Pandemia Coronavirus: um mundo de histórias para ser contadas….

A frase do filósofo chinês Confúcio, que atribui à imagem um poder supremo de relatar/explicar/sintetizar uma complexa situação,  continua imbatível: “uma imagem vale mais que mil palavras”. Quantas palavras, por exemplo, seriam necessárias para dá veracidade ao fato ocorrido em plena Primeira Guerra Mundial,  onde alemães e britânicos – em território belga – deram uma trégua no fogo cruzado para e juntos celebrarem  a magia de uma noite de Natal?

Já com idade avançada o  meu avô Célio Meira, homem culto e de bem com a vida,  quando questionado pela idade, ao invés de lamentar a velhice, dizia com toda segurança: “ eu? Eu sou um homem do século passado (nascera em 1895). Nesse contexto, porém, em tempos de pandemia e inflexão da humanidade que tal jogarmos um facho de luz diferente sobre o momento em que estamos vivenciando?

Apenas e tão somente pelas lentes da história estamos sendo – num só tempo – atores principais e coadjuvantes desse recorte temporal único da espécie humana. Independente da crença religiosa, nesse momento, navegamos num oceano de incertezas, mas com olhar diferente e uma fé única que se renova sempre nos momentos turbulentos.

Mais adiante, quando tudo isso passar, adentraremos num mundo novo e estaremos, com toda certeza,  mais maduros e fortes. Dos mais velhos iremos escutar: “nunca imaginei que fosse viver um tempo desse!” Dos adultos, certamente, ouviremos frases do tipo: “eu pensei que não fosse ter a oportunidade de ver meus filhos crescerem”. Penso que para as crianças e para os mais jovens esse inusitado evento – pandemia – seja o maior de todos os seus aprendizados, afinal o desafio que terão  pela frente – novas tecnologias e suas implicações –  se faz mais que necessário um olhar holístico e plural do planeta que cada dia que passa, convenhamos,  se torna uma aldeia.

Aliás,  aos olhos da historiografia essa é a primeira pandemia totalmente registrada em vídeos e fotos. Narrativas pessoas e coletivas através das muitas plataformas de comunicação e principalmente pelas redes sociais serão uma fonte inesgotável aos pesquisadores do futuro. Que maravilha! Eles irão nos agradecer por dar-lhes  a oportunidade de mergulhar na pandemia do corinavirus (2020) com tantas riquezas de detalhes  e múltiplas visões. Bem diferente das poucas fontes  que tivemos para beber em relação a tantos outros fatos históricos da humanidade. Viva a pandemia do coronavirus!!

Bolsonaro: o entendimento não é para amador….

Dizia Chacrinha: “eu não vim para explicar, eu vim para confundir”. A frase do “Velho Guerreiro” nunca esteve tão atualizada no figurino atual do nosso mundo político. Em se tratando da chamada “Nova República”, desde o obscuro e opaco tempo do PT (nós e eles),  que as autoridades da tão sacolejada nação brasileira adotaram à divisão da população como uma espécie de projeto político de poder – longo prazo.

Ainda na condição de candidato a presidente da república, em 2018, o então deputado Jair Bolsonaro reiteradamente jogou a semente da dúvida em praticamente tudo. Com o processo eleitoral brasileiro não foi diferente.   Elegeu  as urnas eletrônicas como um sistema não confiável. Se não houvesse logrado êxito teria discurso para o resto da vida.

Com a faixa no peito, o Capitão inaugurou uma comunicação institucional temerária. Através das redes sociais chamou para o ringue os tradicionais canais de comunicação e sistematicamente tenta desqualifica-los como instrumentos democráticos. Todas as ideias extremistas – direta ou esquerda – carregam no seu balaio um punhado de fundamentalistas que patologicamente alardeiam “verdades absolutas” – acreditar em tudo, faz parte da “doença”. Imagino  que pautar a mídia todos os dias tem sido o maior investimento do núcleo político da gestão comandada por Jair Bolsonaro.

Repara só: em plena pandemia do cornavirus, algo sem precedente na história recente do planeta, em que todos os dias se conta cadáveres  no Brasil como se fosse laranja na feira,  assim como  se  aguardava o pronunciamento do novo ministro da saúde, Nelson Teich,  Bolsonaro “ressuscitou”, no domingo (20),  um assunto carcomida por demais.  Ou seja:  AI-5 e golpe militar.

