onde fica localizado,  hoje,  o Banco do Brasil.

Pois bem, contra a força da natureza não se pode reclamar. Mas o poder público municipal e a população em geral, também precisam fazer a sua parte. Na última terça-feira, dia onze de abril,  quando postei matéria realçando minhas impressões sobre os cem primeiros dias da gestão do prefeito Aglailson Junior, questionei os motivos pelos quais os receptores das águas pluviais, do nosso centro comercial,  ainda  não haviam sido desobstruídos?

Foto: Divulgação / Internet

Não precisa ser nenhum gênio, para imaginar que se todos os “bueiros” do nosso centro comercial estivessem desobstruídos e limpos,  os efeitos dessas chuvas que caíram – de ontem pra hoje – impactariam menos no cotidiano da nossa cidade.

Contudo, esse acontecimento de hoje – transtornos decorrentes das chuvas – se configura em uma ótima oportunidade para questionarmos o prefeito, Aglailson Junior, sobre seu planejamento, medidas e ações para solucionar os constantes alagamentos no nosso centro comercial, em períodos invernoso.

A sociedade vitoriense não pode ficar de braços cruzados, esperando que as soluções cheguem dos céus – tal qual  às chuvas. Aliás, seria também uma boa oportunidade para que a nova gestão municipal se recomponha do erro e corra a trás do prejuízo, convocando as entidades representativas do comércio para traçar, em conjunto, soluções para esse grave problema que inferniza, há décadas,  a vida de todos os munícipes.

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