Após uma semana jogada no chão, a placa de regulamentação de trânsito – alvo recente de uma das nossas postagens – voltou para sua posição (+ ou -) correta, justamente para disciplinar o estacionamento, assim como o embarque e desembarque dos alunos da escola que funciona na Igreja Batista, na Praça Diogo de Braga. Melhor assim!
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Placa de trânsito no chão: ATÉ QUANDO TEREMOS QUE CONVIVER COM ESSE DESCASO?
Aproximando-se à conclusão dos seis primeiros meses de atuação da nova gestão municipal, sob o comando do prefeito Aglailson Junior, é natural que os munícipes já comecem esboçar alguma insatisfação. Todos nós sabemos – até porque foi público e notório – que o governo anterior, nos últimos meses, de fato, abandonou o leme administrativo, nas mais variadas frentes.
Fruto de várias matéria em nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako, à época do fato, por exemplo, denunciamos que foram os próprios gestores do Governo de Todos, no último semestre de administração, que “convocaram” os ambulantes para ocupar as calçadas do centro comercial, sobretudo à Avenida Mariana Amália. A nova gestão, até o presente momento, vem fazendo “vista grossa” e empurrando o problema com a “barriga”.
Entre outras tantas “broncas” que a nova gestão ainda não “entrou em campo” para jogar, encontra-se o nosso caótico trânsito. Devemos destacar que não obstante a AGTRAN já haver majorado os preços da chamada “zona azul”, continuamos sendo a cidade pernambucana com menos agentes de trânsito nas ruas, tanto do ponto de vista real como proporcional – se comparado ao numero de veículos matriculados no município.
Apenas para ilustrar o que realço, no que diz respeito ao comando acéfalo da AGTRAN, há dias que uma placa de trânsito que regulamenta à proibição do estacionamento, em frente a uma escola, na Praça Diogo de Braga – Igreja Batista – encontra-se no chão. Não me interessa os motivos pelos quais ela caiu! Gostaria de saber o porquê ela não foi colocada no seu devido lugar?
Não podemos achar que isso é normal, apesar, infelizmente, de ser comum na nossa cidade. O diretor da AGTRAN, senhor Elmir Nogueira, precisa explicar a população o que está faltando para as coisas acontecerem na prática, afinal, recurso financeiro não é o problema do órgão administrado por ele, haja vista o seu salário ser de dez mil reais (R$ 10.000,00).
Nosso município, Vitória de Santo Antão, não é uma cidade qualquer. Somos a Capital de Zona da Mata e precisamos nos comportar com tal. Portanto, mais uma vez, cobro atuação efetiva aos gestores municipais, sobretudo nas questões relativas ao caótico trânsito local.
Trânsito da Vitória: menos carros nas ruas e nenhum planejamento ou ação!!
A crise econômica nacional é real. O ritmo da atividade mercantil desacelerou com força. Disso, ninguém tem mais dúvida. Aqui e acolá, alguns segmentos isolados veem avançado, mas no conjunto macroeconômico, indiscutivelmente estamos com o “frei de mão” puxado.
Pois bem, nesse contexto preocupante, que afeta a vida de todos, encontrei uma boa notícia que alenta o caos, na chamada mobilidade urbana. Segundo pesquisa realizada em nosso estado, retratando o crescimento da frota, estamos com menos veículos nas ruas, se comparado com anos anteriores. Em 2016, por exemplo, segundo registros do DETRAN, tivemos menos de 1% de crescimento da frota da cidade do Recife, bem diferente dos 8.8% registrado em 2010.
Não seria, portanto, nenhum absurdo dizer que na nossa cidade, Vitória de Santo Antão, essa também tenha sido a tendência, até porque nosso município não é uma ilha isolada. Propõe, então, os estudiosos na matéria – MOBILIDADE – esse ser um momento importante para adoção de medidas, com vistas à implantação de novos projetos viários visto que, há, em certa medida, um ambiente “menos mutante”, por assim dizer.
Partindo dessa premissa imagino haver, por parte dos técnicos da nossa AGTRAN, algum estudo e planejamento pronto para ser aplicado no nosso caótico trânsito, pois, por incrível que possa parecer, entre tantos outros problemas até hoje, só temos uma via ligando os dois mais importantes bairros da cidade (Matriz ao Livramento), nos deslocamentos pelo centro.
No que diz respeito ao tráfego da movimentada Avenida Henrique de Holanda, urge uma imperiosa necessidade de disciplinamento . Por exemplo: trafegar na referida via, no trecho da subida para o Alto do Reservatório e no acesso à Avenida Mariana Amália é algo muito arriscado, tal qual um “Globo da Morte”.
Contudo, concluo dizendo que já estamos no sexto mês da nova administração municipal e os problemas viários da nossa cidade continuam. Até o presente momento, nem o anuncio de um planejamento, muito menos uma ação concreta no contexto do caótico trânsito local.
Vitória de Santo Antão: “NOTA ZERO EM TRANSPARÊNCIA”.
No caderno de Política do Diário de Pernambuco, do último final de semana (10 e 11), nossa cidade, Vitória de Santo Antão, contabilizou mais um vexame. Desta feita, recebendo NOTA ZERO no quesito TRANSPARÊNCIA governamental. A avaliação e constatação de que a Lei aqui não é cumprida foi da 3ª edição da Escala Brasil da Transparente (EBT).
Por dever de justiça devemos dizer: “o levantamento foi realizado entre junho e dezembro de 2016”. Ou seja: sob a égide da gestão anterior. Mas, independente de qualquer coisa, na atual gestão municipal, comandada pelo prefeito Aglailson Junior, nos que diz respeitos às informações obrigatórias por Lei, a “escuridão” e a “opacidade” permanecem. Para tal constatação basta acessar a nova página oficial da prefeitura e verá que informações básicas continuam indisponíveis ao cidadão comum.
Entre os critérios avaliativos pesquisados estão a transparência passiva, o tempo de resposta, assim como à veracidade das mesmas. O curioso disso tudo é que a Lei, que obriga os órgãos públicos disponibilizarem todas as informações na internet, já existe desde 2012, ou seja: HÁ CINCO ANOS.
Não podemos imaginar que toda essa “legião de estrangeiros”, que compõe o secretariado da atual gestão, ganhando salário de R$ 10.000,00 por mês, comadados pelo prefeito, sejam “bobinhos” ao ponto de não saberem seus deveres e suas obrigações, na qualidade de gestores públicos.
Outra coisa que devemos destacar é que a “nova” gestão – há seis meses no comando da cidade – vem mantendo o mesmo ritmo administrativo do governo anterior, ou seja: “Esta tudo como dantes no quartel d’Abrantes”.
Não custa nada lembrar que dois terço do eleitorado local, no último pleito, hipotecou sufrágio pela descontinuidade da gestão anterior, cabendo, portanto, ao atual chefe do executivo uma espécie de autocrítica no rumo administrativo. Hoje, ainda há tempo e um pouco de “humor” aos eleitores. “Amanhã”, o tempo já evaporou e no que diz respeito ao humor, dar-se-á a mesma coisa.