Com efeito, no dia de hoje (segunda, 21),   transferiu  para a porta do Palácio todas as expectativas da rotina governamental. Lá, defendeu, ao contrário do gesto de ontem,  com veemência, as instituições  democráticas e ainda, mais tarde,  quando questionado pelas mortes do conavirus abriu  outra polêmica: “… eu não sou coveiro…”

Pois bem, se até a semana passada o assunto que incomodava o presidente se chamava “Mandetta”, não pelas questões sanitárias e sim pelo seu crescimento político, até porque o novo ministro,  Teich, mesmo anunciando “alinhamento” ao presidente  segue a risca as orientações da OMS, tal qual seu sucessor, hoje,  Bolsonaro abriu a semana com um assunto que domina totalmente. Aliás, diga-se de passagem:  nesse tema, ninguém  aparece mais do que ele.

Política não é coisa para amador. Continuo dizendo que Bolsonaro não enganou ninguém. Inocentes mesmo  foram os que imaginaram –  e ainda acreditam –  que esse camarada, que tem três décadas na política  e três filhos com mandatos eletivos,  fosse um sujeito de fora desse grande teatro político.

COVID-19: “O DIFÍCIL É SER FÁCIL”

Apesar de todas as informações disponíveis nas mais variadas plataformas de comunicação,  aqui e acolá,  ainda encontramos pessoas altamente desinformadas no que se refere a toda essa enrascada que estamos mergulhados.

Desatar esse nó planetário – em curto, médio e longo prazo – tá difícil.  Até para os estrategistas mais brilhantes qualquer desenho para  o “ataque” faz-se  necessário elementos seguros, dados e informações precisas  algo que, convenhamos,  até agora,  não dispomos. Por enquanto, por assim dizer, não sabemos nem em qual estágio da “guerra” nós estamos. Ou seja: “cegos no meio do tiroteio”.

Diariamente o inimigo avança. Diuturnamente, anunciamos mais infectados e mortos. As construções de mais  leitos hospitalares para cuidar das nossas baixas não param. Por enquanto não demos “um tiro” sequer – nem de raspão –  nesse tal de coronavirus.  É bem verdade que ele é invisível, mas pelo arsenal tecnológico que dispomos – em pleno século XXI –  e tantos “agentes e reagentes” envolvidos nos nossos quartéis (laboratórios), com base nos cinco continentes e  irmanados num só pensamento, convenhamos,  já era pra termos dado pelo menos um “susto” nessa COVID-19.

Nessa quarentena meu tempo para leitura tem se dilatado. Estou virando quase um infectologista. Mesmo com opiniões díspares me parece que,  fora o trabalho hercúleo dos profissionais de saúde,   o movimento mais acertado nessa “batalha planetária” tem sido o isolamento social.

Explico: primeiro,  por inibir/retardar  o contágio  em proporção geométrica, sobretudo pelos assintomáticos (que corresponde por mais de 80% dos casos). Segundo, por proporcionar um  “tempo extra” para que as autoridades construam novos hospitais de campanhas e monte estruturas logísticas para atenuar os efeitos da parcela da população que  precisará  de internação, invariavelmente, muito acima da capacidade de atendimento  da rede hospitalar, em qualquer país do mundo, diga-se de passagem!!

Em se tratando de Brasil, por exemplo, no que se refere à comunicação com a população, as autoridades, ao meu ver,  deveriam ser mais pedagógicas. Ao invés de repetirem  essas palavras todos os dias –  “achatamento da curva”, “espiral de contagio”, “colapso de sistema” e “lockdown” –  deveriam explicar o monumental problema para a população de maneira bem mais simples, dizendo:

“minha gente, é o seguinte: entenda bem porquê precisamos evitar a rapidez no contágio do vírus. Vamos imaginar que uma pessoal ganhe $ 1.000,00 por mês. E suas despesas com feira, água e luz somem $1.000,00 por mês. Ao final ano ela gastou $12.000,00”

“Vamos imaginar que no 3º mês do ano – março – ela  fosse obrigada a pagar os $12.000,00 de uma vez? Daria tudo errado!! Você não teria condições de ter esse dinheiro no terceiro mês do ano. Né verdade?”

Voltemos ao problema da pandemia.  É isso que o isolamento social horizontal tem por finalidade evitar. Que muitos precisem do internamento (respiradores) ao mesmo tempo!! Sem pandemia – em tempos  “normais”-  o sistema de saúde pública do Brasil já é um caos. Quem utiliza  constantemente  o sistema sabe exatamente do que estou falando!!

