Live bate-papo – “Museu Sacro da Vitória” – com Monsenhor Maurício Diniz e professor Pedro Ferrer. .

LIVE  bate-papo – “Museu Sacro da Vitória de Santo Antão Padre Pita”,  segunda-feira (06), às 17h.

Por ocasião da inauguração do novo empreendimento cultural/religioso, promovido pela Paróquia de Santo Antão, que ocorrerá no feriado da próxima terça-feira, dia 07 de setembro, iremos receber o Pároco da Matriz, Monsenhor Maurício Diniz e o presidente do Instituto Histórico, professor Pedro Ferrer,  para “jogarmos luz” nessa já iluminada  iniciativa. 

Live bate-papo – “Museu Sacro da Vitória” – Monsenhor Maurício e Pedro Ferrer.  

Segunda-feira – 06 de setembro – às 17h.

Transmissão pelo Blog do Pilako.

 

Marcus Prado: ” O Caçador de Baobás” – por Eduardo Côrtes.

O jornalista e fotógrafo Marcus Prado Prado percorreu o Estado de Pernambuco procurando e fotografando baobás. Por isso passamos a chamá-lo de “caçador de baobás”. Juntamente com o estudioso do assunto, Antônio Campos, produziram o e-book “Pernambuco: Jardim de Baobás”. Dizem que os mais antigos baobás foram plantados pelos escravos aqui desembarcados.

Eduardo Côrtes.

Rádio Atual FM – estivemos lá…..

No contexto da divulgação do lançamento do nosso Livro “Apelidos Vitorienses”, volume III, em que revelamos a origem  do “nome social”  de mais 25 conterrâneos que são mais conhecidos pelos respectivos apelidos  do que pelo próprio nome de batismo, hoje, pela manhã, concedemos entrevista ao vibrante comunicador Jota Santos, “piloto” de um dos programas da Rádio Atual FM.

No nosso bate-papo, que durou pouco mais de 15 minutos, tivemos a oportunidade de agradecer a todos que contribuíram com esse empreendimento cultural, inclusive aos que dirigem a emissora, pelo espaço ofertado.

Lembremos que lançar livro “tradicional” em tempos digitais, sobretudo  com conteúdo eminentemente provinciano,  numa cidade que não possui  sequer uma livraria é algo, convenhamos, desafiador. Mas a vida é feita de desafios…..

Serviço:

Evento: Lançamento  Livro Apelidos Vitorienses Vol. III

Local: “Live de Autógrafos” – Blog do Pilako,

Dia: 17 de setembro.

Horário: 17h

Valor do Livro: R$ 50,00 – pagamento pix (chave) pilakovb@hotmail.com.

Obs: Entrega grátis.

 

CANTINHO DO BAR BRASIL EM PALCO EDIÇÃO 61 – por Jones Pinheiro.

Na edição de hoje apresentaremos pela segunda vez o lendário cantor, compositor e poeta Jhuliano Torres – “El Extraño. Nascido em Tucumam na Argentina. Sucesso marcante em oito países latino-americanos. No Brasil, foi produzido por Michael Sullivan e Paulo Massadas para a EMI-ODEON. Compôs com Peninha, Marcio e Marcos Monteiro, Cláudio Kote e outros.

Jhuliano Torres, ganhou projeção na mídia internacional através do astro da música Italiana Tony Vilar e da sua esposa, a atriz de cinema e televisão Argentina, Mabel Landó. Foi com muita alegria que ele topou em participar mais uma vez em nosso Cantinho do Bar Brasil.

OUÇA AQUI

Jones Pinheiro

“Tempos Bicudos” – José Maria Aragão.

Eu deixei Vitória  em 1950, mas ainda me lembro dos problemas que meu pai teve de enfrentar, como Prefeito, entre 1942 e 1944. Durante a segunda guerra mundial, em virtude do torpedeamento de vários navios cargueiros do Brasil por submarinos alemães na costa brasileira, houve racionamento de bens essenciais como carne de charque (produto de grande consumo entre a população pobre), gás de cozinha, gasolina etc e os prefeitos eram responsáveis locais pelos estoques desses produtos. A pressão popular e dos revendedores era muito forte. Administrar esta situação, sem ceder à corrupção ou às pressões políticas não era fácil.