Concluo essas linhas dizendo que nossa cidade, no tempo pretérito, sob o comando do prefeito José Aragão (1942 a 1944), além de outros bons exemplos administrativos, foi uma referência no quesito TRANSPARÊNCIA. Valendo salientar: sem leis ou quaisquer outras imposições, apenas regido pelo dever da consciência cívica e pelo respeito aos munícipes. Aliás, no seu tempo, internet nem na ficção existia.
Portanto, segue, abaixo, registros de jornal com publicações – mês a mês- das atividades financeiras da nossa prefeitura. Tudo isso há setenta anos. Apenas uma pergunta: ao longo do tempo, mesmo com incontáveis avanços tecnológicos, no quesito transparência, Vitória avançou ou ou andou para trás?
Nas festividades juninas usar dinheiro público para pagar cantores de “músicas descartáveis” é um crime contra a cultura nordestina!!
Na qualidade de festa mais representativa do Nordeste brasileiro, sem pedir licença a quem quer que seja, podemos “bater no peito” para dizer que os festejos juninos é “coisa nossa!!” Valendo salientar: não no conceito, mas na forma de celebrar.
As comemorações de fé tem origem na Igreja Católica Apostólica Romana. Isto é: na Europa. Aliás, não podemos negar que formos colonizados por eles, afinal somos um “produto” em carne e osso, de cuja mistura somos conhecedores: do nativo americano, do branco europeu e do negro africano, regidos culturalmente pela impiedosa locomotiva do capitalismo, que impõe o “novo” e o “moderno”, a tudo e a todos.
Não obstante o “São João” ser comemorado em todo território nacional é na Região Nordeste que a festa ganha contornos de visibilidade. Contam os livros que pelo fato da nossa região, historicamente, ser castigada pela seca e no mês de junho “ser agraciada” pelas chuvas, nossa gente, sofrida e de boa fé, atribuía à bondade aos referidos santos (Antônio, João e Pedro) e danavam-se a comemorar. Eis aí, portanto, uma das linhas de raciocínio para sermos os verdadeiros “donos dos festejos juninos nordestinos”.
Muito bem, toda essa minha ladainha é para desabafar e hipotecar solidariedade aos artistas da nossa região que empinam, durante o ano inteiro, o ritmo local (forró) como expressão genuína de uma gente que lutou e avançou, num País marcado por desigualdades de toda ordem. É de bom alvitre dizer que a expressão “forró” vem da palavra “forrobodó”, que teve origem no bantu – tronco linguístico africano – que significa arrasta pé, farra e etc.
Inicialmente gostaria de dizer que não sou nenhum tolo para achar as duplas sertanejas não devam fazer sucesso e buscar seus respectivos lugares ao sol. Muito menos tapar os olhos e os ouvidos à estrondosa aceitação do “Safadão”, sobretudo no extrato social mais jovem, tão pouco à “chorominguela” musical, hoje, na ponta da língua dos casais vítimas do “pega-pega”, composta e interpretada pela atualizada Marília Mendonça. Não, não sou tolo. Esse pessoal além de talento tem também – principalmente – uma megaestrutura midiática e financista que os tornam celebridades pontuais. Esse filme não é inédito!
Pois bem, na qualidade de nordestino identificado com a nossa cultura e forrozeiro sou totalmente contra abrir espaço para esses “forasteiros” e “alienígenas” nos palcos da nossa região, em plena FESTA JUNINA. Os motivos são vários:
Na hora que encurtamos visibilidade aos artistas da terra, no maior evento da nossa região, em detrimento à música “comercial e volátil”, estamos perdendo nas duas pontas. Primeiro: desidratando o que é nosso! Mutilando nossa história de continuidade regional e inviabilizando o surgimento de novos artistas para levar adiante, a médio e longo prazo, esse patrimônio imaterial coletivo do povo nordestino.
Segundo: estamos invertendo a lógica macroeconômica, na chamada transferência de renda! Ou seja: nós, que somos os mais pobres, estamos transferindo riquezas para os mais ricos, além, claro, de quebrarmos a cadeia econômica musical tradicional da nossa região. Faço apenas uma pergunta: Quantas vezes o Alcimar Monteiro já se apresentou no Rodeio de Barretos? Será que o Cantador Santana já subiu em algum palco da festa da Uva, que ocorre no Rio Grande Sul?
Precisamos criar mecanismos legais e institucionais para nos defendermos dessa ação predatória que joga contra os interesses do povo nordestino, sobretudo enfraquecendo nossa classe artística e consequentemente nossas tradições.
Não podemos, nós nordestinos, sob qualquer ponto de vista, usarmos dinheiro público – da Região de Luis Gonzaga – para enriquecer ainda mais os já ricos empresários da “musica descartável”, que estão usando nosso mais tradicional festejo e espaço de divulgação para engordar seus caixas, tomando os lugares dos nossos artistas.
Contudo, sugiro que os políticos da nossa região – deputados federal, estadual e até vereador, nas suas respectivas cidades – proponham, nas suas trincheiras, que o dinheiro público – dos estados e prefeituras do Nordeste – não possam ser usados para pagar, nas festividades juninas, atrações musicas que não sejam dos estados da nossa região, essa seria, no meu modesto entendimento, uma das mais importantes medidas para começarmos preservar o nosso protagonismo nas festas juninas.
Se não abrirmos os olhos rápidos, em pouco tempo, perderemos nosso maior patrimônio, deixaremos de ser os principais atores no palco da nossa maior festa. Encerro esse desabafo em forma de alerta lembrando a música composta pelo vitoriense Aldeniso Tavares que diz: “o Nordeste mudou”, somos fortes e temos cultura própria, mas sua preservação é uma tarefa sem fim!!!
Vaquejada: Patrimônio Cultural Brasileiro!!
Doravante a nossa Vaquejada passa a ser Patrimônio Cultural Brasileiro. Ontem (06), o congresso aprovou. Agora é “prego batido e ponta virada!”.
Pois bem, por ocasião da polêmica causada, daqui, do centro do meu mundo, Vitória de Santo Antão, em outubro do ano passado, enviei minhas considerações aos Ilustríssimos Ministros. Abaixo, portanto, segue artigo postado no nosso blog no dia 21 de outubro de 2016.
Ilustríssimos Ministros: a vaquejada não pode ser uma “ilha” no contexto dos maus tratos aos animais!!
Saindo um pouco da nossa linha editorial, que tem por objetivo realçar os assuntos atinentes ao nosso torrão e\ou aos conterrâneos, hoje, falarei de um tema que vem ganhando fôlego em todo País, sobretudo na Região Nordeste, no que diz respeito à polêmica decisão da corte suprema da nação de chuteiras. Para pôr um pouco de “gasolina no incêndio” basta dizer que o placar decisório, com 11 votantes, ocorreu pelo escore 6×5.
