Brasília: BRIGA DE “GANGUES” EM DISPUTA POR TERRITÓRIO!

Com o apoio imprescindível do canal do youtube, ontem (24), por acaso, revivi alguns momentos históricos das eleições presidências 1989, cujo pleito contou com vinte e dois candidatos e reabriu um novo tempo político na Pátria de Chuteiras. Naquela ocasião, a maioria do eleitorado estava votando pela primeira vez, na escolha de um presidente da república– a última havia ocorrido em 1960.

O chamado pluripartidarismo, desde o inicio dos anos 80, provocou, na nação brasileira, um frisson, um otimismo cívico, afinal, antes, sob o regime militar, votava-se, apenas,  em parlamentares da ARENA ou do MDB e acho que em prefeitos de cidades pequenas. À possibilidade de um “cardápio partidário” bem mais amplo e à legalização de siglas históricas, mais adiante, consolidava, definitivamente, a DEMOCRACIA BRASILEIRA.

Pois bem, atualmente diante da falência moral da classe política brasileira, onde apenas uma empresa – JBS –  pagou propina para quase dois mil vigaristas e, diante das cenas protagonizadas em Brasília, ontem (24), patrocinada com o dinheiro público, através das centrais sindicais e movimentos sociais, chegamos a questionar, mesmo que por alguns instantes, O QUE FIZEMOS COM A NOSSA LIBERDADE POLÍTICA?.

O povo – fiador de tudo isso – continua acuado, assistindo, assim como ocorre nos morros cariocas, UMA VERDADEIRA DISPUTA DE GANGUES PARTIDÁRIAS. De um lado, os que roubaram e sangraram  a Petrobrás e o BNDES, do outro os que também meteram  a mão no dinheiro público e deram cobertura a tudo isso e, agora, querem protagonizar novas trapaças, até porque eles – senhores denunciados – representam os dois lados de uma  mesma moeda.

Voltando ao início do texto, gostaria de dizer que lá em 1989, no primeiro turno da eleição presidencial, votei no candidato Mário Covas. No segundo turno votei em Collor. Hoje, quase trinta anos depois, justifico minha opção por questões obvias, ou seja: o discurso do Lula, naquela ocasião, era muito radicalizado e pouco confiável. Hoje, após as operações policias deflagradas, no âmbito da Operação Lava Jato, entendo que erraria de qualquer  jeito, pois os dois, sem tirar nem pôr, são a mesma coisa, apenas se apresentam de formas diferentes para enganar todos nós.

Mas, para concluir, recomendo a visualização do vídeo abaixo, realçando um pouco dos pensamentos do então candidato Enéas Carneiro, do Prona (56). Lá atrás, a mídia cuidou de estigmatiza-lo como “um louco”. Foi constantemente ridicularizado – não obstante suas colocações serem as mais profundas e sensatas. Cabe-nos, portanto, refletirmos, também, sobre a velha frase – século XIX –  do filósofo francês, Joseph-Marie Maistre (1753-1821), que diz: “cada povo tem o governo que merece”.

Veja o vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=W4axuadd1Bk

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