VEJA AQUI:
https://www.youtube.com/live/uD07BNRNUus?si=NRv4DztQ7gDXo2CP
Será exibida no Blog do Pilako e no canal do Youtube do Blog do Pilako, entre os dias 16 e 20 de setembro, 5 vídeos contando um pouco da rica história da Vitória de Santo Antão, tendo como protagonista o historiador e atleta Cristiano Pilako. O conteúdo é mais um trabalho do Projeto Corrida Com História.
Amanhã, sexta-feira (13), às 11h, estaremos retomando nossas LIVE com conteúdo político. Para iniciar, convidamos administradores de algumas páginas do Instagram da nossa cidade que estão apimentando o debate eleitoral na nossa cidade. Esperamos todos vocês…
Veja o vídeo da chamada aqui:https://youtube.com/shorts/ZuxByUWdlgY?si=qevPaS1ZN73yEmdy
No sentido da melhor informação, acrescentamos à postagem anterior, relacionada aos “pais e filhos” que são candidatos ao cargo de vereador, em 2024, na nossa cidade, o nome do também candidato a vereador Professor Willams Ferreira, que nos informou ser filho do candidato Davi Preto. Fato, até então, por mim desconhecido.
Assim sendo, nesse contexto, podemos dizer que o candidato a vereador Davi Preto, possui dois filhos que também se encontram na mesma disputa. Ou seja, disputando um assento na Casa Digo de Braga. São eles: Dvizinho e Professor Willams Ferreira, concorrendo pelo “Podemos”, com o número 20.123.
Nos últimos anos o Brasil foi palco de uma divisão política intoxicante. Dividido ao meio, uma parte dos eleitores dizia não aceitar votar num “ladrão”. Do outro lado, não menos barulhento, a cantiga repetia: “não voto em genocida”.
Com efeito, na campanha de 2022, o debate sobre os reais problemas do País foram esquecidos e, no dia da eleição, as “torcidas” partiram para o tudo ou nada. O saldo negativo dessa verdadeira guerra campal, entre outras coisas, foram relações famílias estremecidas, amizades desfeitas e até mortes efetivadas.
Pois bem, nas cidades do interior, sobretudo na Região Norte e Nordeste, familiares se dividirem pelo comando político do lugar, não chega a ser, digamos, uma raridade. Aqui em Vitória já assistimos esse filme em vários momentos.
Mas a novidade desse pleito (2024), por assim dizer, é que se observarmos a lista das 202 candidaturas à Câmara de Vereadores encontraremos, pela primeira vez – salve pesquisa mais aprofundada –, seis postulações que correspondem a 3 duplas de pai e filho. Ou seja: 3 pais e três filhos estão concorrendo ao mesmo cargo em Vitória.
Vejamos:
Amaro Nogueira Alves (pai) e André Saulo dos Santos Alves (filho), ambos filiados ao PSD, concorrem, respectivamente, com os seguintes números: 55.611 e 55.123 – (Bau e André de Bau)
Davi Fortunato dos Santos e Davi Fortunato dos Santos Filho. Nesse caso, o pai concorrendo pelo MDB, com o número 15.155 e o filho pelo PP, com o número 11.123 (Davi Preto e Davizinho).
Fechando a lista, temos pai e filho, coincidentemente, ambos comunicadores. O pai, José Carlos Severino dos Santos, concorrendo pelo Partido Avante ( 70.115) e o filho, Victor Hugo de Albuquerque Santos, concorrendo com o número 11.123, pelo Partido Progressista – (Jota Santos e Victor Santos)
Ainda no contexto, se bem observado, só os “Bau(s)” estão apoiando o mesmo prefeito. Já com relação às outras duas duplas (pai/filho), os pais estão vinculados a um determinado campo político, diferentemente dos os filhos que se “abraçaram” com outra candidatura majoritária.
Pois bem, se todos eles irão lograr êxito, no pleito e na campanha, só o resultado das urnas e eles mesmos poderão avaliar. Mas uma coisa já é certa: os “Bau(s)” já conseguiram dividir o plenário, na atual legislatura, na condição de colegas de bancada.