Muito bem, eu, na qualidade de morador de uma cidade do interior do Nordeste brasileiro, certamente não tenho condições de opinar sobre este assunto com total isenção. Naturalmente, de certa forma, a vaquejada é parte integrante da nossa cultura e, aos olhos da ciência que estuda o cotidiano da raça humana no tempo, falar de cultura é mexer em vespeiro.
Aliás, antes de sermos submetidos à cultura dos portugueses – nossos colonizadores e algozes – que justificaram tudo, ao concluírem que éramos animais que comia uns aos outros não procuraram, antes, saber que não se comia a carne de qualquer um, pois, acreditava-se, à época, que ao degustar um pedaço de qualquer parte do corpo de um forte guerreiro da tribo inimiga, adquiria-se seus dotes na arte de guerrear. Também é verdade que esses mesmos senhores que nos catequizaram, em nome do mesmo Deus, também cortaram a cabeça dos seus irmãos europeus – meio milênio antes – através das cruzadas.
Voltando para os maus tratos promovido pela vaquejada, já que estamos vivendo e evocando o “mundo civilizado” que, entre outras coisas eleva e melhora o tratamento ao animal, este, merece muitas reflexões. A quem interessa, por exemplo, tratar cachorro como um ente da família? Sou de um tempo em que se criava um cão, para vigiar o terreiro da casa e não para dormir no ar-refrigerado, aos pés do seu dono e ser, via de regra, o ponto de convergência da casa.
A mídia de massa, aos poucos e à serviço dos fabricantes de produtos direcionado para esse segmento, vem criando uma nova cultura na sociedade moderna e as pessoas ,sem maldade, estão aderindo a esse novo conceito. Temos Leis para proteger qualquer agressão a um “cão indefeso”, mas podemos criar um bode no quintal de casa para engorda-los e, no momento que acharmos oportuno, sangra-lo, arrancar suas tripas e leva-lo ao fogo, para come-lo e festejarmos. Ora! O que tem de tão diferente entre o cachorro e o bode,? Será que um nasceu para ser da “nossa família” e o outro para servi apenas para nos alimentar? Aos olhos da maioria das pessoas, tudo isso é NORMAL. Aliás, muita gente não consegue nem raciocinar na direção contrária, em virtude do alto grau de alienação, vítimas da cargar midiática praticada pelos meios de comunicação da massa.
Com os pássaros e os peixes, acontece situação semelhante. Existe legislação para regulamentar a prisão de um passarinho numa gaiola, mas não existe, pelo menos que eu saiba, nenhuma ilegalidade na criação de peixes em aquário caseiro. Ora! Que diferença tem em limitar a vida de um pássaro numa gaiola com à mobilidade de um peixe em um aquário?
Na questão da vida animal, relacionada aos “seres humanos”, existe muita gente criando situação para se dá bem. Aliás, nas grandes cidades criaram todo tipo de discurso em favor dos animais para que os mesmos não puxem carroças, mas nas muitas cidades do interior, sobretudo no nordeste brasileiro, é a tração animal que faz o “mundo girar”, inclusive carregando água para os humanos não morrerem de sede. Retira-los das ruas, nas grandes cidades, ajuda a melhorar o trânsito. Já nas diminutas urbes o animal é mais bem tratados e respeitado por ser uma fonte de renda no elemento social. O discurso protecionista, nas cidades grande, é oportunista e mentiroso e o pior: ainda tem gente se elegendo vereador usando-os como cabo-eleitorais.
Com relação aos bois, sob o pretexto de não fazê-los sofrer, deveria acontecer um movimento também para acabar com os grandes rodeios, sobretudo no Estado de São Paulo, aliás deveríamos ir mais além: deixarmos todos de comer carne bovina. Ora! Se não podemos ao menos derrubar o boi como poderíamos, então, engordar o bicho para depois sangra-lo, mata-lo e come-lo?
Aos poucos, nós humanos, estamos evoluindo. Antes, no famoso “pão e circo”, se colocava gente para brigar com gente, animal para brigar com animal e até gente para ser comida por animais carnívoros, de sangue quente. Isso mudou. Mas, curiosamente, em favor do lucro de poucos e para o delírio das massas os canais de televisão transmitem as famosas lutas de UFC e MMA. Volto a perguntar: será, que em nome do “mundo civilizado”, evocado pelos ministros da Suprema Corte, estamos educando bem nossos filhos? Incentivar à lutar com agressividade entre os seres humanos é mais civilizado do que puxar o rabo do boi?
Outra pergunta: porque é que temos total parcimônia com a pescaria onde se comete, na minha modesta opinião, a maior das agressões a um “sujeito” do mundo animal? Aliás, diga-se de passagem, da forma mais covarde e violenta, na direção de um bicho indefeso e que em nada está incomodando o “ser humano”, muito pelo contrário, o “bicho homem e\ou mulher” é que sai do seu habitat natural e vai ataca-lo no seu espaço social. Não tenho a menor duvida que AS PESCARIAS QUE OCORREM EM TODO BRASIL, É UM TROÇO MUITO MAIS VIOLENTO QUE AS VAQUEJADA DO NORDESTE. Também não tenho nenhuma dúvida que temos muitos “pescadores” espalhados nas chamadas cortes brasileiras.
Portanto, senhores seis Ministros do Supremo Tribunal Federal que votaram pela não regulamentação da vaquejada, como prática desportiva e cultural do nosso tão sofrido e castigado Nordeste, acho que os senhores estão certos. Apenas nasceram cem anos antes, e, de forma anacrônica não estão levando em consideração a historicidade do nosso tempo.
Espero, contudo, que antes de resolvermos o problema da queda dos bois, que não deixa de ser um questionamento justo e equilibrado, resolvamos também o problema dos bodes, dos porcos e dos peixes, sem esquecer, claro, antes, de solucionar a mal tratada vida dos humanos, cantada em verso e prosa pelo admirável Zé Ramalho, sobretudo à vida das nossas crianças e dos nossos velhos, pois, como bem diz o nosso poeta antonense, Sosigenes Bittencourt: “dos velhos, pois foram eles que cuidaram de nós e das crianças porque são elas que irão cuidar de todos nós”. Para concluir: Abaixo a Industria Cultural de massa e salvemos, com força e fé, a genuína e tradicional industria nordestina, sem chaminé e representativa de toda uma região, já estigmatizada pela pobreza e tantas outras agruras.
Rede RIACHUELO: “estou decepcionado”, disse João Nicodemos.
