Corrida Com História – há 78 anos fomos “rebatizada” com o nome do santo.

Aproveitamos os primeiros raios solares do Ano Novo (2022)  para produzir mais um quando do  nosso projeto “Corrida Com História”. Não só pela simbologia universal o dia primeiro de janeiro para nós, antonenses, também carrega tem um forte significado local.  Foi justamente nesse dia, no ano de 1944, que fomos, na qualidade de cidade, “rebatizados” por “Vitória de Santo Antão”.

Nosso lugar, após  já haver sido  catalogado como povoado, freguesia e vila, no dia 06 de maio de 1843 recebeu o título honorifico de cidade. Para exaltar a batalha vencida contra os holandeses, em 03 de agosto de 1645 no Monte das Tabocas, as autoridades da época resolveram assim nos nominarmos:   “Cidade da Victoria”.

Pois bem, cem anos depois,  por força de uma Lei nacional em que  regulamentava  no País as chamadas cidades com nome em “duplicatas”, ou seja, com nomes iguais,  a população da nossa cidade foi chamada a decidir por outro nome. Nesse contexto, a capital do estado do Espírito Santo, Vitória, por preencher os requisitos, permaneceu com  o seu nome original.

Após muito debate e várias possibilidades,  dois nomes foram sugeridos ao crivo popular: “Vitrice” e Vitória de Santo Antão. Ganhando o segundo. Governava a cidade, na qualidade de prefeito, o professor José Aragão. Assim sendo, ostentamos o nome atual – Vitória de Santo Antão -,  por incrível que possa parecer,  apenas há 78 anos, ou seja: oficialmente desde primeiro de janeiro de 1944. CORRIDA COM HISTÓRIA.

Corrida Com História – homenagens ao Senhor Jesus Cristo.

Na esteira das comemorações natalinas reservamos a manhã do domingo, dia 26 de dezembro, para lembrar duas homenagens  ao senhor Jesus Cristo, ocorridas na nossa cidade. A primeira nos remete ao dia 28 de julho de 1901, ocasião em que a comunidade católica da nossa cidade celebrou o ato inaugural do Monumento conhecido como “Pirâmide da Matriz”, evento que marcou a passagem do século 19 para o século 20.

 A segunda, por assim dizer, diz repeito ao meu nascimento. Por haver chegado ao mundo no contexto natalino, meus pais – Anita e Zito – resolveram homenagear o Natal, dando-me o simpático nome de Natalício. Ainda na maternidade, mãe e filho, receberam a visita do escritor, jornalista e poeta Célio Meira – meu avô materno.

Ao indagar o nome da criança e a justificativa pelo qual o  mesmo foi escolhido, resolver fazer um sugestão dizendo: “ minha filha, ao invés de homenagear o Natal, porque vocês num homenageia o verdadeiro símbolo do Natal que é Cristo, botando o nome dele de Cristiano?”

A sugestão foi prontamente aceita por meu pai, Zito Mariano, e, a partir de então, eu “virei” Cristiano numa homenagem direta ao Senhor Jesus Cristo. Eis aí, portanto, mais uma revelação do quadro Corrida Com História.

Ainda no contexto da passagem do meu aniversário, os amigos diretores do nosso Instituto Histórico – instituição que faço parte – resolveram, de maneira bem humorada, prestar-me uma homenagem gravando um vídeo dentro do padrão por nós usado no aludido projeto: Corrida Com História.

Assim sendo, aproveito para agradecer aos amigos  Pedro e  Fernando,  estendendo a todos aqueles que me cumprimentaram pela passagem de mais um aniversário natalício. Show!! Obrigado a Todos!

Corrida Com História – 5 anos do Grupo de Corrida “Vapor da Vitória” e o centenário da primeira prova da modalidade.

Foi justamente aos pés do “Anjo da Vitória”, exatamente no dia 08 de dezembro de 2016, ou seja há 5 anos, que se materializava o grupo de corrida “Vapor da Vitória”. Seu nome surgiu em função do sonho de todo corredor  –  iniciante, amador e profissional – que é manter-se no “vapor” durante todo percurso, algo quase sempre impossível.