Aliás, eles (Bau(s)) já provaram que sabem fazer os outros suarem a camisa para entregar-lhes o troféu merecido. São detentores de reconhecida capacidade na articulação política, embora, segundo informações, os dois, pai e filho, recentemente, tenham levado um “balão” do prefeito Paulo Roberto.
Macacos me mordam se alguém já viu macaco triste. O homem manga do macaco, o macaco não manga do homem. Uma vez macaco, jamais homem, o homem é que virá lobisomem.
Contam que Charles Darwin não dizia que o homem veio do macaco, mas do mesmo animal que gerou a ambos. Portanto, não é o macaco que tem que pagar pelos distúrbios psicossomáticos dos humanos. Daí, a prisão dos enxeridos, que drogaram os animais, a despeito de acalmá-los, para negociá-los.
Macacos são animais dóceis e contentes, que despertam curiosidade e alegria aos humanos, não são perversos como os desumanos.
Sosígenes Bittencourt
Em uma rápida e simples consulta ao Site do TSE, realizada, hoje, 11 de setembro, por volta das 16:30h, observei os valores e às respectivas fontes doadoras dos recursos recebidos, até agora, pelos nossos três candidatos a prefeito.
Por ordem de recursos recebidos, seguem as informações:
André Carvalho: R$ 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais).
Fonte:
Direção Nacional do PDT – Partido Democrático Trabalhista – R$ 750.000,00
Victor: R$ 433.460,60 (quatrocentos e trinta e três mil, quatrocentos e sessenta reais, sessenta centavos).
Fontes:
Direção Nacional do Partido União Brasil – R$ 188.460,60
Direção Nacional do Partido Socialista Brasileiros – R$ 150.000,00
Victor Moraes Queralvares Glaser – R$ 60.000,00
João Luiz Pereira Borba – R$ 25.000,00
Bartolomeu Maciel de Lima Neto – R$ 10.000,00
Paulo Roberto: R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Fonte:
Paulo Roberto Leite de Arruda – R$ 5.000,00
Obs: valores sujeito a alterações, conforme informação dos candidatos e/ou coligações à Justiça Eleitoral.
Muito se fala sobre o atentado às torres gêmeas do World Trade Center nos EUA.
O que pouca gente sabe, porém, é que o Brasil escapou de vivenciar uma tragédia semelhante, 13 anos antes, em 29 de setembro de 1988.
Isso mesmo.
Naquele dia, o jovem Raimundo Nonato (foto) entrou armado com um revólver calibre .32 no Boeing 375 da Vasp.
O seu objetivo era sequestrar a aeronave e desviá-la para Brasília, onde, ao atingir o Palácio do Planalto, teria como vítima o então presidente José Sarney.
Nonato, de apenas 28 anos, era natural do Maranhão, conterrâneo de Sarney, e dizia que tinha perdido o emprego devido à política econômica do presidente.
Pois bem.
A aeronave fazia a rota BH/RJ.
Quando o piloto Fernando Murilo (foto) preparava-se para pousar, o sequestrador obrigou-o a redirecionar o voo para Brasília.
Atento ao perigo, o comandante conseguiu emitir o código de alerta para a base, informando o sequestro.
Sem levar em conta os riscos, porém, a torre entrou em contato com o avião, para confirmar a situação.
Neste momento, Nonato percebeu o contato e atirou na cabeça do copiloto Salvador Evangelista, matando-o.
“Eu quero matar o Sarney. Quero jogar o avião no Planalto”, gritava o rapaz.
Com muito sangue frio e discernimento, o piloto sobrevoou a capital federal e alterou a rota para Goiânia/GO, sem que o sequestrador percebesse.
Para desestabilizá-lo, passou a realizar manobras acrobáticas, que normalmente não são feitas em aviões comerciais.
Em uma dessas manobras, o sequestrador caiu e o piloto conseguiu pousar.
A pista de pouso, em Goiânia, já estava cercada pela Polícia Federal.
