Adelson Cardoso – nunca esqueceu suas origens antonenses…..

Em recente encontro realizado com diretores do nosso Instituto Histórico, o doutor Adelson Cardoso anunciou, para breve, o lançamento do seu livro em que o mesmo busca  relatar  – recheado de registros fotográficos –  a história da sua vida.

Antonese da gema, como tantos outros que partiram da terra natal na busca por melhores dias,  noutras paisagens, o doutor Adelson,  literalmente,  desbravou as terras em fora levantada a nossa atual Capital Federal.

Ainda garoto, por lá, fez de tudo um pouco. Hoje, já com rodagem de várias décadas de vida e gozando do privilégio de haver colocados os pés nas cidades mais importantes do Mundo, agora, quer começar pela terra natal – que nunca esqueceu – uma série de eventos que tem como epicentro festivo o lançamento da sua autobiografia. Vida longa para  o doutor Adelson Cardoso…..

No sanatório de Davos: Thomas Mann e Manuel Bandeira. (Uma lembrança de Vamireh Chacon) – por Marcus Prado.

HÁ EXATOS 110 anos, (1913), saia do Porto do Rio de Janeiro o navio que levaria o poeta pernambucano Manuel Bandeira à cidade montanhosa de Davos, na Suíça, para uma temporada de tratamento contra a tuberculose. O ar, o clima, a paisagem alpina desse lugar, onde poderia se curtir o visual de cair o queixo, eram tidos milagrosos para quem sofria dessa doença. Foi talvez o período mais difícil na vida do jovem poeta, celebrado como um dos mais representativos do movimento modernista de 1922. Seu poema “Os Sapos” foi o abre-alas da Semana de Arte Moderna, uma sátira ao movimento Parnasiano.

Na mesma época em que Bandeira fora internado no sanatório Schatzalp, numa das mais belas vistas dos Alpes suíços, o ambiente era frequentado pelo Nobel da Literatura Thomas Mann, em visita à sua esposa, Katharina Hedwig Mann, internada (desde 2012) para cura de uma tuberculose. (Apesar de seus evidentes desejos homossexuais, Mann se apaixonou por Katharina).

Foi nesse local que ele buscou inspiração para escrever o clássico “A Montanha Mágica”, traduzido em numerosos idiomas. Foi no Schatzalp “sem a menor esperança de sobreviver”, conforme confessou posteriormente no poema Pneumotórax, do livro Libertinagem, onde o poeta da Rua da União se tornaria amigo de Paul Éluard, também internado. (Eluard ficou conhecido como um dos expoentes do movimento de vanguarda Dadaísmo). Juntos, ele e Bandeira, liam poemas de Gerard de Nerval, Baudelaire e Apollinaire. Nesse ambiente, creio que Manuel Bandeira teria como se aproximar de Thomas Mann sabendo que a mãe dele era brasileira de Paraty, a senhora Júlia da Silva Mann. (No mais novo lançamento de Teolinda Gersão, a autora portuguesa, minha cara amiga, conta a saga da brasileira em solo alemão).

Se não houve um encontro entre os dois escritores, cabe a um especialista em História e Ficção inventar esse prodigioso acontecer. Tão em uso nas biografias romanceadas, como as que guardo como referencias: a biografia de Lou-Andreas Salomé, escrita pela pernambucana de Garanhuns, Luzilá Gonçalves Ferreira, a de Frida Kalo, feita pela mexicana Rauda Jamis, ambas baseadas nas melhores fontes de documentação.

Marcus Prado – jornalista. 

9º Encontro das Amigas da Vitória manteve a tradição….

Mantendo a tradição da “brincadeira” sempre no último sábado de setembro, aconteceu no Restaurante Gamela de Ouro a 9ª Edição do Encontro das Amigas da Vitória. Congregando uma geração que já está madura – 60/70 anos –,  o evento serve para rever e brindar as velhas amizades.

Nessa edição, que contou com a presença de Graça Arruda que veio da Espanha, foi coordenada pelo amigo e sempre animado Joel Neto. Duas bandas musicais e a Orquestra de Frevo Ciclone animaram o evento.

Regado a bebida e boas conversas o encontro também contou o Buffet Maçã Verde que serviu petiscos e o tradicional almoço. Ao final, pelo menos uma certeza: no próximo ano o evento deverá comemorar a primeira década com bastante euforia!

A NINFA DA NOITE – por Sosígenes Bittencourt.