Caro amigo Cristiano Pilako:
Sempre considerei seu blog uma espécie de “ouvidoria” para os cidadãos da nossa Vitória de Santo Antão. De modo que lanço mão deste espaço, que você sempre nos concede, para relatar-lhe um fato ocorrido na semana passada, mas precisamente no último sábado 03\06\17. Tendo eu visitado a pagina das lojas Riachuelo na web, encantei-me com o portfólio de jaquetas – acessório que uso bastante. Sem conseguir definir qual era a mais bonita, apesar de ser uma pessoa que não compra por impulso, dirigi-me ao Vitória Park Shopping – Centro de Compras da nossa cidade que tem como uma das “lojas âncora” a Riachuelo. Pois bem, lá chegando fui diretamente à Riachuelo, certo que escolheria um dos tantos modelos de jaquetas disponíveis no site. Para minha total decepção, após ser atendido por uma funcionária muito atenciosa, ao pedir para ver e provar as referidas peças recebi uma negativa, pois não existia uma única jaqueta na loja, o que me leva a acreditar que o cliente da Riachuelo que reside em Vitória de Santo Antão e Região, jamais terá a oportunidade de comprar tal acessório, na loja física da Riachuelo daqui, mesmo sendo um cliente detentor do cartão fidelidade da referida rede, o qual confesso: estou pensando em quebrá-lo.
João Nicodemos.
Mato “brotando” do calçamento: Blog do Pilako bota prefeitura para trabalhar!!!
Após nossa postagem de ontem (05), realçando a vegetação que “brotava” do calçamento, em um dos cruzamentos viários mais movimentados da nossa cidade, Vitória de Santo Antão, hoje (06), pela manhã, observamos que aconteceu uma rápida mudança na PAISAGEM.
Sejamos também, na medida do possível, agentes da mudanças. Cobrar, aos que tem o dever e a obrigação de executar, em um ambiente democrático, é algo salutar . Nos novos tempos, através das redes sociais, o cidadão comum, politizado e ciente do seu papel social, tem a possibilidade de participar ativamente do chamado “controle social”.
Se no Brasil estamos vivenciando uma crise de representação política, nós, eleitores, estamos errando duas vezes: primeiro, quando os elegemos. Segundo, quando não cobramos!! Portanto, não posso de deixar de dizer: BLOG DO PILAKO BOTA A PREFEITURA PARA TRABALHAR!!!
Aglailson Junior e equipe: NA DIREÇÃO DA CONTINUIDADE ADMINISTRATIVA!!
Dentre algumas definições para o sentido da palavra “paisagem” fiz a seguinte escolha: “conjunto de componentes naturais ou não de um espaço externo que pode ser apreendido pelo olhar”.
Pois bem, se bonita ou feia, se comum ou descomunal o fato é que qualquer paisagem vista diariamente – sem alteração – acaba, inevitavelmente, por perder a capacidade de fortemente nos impactar, das mais variadas formas possíveis.
Outro dia escutei o depoimento de uma nativa antonense que havia deixado sua aldeia, em 1972, para morar em outros grandes centros urbanos. Eufórica com a possibilidade de voltar à sua urbe, mesmo que de passagem, ao colocar os pés na terra que lhe serviu de primeiro chão foi ao encontro do Pátio da Feira, uma das suas referências de vida. Frente a frente com caos e favelização, lá instalados, disse estarrecida: “Meu Deus! O que fizeram com a minha cidade!”
No cair da tarde do sábado (03), ao trafegar no sentido do Bairro da Bela Vista, esperando o semáforo abrir, observei que em uma das esquinas do Cruzamento da Avenida Henrique de Holanda com a “Subida da Morepe” – como também é conhecida – existe uma “vegetação urbana” brotando do calçamento, que já alcançou “mais de metro”.
Para muitos transeuntes, motoqueiros e motoristas, que por lá circulam diariamente, essa é mais uma paisagem, dentre tantas, que os vitorienses perderam a capacidade de notar sua presença.
Não custa nada lembar que adentramos no sexto mês da nova administração municipal, comandada pelo prefeito Aglailson Junior, mas, contudo, até agora, o sentimento da população é de CONTINUIDADE DE GOVERNO. O contingenciamento financeiro, em todas as esferas do setor público, é algo inegável no entanto, imagino, que se o prefeito e toda sua equipe não procurarem “se mexer” – proativamente – passarão, em breve, à condição de “paisagem administrativa”.
“Se já é ruim durante o dia à noite ainda é pior”: disse um morador da Rua Eurico Valois.
Não obstante haver ocorrido, há cinco meses, mudança na administração municipal local, para os moradores da Rua Eurico Valois – próximo aos supermercados São José e Dora -, segundo relato de um morador, enviado ao blog, por mensagem, o “inferno” continua o mesmo.
Durante o dia, sujeira e esgotos estourados. No horário noturno, acrescenta-se a escuridão em todos os problemas inerentes ao “conjunto da obra”. Ainda segundo o morador que entrou em contato conosco, várias cobranças já foram formuladas aos novos gestores, e até agora NADA!
Como falei outro dia, aqui pelo blog, a gestão comandada pelo prefeito Aglailson Junior começa “ganhar forma” no conceito e na prática, ou seja: CONTINUIDADE ADMINISTRATIVA.
A utopia de Thomas More: Atividade acadêmica.
Ao sujeito interessado no entendimento das relações humana – no transcorrer da linha do tempo – a obra “Utopia”, escrita pelo pensador inglês, Thomas More, no alvorecer do século XVI, ainda é, indiscutivelmente, sob todos os pontos de vistas, um extraordinário exercício mental.
A obra, se bem discutida e analisada, provocaria intermináveis debates. Seu conteúdo, após múltiplas reflexões sociológicas, antropológicas, religiosas e etc, alimentaria discussões para todo um semestre acadêmico ou até mesmo um curso próprio, que iria muito além de um conhecimento específico.
Aos olhos das ciências já catalogadas, acredito que a verdadeira “Utopia” não reside nas relações sociais da suposta ilha, mas na possibilidade da mudança na natureza humana, apesar de compreendermos que o homem (mulher), no contexto atual, é fruto do meio.
No mundo selvagem, origem de todos nós, encontramos grupos das mais variadas espécies, organizados em “sociedades” hierarquicamente bem definidas, onde, invariavelmente, predomina a lei do mais forte.
No “mundo civilizado” e globalizado, até porque essa é a marcha vigente, e as novas tecnologias estão nos provando isso, imagino haver cada vez menos espaço para as relações humanas horizontalizadas, por mais que esse seja o discurso universal. Aliás, não devemos esquecer que a “maior obra” do homem foi dominar o próprio homem que, nos tempos atuais, defini-se bem na seguinte frase: “TODO O PODER EMANA DO POVO E EM SEU NOME É EXERCIDO”.
Sob o ponto de vista da historicidade, mecanismo que nos coloca dentro do tempo histórico do fato, procurando levar em consideração todas as variáveis inerentes ao cotidiano do acontecimento, neste caso do Thomas More, 1516, realcemos, em primeiro lugar, sua coragem, em segundo: sua inteligência e visão futurística.
Nessa época – final da Idade Média – discordar do clero, mesmo que por pensamento, ou provocar qualquer mudança no humor da nobreza, seria a mesma coisa que assinar a própria sentença de morte. Sugerir, mesmo que sem nenhuma perspectiva concreta, que o povo pudesse trabalhar cooperativado, dormir nove horas por dia e estudar para ascender socialmente, não deixar de ser algo abstrato, surreal, utópico e altamente subversivo.
