Sinceramente, há necessidade de toda essa parafernália de fiação? – por historia_em_retalhos.

Sinceramente, há necessidade de toda essa parafernália de fiação?

Se o embutimento para baixo da terra mostra-se custoso, não daria, pelo menos, para diminuir a quantidade de fios expostos que desfigura a cidade e traz riscos às pessoas?

Em 2017, projeto de lei foi aprovado na Câmara Municipal do Recife para que toda a fiação das Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural (ZEPH’s) fosse embutida, em até 10 anos, plantando-se, no lugar dos postes, uma árvore.

O projeto foi vetado.
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“Caramelo” já garantiu presença na 4ª edição do Livro Apelidos Vitorienses.

Na manhã de ontem (03) catalogamos para o 4ª volume do Livro Apelidos Vitorienses mais uma “figura”  antonense,  que é mais conhecida pelo apelido do que pelo próprio nome. Trata-se do falante e desenrolado “Caramelo”. Ele foi mais uma “vítima”, por assim dizer, do famoso “Sitonho do Posto”.

Para o quarto volume (10/25) já catalogamos:

Pereba, Aninho, Feola, Marreco, Jajá do João Murilo, Birino,  Bel Veículo,  Ruela,  Deuh e Caramelo. 

03 de maio: Dia Mundial da Liberdade de Imprensa – por historia_em_retalhos.

Em alusão à data, registramos, hoje, uma grande jornalista e política brasileira: Maria Cristina de Lima Tavares Correia.

Natural de Garanhuns/PE, Cristina atuou em vários veículos de informação, como o Jornal do Commercio, o Diario de Pernambuco e o Correio Braziliense.

Eleita deputada federal pelo MDB, em 1978, tornou-se a primeira pernambucana e a terceira nordestina a conseguir uma vaga na Câmara dos Deputados, após as baianas Nita Costa e Necy Novaes.

Depois, foi escolhida vice-líder do PMDB e, com as ausências do titular, tornou-se a primeira mulher a liderar uma bancada na história do parlamento brasileiro.

Voz altiva e independente, lutou firmemente pela redemocratização do país, votando em Tancredo Neves, no Colégio Eleitoral, em 1985.

Defensora da área tecnológica, por acreditar ser este o caminho, ao lado da educação, para o desenvolvimento do país, foi relatora da Subcomissão de Ciência e Tecnologia e da Comunicação da Assembleia Nacional Constituinte de 1987.

Foi uma das fundadoras do PSDB, saindo, em seguida, por questões internas, para o PDT, não conseguindo o seu quarto mandado para a Câmara dos Deputados, em 1990.

Em 1989, publicou “A Última Célula: minha luta contra o câncer”.

Cristina faleceu, precocemente, em 1992, nos EUA, aos 57 anos, de câncer de mama.

Pioneira, abriu as portas para outras mulheres, que seguiram na sua luta pela liberdade de imprensa, pela democracia, pela resistência ao machismo e pela participação feminina na política.
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Trânsito: os problemas estão voltado com mais força!!!

Tendo como principal objetivo reduzir as mortes no trânsito, em 2014, surgiu o movimento “Maio Amarelo”. No bojo das ações a campanha ganhou corpo e avançou.  O mesmo se configura numa  espécie de  “consócio” por ações  e discussões  tocadas  pelo Poder Público,  iniciativa privada e sociedade civil.

Nos últimos dois anos,  em função do necessário  isolamento social,  por conta da pandemia, o tema ( trânsito), de maneira geral, foi deixado um pouco de lado. Vale lembrar que o reduzido número de veículos nas ruas fez com que os  “problemas” decorrentes do trânsito diminuíssem  na mesma proporção.  Bom! Desejo de “todo mundo”  a pandemia está indo embora, mas, inevitavelmente, os transtornos ligados à  mobilidade urbana deverão voltar com força total…..

Em nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão – não será diferente. Mesmo depois de algumas intervenções pontuais (positivas e outras não)  promovida pela atual a gestão muitos  gargalos permanecem e ações urgentes deverão ser efetivadas. Trânsito não é coisa para amadores e carece de atenção diária,  face ao dinamismo e ao conjunto de variáveis em questões.

