Internauta Jadson Silva reclama dos taxistas

Pilako, não sei já houveram reclamações sobre o assunto que irei tratar, mas sei que é necessário uma mudança nessa maneira de trabalhar. Estou falando da forma que os táxistas de Vitória de Santo Antão agem. Eles estão cobrando bandeira 2 em plena luz do dia. Agora mesmo eu tomei um táxi no centro e o senhor motorista já foi logo acionando a tarifa 2 em pleno meio dia, com uma tarifa inicial de R$ 3,80. Tentei fotografar discretamente para mostrar ao blog, porém houve um problema no meu telefone. E ai? Quem poderá nos ajudar?

Jadson Silva

 

Momento Cultural: Sertaneja do Nordeste – por ALBERTINA MACIEL DE LAGOS

Profª Albertina Maciel de Lagos

– Repara e veja,

sou sertaneja,

filha do bravo “Leão do Norte”,

de alma pura como o azúleo Céu!

E, mais, ainda,

sou a cabocla forte

de bonito e bem amplo chapéu,

que lavra a terra

e bem contante,

aprende a ler para ser gente,

e escrever

com zelo juvenil,

no papel e na areia do sertão,

e lá, bem dentro do coração,

o nome mais lindo

que pronuncia rindo,

o nome da sua Terra,

o nome do – Brasil!

 

(SILENTE QUIETUDE – ALBERTINA MACIEL DE LAGOS – pág. 40).

Curiosidades Musicais: GERALDO PEREIRA – por Léo dos Monges

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Geraldo Theodoro Pereira – Geraldo Pereira – nasceu em Juiz de Fora (MG), 23 de abril de 1918.

Tinha uns onze anos quando, chamado pelo irmão, Manuel Araújo, viajou para o Rio de Janeiro, e subiu pela primeira vez o morro da mangueira.

– Mano, a coisa é assim… Mané Araújo, ferroviário, viajava muito, e chamaria o irmão para ser uma espécie de chefe de família substituto, para cuidar das duas mulheres que viviam com ele: A mãe de ambos e uma filha pequena de Manuel.

No morro, Geraldo tornou-se adulto depressa. Casou-se com Eulíria Pereira pouco depois de terminar o curso primário. Para o sustento, andou trabalhando numa tendinha, um daquele botecos do morro. Começou com a música ouvindo o irmão tocar sanfona, adolescentes ainda, já compunha sambas para escola Unidos da Mangueira, hoje extinta. Logo fez amizades com os bambas do morro e aprendeu violão com Cartola e Aloísio Dias.

Contudo, mais que o samba propriamente dito, era a boêmia que atraía a Geraldo. Como a mãe, que bebia muito (e quando bebia dava vexame), Geraldo apreciava o copo. E havia também as cabrochas, pois a mulher, Eulíria, já ia sendo posta de lado.

Aos 18 anos, deixou o morro para viver no subúrbio de Engenho de Dentro. Logo depois mudou-se para a Lapa. Na Lapa, emprego novo, foi trabalhar na Prefeitura do Rio como motorista de caminhão de limpeza urbana. Passou a frequentar os bares da cidade, inclusive o Café Nice, ponto de encontro de sambista e da Boêmia Carioca. Com parceria de Nelson Teixeira, compôs o samba Se Você Sair Chorando, gravado em 1939 em disco Odeon pelo cantor Roberto Paiva. Inscrita no concurso de músicas de carnaval em 1940 o samba se classificou entre os vinte finalistas e é bom que se observe: até Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, entrou na disputa. A música vencedora foi Ó, seu Oscar, de Ataulfo Alves e Wilson Batista. Mas, se você sair chorando conquistou um ótimo lugar na classificação geral. Foi a primeira música de Geraldo Pereira gravada e de certa maneira seu primeiro sucesso.

Ainda em 1940, compôs, de parceria com Wilson Batista, o samba de breque Acertei no Milhar, gravado na Odeon por Moreira da Silva. Por essa época vivia com Isabel, inspiradora de muitos dos seus sambas, entre eles Acabou a Sopa (com Augusto Garcez). Gravado em 1940 na Victor, marcou o início de sua amizade com Ciro Monteiro, que se tornaria um de seus mais fiéis intérpretes e o principal divulgador de suas obras. Sambista inovador da MPB, criou o samba sincopado que influencia a Bossa Nova anos mais tarde.

De 1941 a 1947, Geraldo teve gravados uns quarenta sambas. Entre seus parceiros estavam, Marino Pinto, Augusto Garcez, J. Portela, Ary Monteiro, Jorge de Castro, Arnô Provenzano, Djalma Mafra, Elpídio Viana e Raul Longras.