O primeiro registro de uma  corrida em nossa cidade nos remete ao longínquo ano de 1921: 100 anos. Foi o time de futebol local  –  Guarany Sport Club –  que promoveu uma disputa até o então distrito de Pombos. O vencedor, com o tempo de 1:15h, foi o atleta de nome de Raul. Nos estatutos da referida agremiação,   entre outras coisas, constava que a mesma destinava-se “ a promover todos esportes terrestres que desenvolvam fisicamente os indivíduos”.

O tempo passou e a modalidade – Corrida de Rua – ganhou o mundo. Na Vitória de Santo Antão do século XXI cada dia temos mais atletas nas ruas. Nesse contexto, vários grupos de corrida surgiram, dentre eles destacamos o Grupo Vapor da Vitória que hoje, 08 de dezembro de 2021, comemora os seus primeiros 5 anos de plena atividade. Assim sendo, segue os parabéns a todos integrantes do grupo, sobretudo aos  fundadores:  Wilian Barros e Walmir Cordeiro de Farias (Júnior). 

 

Corrida Com História – os 100 anos de Nestor de Holanda.

Se vida física tivesse, hoje, primeiro de dezembro de 2021, estaria o antonense Nestor de Holanda Cavalcanti Neto comemorando seu centenário. Falecido prematuramente de infarto, aos 49 anos, em 14 de novembro de 1970, Nestor de Holanda, como se tornou internacionalmente conhecido,  foi um dos  “sopros de vida” que ganhou mais projeção da nossa terra.

Órfão de pai ainda criancinha,  após as primeira vivências em sua terra natal, seguiu com a família para morar em Recife, exatamente na Rua do Sossego. Na qualidade de jovem, estudou e ingressou no “mundo do jornalismo”. Ainda na Capital pernambucana, conviveu com pessoas influentes e artistas renomados, como Valdemar de Oliveira.

Aos 20 aos, em 1941, em busca de novos horizontes profissionais, seguiu para o Rio de Janeiro e de lá ganhou o mundo,  através da sua mente privilegiada. Da ponta da sua caneta, impulsionada pela sua brilhante criatividade,  Nestor tornou-se um cidadão universal.

Curiosamente, muitas das suas histórias e crônicas, dizem os mais próximos, foram coletadas no meio da feira da nossa Vitória de Santo Antão quando, no auge da fama, vinha passear e gozar de férias em Pernambuco. Para conhecer mais sobre esse “imorrível” conterrâneo, aconselho uma visita à internet,  para viajar  um pouco mais nas ondas da sua genialidade. Viva os 100 ano de Nestor de Holanda!!! Corrida Com História….

“Corrida Com História” – bastou uma topada e a data ficou errada…..

Na cabeça, na noite de ontem (25), antes de dormir, estava tudo pronto. Como de costume, às 4:40h, após o toque sempre incômodo do despertador,  abri os olhos e já coloquei os pés nos chão. Aliás, acordar ainda no escuro da noite e logo colocar os pés no chão se configura numa técnica infalível àqueles  que se comprometem consigo mesmo em praticar atividade física matinal regular.

De maneira automática, logo lembrei: hoje tem mais uma edição do  quadro “Corrida Com História”. Ingestão pré-treino e, em ato contínuo,  aquecimento para o coração “jogar sangue” na musculatura com força. As primeiras centenas de metros, até o primeiro KM,  sempre são “amarradinhos”. Dizem os especialistas  na área esportiva que a disciplina é mais importante do que a motivação.

Além de todas as outras motivações, que são importantíssimas,  hoje, 26 de novembro de 2021, havia um fato, a meu juízo, interessante para ser realçado e lembrando no salutar e enriquecedor  quadro  “Corrida Com História”.  Com o percurso de 6k concluído, calculado  antecipadamente  para terminar no ponto exato que  deveria servir de palco para filmagem, acionei  o celular para fazer a autofilmagem. Algumas tentativas e duas delas me pareceram boas mensagens, tanto no sentido visual quanto no conteúdo exposto.