 

No final da tarde da última sexta-feira (29), por exemplo, registramos o fluxo da Rua Doutor José Rufino (popularmente  conhecida como “Principal do Cajá). Esse “corredor”, por assim dizer, precisa de intervenções urgentes, tanto do ponto de vista estrutural quanto no sentido organizacional.

Por exemplo: não tem lógica a Rua Silvino Lopes – paralela a José Rufino – não ser “aproveitada”,  no sentido do direcionamento de parte desse fluxo. Outra coisa que  não consigo entender, sob qualquer ponto de vista, é que, além dos muitos buracos,  existe um pequeno trecho da referida via (Silvino Lopes), justamente no acesso à  Avenida Henrique de Holanda (Oficina de Carlinhos Canfinfa) que continua de “terra batida”, ou seja: basta uma “chuvinha” para abrir dúzias de buracos, desencorajando assim os condutores de veículos a trafegarem por ali e,  consequentemente,  “afunilando”,  ainda mais,  o fluxo por baixo do “Viaduto do Cajá”, local já bastante saturado, justamente em horário de pico…

Esses são  apenas alguns  dos maus exemplos que bem refletem a falta de investimento lógico  e inteligente no trânsito da nossa cidade.  Se a gestão do prefeito Paulo Roberto não colocar “para gerar” urgentemente nesse tema  – algo que já deveria ter planejado e realizado  -, doravante,  vai comer um desgaste grande,  justamente porque os problemas deverão voltar com muito mais força,  nesse processo de retomada “pós-pandemia”.

O “Decreto Nero” – por historia_em_retalhos.

Em 30 de abril de 1945, Adolf Hitler teria cometido suicídio, 42 dias após a assinatura do chamado “Decreto Nero”, documento em que ele determinava a destruição da infraestrutura da Alemanha.

Este decreto representava uma tradicional tática de guerra conhecida como “terra arrasada”, que significa a destruição de qualquer coisa que possa ser proveitosa ao inimigo, enquanto este avança em uma determinada área.

O ato ganhou este nome em alusão ao imperador romano que teria incendiado Roma no ano de 64 d.C.

No caso de Hitler, a ordem foi desobedecida por Albert Speer, arquiteto-chefe do Terceiro Reich, que ficou chocado e recusou-se a cumpri-la.

Poucos dias após o suicídio do Führer, em 07 de maio de 1945, o general Alfred Jodl assinava a rendição militar alemã.

Era o fim do maior conflito militar da história.
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A 41ª edição do Forró do Coelho espantou a pandemeia!!!

Catalogado entre um dos eventos sociais mais tradicionais da nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão – o “Forró de Coelho”  chegou a sua 41ª edição na noite do sábado (30).

Pensada e efetivada pela primeira vez lá no inicio da década de 1980 (1982), o evento dançante, entre outros,  tem  como objetivo “antecipar” uma a noite do evento mais tradicional do Nordeste, ou seja: o São João. Interrompido por dois anos pelos efeitos da pandemia, a recente efetivação do “Forró do Coelho” nos deu a sensação de que a pandemia é coisa do passado. Que seja!

Dani e Rafael: um ano depois….

Na noite da sexta, 29 de abril, em Recife, participei de um evento social marcado pelo ineditismo “forçado” pelos efeitos da pandemia. Programado para acontecer no curso do ano de  2020 o casamento de Dani e Rafael foi remarcado várias vezes. Depois de muitas idas e vindas, finalmente, mesmo sob forte regramento, a cerimônia religiosa, restrita aos familiares  e padrinhos,  ocorreu em 30 de abril de 2021.

Dentro de “pacote”,  já amarrado com muita antecedência,   o ato festivo foi marcado para um ano depois, ou seja: 29 de abril de 2022 – desde que as regras sanitárias permitissem.

Assim sendo, anoto que pela primeira vez fui a um evento de casamento em que o primeiro ato – cerimônia religiosa -, exibido em filme no telão, havia ocorrido um ano antes. Coisas da pandemia que deverão ser contadas para o resto da vida. Ao casal, independente do recorte temporal entre o ato religioso e à celebração festiva, felicidades eternas….

Doutor Gil é pré-candidato ao cargo de deputado estadual nas eleições desse ano!!!