Mesura e Galanteios a uma bela amostra do gênero feminino. Um misto de meiguice, elegância e jovialidade. Uma ninfa, das que deve ter visto, o deus pã, ao soprar sua flauta de sete tubos à margem do lago. Sem abusar da hipérbole, ou recitar os tempos do verbo amar, um alumbramento espetacular!
Palmas e muito obrigado !

Sosígenes Bittencourt

Major Eudes: livro, dobrado e busto marcaram evento em memória ao “eterno instrutor”….

No contexto da passagem do Dia do Soldado (25 de agosto), aconteceu,  na noite do sábado (26) um conjunto de homenagens à memória do “eterno instrutor” do nosso Tiro Guerra, Major Eudes, recentemente falecido de maneira trágica.

Sob a coordenação dos atuais instrutores do TG, Subtenente Wagner e Sargento Valente, algumas importantes ações foram efetivadas, no sentido de homenagear a memória daquele que foi um exemplo em vida – como soldado e cidadão.

Diante da tropa, autoridades, familiares do Major Eudes e convidados os referidos instrutores exaltaram a figura do ex-comandante do nosso Tiro de Guerra inaugurando o seu busto, dando o seu nome ao Pátio de Instrução do TG local, lançando um dobrado e um livro – uma espécie de autobiografia pós-morte.

Na ocasião usaram da palavra  os atuais instrutores do TG, uma das filhas do Major (representando todos os familiares) e esse redator que justamente, além de algumas informações curiosas sobre o Major,  realçou  um pouco do conteúdo do livro por haver integrado a comissão que coordenou à materialização do referido opúsculo.

Logo após todas as homenagens os presentes foram convidados à quadra esportiva do CAV para acompanhar as manobras dos atiradores, assim como assistir as condecorações realizadas pelo TG as pessoas e entidades que colaboraram com a entidade militar local.

Ao final, um coquetel foi servido a todos os presentes.

Nota do editor:

Quero parabenizar de maneira especial os atuais instrutores do nosso Tiro de Guerra, Subtenente Wagner e Sargento Valente,  pela sensibilidade e dever de justiça,  por não haver medido esforços para concretizar as referidas homenagens ao nosso “eterno instrutor”,  Major Eudes.

Vale salientar que eles foram os últimos instrutores do nosso TG a conhecerem pessoalmente o Major Eudes, assim como,  registrar, também,  o talento artístico do Subtenente Wagner pela confecção do Busto.

 

O atentado à OAB – @historia_em_retalhos.

Rio de Janeiro, 13h:40min do dia 27 de agosto de 1980.

O país caminhava lentamente para a abertura do regime político, com a promulgação, um ano antes, da Lei da Anistia (1979).

Naquele 27 de agosto, o ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence estava no exercício da presidência da OAB nacional, visto que o titular Eduardo Seabra Fagundes estava viajando.

Pertence retornava do almoço quando percebeu uma movimentação estranha no prédio da entidade, no centro do Rio de Janeiro.

Um atentato acabara de acontecer.

Uma carta-bomba endereçada ao presidente Seabra Fagundes fora aberta por sua secretária Lyda Monteiro, que teve o braço decepado, além de outras mutilações, vindo à morte.

No mesmo dia, outros dois atentados aconteceram no RJ: uma bomba explodiu na Câmara Municipal, ferindo gravemente José Ribamar, assessor do vereador Antonio Carlos de Carvalho, e mais quatro pessoas, e uma terceira bomba, de madrugada, foi detonada no jornal Tribuna da Luta Operária.

Quem estava por trás de tais atos?

Em 2015, a Comissão Estadual da Verdade do RJ conseguiu ter acesso a uma testemunha ocular que trabalhava na OAB.

Com base em seu depoimento, a comissão identificou a participação do sargento Magno Cantarino, codinome Guarany, que entregou a bomba pessoalmente na sede da OAB.

Além dele, o sargento Guilherme Pereira, que confeccionou o artefato, e o coronel Freddie Perdigão, que coordenou a ação.

Restou constatado que os agentes militares que participaram da ação contra a OAB foram os mesmos envolvidos no fracassado atentado a bomba do Riocentro.

Em verdade, tais ações eram praticadas por grupos extremistas dentro do próprio governo militar, insatisfeitos com o início da abertura política.

Dona Lyda tinha 59 anos, 44 deles dedicados à ordem.

Cerca de 6 mil pessoas acompanharam o seu enterro, em oito quilômetros de caminhada, até o cemitério, em Botafogo.

Dona Lyda transformou-se em mártir e a morte dela virou um símbolo da resistência à ditadura militar.