Para não perder o “suor” que escorria pelo corpo todo,  acionei  novamente o “motor”,  no sentido do retorno à moradia,  para fazer mais 2,5km extras. Após o refrescante e relaxante banho chegou a  hora da postagem e do devido compartilhamento das informações,  que aliás, diga-se de passagem: já caíram no gosto popular dos antonenses. 

Nesse momento, numa espécie de revisão final,  observei  que  na minha fala havia um erro na data  de hoje. Ou seja:  ao invés de dizer “sexta-feira, dia 26 de novembro”  falei  “sexta-feira 21 de novembro”. Erro imperdoável para um registro dentro do contexto do quadro “Corrida Com História”. Voltar para refazer? Seria a única solução, mas depois do banho,  sinceramente,  o “clima” já outro……

Resumo da ópera: NÃO POSTEI. Mas, curiosamente, no meu celular, ficou “salvo”  a primeira tentativa de gravação, na qual foi interrompida por conta de uma topada. Para as pessoas  supersticiosas já seria um “aviso” de que algo iria sair errado. Com relação ao fato do dia “26 de novembro”  o mesmo  será oportunamente  realçado em 2022 ou 2023……Vamosimbora….. Segue o vídeo da topada!!!

Corrida Com História – Instituto Histórico e Geográfico – 71 anos de história.

Hoje, sexta-feira, 19 de novembro, nossa “parada”, dentro do peculiar quadro   “Corrida Com História” ocorreu defronte ao prédio que abriga, desde de 1950, o nosso Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, ou seja: O MAIOR PROJETO CULTURAL DA VITÓRIA DE TODOS OS TEMPOS.

Nesses 71 anos ininterruptos de atuação reconheçamos que este sodalício construiu-se de maneira coletiva, mas devemos sempre sublinhar a figura do emblemático Padre Pita, pároco da nossa Matriz de Santo Antão que muito antes do instituto ser materializado já havia “jogado” a semente da preservação histórica no nosso solo fértil da então bucólica cidade de Vitória.

Assim sendo, devemos sempre louvar as melhores ideias e suas respectivas ações, no sentido da materialização edificante. Concluo, dizendo: o nosso Instituto Histórico é uma casa que preserva o passado e  registra o presente porque está conectada ao futuro.

“Corrida Com História” – “o difícil é ser fácil”.

Com muito ou pouco conhecimento dos seus respectivos benefícios, de maneira geral, os adultos sabem da importância e os impactos da atividade física regular,  no sentido da construção de uma vida saudável, sobretudo às pessoas que já dobraram a esquina das quatro décadas de primaveras. Em ato contínuo também é de conhecimento amplo que manter-se ativo fisicamente não é uma tarefa das mais fáceis.

Na qualidade de “coroa” que já envergou mais de meio século de vida, busco as mais diversas motivações para continuar praticando a corrida de rua. Dentre o rosário de motivações, destaco o projeto original por nós idealizado, produzido  e protagonizado que carrega uma salutar e curiosa mistura, ou seja: cultura/corrida/sentimento/pertencimento/ação cidadã e etc.

O “Corrida Com História”, iniciado há mais de um ano, vem cumprindo o seu papel. Ao circular na cidade, mesmo em tempos de restrições sociais, por conta da pandemia, muitas são as abordagens efusivas de pessoas conhecidas e até de outras não as conheço,   sob os vários aspectos já citados.

Já no “mundo digital”, principal plataforma de divulgação do trabalho,  na medida do possível, procuro responder a todas as mensagens. “Tá, essa eu não sabia” – “Nunca ouvi falar nisso” – “ Estou conhecendo minha cidade” – essas estão  entre as manifestações mais frequentes.