Depois de sete horas de negociação, o sequestrador aceitou sair do boeing, para continuar o trajeto em um avião menor, levando o comandante como refém.
Neste ínterim, o criminoso foi baleado, passando imediatamente a atirar contra Murilo, que tentou correr em zigue-zague, mas foi atingido na perna.
Preso, cinco dias depois, Raimundo Nonato morreu em um hospital de Goiânia.
O piloto Fernando Murilo, que salvou o país de uma tragédia de efeitos incalculáveis, morreu em 2020, aos 76 anos.
De José Sarney, nunca recebeu nem um “obrigado”.
Algumas observações importantes:
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– a bordo do Vasp 375, estavam 98 passageiros e sete tripulantes.
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– àquela época, as medidas de segurança, como o uso de detector de metais, ainda eram ignoradas.
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– a filha do copiloto assassinado, Wendy Evangelista, que, na época, ia completar oito anos de idade, adquiriu fobia de voar.
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– o comandante Fernando Murilo chegou a receber algumas medalhas e honrarias por seu ato, sendo tido como herói da aviação brasileira, porém, diante da dimensão da tragédia que evitou, morreu esquecido e no anonimato. Em relação ao ex-presidente José Sarney, afirmara certa vez em entrevista ao Estado de Minas: “Ele nunca me dirigiu a palavra. Nunca me agradeceu. Mas não tenho mágoa. Estou tranquilo com minha consciência e sei que fiz meu papel”.
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– a quem interessar, recomendo o filme “O Sequestro do Voo 375”, de Marcus Baldini.
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Assim como ocorreu nas eleições municipais antonenses, em 2016, a ADUFEPE – Associação dos Docentes da UFPE -, realizará debate entre os candidatos a prefeito da nossa cidade.
O evento será realizado na próxima segunda-feira (16), a partir das 8h, no Auditório do Centro Acadêmico da Vitória – Alto do Reservatório.
Na ocasião, os três candidatos a prefeito da nossa cidade – André Carvalho, Paulo Roberto e Victor –, terão a oportunidade de apresentar suas respectivas propostas e projetos para os próximos 4 anos. O evento será exclusivamente presencial.
Serviço:
Evento: debate dos candidatos a prefeito da Vitória.
Dia: 16 de setembro de 2024.
Local: Auditório da CAV – Centro Acadêmico da Vitória.
Horário: a partir das 8h.
Obs: o evento será exclusivamente presencial.
Comício: doutor João Cleofas, em campanha eleitoral para o senado federal – 1975. Entre outros: Otoni Rodrigues, Barreto (prefeito) e “Seu” Doca (vereador).
Num país livre, democrático, com dimensões continentais e múltiplas interpretações culturais – como o nosso – todo espaço de poder representa uma oportunidade concreta à implementação de políticas públicas. Nesse contexto, seria razoável dizer que não existe solução para problemas coletivos (sociais) fora do espaço público.
Difícil é esperar que as massas, como uma espécie de gigante amordaçado e sonolento, interpretem suas dificuldades (comuns) como direitos que foram, através dos tempos, lhes negados e/ou subtraídos.
Como entender, por exemplo, que o eleitorado nacional, estadual e municipal seja composto majoritariamente por mulheres e sua representação, nas respectivas casas legislativas, seja tão fragilizada?
Aliás, se pegarmos à representação feminina na bancada legislativa da Câmara da Vitória de Santo Antão, na atualidade, chegaremos à incrível representação numérica de zero.
É como se as mulheres antonenses, no processo eleitoral local, atuassem de maneira contrária a todas as suas necessidades e desejos, ratificando, nas urnas, sua completa invisibilidade na condução da vida orgânica municipal, iniciada em maio de 1812, quando deixamos de ser “Freguesia de Santo Antão” para ascendemos à categoria de Vila de Santo Antão.
Em recente evento, que marcou a abertura do comitê eleitoral da candidata ao cargo de vereadora, Hérika Araújo, ao qual, atendendo ao seu convite, compareci, encontrei um ambiente repleto de mulheres. Eis ai, portanto, o ponto de partida de todas essas minhas reflexões….