Dias atrás, pelas redes sociais, saltou-me um banner reproduzindo a informação que o  amigo advogado Gilvani Lima, popularmente conhecido por Doutor Gil, se coloca na condição de pré-candidato a deputado estadual.

Hoje pela manhã, casualmente, encontrei-o na Praça da Restauração. Gil é dessas pessoas cujo temperamento melhora o mundo. Calmo, sereno e amigos dos amigos, com a paciência que lhe é peculiar, em  rápido bate papo  falou-se do seu projeto político.

Atualmente filiado ao Partido União Brasil, em parceria com o seu presidente, o deputado Luciano Bivar, o mesmo  pretende gastar sola de sapato para avançar na sua empreitada política. Disse-me que,   em função das novas regras eleitorais, o  partido no qual se encontra filado  configura-se  numa ótima oportunidade para os postulantes que não detém mandato  eletivo. “Lá, Pilako, todos estão brigando em pé de igualdade”, complementou.

Pois bem, numa cidade que  possui três deputados e muitas vezes a população reclama que é mesmo que não ter nenhum, o amigo Doutor Gil resolveu correr atrás do seu espaço. Boa Sorte ao Doutor Gil….

Esta é a Ponte da Torre – por historia_em_retalhos.

Seguramente, você já passou por ela.

O que talvez você não saiba é que, nesta ponte, em 28 de abril de 1969, há exatos 53 anos, o jovem estudante de engenharia da UFPE e líder estudantil Cândido Pinto de Melo foi ferido a bala em um atentado político que o deixou paraplégico aos 21 anos de idade.

Em 1969, o país vivia o auge da ditadura militar, com a assinatura do AI-5, no final do ano anterior.

Neste dia, Cândido, que era presidente da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP), trafegava a pé pelo local.

Repentinamente, foi intimado por três homens encapuzados a entrar em um carro.

Reagiu e salvou a sua vida.

Porém, ao resistir à coerção, foi surpreendido por dois tiros, um no rosto e outro na coluna, que lhe seccionou a medula abaixo do peito.

A partir deste atentado, teve a sua vida virada de cabeça para baixo.

Cadeira de rodas, sucessivas infecções, além das altas doses de medicamentos.

Tudo isso, porém, não o impediu de continuar atuando na luta pela democracia e pelos direitos humanos, na defesa dos direitos das pessoas portadoras de necessidades especiais, bem assim no papel de engenheiro biomédico, transformador de sua realidade.

Cândido era natural de João Pessoa/PB.

Em decorrência das sequelas deixadas pelo atentado, faleceu, precocemente, aos 55 anos, em 2002, no Recife.

Neste mesmo ano, a Lei Municipal n.° 16.826 deu à Ponte da Torre o seu nome.

Também levam o seu nome o Diretório Acadêmico de Engenharia Biomédica da UFPE e a União dos Estudantes de Pernambuco (UEP).

Cândido Pinto, presente.

#ditaduranuncamais
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Pitú e conversa….

De passagem, hoje,  por um ponto comercial localizado no nosso Centro Comercial encontrei o repórter José Sebastian.  Como sempre faço,  ao encontra-lo, parei para colocar o “assunto em dia”. Sebastian,  além de bem informado, é uma pessoa atenciosa e agradável.  Conversar pra lá, conversa pra cá, o mesmo acabou me ofertando dois exemplares – antigos – do Jornal da Vitória, dizendo: “sei que vai ficar em boas mãos. Se um dia eu precisar, saberei como encontrar”.

Pois bem, mais adiante Sebastian fez referência à prateleira cheia de unidades de Pitú, exclamando: “Pilako. Essas garrafas de Pitú estão aí desde quando ele começou negociar aqui,  há 30 anos!”. “Seu” Nido, dono do estabelecimento, completou: “comprei esse negócio numa quinta-feira da paixão, em 1992”. Confirmando a informação temporal do “repórter que chega primeiro”, José Sebastian.

Antenado  e com faro de bom comerciante, “Seu” Nido disse que comprou pela primeira vez a “Pitú em Litro” em 1993. Desde a primeira vez que despachou um freguês nesse modelo de embalagem, viu que o “serviço” ficava mais prático e justo, ou seja: nem passava  nem sobrava.  Vale lembrar que a Pitú, empresa genuinamente vitoriense, lançou esse tipo de embalagem em 1991. Com mais “dois dedos de prosa”, “Seu” Nido revelou que,  lá atrás, já havia trabalhado no Engenho Pitú.