 Nessa conjuntura, meu pai,  José Aragão, com os parcos recursos da Prefeitura de então, ainda conseguiu realizar os trabalhos básicos de terraplenagem e pavimentação da Praça Dom Luiz de Brito, cabendo ao seu sucessor construir os jardins e inaugurá-la com direito à respectiva “placa”;  o antigo Canal do Roncador, então um imundo riacho, onde se jogava todo tipo de detritos, e que começava na zona do meretrício (Rua do Sapo) e ia até a Estrada Nova (hoje Rua Melo Verçosa), foi canalizado e pavimentado, constituindo o que é hoje a Avenida Mariana Amália. Para isto a Prefeitura teve de desapropriar muitos imóveis comerciais enfrentando grande reação dos respectivos proprietários.

Estes são apenas alguns pontos de que me recordo daqueles tempos ”bicudos”, quando eu ainda não havia completado os meus dez anos, mas que me deixaram vivas lembranças.

José Maria Aragão.

 

Discurso do Mestre Aragão na solenidade de inauguração do teatro Silogeu – há exatos 50 anos.

Parafraseando o salmista, bem podemos dizer nós, do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão: este é o dia que o Senhor escolheu; exultemos e alegramo-nos.

Fundado a 19 de novembro de 1950, tinha naturalmente, o nosso Instituto, de partir, de imediato, para o trabalho de sua organização interna, da obtenção de sede e das instalações.

Graças à compreensão e boa vontade de dois prefeitos, o saudoso Cel. José Joaquim da Silva e Manoel de Holanda Cavalcanti, conseguimos, em 1951, obter o prédio de maior tradição local, o casarão construído, em 1951, pelo então promotor público, dr. Joaquim Jorge Santos, na popularmente chamada Rua do Meio, espinha dorsal da cidade, e que ficou sendo chamada de “A Casa do Imperador” porque, alugada pela Câmara de Vereadores. Serviu de Paço onde, de 18 a 20 de dezembro de 1859, se hospedaram SS. MM. Dom Pedro II e D Teresa Cristina, quando de sua visita à então Cidade da Vitória.

Seguiram-se várias campanhas: a do livro, para a biblioteca; a do mobiliário, obtido por doações, compra e permuta; do arquivo, das galerias de retratos e fotografias; dos museus; enfim, campanhas múltiplas, empreendidas com paciência e perseverança  no afã de conseguir o mínimo de condições para a objetivação do programa traçado em nossos Estatutos.

Em, 1952, por decreto estadual, foi o nosso Instituto decretado de utilidade pública.

Veio a comemoração do tri-centenário  da Restauração Pernambucana e, em 1954, entre os seus promotores, na Comissão Oficial, criada pelo governo do Estado, estava o modesto Instituto da Vitória de Santa Antão. Representando-o, estivemos em todas as sessões preparatórias e tivemos a satisfação de obter meios para melhorar sensivelmente a sede, mudando-lhe o teto e o piso, para realizar comemorações nesta cidade, de 10 a 24 de janeiro e publicar o primeiro número da nossa Revista.

Começávamos a produzir algo permanente.

E foi continuando, ano afora, esse trabalho persistente, quase anônimo, com os minguados recursos locais.

Dentro de 10 anos, enfrentamos um problema angustiante: a falta de espaço. A nossa casa estava repleta e nós, em fase de pleno desenvolvimento, com o aumento de acervo, teríamos de ampliar e melhorar as modestas instalações.

Compreendemos que, instituto interiorano, deveríamos primar pelo interesse por tudo aquilo que nos cerca: pelo regional, pelo  que  é nosso, e resolvemos organizar um Museu, em que ficasse documentada a atividade do homem nordestino no campo, em casa e nas suas múltiplas manifestações externas.

Entretanto, faltava-nos, preliminarmente, o prédio. Partimos, então, em 1964, para outra campanha: a da construção de três salas para o Museu do Homem. Era prefeito do município o atual deputado Dr. Ivo Queiroz. Deu-nos, ele, com a Câmara de Vereadores, pleno apoio e, também com ajuda particulares, pudemos inaugurar novas instalações, nelas documentamos a vida rural, a vida doméstica do rurícola e o folclore do Nordeste.

Mas, apesar de deverem ser os Museus entidades dinâmicas, como centro de interesse para o estudo de várias disciplinas, compreendemos que o Instituto e Geográfico não deve ser apenas museu mas, sobretudo, escola, oficia, devendo, assim,  para a expansão de suas atividades culturais como centro de formação e de incentivo ao civismo, dispor dos meios mais práticos e eficientes de comunicação.