Não existe mágica. Em casos de epidemia e pandemia devemos nos guiar primordialmente por duas ciências: medicina e matemática. Deixemos a ciência política adormecida nesse momento. O período eleitoral já já chega! Isto é: se não morremos todos agarrados, antes…….Encerro essas linhas lembrando o professor, pensador e poeta antonense, Sosígenes Bittencourt: ” o difícil é ser fácil”.

Momento Pitú:Um brinde aos pituzeiros do mundo todo e a você, que faz esse brinde acontecer!

Conquistamos dois certificados internacionais na Beverage Testing Institute, um dos maiores institutos de bebida do mundo. A Pitú Vitoriosa e a Pitú Gold conquistaram o primeiro e o segundo lugar, respectivamente. Um brinde aos pituzeiros do mundo todo e a você, que faz esse brinde acontecer!

Momento FAMAM: Faculdade Macêdo de Amorim

Estamos passando por um momento difícil, mas, através da campanha de arrecadação “Mãos Solidárias”, podemos fazer a diferença para centenas de pessoas que estão em situação de vulnerabilidade.

Vamos nos unir, através da caridade, para trazer alívio a quem precisa e fortalecer o respeito entre nossos semelhantes.

Seja um Parceiro Solidário, doe alimentos não perecíveis e produtos de higiene pessoal e vamos juntos fazer a diferença para quem precisa!

Ponto de Arrecadação:
FAMAM – Faculdade Macêdo de Amorim
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#EscolhaFAMAM – A sua Nova Faculdade

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COVID -19: em nossas terras, todos já conhecem um contaminado pelo NOVO CORONAVIRUS!!!

(Vitória de Santo Antão, 15 de abril de 2020 – 23:10) Aos céticos, nada como um dia atrás do outro. Em se tratando de Brasil, a tal curva de novos casos da COVID-19 continuam subindo. Os técnicos sanitaristas, lá atrás,  alertaram para esse fenômeno. Em Pernambuco tivemos hoje –  desde o inicio da pandemia – o maior número de casos confirmados e mortes pelo novo conavirus – 28 mortos e 200 novos casos.

Na nossa Vitória de Santo Antão, por força de um decreto municipal, as ruas centrais do comércio estarão interditadas para o trânsito de veículos amanhã (16), no sentido de uma grande desinfecção, por parte do poder público municipal. O Exército Brasileiro, em nossas terras representado pelo Tiro de Guerra 07-004,  “entrou em campo” para contribuir na orientação e  disciplinamento da população no locais em que há serviços essenciais em funcionamento – bancos, lotéricas e etc.

Estamos numa “encruzilhada”, por assim dizer. Com pouco mais de trinta dias em que a orientação é ficar em casa a população, sobretudo a menos favorecida, dá sinais de inquietação. Se no início da quarentena  ocorreu um choque, aos poucos, o isolamento social foi sendo relaxado, mesmo em plena  vigência dos decretos  estadual e municipal proibindo aglomeração de pessoas e várias  atividades classificadas como não essências.

Não é fácil manter confinados em casa pessoas que tem renda incerta. Invariavelmente essa faixa da população  trabalham durante o dia para comer à noite. Apesar do “socorro” do governo federal,  no chamado auxilio emergencial e nas ações realizadas por grupos religiosos com doação de cestas básicas,   ainda paira na cabeça da população muitas angustia e principalmente incertezas. Há, também, necessidade real de sub-existência minima.

Em meio a tudo isso os casos de contágios confirmados e de mortes pela COVID-19 na nossa cidade também seguem em alta. Nas redes sociais já circulam notícias de conterrâneos contaminados e mesmo aniquilados pela doença. Se antes existiam pessoas que não acreditavam nessa pandemia, doravante o sentimento começa ser outro.

Com a proximidade territorial da capital e pelo inevitável fluxo constante de pessoas daqui com os que residem nos municípios da chamada região metropolitana – epicentro da pandemia em Pernambuco – a situação da nossa cidade não poderia ser outra. Aliás, as coisas por aqui, ao que parece, caminham para dias piores.

Não custa nada lembrar que temos uma rede de saúde pública precária que não possui a menor condição de atender a nossa população. Infelizmente o histórico de saúde da nossa cidade é baseado nos encaminhamento para a capital, tratando aqui os casos mais simples. Portanto, seguir as orientações das autoridades sanitárias – FICAR EM CASA – nos parecer ser, para o momento, num só tempo, a melhor prevenção e o melhor remédio na Terras das Tabocas!!