Realçando às rígidas regras sócias e religiosas da Inglaterra, à época, logo entenderemos que o mundo utópico, imaginado por Thomas More, remonta, mesmo que de forma bastante diferenciada, um modelo social bem definido. A figura “tradicional” do escravo, por exemplo, reproduz algo que ainda perdurou por vários séculos após sua obra e evaporou-se no mundo atual. Aliás, o nosso Brasil foi o último país da América do Sul a elimina-lo por completo.
Mas, não seria nenhum absurdo, dizer que na contemporaneidade o capitalismo e a cultura do consumismo produziu, na nossa “Ilha Planetária”, uma espécie de “gaiola sem grade”, que nos aprisiona e nos escraviza pela vontade de ter e de possuir, mesmo que pelo desejo e pela ânsia, ambos, produzidos por uma química externa, alheia às nossas necessidades elementares, tão bem definida pelos estudiosos da Escola de Frankfurt, na metade do século próximo passado.
Na utopia de Thomas More a guerra é algo abominável. Mas, no entanto, mais adiante, arremata: “os utopianos não fazem a guerra sem graves motivos”. O rei da musicalidade brasileira, Roberto Carlos, certa vez, disse: “não importa os motivos da guerra, a paz é mais importante que eles”. Apesar da distância temporal entre as afirmativas, por incrível que nos possa parecer, ainda conviveremos, por muitos e muitos séculos ancorando nossas frágeis relações de paz naquilo que Jesus Cristo chamou de sepulcro CAIADO – uma espécie de hipocrisia social – onde, invariavelmente, trazer à luz a verdade, seja ela nas relações interpessoais ou na diplomacia intercontinental, seria, indiscutivelmente, uma retumbante declaração de guerra.
De resto, concluo, dizendo que a leitura do referido livro enriqueceu-me. O futuro que se descortina será mais uma etapa da busca utópica pelo mundo perfeito. Onde estará enterrada a formula da felicidade coletiva? Está dentro ou fora de cada um? Suponho que devemos aproveitar o incerto espaço de tempo que nos resta, no chamado “sopro de vida”, para tentar contribuir de forma proativa para um mundo melhor, tal qual sugeriu, no seu tempo (1516), o inglês Thomas More.
Mesa Diretora da Assembleia Legislativa dá um péssimo exemplo às gerações futuras!
Na tarde de ontem (28) ao me encontrar no Pátio da Matriz com o amigo Antônio Freitas ele foi logo me dizendo: “tenho uma coisa para lhe mostrar”. Sacou da carteira um recorte de jornal e após minha atenta leitura, questionou: “você, que sabe escrever, deveria fazer alguma coisa no seu blog”.
Apesar de naquele instante já haver realizado a minha costumeira leitura nos três grandes jornais Capital, confesso que se não fosse à interferência do amigo Antônio Freitas o fato, por mim, haveria de passar em “brancas nuvens”. Não observei a nota, publicada no Jornal do Commercio (ontem -28), na pag 19 – Opiniões. Eis a nota:
Pois bem ao ler a referida nota, escrita pelo senhor Franklin Santos (não o conheço), assim como o amigo Antônio Freitas, fiquei indignado. Comprometi-me, com ele e comigo mesmo, escrever uma espécie de desagravo, para salvaguardar a memória do ilustre Joaquim Nabuco.
Como “prudência e canja de galinha não faz mal a ninguém”, hoje, antes de escrever “carregando nas tinhas”, sobre esse episódio, entrei em contato com a superintendência de comunicação da ALEPE – Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, através do telefone 3183-2211.
A primeira pessoa que me atendeu foi senhora Malú. Identifiquei-me e relatei o conteúdo da nota. Ela, sem maiores delongas, disse não saber do fato e logo transferiu a ligação para outra pessoa. Atendeu-me, então, Felipe Marques. Esse, com muita educação e preparo, disse haver um mal entendido no conteúdo da nota aludida e que eles já estavam redigindo uma explicação.
Na verdade, segundo falou-me Felipe, não existe troca de nomes, até porque no atual plenário não existe nome algum. A proposta da Mesa Diretora da casa é dá nome – Eduardo Campos – ao plenário do novo prédio que está sendo preparado na Rua da União. O atual – Palácio Joaquim Nabuco – continuará com o mesmo nome. Com as explicações do senhor Felipe, respirei mais aliviado.
O “crime” praticado pela mesa diretora, capitaneado pelo seu presidente, Guilherme Uchoa, doravante, passa a ser, por me catalogado, como de “menor potencial ofensivo”. Ainda me utilizando das informações do senhor Felipe Marques, o novo prédio da ALEPE se chamará Miguel Arraes de Alencar.
De posse de todas essas informações não posso deixar fazer algumas ponderações:
Ora! Num seria um excesso de bajulação colocar o nome do avô (Miguel Arraes) e do neto (Eduardo Campos), de uma só vez, no novo prédio do Poder Legislativo do Estado? Acho que sim!!
Não obstante haverem sido governadores da nossa Província e políticos nacionalmente conhecidos, Pernambuco tem história! A nossa Capitania não começou com os “Arraes”… Nas nossas terras derramou-se muito sangue por liberdade, igualdade e devoção: Restauração Pernambucana, Revolução de 1817, Confederação do Equador (1824) e a Insurreição Praeira, no segundo reinado são inequívocos exemplos de episódios que revelaram figuras emblemáticas à consolidação da Nação Brasileira.
Aliás, sem sair da seara política, cuja liturgia é algo próprio, distante dos discursos e fora da lógica aplicada a toda sociedade, na própria composição da Mesa Diretora da ALEPE e nas arrumações das chapas majoritárias – governador, vice e senadores – aplica-se à regra da proporcionalidade, sob o argumento do equilíbrio: nunca se privilegiando uma só corrente política. Ou num é? Não se pode, sob qualquer argumento, apagar a história de quem quer que seja. Acho que os senhores deputados, se assim procederem, estão dando um evidente atestado de sucinto conhecimento histórico e um obtuso mau exemplo às gerações vindouras.
De resto encerro essas linhas dizendo que não consigo encontrar elementos mínimos para tentar comparar Joaquim Nabuco com Eduardo Campos – o que não foi ocaso. Ao tentar realçar seus feitos, suas obras, suas contribuições coletivas, seus exemplos na vida terrena – em tempos diferentes – só consigo dizer que quanto mais o tempo passa o nome de Joaquim Nabuco aumenta de estatura, na medida em que o de Eduardo Campos apodrece, no transcorrer da operação Lava Jato.
Moradores da Rua “Nova Vitória” estão dando exemplo ao MUNDO!
Nem tudo está perdido! É com essa frase que começo essas linhas para divulgar uma ação coletiva, protagonizada por alguns moradores da Rua Severino da Costa Gomes (Nova Vitória), localizado no bairro da Matriz, na direção dos chamados “catadores de produtos recicláveis”.