Na qualidade de curioso, perguntei: “Seu” Nido,  quanto é uma garrafa dessa antiga. Uns R$ 100,00? Disse ele:  “mais ou menos isso, mas não faço questão de vender. Prefiro ficar com elas aqui”. Logo depois a conversa tomou outro rumo. Falamos de coisas antigas e até de uma peça da linha férrea que foi fazer morada no acervo do nosso Instituto Histórico da Vitória. Mas isso já é assunto para outra postagem…….

A casa das 7 janelas – por historia_em_retalhos.

O município de Goiana/PE é uma joia colonial brasileira.

Um fato curioso retrata bem os hábitos e costumes do Brasil do século 19.

Em uma de suas ruas principais, existe um belo casarão (foto), com sete janelas, voltado para a Praça do Carmo.

Reza a lenda que o seu proprietário, Ludovico Correia de Oliveira, construiu a casa com sete janelas, para que as suas sete filhas pudessem ficar, cada uma, em uma janela, a fim de que pudessem ser vistas por possíveis pretendentes ao casamento, quando estes passassem pela praça após as missas.

Tempos depois, Ludovico teve uma oitava filha, mas não era mais possível incluir uma oitava janela na fachada, e, pasmem, as irmãs mais velhas não permitiam que a caçula aparecesse em uma das sete janelas existentes.

Pois, por ironia do destino, apenas a caçula, que não aparecia nas janelas, teve a sua mão pedida em casamento por um pretendente.

As demais faleceram solteiras.

Moral da história: o amor deve ser sempre um ato de escolha!

Goiana e suas lendas! Kkkkk

Atualmente, o imóvel abriga a vara da Justiça Federal no município.
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Aos vereadores Novo da Banca, André Carvalho e Carlos Henrique meus sinceros agradecimentos!!!

Em rápida pesquisa no Google, chegaremos ao significado de uma “Moção de Aplausos”:  “é um instrumento de reconhecimento e estímulo a pessoas ou instituições que contribuem, seja de forma profissional ou voluntária, como forma de reconhecer e homenagear este trabalho, valorizando suas ações e a diferença que elas fazem no desenvolvimento econômico, social e cultural da cidade”.

Pois bem, na manhã de hoje,  recebi o certificado da Câmara de Vereadores da Vitória ratificando a “Moção de Aplauso” protagonizada pelos vereadores Novo da Banca (autor), André Carvalho (co-autor), Carlos Henrique (co-auotor) e que recebeu aprovação unanime dos pares,  quando submetida ao plenário da “Casa do Povo”.

Justificaram os três atletas (vereadores),  que participaram de forma vibrante do referido evento (Corrida e Caminhada da Vitória): “Nós como representantes do povo vitoriense temos a obrigação de tornar público o reconhecimento daqueles que realmente contribuem  para o desenvolvimento e bem estar do nosso Município”.

Na qualidade de promotor do evento – 1ª Corrida e Caminhada da Vitória -, expresso os mais sinceros agradecimentos aos que reconheceram no nosso empreendimento – principalmente os três vereadores citados nominalmente – uma alavanca ao desenvolvimento sistêmico, através da promoção da atividade física  e ao estimulo à vida saudável impactando,  assim, de maneira geral, no bem estar da população como um todo.

Em ato contínuo, estendo os parabéns, por assim dizer, a toda equipe que trabalhou na efetivação do evento e, ao mesmo tempo, mais uma vez, agradeço a todos os patrocinadores pelo investimento. Aos atletas participantes, renovamos o nosso compromisso de procurar sempre realizar mais e melhor.

Por onde anda Cabral? – por historia_em_retalhos.

Os restos mortais do navegador português, tido pela visão eurocêntrica como o “descobridor” do Brasil, repousam no interior da Capela de São João Evangelista, na Igreja do Convento Santa Maria da Graça, em Santarém, Portugal.

Cabral morreu por volta do ano de 1520, vinte anos após a sua chegada ao território brasileiro, com a idade provável de 53 anos.