A nossa sala de reuniões comporta, no máximo, oitenta pessoas, espaço, portanto, insuficiente para eventos de maior porte.

Ainda dispúnhamos  de terreno e resolvemos nele construir o nosso auditório, não apenas nosso, mas da cidade, destinando-o a todas as promoções culturais, razão por que, aproveitando  o termo criado, em 1905, pelo renomado helenista o Barão Ramis Galvão para denominar o prédio construído, em 1904, para abrigar a Academia Brasileira de Letras, O Instituto Histórico Brasileiro, a Academia Nacional de Medicina  e a Ordem dos Advogados do Brasil, lhe demos o nome de Silogeu.

A essa altura, já o nosso Instituto começava a ser contemplado com algum recursos pelos poderes públicos do Estado e da União.

Estabelecemos nova Corrente de solidariedade. Envidamos esforços inauditos. Pedimos auxilio dentro e fora do estado, cotizando até os próprios senadores da República, os deputados federais e estaduais, através dos representantes do nosso município. Festivais, projeções de filmes nas escolas, promoções diversas foram empreendidas no sentido de angariar recursos para construir esta casa, mobiliá-la  e aparelha-la para ser Casa de Cultura, idealizada nos próprios estatutos do Conselho Federal de Cultura para cada cidade brasileira.

E hoje, agora, nos são permitidos pela munificência de Deus e dos homens de boa vontade, este dia, esta hora, pelo senhor escolhido para o nosso gáudio, como seres inteligentes, como homens de ideal superior, animados todos dos mais sadios propósitos para com a pátria querida.

O nosso Instituto Histórico, ao inaugurar o Silogeu, chega não digo ao termo, que não pode existir, mas ao ápice de sua missão, como entidade cultural e, consequentemente, de sua responsabilidade, dos seus encargos, para manter esta casa aberta e em função de sua finalidade.

Evidente que não o podemos fazer sem o estímulo, a compreensão, a ajuda efetiva dos poderes públicos, através dos diversos órgãos de assistência, promoção e difusão cultural de que dispõem.

Minhas senhoras e meus senhores!

Disse-vos, resumidamente, tudo sobre o que somos e pretendemos ser.

Não devo encerrar esta apresentação, porém, sem uma palavra de louvor e de reconhecimento, de entusiasmo e de fé.

Louvor e reconhecimento a quantos, durante esses vinte anos já vividos, nos ajudaram e ajudam na tarefa ingente e comum do soerguimento de nossa terra através do culto ao passado, buscando nele as lições da experiência dos nossos avós, para imitar-lhes as nobres ações  e evitar os possíveis erros cometidos.

Louvor e agradecimento ao nosso fundador, o dr. Djalma Gonçalves Raposo, que trouxe de sua gloriosa cidade de Goiana, a primeira que fundou um Instituto Histórico no interior, a chama olímpica do ideal que nos anima e nos congrega; ao dr. Olímpio Costa Júnior, benemérito das letras e da história pernambucanas, como incentivador e colaborador prestante de todas as horas; aos nossos amigos do Recife, sócios correspondentes, especialmente aos prezados e ilustres companheiros do glorioso Instituto Arqueológico Pernambucano, guardião de nossas tradições; aos senhores senadores João Cleofas de Oliveira e Paulo Pessoa Guerra, aos deputados Aurino Valois, Aderbal Jurema e Ivo Queiroz, aos professores Barreto Guimarães e Roberto Magalhães Melo, ao Sr. José Joaquim da Silva Filho, benemérito deste Instituto, pela colaboração permanente que nos deu, quando prefeito; à nossa sempre amiga e generosa Câmara de Vereadores; ao senhor José Augusto Ferrer  de Moraes, pela contribuição especial no primeiro ano da sua administração, ao magistério público e particular, aos educandários, a Jaime de Vasconcelos Beltrão, José Mariano de Barros Filho, à família Lima Borges, ao dr. Aloísio Xavier, a Mário Bezerra e José Luciano Britto, a todos , enfim, quantos nos ajudaram, direta ou indiretamente, na construção do Silogeu.

E quando se louva e agradece aos vivos, que comungam, presentes, nesta hora, do nosso contentamento, não podemos deixar, também, a memória dos companheiros queridos que se foram,muitos deles sinceramente empenhados em contemplar esta obra e viver este momento.