Recentemente, numa manhã ensolarada, ao circular pela Rua Senador João Cleofas de Oliveira e passando bem em frente à Loja Cattan (antigo prédio da emblemática Pitú-Lanches), o profissional da pintura, conhecido como “Daniel Artes”, ao cruzar comigo, de maneira entusiasmada, disse: “ foi aqui que  funcionou o primeiro cinema de Vitória, segundo meu amigo Pilako”. Na mesma hora, parei e pedi-lhe para registrar o momento.

Eis aí, portanto, um dos exemplos da  materialização do nosso peculiar projeto que atende pelo nome de  “Corrida Com História”. Ou seja: transformar informações históricas, muitas vezes densa e rebuscada,   pertencente apenas ao empoeirado mundo dos livros e jornais antigos em linguagem simples, objetiva e dinâmica  tornando-a  acessível às pessoas  de todas as camadas sociais. Esse, contudo,  configura-se no grande desafio dos que passaram pelas academias e faculdades. Para concluir, quero  lembrar  o professor, poeta e  pensador antonense, Sosígenes Bittencourt, dizendo: “o difícil é ser fácil”.

Corrida Com História – Açougue da Vitória – 156 anos.

Dentro do Projeto Cultural/Esportivo/Histórico, no qual, entre outras coisas,  através da atividade física procuramos realçar o rico acervo a céu aberto da nossa “Aldeia” – Vitória de Santo Antão, hoje, 11 de novembro de 2021, realçamos os 156 anos da inauguração do Açougue da Vitória.

Obra edificada com “dinheiro provincial” e tocada pela Câmara de Vereadores da Vitória, a mesma, inicialmente, foi orçada em quatro mil e quinhentos réis. Na sua planta original, suas dimensões se socorrem de uma unidade de medida disponível para época, ou seja: era contado em palmos….

Por conta da maior tragédia dos nossos quase 400 anos de história, o surto da cólera, que ceifou um terço da população de então, sua construção durou mais de uma década, devido à paralização. Hoje, esse prédio é a mais antiga edificação pública de pé que temos na cidade.

Em 1965, no seu centenário, o então prefeito Ivo Queiroz promoveu uma grande restauração nas suas instalações,  sem prejuízo para o projeto arquitetônico original. No contexto histórico, sem sobre de dúvida, esse empreendimento foi um marco para o nosso lugar e, definitivamente, colocou-o na rota do tão sonhado desenvolvimento. Corrida Com História.

Corrida Com História: 85 anos da escola de Pacas – Instituto 5 de Julho.

Há exatos 85 anos – 24 de outubro de 1936 – Vitória, ao inaugurar o primeiro centro regular de educação profissionalizante do estado de Pernambuco, exibia o estandarte do pioneirismo e protagonismo político. Na qualidade de secretário estadual de Agricultura, anos antes, o ex-prefeito da nossa cidade, João Cleofas, desapropriou o Engenho Pacas. Na referida porção de terra duas obras importantes foram construídas: a barragem de Pacas e a  já citada escola agrícola, que recebeu o nome de “ Instituto 5 de Julho”, uma referência direta aos movimentos da revolução 1930.

Num clima de festa e euforia, juntamente com população e demais autoridades locais, às 9h, num dia de sábado,  o então prefeito, José Alexandre, recebeu, na Estação Ferroviária,  a comitiva liderada pelo  governador Carlos de Lima Cavalvanti que seguiram de carro até a zona rural para solenidade inaugural.

Passados mais de oito décadas desse importante acontecimento político/administrativo, a referido empreendimento educacional/social mudou de nome várias vezes e, atualmente, cumpre função na chamada medidas  ressocialização com o nome de FUNASE. Essas, portanto, são algumas das informações importantes que catalogamos no nosso projeto esportivo/cultural que tem, entre outro objetivos, estimula à pratica esportiva  aliada ao sentimento de  pertencimento ao nosso torrão natal e que enverga o simpático título de: CORRIDA COM HISTÓRIA!

 

CORRIDA COM HISTÓRIA – 76 anos do Colégio 3 de Agosto.