O dia de sua morte tornou-se o Dia Nacional de Luto dos Advogados.

Este fato é considerado um marco na história da OAB.
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BEL. MÁRIO BEZERRA DA SILVA – por Sosígenes Bittencourt.

O bacharel Mário Bezerra da Silva me deu uma aula, no primeiro andar do Colégio Municipal 3 de Agosto, sobre Análise Sintática, que nunca mais esqueci a diferença entre Sujeito e Predicado. Não imito direitinho, com o livro de Português, de José Brasileiro Vilanova, nas mãos, em respeito à alma do insigne diretor.

Vi, muitas vezes, o povo sair da calçada para o bel. Mário Bezerra desfilar de queixo erguido, meio de bandinha, com os sapatos rigorosamente engraxados. O paletó conhecia o caminho, da Rua Horácio de Barros à Praça Leão Coroado.

Mário era perfeccionista, gostava dos pontos nos “ii”, por isso, chegado a uns histerismos quando desobedeciam suas ordens. Contam que Mário só tinha um pulmão, mas quando dava um grito, as colunas do prédio estremeciam.

Não obstante, foi o sujeito que botou moral em colégio, no município. Depois dele, já soube de aluno que urinou, do primeiro andar para o pátio, que nem um Dionísio desvairado, e menino que deu rasteira e puxavante de cabelo em professora de Moral e Cívica.

Sosígenes Bittencourt

PITÚ esquenta polos de São João no Nordeste

 

Cachaçaria entra no clima com cinco milhões de latas temáticas juninas, degustação da sua nova cachaça Mel e Limão e muita interação com o público

O São João é uma das festas populares mais aguardadas pelos nordestinos e a PITÚ, genuinamente da Zona da Mata de Pernambuco, celebra o período junino bem pertinho da nação pituzeira, marcando presença forte nos principais polos de forró. Onde tem fogueira, rala-bucho, trio pé de serra, fogos e comidas típicas de milho, também tem PITÚ! E nada que combine mais com o friozinho do interior do que uma boa cachacinha para esquentar, não é verdade? O portfólio de produtos é extenso e tem para todos os paladares, seja uma “lapadinha” de cana mais pura ou um drink de teor alcoólico baixo, pronto para beber.

 

Até o fim de semana de São Pedro, a cachaçaria não “arredará o pé” das ruas promovendo interações em pátios, bares e restaurantes, e patrocinando as tradicionais festas de cidades pernambucanas como Caruaru, Arcoverde e Vitória de Santo Antão, assim como na vizinha Paraíba.

 

LATAS TEMÁTICAS JUNINAS – Para que o festejo de 2023 fique na memória dos pituzeiros e colecionadores, a PITÚ colocou em circulação por todo Brasil, com maior distribuição nos estados do Nordeste, cinco milhões de latas da sua tradicional cachaça branca de 350 ml com embalagem especial de São João. Com arte assinada pelo artista Perron, em parceria com a agência Ampla Comunicação, a PITÚ mergulhou fundo nas raízes nordestinas emprestando um conceito autêntico e característico do período para a identidade visual. No total foram criadas seis versões de layouts para vestir as latas, cada uma contando uma história e transportando o público para o São João com elementos afetivos como fogueiras, bandeirinhas coloridas e balões que enfeitam o céu de uma alegre noite de arrasta-pé.

DEGUSTAÇÃO DA NOVA CACHAÇA PITÚ MEL E LIMÃO – O lançamento PITÚ Mel e Limão já está disponível nos principais pontos de comercialização de bebidas de todo o Brasil, como supermercados, mercadinhos, vendinhas de bairro, ambulantes, bares e restaurantes. Os matutos e matutas que estarão curtindo uma noite friazinha de forró, no pé de uma fogueira ou no meio da multidão, terão a oportunidade de encontrar facilmente a bebida nos quatro cantos das cidades do Nordeste, havendo ainda a possibilidade de degustarem a Mel e Limão gratuitamente em alguns polos juninos que terão a presença de promotores da cachaçaria, a exemplo do Alto do Moura, em Caruaru.

A PITÚ Mel e Limão é uma conhecida mistura dos consumidores que agora se tornou o novo coquetel alcoólico da PITÚ. Com 17,5% vol., delicioso sabor e aroma pela qualidade dos componentes, proporciona facilidade a quem prefere degustar a cachaça com a mistura dos sabores do mel e do limão.