Entre os intérpretes, Roberto Paiva, Aracy de Almeida, Isaura Garcia, Odete Amaral, Alíbio Lessa, Jorge Veiga, Anjos do Inferno, Quatro Ases e Um Coringa.

Geraldo Pereira, morreu no dia 08 de Maio de 1955, aos 37 anos, dias depois de uma briga com o famoso travesti da Lapa “Madame Satã”, devido a uma hemorragia interna. (Madame Satã era natural de Glória do Goitá – PE).

Autor de grandes composições como: Se Você Sair Chorando, Falsa Baiana, Você Está Sumido, Sem Compromisso, Bolinha de Papel, Que Samba Bom, Escurinha, Escurinho, Acabou a Sopa, A Voz do Morro, Acertei no Milhar e tantas outras mais.

Falsa Baiana, este samba é considerado o maior sucesso de Geraldo Pereira, ele inspirou-se na fantasia de Baiana usada pela esposa de Roberto Martins no Carnaval de 1943. “Ela não sabia sambar- Conta Roberto – e, apesar do traje, estava longe de parecer uma verdadeira Baiana. Daí nasceu a Falsa Baiana.

FALSA BAIANA (MARIENE DE CASTRO)

AUTOR: GERALDO PEREIRA

Baiana que entra na roda e só fica parada 
Não canta, não samba, não bole nem nada 
Não sabe deixar a mocidade louca 
Baiana é aquela que entra no samba de qualquer maneira 
Que mexe, remexe, dá nó nas cadeiras 
Deixando a moçada com água na boca 
A falsa baiana quando entra no samba 
Ninguém se incomoda, ninguém bate palma 
Ninguém abre a roda, ninguém grita ôba 

Salve a Bahia, senhor* 

Mas a gente gosta quando uma baiana 
quabra direitinho, de cima embaixo 
Revira os olhinhos dizendo 

Eu sou filha de São Salvador*

leo

 

Leo dos Monges

Botão RSB

MOMENTO CNA VITÓRIA

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O novo Portal do Aluno CNA é outra novidade do Projeto 360º a partir de 2015, com novo design e muitos novos recursos: avatar personalizado e mais interativo fornecendo constantes dicas e orientações; Weblessons com conceito de gameficação (transformando as tarefas cotidianas em games); Premiação para as tarefas concluídas através de troféus virtuais e pontos de experiências para os alunos; Professor online de inglês e espanhol para esclarecer dúvidas dos alunos de forma mais rápida e eficiente;

SERVIÇO
CNA Vitória
Escola de idiomas
Rua Silva Jardim, 257, 55612-400 Vitória de Santo Antão – PE
081 3526-4400

Imbiziga – Zezé do Forró

Do novo CD de Zezé do Forró, ouça a música IMBIZIGA, de autoria dos vitorienses Aldenisio Tavares e Samuka Voice.

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Aldenisio Tavares

4ª Feijoada da ABTV acontecerá no dia 10 de Janeiro no Restaurante Gamela de Ouro.

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Na noite de ontem (18) aconteceu mais uma reunião ordinária da ABTV  – Associação dos Blocos de Trio da Vitória – na sua sede, situada no bairro do Livramento. Na ocasião foi fechado o planejamento da 4ª Feijoada da ABTV que tem por finalidade, entre outras coisas, dá o ponta pé inicial dos festejos de MOMO em nossa cidade.

O evento ocorrerá no modelo anterior. O Local escolhido foi o Restaurante Gamela de Ouro, a suculenta feijoada será produzida novamente por seu Antônio, o famoso “Olho de Pires”, as pulseiras/ingressos estarão sendo vendidas ao preço de R$15,00 e a lista de homenagem  já foi fechada e que terá entre um dos homenageados, o amigo compositor dos hinos da Girafa, Etsão, Coelho e Cebola Quente, Gustavo Ferrer.

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Também no dia de ontem, só que no horário da manhã, uma comissão da ABTV (Charles – Pilako) esteve reunida com o Diretor de Marketing da Pitú,  Alexandre Ferrer, para “amarrar” o patrocínio da empresa ao evento, aliás, a Pitú é parceira deste empreendimento carnavalesco,  deste o seu nascedouro.

É bom que se diga, que  Alexandre antes  mesmo de ser diretor da Pitú, ele é um carnavalesco pernambucano  autêntico. Antes mesmo de começar comandar a Girafa, salve engano, no final dos anos 1970, ele já marcava o passo,  com o rosto melado de óleo do famoso mela-mela do carnaval vitoriense. Já com relação à ABTV, Alexandre foi vice-presidente na primeira composição da diretoria da entidade, lá no final dos anos 1990.