COVID-19: uma Páscoa diferente……

(Vitória de Santo Antão, 13 de abril de 2020 – 21:50h) Dos quatro cantos do mundo saltam notícias dos impactos da pandemia do Coronavirus. Da China,  realçam que a vida começou voltar ao curso normal. Dos EUA, novo epicentro do vírus, a mortandade dá sinais de “estabilidade”. Na Europa, Itália e Espanha seguem mergulhados nos caos. No nosso país continental chamado Brasil afirmam as autoridades sanitárias que o pior ainda vai chegar.

Nas mais diferentes plataformas de comunicação,  notícias desse feriado de Páscoa foram sublinhadas pela seguinte expressão: “pela primeira vez na história….” Nesse contexto, contudo, nossa aldeia – Vitória de Santo Antão – também celebrou o Domingo da Ressurreição de Jesus Cristo de maneira atípica.

Com as igrejas fechadas a peregrinação do Santíssimo Sacramento percorreu de carro  os bairros que congregam as cinco paróquias do nosso município – Matriz de Santo Antão, Nossa Senhora do Livramento, São Vicente de Paulo, Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora de Fátima (Vicariato Vitória). Das calçadas e das janelas os católicos festejaram o encentro e renovaram a fé – “Uma páscoa diferente”.

 A celebração mais importante e antiga do calendário litúrgico cristão (páscoa), que quer dizer passagem, marca,  definitivamente, o inicio do século XX no mundo inteiro. Que tudo isso passe também, o mais rápido possível…

COVID-19: salvar vidas ou salvar a economia?

Submersa num oceano de incertezas, nesse momento, a raça humana agoniza. Desde os primeiros passos dos chamados nômades, invariavelmente, na direção do desconhecido, que somos desafiados à vida. Nossos ancestrais lutaram e venceram. A prova é tanta que aqui estamos! Apesar de toda evolução e transformação,  ainda não inventaram  um bem mais valioso do que a vida. Sem ela, nada mais tem sentido…

Dito isso, contudo, chamo a atenção para um debate tosco colocado no centro da discussão nacional em função das medidas de contenção social no sentido de  evitar o avanço da pandemia em nossas terras. Eis a frase mais escutada: salvar vidas ou salvar a economia? Ora! Não existirá economia sem vidas, simples assim!

Não precisa ser nenhum gênio para saber que todo e qualquer esforço econômico realizado nesse momento, para controlar o contágio do vírus,  terá sempre um custo menor do que o rastro de destruição que seremos submetidos se perdemos o controle da situação.

O Brasil não é uma ilha. Por incompetência, descuido ou teimosia poderemos virar um novo epicentro dessa  praga e sermos isolado, mais adiante, pelo resto do mundo. Aí sim, do ponto de vista econômico, sucumbiremos às profundezas da chamada terra arrasada.

Na qualidade de país com uma das piores colocações do globo terrestre no ranking da chamada distribuição de renda, diante dos números apresentados até aqui pelo cadastro emergencial de socorro ao andar de baixo da roda econômica, fica claro que o “sistema” tributário brasileiro é perverso.

Desde sua formação o Brasil privilegia os ricos em detrimento aos mais pobres. Vivemos um fosso social sem precedentes, escancarado nessa pandemia.  Diante das tantas e muitas “modernidades”,  através das altas taxas de juros,  comportamentos do consumo inútil e impostos governamentais que escravizam o cidadão,  somos obrigado a reconhecer que o grande herói da Nação é o povo brasileiro.

Pelo menos 1/3 dos nossos irmãos tupiniquins  vivem das migalhas que caem das mesas de uma parcela expressiva classe média. Aquela que consome e circula pelas ruas. Já a pequena parte que detém o grosso da renda nacional apenas “joga” nesse grande cassino chamado Brasil.

Na ultima década, tivemos governos à esquerda e à direita, mas nenhum deles teve coragem para taxar as grandes fortunas do país. Famílias de banqueiros  e grandes conglomerados financeiros continuam mandando e desmandando por aqui.  Quando será que o povo vai acordar para exigir a sua real fatia do”bolo Brasil”?

Jadenise Macêdo: uma vida dedicada ao mundo das letras!!!

Em meio a tantas mudanças repentinas na comunidade global, em virtude da mais nova pandemia, na qual todos nós estamos inseridos e ao mesmo tempo submetidos a uma nova ordem social e pessoal,  manter o foco nas coisas boas se faz mais que necessário, para o corpo e para mente.