Pois bem, por lá, sem nenhuma intervenção do Poder Público ou qualquer ONG do gênero, fixaram em um muro tecidos nas cores básicas da representação reciclável: (verde – vidro), (azul – papel), (amarelo – metal), (vermelho – plástico).
De maneira colaborativa e sem qualquer interesse financeiro os moradores estão, em suas respectivas residências, separando seu lixo e depositando-o de maneira seletiva no painel correspondente. Alguns catadores – sem hora marcada ou qualquer aviso previu – passam e coleta o material, já separado e limpo, pois, assim, os produtos agregam cerca de 40% no valor, na hora da revenda
Pois bem, enquanto os políticos brasileiros estão nos dando exemplos de como não devemos proceder, nas mais variadas situações, alguns moradores da nossa Vitória de Santo Antão – em atitude diametralmente oposta – estão ofertando ao mundo um belo exemplo de civilidade e amor ao próximo!
Em Vitória a AGTRAN continua sem “sinal de vida”!
Dias atrás, aqui pelo blog, cobrei da AGTRAN “sinal de vida”. Na ocasião, entre outras coisas, sugestionei à implantação da campanha internacional – MAIO AMARELO – na nossa cidade. O mês de maio está se findando e até agora NADA!
Praticamente cinco meses já se passaram, sob a regência da nova administração municipal, e até o presente momento, na questão da MOBILIDADE URBANA, nossa cidade continua sem direcionamento, sem “pegada”, para não dizer PATINANDO.
Hoje pela manhã, por exemplo, registramos que um ônibus escolar da própria prefeitura ficou estacionado, “sem a menor cerimônia”, em cima da calçada e ainda por cima no sentido contrário da via, próximo à Antiga Estação Ferroviária, ou seja: TUDO ERRADO. Chego até a imaginar que esse condutor nem habilitado deva ser.
Sai prefeito, entra prefeito, fica prefeito, entra novo prefeito e até o presente momento o trânsito da nossa cidade continua na mesma bagunça. O que é que falta para que o mesmo seja tratado com a devida seriedade pelos nossos gestores? Vitória continua sendo o município pernambucano que possui menos agentes de trânsito nas ruas, tanto em números reais quanto proporcionais. Aliás, essa é uma realidade não é nova e nos parece, pelo andar da carruagem, que ainda vai continuar na ordem do dia.
Portanto, mais uma vez, cobro do novo diretor da AGTRAN, Elmir Holanda, alguma atitude no sentido do planejamento da sua gestão. Quais serão os próximos passos da AGTRAN na nossa cidade? A mesma continuará na plateia ou entrará em campo para jogar?
Brasília: BRIGA DE “GANGUES” EM DISPUTA POR TERRITÓRIO!
Com o apoio imprescindível do canal do youtube, ontem (24), por acaso, revivi alguns momentos históricos das eleições presidências 1989, cujo pleito contou com vinte e dois candidatos e reabriu um novo tempo político na Pátria de Chuteiras. Naquela ocasião, a maioria do eleitorado estava votando pela primeira vez, na escolha de um presidente da república– a última havia ocorrido em 1960.
O chamado pluripartidarismo, desde o inicio dos anos 80, provocou, na nação brasileira, um frisson, um otimismo cívico, afinal, antes, sob o regime militar, votava-se, apenas, em parlamentares da ARENA ou do MDB e acho que em prefeitos de cidades pequenas. À possibilidade de um “cardápio partidário” bem mais amplo e à legalização de siglas históricas, mais adiante, consolidava, definitivamente, a DEMOCRACIA BRASILEIRA.
Pois bem, atualmente diante da falência moral da classe política brasileira, onde apenas uma empresa – JBS – pagou propina para quase dois mil vigaristas e, diante das cenas protagonizadas em Brasília, ontem (24), patrocinada com o dinheiro público, através das centrais sindicais e movimentos sociais, chegamos a questionar, mesmo que por alguns instantes, O QUE FIZEMOS COM A NOSSA LIBERDADE POLÍTICA?.
O povo – fiador de tudo isso – continua acuado, assistindo, assim como ocorre nos morros cariocas, UMA VERDADEIRA DISPUTA DE GANGUES PARTIDÁRIAS. De um lado, os que roubaram e sangraram a Petrobrás e o BNDES, do outro os que também meteram a mão no dinheiro público e deram cobertura a tudo isso e, agora, querem protagonizar novas trapaças, até porque eles – senhores denunciados – representam os dois lados de uma mesma moeda.
Voltando ao início do texto, gostaria de dizer que lá em 1989, no primeiro turno da eleição presidencial, votei no candidato Mário Covas. No segundo turno votei em Collor. Hoje, quase trinta anos depois, justifico minha opção por questões obvias, ou seja: o discurso do Lula, naquela ocasião, era muito radicalizado e pouco confiável. Hoje, após as operações policias deflagradas, no âmbito da Operação Lava Jato, entendo que erraria de qualquer jeito, pois os dois, sem tirar nem pôr, são a mesma coisa, apenas se apresentam de formas diferentes para enganar todos nós.
Mas, para concluir, recomendo a visualização do vídeo abaixo, realçando um pouco dos pensamentos do então candidato Enéas Carneiro, do Prona (56). Lá atrás, a mídia cuidou de estigmatiza-lo como “um louco”. Foi constantemente ridicularizado – não obstante suas colocações serem as mais profundas e sensatas. Cabe-nos, portanto, refletirmos, também, sobre a velha frase – século XIX – do filósofo francês, Joseph-Marie Maistre (1753-1821), que diz: “cada povo tem o governo que merece”.
Veja o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=W4axuadd1Bk
Do outro lado do atlântico o “embaixador” vitoriense, Pedro Ferrer, manda notícias…
Genebra, capital da paz. A cidade transpira liberdade e paz. Liberdade ampla em seus diversos aspectos: político, racial, religioso. Este último chamou-me a atenção. Ruas, monumentos e praças grafados com nomes dos reformadores protestantes. A catedral de Genebra originalmente era católica romana, com o advento da reforma, comandada por Calvino, passou para o controle do protestantismo e sobre sua tutela , permanece até aos dias atuais. Foi erigido no século passado um muro,”Muro dos Reformadores” que narra a formação do País e o advento do protestantismo. São painéis, gravuras, escritos e grandes estátuas dos reformadores religiosos.
De quebra visitei o Palácio das Nações, hoje sob tutela da ONU. A bandeira do Brasil é a primeira, fica na cabeça da fila. Senti-me orgulhoso, apesar de ….. Pobre pátria, tão distraída e traída. Mas vamos reconstruir nosso país apesar dos PMDB, PT, PSDB, PSOL, DEM e toda essa camarilha de corruptos.
Pedro Ferrer
O prefeito Aglailson Junior precisa se posicionar publicamente na questão dos ônibus dos estudantes!