Ao Monsenhor Américo Pita, sócio fundador e benemérito; a José Joaquim da Silva, José Bonifácio de Holanda Cavalcanti, Mário de Farias Castro, Guedes Alcoforado Filho, José Miranda, Tenente Severino Ferreira de Melo, José Xavier Júnior, Hermenegildo do Amaral Costa, Eugênio Cunha, João Ricardo Tavares, Antônio Maurício Ferreira, companheiros bravos de todas as horas, o preito de nossa imorredoura saudade.

A Nestor de Holanda Neto, o conterrâneo eternamente enamorado da nossa e muito sua Vitória de Santo Antão, honra e glória das letras pátrias, amigo fiel e prestante, o testemunho do nosso louvor reconhecido.

Mas, senhores e senhoras, não podemos nem devemos nos alongar nessa peregrinação sentimental.

O Instituto Histórico e Geográfico agradece a distinção e a honra que lhe conferiram o Exmo. Sr. Governador do Estado e as demais autoridades com suas presenças nesta solenidade e, saudando-os em nome da Vitória de Santo Antão, legenda de civismo e cristianismo, reafirma os seus elevados propósitos de perseverança no trabalho pela construção da pátria com que sonhamos, formando e educando as novas gerações no espírito em que informou a nossa civilização, prosseguindo com a mesma fé e o mesmo entusiasmo dos primeiros dias, confiante na proteção divina e na visão esclarecida, patriótica e objetiva dos homens de boa vontade, especialmente de todos vós, que tendes nas mãos o destino e a segurança do Brasil.

Professor José Aragão  – 01 de setembro de 1971 – discurso na solenidade de inauguração do Teatro Silogeu do Instituto Histórico da Vitória de Santo Antão. 

 

Deputados da terra – minhas impressões – xadrez eleitoral 2022.

Separamos na agenda das nossas “LIVEs” espaços no mês de agosto justamente para receber os três parlamentares que, de maneira geral, representam o povo da Vitória de Santo Antão na ALEPE (Assembleia Legislativa)  para um diálogo “arejado”, ou seja: fora dos padrões eleitorais.

Com efeito, adianto aos internautas do Blog do Pilako que essa “empreitada digital” cumpriu  o seu objetivo. Usando como critério um sorteio realizado com antecedência, “ao vivo’, para definição da ordem, o primeiro “bate papo” ocorreu com o deputado Joaquim Lira, o segundo com  Aglailson Victor e fechando a série,  Henrique Queiroz Filho.  Aqui e acolá, pessoalmente, por telefone e através das redes sociais, na computação geral, os respectivos parlamentares, cada qual  ao seu modo, pontuaram positivamente.

É oportuno salientar que para maioria da população da nossa  cidade, apesar da intencional e natural visibilidade dos respectivos jovens políticos, os mesmos  ainda são “desconhecidos”, sobretudo  para um público que já dobrou  a esquina  das  quatro décadas de idade. A maioria dos eleitores mais maduros, por associação,  ainda os identificam como: “Filho de Elias”, “Filho de Aglailson” e “Filho de Henrique”. Aliás, algo compreensivo na circunscrição do colégio eleitoral local – principal foco e alcance do nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako.

Já com relação as minhas impressões, sobre o conteúdo político e intelectual dos já citados parlamentares, gostaria de dizer  que,  por já consignar algum tipo de aproximação e certa “quilometragem”  de convivência,  os nossos encontros digitais  rolou dentro daquilo do esperado. Programei a pauta  para uma conversa sem maiores polêmicas ou questionamentos.

Diferentemente das vibrações e intenções das nossas recentes entrevistas,  com os  chamados “deputados da terra”, os bastidores da política nacional, estadual e local seguem noutra temperatura. À não definição, ainda,  das regras do jogo eleitoral para 2022 tem criado muito mais acirramento,   nesse ano pré-eleitoral. Como pudemos observar, há indicações que os três grupos locais poderão  “lançar” atores (com plumagem)  para outras candidaturas:

O Joaquim, por exemplo, não descartou a possibilidade  de disputar uma vaga de  federal…….O ex prefeito Aglailson Júnior, disse Victor,  também  poderá concorrer  por um assento em Brasília…..O vereador Carlos Henrique, evidenciou Queiroz Filho,  “é uma peça no tabuleiro do jogo  para deputado federal, em 2022“…..Tudo continua no campo das possibilidades, ou seja:  em compasso de espera……Pontuaram.