A vida é feita de um conjunto de momentos. Dos acontecimentos negativos devemos extrair os anticorpos necessários. Dos marcantes positivamente, por assim dizer, transformá-lo em ação continua e comemorar sempre!

Hoje, 09 de abril de 2020, por exemplo, é dia de celebrar os 55 anos de magistério da professora Jadenise Macêdo. Um desses acontecimentos pessoais que bem revela um passo importante – num só tempo – na construção de uma vitória individual e coletiva.

 Pois bem, foi no longínquo ano de 1965 (09 de abril), na Escola Manoel Fortunato, que a então jovem Jadenise, aos 17 anos incompletos e cursando o 1º ano pedagógico,  adentrou em uma sala de aula,  na qualidade de professora, pela primeira vez.

 Como  resultado dessa bem sucedida conjugação de fatores e ações  – pessoal e coletiva –  sucessivas  gerações foram impactadas justamente pelos melhores frutos dessa profícua edificação que, diga-se de passagem,  continua produzindo resultados positivos todos os anos, através  das  novas turmas de alunos do Grupo Educacional Macêdo de Amorim.

 À professora Jadenise Macêdo, que tem uma vida dedicada ao mundo das letras, no  dia referência dos seus 55 anos de magistério, a palavra de ordem não poderia ser outra se não um sonoro e retumbante OBRIGADO!!!

Restaurante Carnes & Galetos: churrasco sem sair de casa!!

Ampliando os serviços,  o Restaurante Carnes & Galetos agora está levando o melhor do churrasco até a sua casa. Sob a coordenação do amigo Rodrigo Brol, o serviço de entrega de um dos melhores restaurante da região está a todo vapor. Nem precisava de tantas recomendações dos artistas afamados, Santana e Adilson Ramos. Todos nós já conhecemos!!!

 

COVID-19: a primeira morte em Vitória de Santo Antão!!!

( Vitória de Santo Antão, 07 de abril de 2020 – 22:35h ) Aos poucos, tudo que as autoridades sanitárias do pais anunciaram, no inicio da pandemia do coronavirus, estão acontecendo. Quando o “surto” era ainda algo localizado na China, daqui, através dos noticiários, olhávamos para os seus efeitos como algo distante de nós. Desde a primeira confirmação do contágio no Brasil – final de fevereiro – entramos em estado de alerta! Infelizmente, hoje, foi confirmada a notícia do primeiro óbito antonense pela COVID -19.

Aos céticos, uma constatação importante. Para as pessoas pertencentes ao chamado “grupo de risco” uma dose a mais de nervosismo. Com a certeza de que o vírus, agora, está  circulando livremente entre nós – vitorienses – resta-nos orar, redobrar os cuidados e se puder isolar-se ainda mais. Afirmam os especialistas que temos uma enorme sub -notificações. Vitória não é uma ilha. Quando os testes forem realizados em larga escala, algo que se espera,  os números só tendem aumentar drasticamente.

No dia de hoje, também, circularam nas redes sociais e grupos de whatsapp vários áudios dando conta de que profissionais de saúde,  lotados no Hospital João Murilo,  testaram positivos para o coronavirus. Isso é muito preocupante. Nossa principal “fortaleza” do sistema público de saúde, além dos desfalques humanos, sugere uma deficiência no que se refere aos EPIs.  Algo inadmissível nesse contexto.

Fica evidente que a tática usada pela Secretaria de Saúde do Estado foi reforçar a estrutura da capital no combate a pandemia. Imagino que esse será o roteiro para os infectados da nossa região até porque não conheço nenhum plano “B” já divulgado pela prefeitura e demais autoridades locais.

Resta-nos, contudo, reforçamos os pedidos de proteção ao Glorioso Santo Antão. Um pouco mais de consciência da população de maneira geral para não sermos mais um número nessa impiedosa estáticas da morte. Se puder, FIQUE EM CASA!!!

Covid-19: e agora Jair?

O frisson causado pela possibilidade da demissão do atual ministro da saúde, Luis Henrique Mandetta, hoje, desde o inicio da tarde até o inicio da noite,  deu o tom da enrascada política que se meteu o presidente Jair Messias Bolsonaro. Antes,  porém,  se faz  necessário uma defesa contundente pró-Capitão.

Excluindo os eleitores patológicos – aqueles que acreditam que Lula é honesto e que Bolsonaro é um Mito – de maneira geral, Bolsonaro não enganou ninguém. Antes mesmo da campanha eleitoral de 2018 e no curso dela, através das muitas declarações descabidas, posicionamentos extravagantes e radicalização do discurso à extrema direita  poderíamos dizer que o mesmo demonstrou uma linha  coerente de pensamento.

