Trânsito da Vitória: menos carros nas ruas e nenhum planejamento ou ação!!

A crise econômica nacional é real. O ritmo da atividade mercantil desacelerou com força. Disso, ninguém tem mais dúvida. Aqui e acolá, alguns segmentos isolados veem avançado, mas no conjunto macroeconômico, indiscutivelmente estamos com o “frei de mão” puxado.

Pois bem, nesse contexto preocupante, que afeta a vida de todos, encontrei uma boa notícia que alenta o caos, na chamada mobilidade urbana. Segundo pesquisa realizada em nosso estado, retratando o crescimento da frota, estamos com menos veículos nas ruas, se comparado com anos anteriores. Em 2016, por exemplo, segundo registros do DETRAN, tivemos menos de 1% de crescimento da frota da cidade do Recife, bem diferente dos 8.8% registrado em 2010.

Não seria, portanto, nenhum absurdo dizer que na nossa cidade, Vitória de Santo Antão, essa também tenha sido a tendência, até porque nosso município não é uma ilha isolada. Propõe, então, os estudiosos na matéria – MOBILIDADE – esse ser um momento importante para adoção de medidas, com vistas à implantação de novos projetos viários visto que, há, em certa medida, um ambiente “menos mutante”, por assim dizer.

Partindo dessa premissa imagino haver, por parte dos técnicos da nossa AGTRAN,  algum estudo e planejamento pronto para ser aplicado no nosso caótico trânsito, pois, por incrível que possa parecer, entre tantos outros problemas até hoje,  só temos uma via ligando os dois mais importantes bairros da cidade (Matriz ao Livramento), nos deslocamentos pelo centro.

No que diz respeito ao tráfego da movimentada Avenida Henrique de Holanda, urge uma imperiosa necessidade de disciplinamento . Por exemplo: trafegar na referida via, no trecho da subida para o Alto do Reservatório e no acesso à Avenida Mariana Amália  é algo  muito arriscado,  tal qual um  “Globo da Morte”.

Contudo, concluo dizendo que já estamos no sexto mês da nova administração municipal e os problemas viários da nossa cidade continuam. Até o presente momento, nem o anuncio de um planejamento, muito menos uma ação concreta no contexto do caótico trânsito local.

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