Hoje, 13 de outubro de 2021, o Colégio 3 de Agosto completa 76 anos de relevantes serviços prestados ao nosso povo, em especial à educação antonense. Foi o então prefeito Coronel José Joaquim da Silva que em 1945 efetivou o ensino secundário na nossa cidade criando o então “Ginásio 3 de Agosto”.

Por dever de justiça, devemos lembrar que ainda na década de 1930, dois grandes baluartes da educação antonense, com ousadia e empreendedorismo, Padre Felix Barreto e Mestre Aragão, desbravaram no ensino secundário na nossa cidade, criando o “Ginásio da Vitória”, nesse mesmo prédio, que antes já havia funcionado um hotel – Hotel dos Viajantes.

Já na década de 1960 o então prefeito José Augusto Ferrer de Moraes lhe equipa com o curso do “cientifico”, passando a se chamar “Colégio Municipal 3 de Agosto”. Em fevereiro de 1971, com ampliação, as dependências do referido educandário serve de embrião para a primeira faculdade da Vitória, hoje – FAINTVISA.

Efetivamente, após os chamados testes de admissão,  a unidade de ensino começou operar em março de 1946, logo sendo motivo de muito desejo das famílias locais. Ao longo das décadas, diretores professores e sem números de alunos emolduraram com o maior brilhantismo o nosso mais importante núcleo educacional. Essa é mais uma contribuição à memória local, do nosso projeto que atende pelo simpático nome de: CORRIDA COM HISTÓRIA. 

 

Corrida Com História – 91 anos do clássico que marcou a inauguração do “Campo do Sport”.

Dentro do Projeto “Corrida Com História”, hoje, 05 de outubro de 2021,  registramos a passagem dos 91 anos do clássico futebolístico interiorano: Sport Club de Vitória X Colombo, da cidade de Limoeiro. Essa partida marcou a inauguração do “Campo do Sport”, antes conhecido por “Dique”, por ser próximo ao antigo reservatório, local onde as famílias menos abastarda da cidade se abasteciam  de água para os afazeres da vida comum.

O Sport Club Vitória, fundado em 21 de fevereiro de 1929, merece destaque na nossa história por haver atuado em diversas frentes. Além do esportivo – com destaque para o futebol – promoveu importantes eventos sociais, festivos e até literário. Ao longo do tempo, como tantas outras instituições, experimentou períodos de muita e pouca efervescência. Dentre alguns dos seus presidentes, citamos: Renato Uchoa Campelo  (1937), Severino Dionísio das Neves Junior (1942), Severino Cabral (1943), Severino Francisco da Silva (1956), João de Albuquerque Álvares (1957) e José Paulino (1958).

Na qualidade de figura emblemática do famoso Sport Club de Vitória, rubro-negro da nossa terra, o grande destaque foi José Manoel da Costa – mais conhecido por José da Costa. Não a toa, o não menos importante desportista local,  Ovídio Verçosa, em 1959, propôs o seu nome para emoldurar o maior palco do futebol amador local – Estádio José da Costa.

Aos mais atentos com os fatos históricos, esse empreendimento social/esportivo,  ao seu tempo,  por assim dizer, teve uma importância na nossa formatação como lugar  autônomo que vai muito além de um time de futebol – Corrida Com História.

Corrida Com História – Sobradinho da Imperial.

Não por maldade, mas circula a informação na nossa cidade que o Imperador Dom Pedro II e sua comitiva, por ocasião da sua visita na então “Cidade da Vitória”,  em 1859, pernoitaram no prédio que é conhecido pelo carinhoso e simpático nome de “Sobradinho da Imperial”. Vale informar que, hoje, o mesmo pertence ao patrimônio do nosso Instituto Histórico e abriga a AVLAC – Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência. A informação correta, sobre o espaço que serviu como “Paço Imperial”,   é que o Imperador hospedou-se no imóvel da Rua Imperial 187, que à época pertencia ao Doutor Santos e que desde de 1950 foi instalado o nosso Instituto Histórico- também conhecida como ” Casa do Imperador”. 