Um conjunto de variáveis, por assim dizer, dentre as quais incluímos um atentado que por pouco não o despachou para a cidade de “pés-juntos” o fez vencer a disputa sem ao menos haver participado de uma roda de debate com os demais  postulantes.

De cima do seu palanque digital (internet) –  lastreado nos estudos da neurociência –  as novas ferramentas sociais tornaram-se uma espécie de estetoscópio gigante para que sua equipe pudesse ouvir as vozes dos eleitores com sede de mudança, nos quatro cantos do  Brasil.

Evidentemente que por trás de todas as suas palavras verborrágicas havia também um monitoramento minucioso e científico,  calibrado  pelas pesquisas de opinião pública. Objetivo alcançado, enfim, chegou a hora de governar. Aliás,  diz  uma corrente política que a verdadeira “lua de mel” dos vencedores está justamente no fugaz  intervalo de tempo entre a vitória e a posse.

Pois bem, sentado na cadeira mais importante do país o Capitão não conseguiu entender que para governar em céu de brigadeiro faz-se necessário “abandonar” o palanque. Mal acompanhado,  Bolsonaro conseguiu –  num só tempo –   ser situação e oposição,  nesses últimos dezesseis meses. Os efeitos positivos da sua administração não conseguiram  ecoar com mais fluidez  no seio da sociedade em virtude  do barulho desafinado das auto-crises que ocorreram, invariavelmente,   sempre num  volume superior.

No mega problema da vez, que se chama pandemia do coronavirus, por exemplo,  o Capitão, até agora, só  entrou em campo para dá “canelada”. Com a cabeça antenada em 2022, até aqui, não conseguiu administrar a boa desenvoltura do seu ministro da saúde no que refere à condução da crise.

Num estilo diferente de se comunicar, falando pausadamente e sem subterfúgios, aos poucos, Mandertta, até então um ilustre desconhecido, ganhou a confiança da população brasileira. Médico experiente e com passagem no parlamento, traquejado, o mesmo tornou-se uma espécie de “balsamo” do Covid-19 a brasileira.

Pois bem, dentro daquilo que os  ex-aliados  de Bolsonaro apontam como “gabinete do ódio”,  – uma espécie de usina conspiratória –   deve ter saído a ordem para expurgar da cadeira o  eloquente auxiliar que, como uma espiral,  ascendeu ao posto de figura nacionalmente popular. Inconformado, de uns dias pra cá, o presidente resolveu ir para o tudo ou nada!!

Desafiando as orientações públicas do ministro do seu próprio governo, resolveu circular pela região metropolitana de Brasília – ficou mal na fita.  Depois, além de ter postagens apagadas pelos administradores das redes sociais,  foi obrigado a pedir desculpa por compartilhar vídeo mentiroso. No último final de semana, Bolsonaro desconsiderou a “regra de ouro” da política e ameaçou publicamente demitir o atual desafeto – quem  assim o faz  é por que já não reúne as condições favoráveis para fazê-lo….

Resumo da ópera: hoje, segunda-feira, 06 de abril, o presidente Bolsonaro, que disse o que quis e o que não quis em sua campanha, mesmo  com a sua caneta (bic) cheia de tinta, foi obrigado a engrenar marcha à ré e engolir as vozes das redes sociais que disseram: #MANDETTA FICA!!!

AGUARDEMOS AS CENAS DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS……

NOTA À IMPRENSA – Gabinete do Vereador Lourinaldo Martins Júnior

Preocupado com o momento grave que estamos passando, o gabinete do vereador Lourinaldo Júnior junto com os colegas da bancada de oposição, tomou algumas medidas para ajuda ao combate ao Covid-19. Em vídeo divulgado nas redes sociais, abordamos alguns temas bastante relevantes:
I – Requerimento solicitando uma sessão extraordinária, para debatermos algumas ações em conjunto com o poder executivo em combate ao novo coronavírus;
II – Requerimento para a prorrogação de 90 dias do pagamento do alvará de funcionamento para empresas;
III – Solicitação de inclusão de dois representantes do Poder Legislativo no comitê de enfrentamento ao Covid-19 do Poder Executivo;
IV – Indicação para a antecipação do 13º salário para os servidores e aposentados do município;
V – Solicitação para a suspensão da cobrança da tarifa da zona azul por 90 dias no centro da cidade.