Apesar de não haver acompanhado presencialmente o movimento público reivindicatório, promovido pelos estudantes universitários, ocorrido na manhã do sábado (20), no nosso Centro Comercial, que teve como principal pauta à questão do retorno dos ônibus que transportam os estudantes locais à Capital Pernambucana, é possível dizer que o mesmo, mais uma vez, cumpriu seu papel.
Na nossa cidade, de maneira geral, por incrível que possa parecer, essa questão – transporte público –, desde o seu nascedouro – na visão dos governantes – está muito mais atrelada ao processo eleitoral do que mesmo à ceara administrativa. Deve-se levar em consideração, também, que não há muita clareza na legislação, quanto à sua aplicabilidade legal. Mas, independente de qualquer coisa, o pleito dos estudantes é legítimo, até porque, à prestação desse serviço (aos eleitores) é algo considerado, com relevo, nos respectivos planos de governo, dos então candidatos a prefeito.
Pois bem, em um passado não muito distante até um ônibus de primeiro andar foi apresentado como a melhor solução para os alunos, mesmo que à aplicação dessa alternativa confrontasse a lógica viária – uma vez que o melhor uso desse tipo de veiculo esteja direcionada às viagens com longas distâncias.
Na última campanha eleitoral, o então candidato a prefeito, Aglailson Junior, acabou sendo o principal “beneficiário” pelo sucateamento dos ônibus e até da descontinuidade dos serviços oferecidos aos estudantes. Na ofensiva, o mesmo, produziu esperança de dias melhores, na direção dos insatisfeitos estudantes (eleitores), antes de se eleger e até mesmo depois da posse.
Com praticamente cinco meses sentado na cadeira mais importante da cidade, o nosso mandatário, Aglailson Junior, ao que parece, ainda não entendeu, com clareza, “a dor e a delícia de ser o que é” – como bem interpretou o bom e eterno Caetano Veloso.
Na qualidade de gestor público, o sujeito não tem o direito de não ser claro, objetivo e conclusivo nas suas decisões. Afinal, qual é o real planejamento da sua administração para essa demanda? Quais as alternativas que estão postas, até o presente momento? Existe, de fato, um planejamento municipal financeiro para esse tipo de serviço?
Pelo andar da carruagem – conforme outras experiências administrativas locais – todas essas indagações e duvidas só serão respondidas às vésperas do pleito eleitoral que se avizinha (2018), confirmando assim, aquilo que realcei no inicio dessas linhas. O político Aglailson Junior, nas mais variadas situações, inclusive nas suas peças publicitárias da disputa mais recente, sempre se “auto-gabor” como um sujeito fiel aos compromissos assumidos e por ser também um “homem de palavra”.
Portanto, cabe-lhe, nesse momento, Aliás: Já passou da hora do mesmo, expor com clareza qual é o seu planejamento ou ação no que diz respeito ao transporte público dos universitários. Falar e responder à população com sinceridade e rapidez, não é favor de nenhum gestor, muito pelo contrário, é OBRIGAÇÃO, sobretudo nesse momento delicado em que vive o nosso País. Aguardemos, então seus próximos passos.
Política brasileira: sem limites para o fundo do poço!
No mundo político não há limites para o fundo do poço. Não existe nada que não possa piorar. Essa é a situação em que nos encontramos hoje. O Brasil vivencia mais um momento daqueles que ilustrará os livros de história, nas décadas vindouras.
No mundo atual, vez por outra, a realidade tem chegado à frente da ficção. O ataque às torres gêmeas, ocorridas nos EUA, é um exemplo emblemático. O WhatsApp, algo disponível à vida cotidiana de qualquer pobre mortal, configura-se, hoje, em um futuro real, nunca antes imaginado pelos produtores ficcionistas.
Pois bem, deflagrado por elementos de um livro, há mais ou menos uma década, a maioria dos brasileiros foram apresentados, por intermédio do estrondoso sucesso da película cinematográfica “Tropa de Elite”, ao “mundo real” dos morros cariocas.
No filme, apesar das muitas balas e cenas violentas, o ponto central da trama foi à revelação da corrupção generalizada, retratada naquele extrato populacional, sob a égide do aparato policial e estatal.
De maneira singular, o povo brasileiro só “tomou conhecimento” que os serviços públicos nacionais eram indignos – escolas, hospitais, transportes e etc –, por ocasião da realização da Copa do Mundo no Brasil, pois, descobriram, rapidamente, tal qual o de uma injeção intravenosa, que ainda não éramos detentores do tal “Padrão FIFA”, mesmo sendo os “donos da bola” do planeta.
A Operação Lava-jato, há mais de três anos, caminhando a passos largos na estrada da assepsia, daquilo que o escritor Sergio Buarque de Holanda modelou como “O Homem Cordial”, é, indiscutivelmente, um novo ponto de inflexão na história política brasileira. Por mais que o arcabouço jurídico realçasse, com letras garrafais, que todos são iguais perante às Leis, NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESSE PAÍS – o grifo é proposital – houve tantos figurões presos ou sob suspeição.
Os últimos acontecimentos revelados, envolvendo o atual presidente da Republica Federativa do Brasil, Michel Temer, se confirmados e tonados públicos, sugerem um novo caminho a seguir. Não devemos, contudo, sob o guarda-cuva dos debates acalorados, buscar alternativas novas, que não estejam dentro do protocolo constitucional. Isso, sim! Seria um golpe!
Daqui, da minha Vitória de Santo Antão – centro do meu mundo – concluo esse “pitaco nacional” dizendo que, diferentemente do filme Tropa de Elite, onde, há dez anos, escancarou-se uma corrupção generalizada latente, no comando do andar de baixo, agora, o rigor técnico do juiz Sérgio Moro, vem despertando nos mais apáticos brasileiros o acompanhamento atento – “online” – da vida real do andar de cima, ou seja: dos políticos tupiniquins. E, da melhor forma, isto é: sem as máscaras das lentes do big-brother frívolo ou da magnifica super produção cinematográfica.
Portanto, aguardemos as cenas seguintes, onde os atores principais e os lideres estarão, simultaneamente, sob o fio da navalha, assim como no paredão da vida real. Avante Lava Jato!!
SAUDADE 2107: uma boa lembrança para a memória carnavalesca vitoriense.
Como dizia meu pai, Zito Mariano, “saudade não se mata, alimenta-se”. Hoje, contudo, passados oitenta dias do desfile da nossa agremiação carnavalesca, divulgo em primeira mão, aqui no blog, o vídeo inédito do desfile 2017.
Após assistir e revê-lo várias vezes, os sentimentos são diversos. Nesse contexto, então, poderia destacar dois: o do dever cumprido e o da gratidão. Agradecer é algo – imagino – que nunca sairá da moda, não obstante não gostar do emprego da palavra “nunca”, não mais diversas situações.