Voltando ao “Sobradinho da Imperial”, sobre esse imóvel, de valor histórico incalculável,  podemos afirmar que é  o único prédio da nossa cidade que  ainda guarda as características originais, remanescente  da então Vila de Santo Antão (1812 a 1843).

A partir da sua arquitetura,  por exemplo, poderemos inferir um conjunto de informações importantes e relevantes da história internacional,  de ocupações e guerras.  Já sobre à forma de vida dos nossos antepassados outras tantas  “portas” para o conhecimento  se abrem.

Essa é a nossa Vitória de Santo Antão. Cheia de encantos, mistérios   e belezas. Noutra ocasião, através  desse projeto que mistura saúde, lazer, esporte , cultura, história e pertencimento,  que o intitulamos por  Corrida Com História, mais informações serão catalogadas. Forte Abraço!!

Corrida Com História – inauguração do Museu Sacro e Ponto Comunicação e os 20 anos da Agencia de Publicidade Ponto Comunicação.

Aproveitando o feriado cívico da Independência do Brasil, em tarde calma e ensolarada, para promover  mais um  conteúdo para o projeto Corrida Com História. Duas histórias num mesma corrida. A primeira, diz respeito a nossa participação nas discussões, projeto e  inauguração do Museu Sacro da Vitória Padre Pita,  que teve sua celebração na manhã de hoje, 7 de setembro de 2021.

A segunda, por assim dizer, realça às comemorações das duas décadas de existência da Agência Ponto Comunicação. Foi exatamente no dia 7 de setembro de 2001 que a mesma abriu suas portas na nossa cidade. Pilotada por jovens publicitários que, inicialmente, para chamar atenção  vestiam-se  na cor preta, o empreendimento deu certo, avançou no mercado e, 20 anos depois, ocupa lugar de destaque na cena local e regional.

Nessa época, 2001, estávamos empinando a 2º edição da Cavalgada Fest – evento de porte regional.  E foi a recém-criada agência de publicidade que ganhou nossa confiança para produzir o material da comunicação visual. Com efeito, novas portas se abriram e pudemos contribuir com a consolidação dessa empresa genuinamente vitoriense.

Corrida Com História – Teatro Silogeu – há 50 anos.

Fruto do sonho de um conjunto de bem intencionados antonenses  que atuaram com destaque em várias áreas da nossa sociedade,  no dia 1º de setembro de 1971,  o então presidente do nosso Instituto Histórico e Geográfico, Mestre Aragão, comandava o evento inaugural do Teatro Silogeu, construído em terreno localizado no “quintal” da Casa do Imperador, por assim dizer.

Depois de várias campanhas e promoções, no sentido da busca pelos recursos financeiros para materialização física do espaço, assim como articulações políticas, dentro e fora da cidade, o referido Teatro ganhou vida, há exatamente 50.

Assim sendo, no quadro “Corrida Com História” de hoje, realçamos o auspicioso acontecimento que, ao longo do tempo se configurou em  espaço plural na efetivação de comemorações diversas, com destaques para eventos cívicos e culturais.

Oportunamente, no domingo, 06 de novembro de 2005, um ano após  o falecimento do Professor Aragão, a diretoria do Instituto promoveu evento para  homenagear  o ilustre ex-presidente da instituição. Com autorização da família, acrescentou: “Teatro Silogeu Professor José Aragão Bezerra Cavalcanti”.

Corrida Com História – a primeira água encanada – há 113 anos.

Desde os primeiros passos até a sua concretização, foram 80 anos. Esse foi o tempo que durou o “vai e vem” para que os antonenses, finalmente, em 24 de agosto de 1908, presenciasse água jorrar dos canos,  na área central da nossa cidade. O sonho começou ainda no Brasil Império.