Estamos trabalhando em conjunto com os colegas vereadores Mano Holanda, André de Bau, Edmilson de Várzea Grande, Toninho e Irmão Duda. É hora de esquecermos os partidos, números e cores do processo eleitoral, defender a nossa gente é a maior bandeira nesse momento.

Por fim, agradeço aos amigos da imprensa pela oportunidade de nos comunicarmos e afirmo, PERMANEÇA EM CASA, isso é de suma importância.

Gabinete do Vereador Lourinaldo Martins Júnior
Vitória de Santo Antão, 04 de Abril de 2020.

Leilão da Vida: uma praga no meio da pandemia!!!

Em tempos de confinamento social o mundo parece mudar de tamanho – vale lembrar “que cada cabeça é um mundo”. Na hipotética rota traçada e pavimentada por você mesmo, através dos pensamentos, pode-se ir, em 10 segundo, de zero a cem por mares nunca antes navegados ou mesmo engrenar marcha à ré e transitar pelo emaranhado de teias de aranhas localizado justamente nas encruzilhadas da vida que muitas vezes deixamos para trás sem nunca trata-las como deveríamos, ou seja: uma espécie de gripe mal curada…

De uns dias para cá, nesse reboliço que o mundo se enfiou, estamos todos virando doutores, epidemiologistas, infectologistas e tudo mais no que se refere a essa “tal” curva que deverá ser “achatada” para que se possa mais adiante atenuar o contágio de um vírus letal ou não, até porque existe outra legião de “entendidos” que atestam ser apenas uma “gripezinha”, sobretudo aos que tem um histórico de atleta, mas que mesmo assim continua-se a falar nesse tal de “ventilador” –  algo  imprescindível nesse contexto –  para  ser  colocado  num sem números de leitos de uma “invenção” que atende pelo nome de “hospital de campanha” construídos nos lugares nunca antes imaginados e, diga-se de passagem:  numa velocidade de pensamentos, algo também inimaginável nas terras comandadas  justamente por um “chefe do mal” que atende pelo nome de  aedes aegypti que certamente não está nada satisfeito com o seu isolamento no circuito desse  grande debate.

Num vacilo qualquer, num simples piscar de olhos temos a certeza que tudo isso não passa de um sonho ou mesmo um pesadelo. No sonho, somos impulsionados à sala escura de um cinema qualquer –  Cine Iracema ou Braga.  Nela,  todos estão  aflitos, pensando no fim dos tempos. Eis que bem pertinho da trama acabar, mais ou menos aos 43 minutos do segundo tempo, ejetam do derrotismo o Capitão América e o Homem de Ferro para aniquilarem o mal que nos afligia –  não  completamente pois a pomposa bilheteria não pode cessar nunca, muito menos ceifar aquilo que os estudiosos cravaram, lá na longínqua metade do século XX,  como “industria cultural”.

Na outra ponta, por assim dizer, acordamos no meio do pesadelo real em que o noticiário do dia nos dá conta que o todo poderoso “guardião das galáxias”, detentores de todos os poderes universais e dono do maior PIB terráqueo, numa ação invertida, em meio aos caos que atende pelo nome de CORONAVIRUS, tornou-se  o maior vilão do planeta pois começou a surrupiar e confiscar das nações amigas/irmãs máscaras,  equipamentos e respiradores,   como se a vida dos norte americanos fossem mais valiosas que as demais. Ao pagar mais caro pelo material –uma espécie de leilão da vida –  no meio do furacão da calamidade planetária,  os EUA se despem do imaginário das telas cinematográfica para tornarem-se “o lobo mal das selvas”. Lamentável. Esses super-heróis nunca me enganaram mesmo….

Agora eu pergunto: e desse mal,  quem poderá nos salvar?

Pela primeira vez na história da Vitória o PDT terá diretório municipal permanente!!!

 

É com entusiasmo que o PDT em Vitória de Santo Antão/PE se prepara para a disputa eleitoral que se aproxima, onde teremos candidatura para prefeito e vereadores, com total autonomia.

Após cumprir o rito legal – que culminou com uma convenção partidária municipal e que contou com a presença do presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, nosso partido apresenta a consolidação da diretoria pelo TRE/PE, com mandato até dezembro de 2022.

Cidade polo e 8ª economia de Pernambuco, Vitória carrega em sua história uma mancha movida pelo descaso de famílias que se revezam no poder e que, para se manterem, buscam dificultar a ascensão de novos e promissores quadros. O Partido Democrático Trabalhista se coloca como uma alternativa de caminho seguro para romper as barreiras que as oligarquias da cidade buscam impor.