Na qualidade de conhecedor da história da nossa urbe, enxergo no seu carnaval uma das mais salientes expressões. No último século, por exemplo, poderíamos afirmar que os festejos momescos locais – com suas disputas e vaidades – foi um importante vetor da sociedade antonense, que aliás – não custa nada lembrar – somos frutos dessa miscigenação. O pujante carnaval vitoriense, entre outros, também revela a nossa forte herança religiosa, católica apostólica romana.
De resto, assim como tantos outros foliões e carnavalescos, aguardo 2018 chegar para, “vestido com o kit da alegria, dá de cara com lembrança” até porque: NA SEGUNDA FEIRA O CARNAVAL É DE PRIMEIRA, A SAUDADE TÁ NA RUA ……É FESTA A NOITE INTEIRA!!
Veja o vídeo:
FAINTVISA: debate sem pluralidade no campo das ideias.
Na qualidade de aluno do curso de história das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão, semana passada, através do representante dos alunos da minha turma, Leão, tomei conhecimento do evento intitulado 3ª Semana de Serviço Social, articulado pelo coordenador e alunos do próprio curso – Serviço Social. Por opção não aderi financeiramente ao evento, que teve inicio na segunda (15) e encerra hoje – quarta-feira (17).
Pois bem, eis que ontem, terça feira (16), ao adentrar nos corredores da faculdade, na direção da sala de aula, encontrei a professora Acidália Tavares. Disse-me ela: “hoje a nossa aula será no auditório”. Sem nenhum questionamento, como aluno aplicado, dei “meia volta” e segui para o local determinado pela professora.
Lá chegando, antes do início dos trabalhos, encontrei o amigo e também professor da instituição, Júlio Prado. Na ocasião o mesmo falou-me da sua missão de mediar o debate proposto (previdência) e questionou minha ausência, no dia anterior (segunda). Falei que estava apresentado um seminário, em sala, sobre a vida e a obra do importante brasileiro Darcy Ribeiro.
Pois bem, acomodei-me na terceira fila das poltronas do Auditórios José Aragão. Com atenção acompanhei as respectivas explanações dos componentes da mesa, sobre o tema proposto – reforma da previdência.
Na medida do possível procuro estar atualizados sob os mais diversos temas, quer sejam nacional, regional ou local. Sobre o assunto em tela (previdência) tenho acompanhado esse debate de maneira atenta nas mais variadas plataformas de comunicação. Gosto também, sempre, de ouvir e ler as mais diversas opiniões sobre a mesma questão pois, imagino, essa, ser a melhor forma de avançar na área do conhecimento.
De maneira aberta e com todo direito que o estado democrático lhes concede, os quatro debatedores se posicionaram como agentes esquerdistas. Até aí, tudo bem. Nas suas respectivas falas, os mesmos realçaram discursos e ideias com clara chancela e propósitos políticos ideológicos. Suponho.
Ao final das explanações o mediador abriu o microfone para perguntas da plateia. Apenas quatro se propuseram. Fui o segundo. Inicialmente disse que faria duas observações e duas perguntas:
Primeiro – questionei os promotores do evento o motivo pelo qual não havia sido reservado, à mesa, espaço para um debatedor que pudesse fazer um contraponto no campo das ideias, para que o debate fosse enriquecido? Até porque – adverti – qualquer que seja o tema abordado, em quaisquer circunstâncias deve-se consagrar, obrigatoriamente, espaço, para quem, por acaso, possa pensar diferente. Até porque não é de bom alvitre deixar alunos “expostos” apenas a uma única linha de pensamento. Isso é ruim para o aprendizado e, sobretudo, para a chamada “digestão das ideias”.
Segundo – parabenizei o professor Ricardo Andrade por sua introdução ao tema, realçando o histórico de algumas categorias de trabalhadores, na luta por direitos e garantias.
Posto isso, parti para as minhas duas indagações:
Na direção da professora Silvana (não tenho certeza do nome, não a conheço), que procurou, na sua apresentação, caminhar para o lado dos números, perguntei, na questão da previdência, como a mesma enxergava à alta queda na taxa de fecundidade brasileira. Na ocasião, lhe repassei os seguintes números: (1960 -6,3), ( 1980 -2.5), (2000 – 2.4) (2010 – 1,86) e com perspectiva de chegar, em 2020, 1.0
Ela, inicialmente, não me respondeu. Insisti na resposta e aí, ela falou que a previdência trabalhava com o elemento do aumento da expectativa de vida, sem levar em consideração à taxa de fecundidade – objeto central da minha pergunta… na minha opinião sua resposta foi rasa, bastante rasa. Não me contemplou.
Na direção do professor Ricardo Andrade – uma vez que ele havia falado que aposentadoria também atuava como uma espécie de transferência de renda – perguntei-lhe o seguinte: nesse contexto – transferência de renda – que avaliação ele poderia fazer, ao saber que a remuneração média dos aposentados do setor público brasileiro é de R$ 7.500,00, na medida que o pagamento médio do setor privado é de R$ 1.200,00? E que também são utilizados cerca de 70% de todo recurso arrecadado, para pagar apenas os 30% dos aposentados do setor público, e que os 30% dos recurso que sobram, são utilizados para pagar, justamente os 70% dos aposentados da iniciativa privada?
Bem, com relação à resposta do professor Ricardo Andrade, estou esperando até agora. Na ocasião, que poderia ter usado para tentar me responder, ele preferiu “meter o cacete” na Rede Globo de Televisão e, subliminarmente, me “jogar” na vala comum dos direitistas radicais (algo que não sou), encerrando assim sua participação e o debate com famoso “Fora Temer”, como se eu fosse um defensor ferrenho do atual governo.
Fica, portanto, meu descontentamento com esse tipo de atividade acadêmica, onde não ocorre pluralidade no campo das ideias e dos pensamentos. São por essas e outras atitudes que a intolerância vem avançando entre as pessoas, aliás, nas mais variadas relações sócias, na internet e etc.
Para encerrar, contudo, deixo uma critica e uma sugestão aos professores, coordenadores e diretores da referida instituição de ensino:
Primeiro – não cometam o pecado de suprimir o bom debate aos alunos para que os mesmos não sejam apenas meros reprodutores da mesmice ideológica, sem que se possa ser feito o necessário questionamento. Desse jeito, à formação do cidadão crítico, tão necessária para o constante processo evolutivo no estado democrático de direito, será suplantada e negligenciada e não se dará, em tempo algum, de maneira natural e ecológica.
Segundo – Sugiro, então, que nas próximas pautas de debates, além de haver o confronto de ideias, que se possa discutir o grande vilão da sociedade moderna, no que diz respeito às relações do trabalho com o capital que é, justamente, a TECNOLOGIA. A população, sobretudo a faixa que se encontra no mercado de trabalhos e as que estão pó vir, precisam enfrentar, com serenidade, o quanto antes, esse debate sob pena de sermos todos tragados – num curto espaço de tempo – pela verdadeira hecatombe universal, que marcha célere na nossa direção. Fica a dica!