Naquele tempo –  até o inicio do XX – as casas residências e comerciais da nossa Vitória eram abastecidas com água “de latas”  ou em  “galões”. Esse serviço,  penoso e oneroso,  se utilizava da força da tração animal  e também de mão de obra escrava que “viajavam” até as fontes e riachos para colher o líquido. Quem não podia pagar  por esse serviço se virava com as águas impuras,  muitas vezes dividindo-as com os animais.

Para entendermos o quanto esse acontecimento  – inauguração do primeiro chafariz – foi importante faz-se necessário estudar o contexto da época. Vitória já contava com o trem,  hotéis, restaurantes, com uma agitada vida social e comercial e toda essas “operações”, convenhamos, dependia de água “boa”, para cozinhar, beber e tomar banho.  Vale lembrar, também,  que no locar apontado ainda não existiam as duas praças, apenas o Monumento do Anjo, erigido 3 anos antes – em 27 de janeiro de 1905.

Assim sendo, depois de muitas “idas e vindas”,  a cidade celebrou  a chegada da “primeira água encanada” com muita festa. No domingo (24-08-1908) o almoço  comemorativo ocorreu no emblemático Hotel Fortunato com a presença das impolutas figuras da cidade e da região. Os discursos, evidentemente, foram muitos na perspectivas da verdadeira conjugação do chamado desenvolvimento econômico.

 

Corrida Com História – Doutor José Rufino Bezerra Cavalcanti – visita, há 101 anos.

Em função do momento pandêmico que ainda estamos atravessando nosso lugar, nesse primeiro sábado de agosto, dia 07 (2021), mais uma vez, não pode vivenciar um dos eventos mais simbólicos da nossa história e que, por força da tradição,  ainda permanece “vivo”. Trata-se da “Primeira Feira de Agosto”.  Nesse contexto, na tarde do sábado, promovemos mais um quadro do  nosso projeto cultural que atende pelo simpático nome de “Corrida Com História” para lembrar de um fato relacionado ao evento. 

Foi justamente no ano de 1920,no primeiro sábado do mês, há 101 anos, que o vitoriense José Rufino Bezerra Cavalcanti, na qualidade de Governador do Estado de Pernambuco,   juntamente com sua comitiva, “tomou” o trem no Recife e veio desembarcar na nossa Estação Ferroviária para prestigiar o referido evento. Como já falei anteriormente,  a “Primeira Feira de Agosto” era uma verdadeira festa regional.

Assim sendo, na tarde do último sábado, em mais “corridinha” de 6km, fiz questão de  passar pela rua, que é mais conhecida por “Principal do Cajá”, mas que, na verdade chama-se “Rua Doutor José Rufino Bezerra Cavalcanti”, para marcar mais essa data importante/curiosa da nossa cidade que se configura, por assim dizer,  como a  coluna vertebral dessa nossa empreitada que contempla, num só tempo,  à prática esportiva  e  o conteúdo histórico sobre nossa cidade, alardeada aos quatro cantos da cidade, através do jornal eletrônico (Blog do Pilako) e das nossas redes sociais.

 

Corrida Com História: Combate do Monte das Tabocas – hoje, 376 anos.

Passava pouco das 5:30 quando, em grupo, parti do Pátio da Matriz na direção do pedaço de terra mais emblemático da nossa  circunscrição territorial, ou seja: Monte das Tabocas. Foi justamente num 03 de agosto (1645), como hoje, que o espaço foi palco do sangrento combate travado entre holandeses e luso-brasileiros.

A vitoria alcançada sobre as tropas holandesa se traduziu, de fato,  por assim dizer, no ponto de partida da chamada “Insurreição Pernambucana”. Do longínquo período da  “ocupação holandesa”,  dentre tantos outros equipamentos públicos, o nosso Monte das Tabocas se configura num “museu a céu aberto”, justamente pela sua simbologia, para Pernambuco, para o Brasil e o Mundo.

Assim sendo, depois de uma corrida de 11km, debaixo de um chuvisco constante, em pleno Monte das Tabocas, produzimos um pequeno vídeo para adicionar a tantos outros, dentro do nosso projeto cultural que atende pelo nome de “Corrida Com História”.