Para concluir, mais adiante, irei postar uma matéria atinente ao pleito de 2024, na qual, no meu modesto entendimento, imagino ter pelo menos 5 candidaturas femininas concorrem com chances reais de ocupar (juntas) um assento na Casa Diogo de Braga. Nessa “briga”, vale sublinhar, a nossa heroína, Mariana Amália, indiscutivelmente, estará ao lado delas….
Num percurso iniciado em Olinda até à cidade baiana de Lençóis, eu e meu genro, médico Ricardo Lyra, ao longo de 1.154 km. (Chapada Diamantina, tão sugestiva para trilhas fotográficas), era época de propaganda eleitoral, eu via grandes cartazes, adesivos plásticos em janelas residenciais, automóveis enfeitados com a esfinge de candidatos, quase todos esbugalhando um sorriso além do corpo.
Deram-me a impressão de que dentro daqueles engatilhados sorrisos havia uma promessa de aliança incondicional com a população, suas aspirações; que aqueles tantos sorrisos à beira da estrada poderiam influenciar eleitores, impactar a campanha.
Percebi, no entanto, que os olhos retratados não tinham brilho, sem fulgores, frios como lâmina de punhal, dissimulados. Olhavam-nos na impotência de comunicar o que não têm nada para dizer. A dissimulação é uma característica central na vida, segundo Mikhail Naumovich Epstein, um estudioso literário e ensaísta russo-americano que é o professor de teoria cultural e literatura russa na Universidade Emory, Atlanta, Estados Unidos. Para ele, as pessoas costumam dissimular em cerca de 25% das suas interações diárias. Hamlet, o Príncipe da Dinamarca, obra dramática shakespereana mais adaptada e encenada nos palcos de todo o mundo, talvez seja o personagem que mais ojeriza o mundo dos fingimentos, das aparências e dos sorrisos duvidosos. Essas sensações se combinam numa experiência complexa que passa a ser articulada e a ser específica, mesmo sem palavras. O luxuoso seriado “Sorriso Real” (também conhecido por “King The Land”), uma aposta de comédia romântica sul-coreana, melosa, mas cativante, produzida pela Netflix, narra a história de um homem rico, elegante, jovem e amargo que disputa uma herança na família, e sua persistência em odiar o sorriso de qualquer pessoa por perto. A “Cantora Careca”, considerada a obra mais conhecida do dramaturgo Ionesco, escrita em 1948, é uma crítica ácida aos fingimentos. Não esqueço os versos da poetisa e heroína russa sobre a qual já escrevi neste Jornal: Anna Akhmátova: “(…) e a ti também eu bebo/aos sorrisos que me mentiram”.
O psicólogo britânico Richard Wiseman, Professor de Entendimento Público da Psicologia na Universidade de Hertfordshire (Reino Unido), graduando-se em Psicologia na University College London, teve a iniciativa de realizar uma longa pesquisa entre eleitores, que pudesse diferenciar o sorriso verdadeiro e o falso dos candidatos.
Esses tantos sorrisos podem simbolizar uma promessa de esperança, o compromisso de redimir a febre coletiva de descrença, falta de confiança nas instituições públicas, que assola a Nação inteira. Lembrei-me da canção Mona Lisa, originalmente interpretada por Nat King Cole, que foi gravada por Seal para o filme de mesmo nome. Julia Roberts, atriz principal, recebeu um recorde de $25 milhões por sua atuação, o maior já ganho por uma atriz na época. Ao ser premiada, quis imitar o sorriso da Gioconda. Quando vi a Mona Lisa, tive vontade de ficar escondido na sala do Museu, até sair o último visitante. Só para ver a sua gargalhada, que já não aguentava mais, diante de tantos olhares dirigidos a ela.
Marcus Prado – jornalista
Há mulheres que podem ser comparadas a determinadas flores.
Aliás, toda mulher tem algo de flor, algo de espinho.
