O curral político antonense nunca mais será o mesmo…..

Como diz  a música  do roqueiro Lulu Santos: “nada do que foi será, de novo, do jeito que já foi um dia”. Explico: as recentes mudanças no regramento eleitoral , ao que parece, começaram a  “mexer”  no curral político antonense, até então,  controlado pela  mão de ferro dos caciques locais, diga-se “os Liras”, os “Querálvares” e os “Queiroz“.

Recentemente circulou a notícia na internet que um grupo de vereadores vitorienses  – inclusive o líder do governo  na Câmara – foi  ao encontro da deputada federal Marília Arraes, pré-candidata ao governo do estado. Vale salientar que a neta do Doutor Arraes  –  até o momento-   se configura no fato novo da eleição majoritária pernambucana, em 2022.

Até aí, tudo bem………..Vereadores podem e devem se mexer no tabuleiro eleitoral da província. O detalhe em questão é que os três tradicionais grupos políticos locais  – com assento na ALEPE –  então na “cesta” do governador Paulo Câmara, ou seja: devem obediência política ao candidato indicado por ele, isto é: Danilo Cabral.

Aos mais atentos, à declaração pública de apoio de parte dos vereadores da base do prefeito Paulo Roberto a Marília Arraes, nesse momento, emite um volumoso  som de “falta de coordenação e comando político” por parte do grupo do  prefeito. Aliás, se Paulo Roberto realmente tivesse visão e  interesse em avançar no macro xadrez político, já deveria  ter  “mudado de direção” e se “abraçado” oficialmente com outra pré-postulação ao Palácio do Campo das Princesas. Para quem se colocou e investe na imagem  de  “diferente”, subir no mesmo palanque com Aglailson, Henrique e Elias é um verdadeiro tiro no pé, no sentido às retóricas futuras.

Como se diz no jargão político: “o cavalo tá passando selado”. Paulo, na qualidade de prefeito eleito e com expressiva votação, não poderia  – jamais – continuar cavalgando na garupa do cavalo de Elias Lira….

Anotado como o primeiro ponto fora da curva (positivamente), pelo menos para mim,  nessa pré-campanha,  foi a articulação do vereador de primeiro mandato, André Carvalho, em exibir, dias atrás,  através das redes sociais,  a “noiva da eleição de Pernambuco” em sua humilde residencia,  compartilhando um café e depois pousando para foto no Pátio da Matriz. As imagens, por si só,  emoldura o  interesse da pré-candidata na efetivação de uma nova história na Capital da Zona da Mata, região emblemática na consagração política da mítica carreira do seu avô, Miguel Arraes de Alencar.

Em tempo de regras eleitorais sem coligações  proporcionais e  comunicação aberta para todos (internet),  lembremos, novamente, o velho roqueiro tupiniquim, Lulu Santos: “nada do que foi será, de novo, do jeito que já foi um dia”.

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