Para as pessoas que são ligadas ao carnaval vitoriense, sobretudo os diretores de blocos, clubes, troças e maracatus, o “braço amigo” do Engarrafamento Pitú, na pessoa do seu Diretor de Marketing,  Alexandre Ferrer, atua de maneira decisiva para que as coisas no carnaval da Vitória saiam, definitivamente do papel. Aliás, por dever de justiça,  deve se dizer também que a participação da Pitú, no carnaval de Pernambuco, é determinante para o  sucesso da festa.

Portanto, para encerrar estas linhas, nós que fazemos parte da ABTV agradecemos ao amigo e integrante do nosso quadro de sócios, Alexandre Ferrer, seu apoio na realização desta nova edição da Feijoada da ABTV (4ª) que acontecerá no dia 10 de janeiro (2015) no Restaurante  Gamela de Ouro.

Apelidos Vitoriense: Doutor do Posto ou Doutor da Oficina.

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Dando continuidade na nossa coluna: “Apelidos Vitorienses”, que tem por finalidade, revelar a história que originou os apelidos dos vitorienses que são mais conhecidos pelo apelido do que pelo próprio nome, hoje, iremos revelar a origem do apelido do senhor Clélio Severo Dias.

Pois bem, contou-nos o senhor Clélio Severo Dias que quando criança, no final da década de 50, lá na cidade de Areias, no Estado da Paraíba, no memento em sua mãe adotiva, de nome Joana, se dirigia ao colégio com ele e o seu irmão, Cleber Severo Dias, fazia sempre a mesma pergunta aos dois irmãos.

Pegada nas mãos dos dois, perguntava ela, para um e depois para o outro: vocês estão indo para o colégio estudar para ser o quê quando crescer? O Cleber, respondia que queria ser Padre. Já o Clélio, respondia que iria ser DOUTOR.

Nesta brincadeira inocente, os dois foram apelidados de Padre e Doutor, respectivamente. Depois que chegaram para morar em Vitória, o Clélio, o Doutor, sempre esteve ligado ao ramo de oficina mecânica. Seu apelido original – Doutor – com o passar do tempo, aqui em nossa cidade, ganhou sobrenome.

Algumas pessoas, normalmente os mais velhos, lhe conhece como: Doutor do Posto, isso porque era uma figura carimbada do Antigo Posto Sitonho. Já os mais novos, lhe chamam de Doutor da Oficina.

Portanto, o senhor Clélio Severo Dias é mais um  vitoriense que é mais conhecido na cidade pelo apelido – Doutor –  de que pelo próprio nome. Veja o vídeo:

Veja outros Apelidos Vitorienses:

Momento Cultural: Abandono – por GUSTAVO FERRER CARNEIRO

Gustavo Ferrer Carneiro

Abandono
De sã consciência
E mesmo sem pedir clemência
Caio na tristeza e no sono

Saio, mas não me arrependo
Dessa chama imortal
Sofro, mas compreendo
Essa situação complicada
Continuarei minha jornada
Te acompanhando e te vendo

Por ti amando e torcendo
Por sucesso em tua carreira
Pois somente dessa maneira
Vou aliviar minha dor
E mesmo sem sentir teu sabor
Tão gostoso de menina faceira
Para sempre expressarei meu amor
Que há de brilhar a vida inteira

(MOSAICO DE REFLEXÕES – GUSTAVO FERRER CARNEIRO – pág. 13).

COBRANÇA PELA IMPRESSÃO DE BOLETOS

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É comum por parte das empresas, sejam bancos ou outras instituições financeiras, a cobrança pela impressão de boletos. A dúvida é se isto é permitido ou não pelo Código de Defesa do Consumidor?

Em regra a cobrança vem em forma de taxa e é imposta ao consumidor, o qual, muitas vezes sem perceber, passa a arcar com a impressão dos boletos bancários uma vez que vem embutida no valor final descrito no boleto ou, até mesmo, quando percebe o acréscimo, acredita que o ônus é realmente dele.

Esta cobrança não se coaduna com o CDC (Código de Defesa do Consumidor) pois, na verdade, é considerada abusiva e ilegal! Dessa forma, aquele que efetua tal cobrança pode ser multado, haja vista que é quem emite o boleto bancário que deve arcar com o custo de impressão. Portanto, caso você seja alvo desta ilegalidade, simplesmente se recuse a pagar o valor referente a esta taxa e comunique imediatamente a prática ao Procon de sua região.

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André Luís da Cruz Gouveia
Advogado – OAB/PE 31060