Alguns questionam a maior ou menor importância atribuída ao navegador enquanto personagem da história.

De fato, após 1500, Cabral foi preterido quando uma nova frota foi reunida para estabelecer uma presença portuguesa mais forte na Índia, possivelmente, como resultado de uma desavença com o rei Manuel I.

Tendo perdido a preferência real, aposentou-se da vida pública, havendo poucos registros sobre a parte final de sua vida.

Esta situação só começou a mudar, 300 anos depois, na década de 1840, quando D. Pedro II patrocinou pesquisas e publicações sobre a vida de Cabral, por meio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Em 22 de abril de 2000, uma série de eventos marcaram as comemorações dos 500 anos do “descobrimento” do Brasil, o que gerou fortes reações dos povos indígenas, que não aceitam a versão oficial que lhes foi imposta.

Há homenagens a Cabral no “Padrão dos Descobrimentos”, em Lisboa, bem assim na moeda de um centavo e na cédula comemorativa de dez reais.
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CULTURA POPULAR- O gravataense e percussionista: Arnaldo Caetano da Silva (MÊMEU)! – por Bosco do Carmo.

O Estado de Pernambuco é muito rico em cultura, e, cada cidade contém componentes que nos fazem descobrir esta realidade. No dia 12/03/2022, sábado pela manhã, ao ir a feira-livre, em Gravatá-PE, conheci uma figura emblemática e jovial, o senhor Arnaldo Caetano da Silva, conhecido no mundo artístico por ” Seu Mêmeu”. Apesar dos seus 71 anos de idade, é muito animado. Começamos conversando, e, de repente, tocamos no assunto que gosto bastante, a música. Então, descobri que o mesmo, gosta de percussão, e, que participa de alguns grupos de formação na modalidade: O Pé-de-Serra! Quando me perguntou se eu tocava algum instrumento? Lhe respondi que dava um soprinho no trombone de vara! Onde o mesmo ficou animado e, disse ser um grande admirador do saxofone. Segundo ele, começou na arte do ritmo, aos (13) treze anos de idade, no aprendizado do pandeiro, depois o triângulo, a zabumba, a caixa e o surdo. Onde percebemos que, no ofício da percussão, ” Seu Mêmeu ” tem experiência.

Bosco do Carmo – ex-aluno, ex-trombonista, da antiga Banda musical 03 de Agosto, do maestro Aderaldo Avelino da Silva (in memoriam),entre 1980/1987 a 1994, Vitória de Santo Antão-PE.

O curral político antonense nunca mais será o mesmo…..

Como diz  a música  do roqueiro Lulu Santos: “nada do que foi será, de novo, do jeito que já foi um dia”. Explico: as recentes mudanças no regramento eleitoral , ao que parece, começaram a  “mexer”  no curral político antonense, até então,  controlado pela  mão de ferro dos caciques locais, diga-se “os Liras”, os “Querálvares” e os “Queiroz“.

Recentemente circulou a notícia na internet que um grupo de vereadores vitorienses  – inclusive o líder do governo  na Câmara – foi  ao encontro da deputada federal Marília Arraes, pré-candidata ao governo do estado. Vale salientar que a neta do Doutor Arraes  –  até o momento-   se configura no fato novo da eleição majoritária pernambucana, em 2022.

Até aí, tudo bem………..Vereadores podem e devem se mexer no tabuleiro eleitoral da província. O detalhe em questão é que os três tradicionais grupos políticos locais  – com assento na ALEPE –  então na “cesta” do governador Paulo Câmara, ou seja: devem obediência política ao candidato indicado por ele, isto é: Danilo Cabral.

Aos mais atentos, à declaração pública de apoio de parte dos vereadores da base do prefeito Paulo Roberto a Marília Arraes, nesse momento, emite um volumoso  som de “falta de coordenação e comando político” por parte do grupo do  prefeito. Aliás, se Paulo Roberto realmente tivesse visão e  interesse em avançar no macro xadrez político, já deveria  ter  “mudado de direção” e se “abraçado” oficialmente com outra pré-postulação ao Palácio do Campo das Princesas. Para quem se colocou e investe na imagem  de  “diferente”, subir no mesmo palanque com Aglailson, Henrique e Elias é um verdadeiro tiro no pé, no sentido às retóricas futuras.