O desleixo com a coisa pública pode ser demonstrado pelo momento que passamos, onde uma grave crise social, de saúde pública e econômica nos acomete e infelizmente, as atitudes do Governo Municipal demoram a ser implementadas e acabam sendo tímidas, diante da gravidade da COVID-19.

Contudo, chegamos à conclusão de que é preciso estar inconformado para mobilizar, manifestar e oferecer passagens que nos deem as condições para superar as evidentes carências do nosso povo. E o caminho escolhido pelo PDT-Vitória é a da inclusão responsável, plural e propositiva – visto que não há mais espaço para promessas vazias.

Não é a primeira vez que esse inconformismo motivou o PDT em nossa cidade. Em 2008, o propósito de revitalização e de um pensamento de mudança  nascia a partir do ideário de renovação responsável e desenvolvimento social que a campanha de Gilvan Leonel (Contador), aquela época, representou; o que contribuiu para alimentar a chama democrática necessária, capaz de fortalecer a trajetória da agremiação partidária que somos hoje.

Cremos que a legitimidade angariada pela reputação daqueles que compuseram este conjunto de forças foram imprescindíveis à consolidação do nosso diretório. O que só fortalece a ideia de que é necessário seguir a difícil jornada de enfrentar os “donos da cidade”, para alcançarmos o propósito de construção de uma administração pública proativa, definindo uma agenda clara de prioridades para Vitória, com coragem para tomar decisões que retomem o nosso desenvolvimento econômico, com justiça social.

Hoje, a legenda conta com a presença de lideranças expressivas, como a do médico Saulo Albuquerque e a do publicitário André Carvalho que, reunidos, têm se comprometido a instituir o diálogo com outras lideranças do município, em torno de uma agenda de desenvolvimento local e buscando alianças contra os grupos que determinaram a política de Vitória por 50 anos.

Somos empresários, professores, estudantes, profissionais de saúde, trabalhadores informais, taxistas, advogados, contadores, comerciantes e profissionais liberais. Todos, indistintamente, afirmando uma aliança em favor da cidade, pela maior eficiência da atenção básica, por um melhor resultado de educação pública, por uma administração conectada às novas tecnologias, com planejamento urbano e com foco na qualidade de vida de nossa gente.

Neste sentido, o partido vem estimulando suas pré-candidaturas ao estudo da legislação, assim como ao entendimento das obrigações eletivas de quem se propõe a enfrentar uma eleição: “o que faz um(a) vereador(a)? O que faz um(a) prefeito(a)?” Nossa responsabilidade com o eleitor é a de que a política não deve abrigar aventureiros. Por isso, aqueles/aquelas que quiserem chegar à Casa Diogo de Braga através do nosso partido, encontrarão a formação necessária.

E é importante dizer que essa construção só foi possível com o apoio integral das lideranças da sigla que, para além do estímulo, nos proporcionaram suporte amplo e irrestrito. Nossa gratidão aos deputados federais Wolney Queiroz e Túlio Gadelha; ao deputado estadual José Queiroz; ao secretário estadual do partido, Welington Batista; entre outros.

Estamos em marcha, com inteligência e prudência.

Gustavo Leonel

Presidente municipal

PDT – Vitória de Santo Antão (PE)

Guilherme Pajé: um ano sem o “Comunicador do Frevo” – por Osman Prado.

No dia 1º de abril de 2019,  por volta das 21h,  nos deixava Guilherme Pajé –  “Comunicador do Frevo”.  Na última quarta feira, 01 de abril de 2020, lembrei  da passagem do primeiro ano da  sua ausência entre nós.

Pajé,  se aqui estivesse, estaria satisfeito, completando 15 anos de programa na Rádio Tabocas FM. Seu programa,  “Sua Excelência o Frevo”, sempre  das 10h às 11h,  na manha dos domingos. Durante oito anos atuei sonoplasta do seu programa.

Ainda não consegui esquecer: no fatídico dia derradeiro fui chamado, lá na rádio, para  ir até a sua residência, localizada à Rua Paes Cabra.  Lá chegando encontrei o amigo Pajé,  já sem vida, na cadeira. Tirei seu corpo e coloquei na cama. Na qualidade de sonoplasta do seu programa,  durante oito anos, tive com Pajé uma amizade intensa. Uma lembrança marcante e um aprendizado para toda vida. Viva o Frevo!!

Osman Prado.