Corrida Com História – “Pirâmide da Matriz” – 120 anos (1901/2021).

Com o fechar das cortinas do século XIX, em todo globo católico, homenagens de toda ordem foram devotadas a Jesus Cristo. Na nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão -, espaço em que o catolicismo se instalou com força, desde a chegada o desbravador português Diogo de Braga, em 1626, não ficou alheia ao movimento.

Sob a liderança do Pároco  da Matriz de Santo Antão, Cônego Bernardo, do Juiz de Direito Primitivo de Miranda e do prefeito, José Xavier Cavalcanti Wanderley aconteceu uma grande mobilização no sentido de erigir em pleno centro do Pátio da Matriz, uma imponente “Pirâmide”para marcar a chegada do século XXI.

Assim sendo, concluída a obra, na tarde do dia 28 de julho de 1901 – há exatos 120 anos – autoridades eclesiásticas e civis se juntaram ao povo para celebrar esse grande acontecimento na vida da então “Cidade da Vitória”. Discursos, bandas de música, girândolas e devoção deram o tom espetáculo. Portanto, esse é mais capítulo da história dos nossos antepassados que destacamos, hoje, 28 de julho de 2021, em nosso Projeto Cultural  “Corrida Com História”.

“Corrida Com História” – os Correios da Vila de Santo Antão – o primeiro serviço público regular.

Na coluna  “Corrida Com História” de hoje, 08 de julho de 2021, aproveitamos para conectar um fato nacional e atual – Privatização dos Correios – aos primeiros passos da atividade na nossa “aldeia’. O referido serviço foi um dos primeiros a se organizar no Brasil, ainda no século XVI, a partir do Rio de Janeiro.

Na então Vila de Santo Antão – salve pesquisa mais aprofundada – foi a partir do inicio da década de 1830 que serviço começou, com regularidade,  servir aos antonenses. Aliás, antes mesmos da chegada da tão esperada “estrada provincial”.

Registros de ata da nossa Câmara de Vereadores já confirmavam   que documentos haviam  sido enviados –  “por intermédio do Correio Terrestre” – em 04 de dezembro de 1832. Já em maio de 1834, na  sessão do dia 20,  há  informações da nomeação daquilo que poderíamos chamar de primeiro  “gerente” do “Posto dos Correios” local.

Eis aí, portanto, caso os serviços dos Correios passem  mesmos pelo processo de privatização, no sentido histórico do nosso lugar, perderemos aquilo que configurou como o primeiro serviço público (regular) daqui. .

“Corrida Com História” – os 140 anos do “novo” Templo da Matriz de Santo Antão.

O “Corrida Com História” de hoje, 29 de junho, realçou  o aniversário de 140 anos da inauguração do terceiro e “novo” prédio da Matriz de Santo Antão. Sua construção começou   em 1874. Nesse período, a Igreja do Rosário serviu como “matriz”. Com o fechamento da do “Rosário”, em 1880, em função dos desdobramentos do evento sangrento que ficou conhecido como “Hecatombe do Rosário”, a então “Capela do Livramento” foi o único “espaço santo” disponível aos trabalhos religiosos dos católicos antonenses.

Após muito comprometimento  e um sem números de  promoções, no sentido da arrecadação financeira para cobrir as despesas da obra, mesmo sem haver sido totalmente concluída, às 10h do dia 29 de junho de 1881, uma multidão se espremeu no Pátio da Matriz para, ao som do pipocar das muitas girândolas, do repique do sino e de uma banda de música, finalmente, as portas do imponente templo foram abertas aos fiéis.

Às 17h, do mesmo dia, apesar da chuva, uma procissão, saindo da então Capela dedicada a Nossa Senhora do Livramento, rumou à Matriz com as imagens do Padroeiro, Santo Antão, Nossa Senhora das Vitórias e de São Sebastião. Evidentemente que toda essa movimentação contou com  toda liturgia católica.