Por exemplo, quem não conhece uma mulher ultrassensível ou de sensibilidade muito aflorada? Daquelas que se perfumam, querendo ser uma flor, muito frescas e agradáveis, mas precisam ser mimadas.
Embora brotem em qualquer terreno amorosamente cultivado, ficam amuadas com facilidade. Sendo toda “não me toque”, recolhem-se aos aposentos, afundando-se no travesseiro, seu fiel conselheiro.
Pois bem, por causa de um sonho, nada melhor do que ofertar a mulher tão sensível esta bela Dormideira.
Sosígenes Bittencourt
No dia festivo do feriado cívico da “Independência do Brasil”, em Vitória de Santo Antão, como tradicionalmente acontece, milhares de antonenses ganharam as ruas para acompanhar os desfiles, promovidos pelas mais diversas instituições, com destaques para as escolas locais. Na foto, capturada pelas nossas lentes, uma jovem estudante, entusiasmada e contente por fazer parte do espetáculo local.
Ocorrido há exatos 202 anos, as circunstância em que se deu a nossa “independência”, na atualidade, ainda é matéria de estudo. Ficamos “livres” de Portugal, mas comandos pelos português.
Gerados por culturas distintas, o Brasil, hoje, é uma potência mundial, não obstante conviver com a mais perversa desigualdade social do planeta, sem esquecer à chaga da corrupção crônica, aquilo que naturalizamos como o “jeitinho brasileiro”.
Fé no futuro, suor nesta e vamos em frente, até porque o brasileiro não desiste nunca…..
Sempre animado, desde o tempo da mocidade, “Seu” Orlando de Souza Leão ultrapassou as nove décadas de vida mantendo-se firme e atualizado, numa das mais difíceis tarefas da vida modera, ou seja: preservando e ampliando a sua saúde social. Amigo dos amigos, ele nunca abriu mão dos seus princípios para agradar a quem quer que fosse, mas sempre agradou, justamente, por ser leal, fiel e coerente com todos.
Na noite da sexta (06), véspera do “feriado da independência”, reuniu amigos e admiradores das mais variadas idades, no Pátio da Matriz, para justamente cortar o bolo e apagar as velas, pela passagem dos seus 91 anos. Vida longa para “Seu Orlando do Engenho”…..
Veja o vídeo aqui: https://youtube.com/shorts/ZxeAIartDM8?si=B2J_LsYvK7dPJtP7
Às 16h:30min do dia 7.9.1822, ao aproximar-se do riacho do Ipiranga, Pedro I, com apenas 23 anos, declarava a independência do Brasil.
O que motivou a independência de um país dominado pelo analfabetismo, pobreza, latifúndio e tráfico negreiro?
Em verdade, o grito do Ipiranga foi uma consequência direta da fuga da Corôa para o Brasil, em 1808.
Ao empreender melhorias na colônia, D. João VI despertou ressentimentos nas cortes portuguesas, que culminaram na Revolução Liberal do Porto (1820).
Esta revolução impôs uma série de exigências, dentre as quais, o retorno da Corôa para Portugal.
D. João VI voltou, mas deixou o seu filho.
Pressionado pelas circunstâncias e, principalmente, temendo ver o seu poder esvaziado, Pedro I decide declarar a independência do Brasil.
As questões que nos impõem, porém, são muitas.
Um olhar atento demonstra que, na verdade, o imperador tornou-se um grande avalista de um pacto nacional em que a elite agrária escravista apoiava o trono e, em troca, recebia a garantia de que os seus interesses seriam preservados.
Isso explica porque o Brasil nunca fez uma reforma agrária, foi o último país da América a acabar com o tráfico negreiro e o último a abolir a escravidão.
Passados 202 anos, os nossos problemas congênitos mantém-se mais atuais do que nunca.
Jamais o país saldou a dívida histórica com o legado perverso da escravidão.
Simulou que resolveu o problema com a Lei Áurea, mas nunca se preocupou em incorporar a população negra à sociedade brasileira.