 

“A cachaça PITÚ é versátil e o público precisa consumir a aguardente em outros formatos. Nós estamos propiciando essa experiência com diferentes aromas e sabores, disponibilizando bebidas com teor alcoólico variado, com misturas à base de cachaça e prontas para consumo, como é o caso da Mel e Limão, além das já tradicionais do nosso portfólio. A PITÚ é pioneira no envase de aguardente em lata no Brasil e essa embalagem tem importante participação nas comercializações atualmente, além de ser sustentável. O São João é uma das datas mais importantes para nós e nossa missão é contribuir com a alegria típica da festa”, explica Alexandre Ferrer, diretor comercial da PITÚ.

 

Além da PITÚ Mel e Limão, o público também poderá degustar todos os produtos que compõem o portfólio da cachaçaria nos polos de São João, como a nova linha ice PITÚ REMIX (Limão, Abacaxi com coco e Cola) e a PITÚ Amarelinha, assim como a cana tradicional Silver, as envelhecidas Premium – Pitú Gold e Extra Premium – Vitoriosa, a bebida mista de cachaça com limão – Pitú Limão e a vodka Bolvana.

ESPAÇO INSTAGRAMÁVEL EM CARUARU – A resenha corre solta no maior São João do mundo! Preparem suas câmeras e sorrisos, pois em Caruaru, mais precisamente no encantador Pátio Luiz Gonzaga, a PITÚ preparou um espaço instagramável! O público terá a oportunidade de mergulhar de cabeça no incrível conceito de São João da cachaçaria, com os elementos das ilustrações das latas temáticas que ganham vida. O cenário cuidadosamente criado transportará os pituzeiros para um mundo de tradição, cores vibrantes e alegria contagiante.

 

 

135 anos da abolição formal da escravidão no Brasil – por @historia_em_retalhos.

13 de maio de 2023. – 135 anos da abolição formal da escravidão no Brasil.

É importante conhecermos os antecedentes do 13 de maio de 1888, que resultaram na assinatura da Lei n.° 3.353/1888, a chamada Lei Áurea.

A extinção do tráfico internacional de escravos (Lei Eusébio de Queirós – 1850), a assinatura das leis do Ventre Livre (1871) e dos Sexagenários (1885), esta última, de autoria de Rui Barbosa, a participação dos escravos na Guerra do Paraguai (1864-1870), o crescimento e a pressão do movimento abolicionista brasileiro, o temor da eclosão de uma grande insurreição, com base na experiência do Haiti (1791/1804), e, principalmente, a pressão internacional da Inglaterra, com vista a interesses mercantis, foram os antecedentes históricos que ensejaram a assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel, na sua terceira e última regência, enquanto o seu pai, o imperador Pedro II, estava fora do Brasil.

Definitivamente, não houve generosidade ou concessão alguma.

É fundamental revermos a visão romantizada que se criou em torno desse momento da história.

Ao longo de quatro séculos, aproximadamente, 5 milhões de africanos atravessaram o Atlântico para estarem sujeitos à forma mais brutal e perversa de relação humana no Brasil.

O Brasil foi o último país independente do continente americano a abolir a escravidão, o que expõe, às vísceras, a nossa dívida com esse passado tenebroso e com um presente que ainda insiste em manter vivo o impiedoso racismo na sua forma estrutural.

É uma triste constatação, mas a escravidão é a mãe dos 4 (quatro) principais males que afligem a sociedade brasileira:

– o racismo,

– o autoritarismo,

– o machismo e

– o patrimonialismo.

Sejamos justos: existe uma história do negro sem o Brasil.

Mas não existe uma história do Brasil sem o povo negro.

13 de maio é um dia de resistência.
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Tradição mantida: 42º edição do Forró do Coelho.

Com várias atrações musicais a Agremiação Carnavalesca “O Coelho” promoveu  sua 42º edição do tradicionalíssimo “Forró do Coelho”. O evento dançante ocorreu na noite do sábado (06) no Clube Abanadores “ O Leão”. Em tempos cada vez mais  “fluídos”, realcemos o esforço e à dedicação do grande folião e festeiro,  Antônio Freitas, na manutenção desse encontro social: são mais 4 décadas de Forró do Coelho….

Dia Internacional da Mulher – Instituto Histórico da Vitória.

Hoje, no Dia Internacional da Mulher, o Instituto Histórico e Geográfico da Vitória presta homenagem a todas as antonenses e destaca quatro conterrâneas que fizeram história.

Martha Holanda foi uma escritora e ativista que revolucionou as estruturas da sociedade e plantou a semente do ativismo político. Nascida em Vitória de Santo Antão em 1903, ela é historicamente conhecida por sua luta em favor da causa feminina no início do século XX.