Como se diz no jargão político: “o cavalo tá passando selado”. Paulo, na qualidade de prefeito eleito e com expressiva votação, não poderia  – jamais – continuar cavalgando na garupa do cavalo de Elias Lira….

Anotado como o primeiro ponto fora da curva (positivamente), pelo menos para mim,  nessa pré-campanha,  foi a articulação do vereador de primeiro mandato, André Carvalho, em exibir, dias atrás,  através das redes sociais,  a “noiva da eleição de Pernambuco” em sua humilde residencia,  compartilhando um café e depois pousando para foto no Pátio da Matriz. As imagens, por si só,  emoldura o  interesse da pré-candidata na efetivação de uma nova história na Capital da Zona da Mata, região emblemática na consagração política da mítica carreira do seu avô, Miguel Arraes de Alencar.

Em tempo de regras eleitorais sem coligações  proporcionais e  comunicação aberta para todos (internet),  lembremos, novamente, o velho roqueiro tupiniquim, Lulu Santos: “nada do que foi será, de novo, do jeito que já foi um dia”.

Reunião ordinária da AVLAC – Academia de Letras, Artes e Ciência.

Comandada pelo professor Serafim Lemos, presidente da instituição, membros acadêmicos da AVLAC – Academia de Letras, Artes e Ciência -, em reunião ordinária, reuniram-se na manhã de domingo (24), no histórico prédio do “Sobradinho”, localizado na Rua Imperial.

Na pauta, além de informações administrativas, o encontro proporcionou boas discussões relacionadas  à história da cidade assim como novos projetos, no sentido da ampliar o raio de atuação da “Casa Literária” na comunidade antonense.

Revolução dos Cravos – por historia_em_retalhos.

“Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente
Um velho cravo para mim”

“Tanto Mar”, canção de 1978, foi gravada por Chico Buarque em homenagem à Revolução dos Cravos, movimento armado que pôs fim ao regime fascista salazarista, no dia 25 de abril de 1974, em Portugal.

O período da história portuguesa conhecido como “salazarismo” teve o seu início em 1933, com a ascensão ao poder de Antônio de Oliveira Salazar.

Inspirado no fascismo italiano, Salazar estabeleceu um regime autoritário-ditatorial, pautado na censura, repressão, exílios e guerras coloniais.

Em 1968, Salazar sofre um derrame e é substituído por Marcello Caetano, que prossegue com a política autoritária.

O isolamento político, a decadência econômica e os desgastes com as guerras coloniais foram o pano de fundo para a formação de um movimento de resistência ao salazarismo.

Em 09.09.73, surge o MFA – Movimento das Forças Armadas, em oposição à ditadura, o qual, no ano seguinte, reúne-se e decide derrubar o governo de Caetano.

Em 25 de abril, às 00h20min, a transmissão pelo rádio da música “Grândola Vila Morena” foi a senha utilizada para anunciar o início das operações militares, deflagrando a rebelião.

E qual a razão do nome “cravos”?

Em verdade, a revolta aconteceu praticamente sem resistência, com apenas 4 mortos.

Caetano rendera-se no mesmo dia, seguindo para o exílio no RJ.

Diante disso, a população saiu às ruas para comemorar, entregando cravos aos soldados, que os colocavam nos canos de seus fuzis, tornando, assim, a flor símbolo e nome da Revolução.

As principais conquistas do 25.04 podem ser resumidas nos chamados “3 d’s”: Democratizar, Descolonizar e Desenvolver, sendo o reconhecimento da independência de Guiné-Bissau, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Angola um reflexo direto do movimento.

Para a nossa alegria, o perfume dos cravos portugueses também chegou ao Brasil, influenciando no processo de redemocratização do país e, mais tarde, na aprovação da CF de 1988…
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Clube dos Motoristas com nova diretoria.

Em ritmo de frevo, os amantes da folia de momo da “Terra de José Marques de Senna” reuniram-se, no dia de ontem, feriado nacional, para prestigiar a tomada de posse da diretoria do Clube dos Motoristas “O Cisne” que tem como presidente o veterano  carnavalesco  Rubem de Deus. Após um hiato de 2 anos, em virtude da pandemia, o carnaval antonense deverá voltar revigorado em 2023.