Sob um outro aspecto, é lamentável que a historiografia oficial negue-se a reconhecer os outros episódios sangrentos que custaram a vida de centenas de brasileiros, bem distantes do centro-sul do país, como a Revolução de 1817, em PE, a Batalha do Jenipapo, no PI, e o 2 de julho baiano.
Por fim, a triste constatação: em 2022, o país voltou ao Mapa da Fome.
Apesar de figurar entre as maiores economias globais, o Brasil enfrenta o paradoxo de ter milhões de pessoas vivendo em situação de fome.
Neste dia da Independência, vale a reflexão de Herbert de Souza, o Betinho: “a fome é política e quem tem fome tem pressa”.
Um bom feriado, gente!
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Hoje, sexta-feira, 06 de setembro, véspera do feriado nacional da independência, em 2024, também sublinha um corte importante nas campanhas municipais em todo território nacional. Ou seja: dos 45 dias oficiais, determinados pela Justiça Eleitoral, um terço (15 dias) já foi sepultado, restando, exatamente, dois terços, um mês ou 30 dias, como se queira grafar.
Na nossa Vitória de Santo Antão o processo segue sem maiores sobressaltos. Três candidaturas estão postas: André Carvalho (12), Paulo Roberto (15) e Victor (40). Nas mais diversas plataformas de comunicação e também nas ruas, cada qual vem se apresentando e dando o “seu recado”.
Sabemos que o processo político é complexo e requer das equipes as melhores estratégias para encaixar, de maneira natural, o potencial do candidato sem esquecer de atenuar, discretamente, às fragilidades. Sempre apresentando, evidentemente, uma segurança “inabalável” na vitória. Motivar os que estão no entorno próximo da campanha, sempre será uma atividade hercúlea.
Pois bem, no meu modesto entendimento, acho que das três candidaturas, até o momento, a que melhor vem conseguindo cumprir o seu script é a da Coligação “Vitória Cuidada Com Amor”, liderada pelo prefeito Paulo Roberto. Entre outras ações, cuidou logo de “jogar” uma pesquisa na rua, através de órgão de imprensa confiável, para ratificar sua liderança numérica na disputa. Isso tem um peso e um impacto significativo para tropa, para os eleitores indecisos e até para angariar os “eleitores interesseiros” – aqueles que gostam das vantagens que só os ventos do poder pode ofertar…..
Para o candidato da Coligação Vitória Para Todos, André Carvalho, que tem uma imagem consolidada na internet, talvez o seu “trabalho de formiguinha” não seja o bastante para, nos próximos 30 dias, fazê-lo “subir no mais alto espaço do pódio”. O tempo é curto! Seria necessário, imagino, tentar colocar o prefeito candidato “nas cordas”, até porque capacidade, informação e um discurso coerente são ativos eleitorais que não lhes faltam.
Para o candidato Victor (Coligação Com O Povo No Topo), que nesse pleito representa um grupo político com raízes profundas na nossa cidade, no atual momento, através das pesquisas de opinião, até aqui divulgadas, lhe é consagrado a vice-liderança.
Portanto, ao que parece, investir, apenas, em carreata, talvez não seja o mais produtivo, até porque, ele e o seu grupo sabem muito bem que quando o postulante disputa com as rédeas da “máquina na mão”, o mesmo dispõe de um “exército natural”, que marchar em causa própria. Contudo, se o grupo vermelho tiver realmente disposto a recuperar o “trono municipal, doravante, imagino, terá que “sacudir” o prefeito, candidato à reeleição,, da sua zona de conforto, ou seja: precisa levantar fatos e informações que possam descontruir a sua gestão administrativa.
Essas seriam, portanto, algumas das minhas impressões relativas às campanhas eleitorais majoritárias na nossa cidade, até aqui. Na próxima postagem, relativas ao pleito majoritário, ire trazer um exemplo de discurso da conveniência politica, em que quando um determinado ator político “joga” na oposição, pensa de um jeito, mas quando está na situação inversa, excuta exatamente o contrário…….