Eunice Xavier foi a única presidente mulher do Instituto até então, tendo presidido por quase 20 anos. Sua gestão destacou-se pela restauração das instalações do Silogeu e da fachada do prédio do IHGVSA, além de trabalhar ativamente para melhorar o Museu Sacro e executar a criação do Museu da Imprensa.

Maria do Carmo Tavares de Miranda foi filósofa, pedagoga e teóloga. Nascida em Vitória de Santo Antão em 1926, ela formou-se bacharela e licenciada em Letras Clássicas e Filosofia pela UFPE, doutora em Filosofia pela Universidade de Sorbonne em Paris e pós-doutora em Filosofia pela Universidade de Frisburgo na Alemanha. Ela legou ao museu o imóvel em que residia em Recife, com todo o acervo e dois terrenos.

Mariana Amália, que dá nome à principal avenida da cidade, ficou conhecida por sua bravura. Nascida na cidade da Vitória em 1846, ela se apresentou com seu irmão Sidrônio Joaquim do Rêgo Barreto ao conselheiro Lustosa Paranaguá para se alistar no Batalhão de Voluntários da Pátria em 1865, ele como combatente e ela como enfermeira no hospital de sangue.

Instituto Histórico e Geográfico da Vitória. 

Data Magna do Estado de Pernambuco – @historia_em_retalhos.

Por que o dia 06 de março tornou-se a Data Magna do Estado de Pernambuco?

Na verdade, a importância da data deve-se a um ato de intrepidez, bravura e coragem, que antecipou a eclosão de um movimento revolucionário.

Em outras palavras: o seis de março foi a faísca que incendiou a Revolução Pernambucana de 1817! 🔥

O clima de insatisfação que imperava em PE aumentou, consideravelmente, a partir da vinda da família real para o Brasil, fugida de Napoleão, em 1808.

A presença da Corte no Brasil importou no aumento abusivo da voracidade fiscal, sem nenhuma contrapartida para a província.

Apenas para citar um exemplo: pagava-se em PE um imposto para a iluminação das ruas do RJ, enquanto muitas vias do Recife mantinham-se na completa escuridão.

Foi aí que ambientes de reuniões, como o Seminário de Olinda e o Areópago de Itambé, tornaram-se pontos irradiadores das ideias iluministas trazidas da Europa, envolvendo intelectuais, profissionais liberais, clérigos, etc.

Ao tomar conhecimento da conspiração, o governador Caetano Pinto determinou a prisão dos insurgentes.

Em 06 de março de 1817, ao ser-lhe dada voz de prisão, o Capitão José de Barros Lima, o nosso “Leão Coroado” (foto 2), atravessou a sua espada (foto 3) no brigadeiro português Barbosa de Castro, levando-o à morte.

Apesar da precipitação do ato, ninguém segurava mais!

A revolta espalhou-se pela cidade, incendiando as ruas do Recife!

Foram 75 dias de um governo independente, republicano, com lei orgânica própria, liberdade de imprensa e de credo, separação dos poderes e até bandeira própria, que, mais tarde, em 1917, tornar-se-ia a bandeira oficial de Pernambuco.

Mesmo que de curta duração, por ausência de um anteparo militar, a Revolução de 1817 afetou as fundações do sistema vigente e foi o único movimento insurgente que, efetivamente, conseguiu superar a fase conspiratória e deflagrar, de fato, a tomada do poder.

Não sem razão, foi, intencionalmente, esquecido e apagado pela historiografia oficial, com o objetivo de que o seu exemplo jamais se disseminasse pelo restante do Brasil.

Viva o seis de março!

Salvem os revolucionários de 1817!
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UM MOMENTO PARA MIM INESQUECIVEL – por Marcus Prado.

UM MOMENTO PARA MIM INESQUECIVEL a homenagem que prestei , com o apoio do MAC/Olinda e do Conselho Estadual de Cultura, , dia 01 de setembro de 2009, ao amigo e arquiteto famoso, ACÁCIO GIL BORSOI, (penúltimo, de chapéu) patrimônio cultural de Pernambuco, de inesquecível memória. Poucos dias depois, tivemos a triste notícia de sua morte. Na foto, Borsoi aparece ladeado por Célias Labanca, presidente do MAC/OLINDA, Marcus Prado, Tereza Costa Rego, Luiz Vieira e Ana Rita Sá Leitão.

Marcus Prado – jornalista.