Correndo por dentro, mas sem revelar o jogo, ainda temos o papel que desempenhará o ex-prefeito Elias Lira. Ao que parece, em se confirmando a candidatura de Joaquim para federal, ele poderá se aventurar numa volta ao assento da ALEPE. Recentemente, o mesmo já foi observado, todo animadinho, circulando por aí…

Noutra vertente, mas certamente sem abrir  mão do seu quinhão, segue o atual vice-prefeito,  Edmo Neves,  que já sinalizou que  acompanhará o roteiro das  oposições no jogo estadual. Será que Edmo num poderia ser candidato a deputado estadual, dobrando, aqui na cidade,  com Armando Monteiro para abrir palanque para  possível candidatura ( governadora) da Raquel Lira? Nada do outro mundo, sobretudo aos atores que  se dedicam e  almejam outros espaços.

Jogando o jogo, agora, numa posição privilegiada, Paulo Roberto não pode perder as rédeas do processo. Joaquim sendo candidato à reeleição, o prefeito ficaria livre para “costurar’ várias  indicações  dentro do próprio  grupo,  com um leque de  candidaturas  ao cargo de   “federal”, ampliando assim seu raio de alianças, visando 2024. Mas, se o “jogo for outro”, o que se aventa  “na rua” é à possibilidade de Paulo investir  numa candidatura de um dos seus parentes  para um assento no parlamento estadual. Nesse caso, como ficaria Elias Lira, se  realmente  ele for candidato?

Aliás, para Paulo apoiar um parente ou Elias Lira, imagino,  não seria nada confortável  e coerente com o seu discurso da última campanha, isto é:

apoiar um parente, quebraria  a lógica da nova política, colocando-lhe, imediatamente,  em pé de igualdade com o “sistema” dos “Querálvares” e, ao mesmo tempo,  “abraçando-se”   com Elias Lira é trazê-lo para o centro da sua gestão, algo que o então postulante, Paulo Roberto,  tentou ficar bem distante  na campanha municipal, próxima passada.

Os nomes não param por ai…. É bom lembrar, como já falei,  que dependendo das regras do jogo eleitoral de 2022, outros atores políticos deverão participar da divisão do “bolo de votos” do principal colégio eleitoral da Zona da Mata (100 mil). Aliás, o vereador mais votado da última eleição, André Carvalho, é um elemento que poderá “mexer no placar”,   por aqui, mais uma vez. Não esqueçamos, também,  do deputado  federal Raul Henry, pois o atual prefeito disputou  pelo seu partido (MDB),  e certamente é devedor de algum tipo de acerto ou  compromisso eleitoral.

Evidentemente que todas essas variáveis e possibilidades estão atreladas a um conjunto de fatores, dentre os quais: novas regras eleitorais, acordos estaduais, fundo partidário,  acordos para 2024 e etc. No bate papo com os “deputados da terra” os mesmos demonstraram animação em avançar no seu principal reduto político e eleitoral, afinal, 2024 é logo ali.

Portanto, o que não falta é água para passar por debaixo da ponte….Quem viver verá…

 

Exposição de Fotografia – “Vida de Jesus Cristo” – curadoria, Zózimo Alves.

Acuso recebimento  do convite para  a Exposição de Fotografia “Por Cristo, Com Cristo, E Em Cristo”. O evento cultural é mais uma realização da Paróquia de Santo Antão. A mesma irá acontecer entre os dias 17 a 19 de setembro no Clube Abanadores “O Leão”.

Na ocasião, serão disponibilizadas fotografias da passagem da vida de Jesus Cristo, aqui,  na terra, representadas pelo artista antonense Zózimo Alves (entre outros). Atrações musicais marcarão o tom festivo do encontro.

Serviço:

Evento – Exposição de Fotografia.

Local – Clube Abanadores “ O Leão”.

Dia – 17 à 19 de setembro.

Curadoria: Zózimo Alves.

 

Duzentos anos da Junta Governativa de Goiana – por Pedro Ferrer.

Duzentos anos da Junta Governativa de Goiana. No ano de 1821 Goiana, como todo Pernambuco, ansiava por liberdade. Na Mata Norte despontava Goiana que concentrava intelectuais que se opunham ao despotismo português.

“Independência antes da Independência”. A Junta elegeu o goianense Francisco de Paula Gomes dos Santos seu presidente, o qual seria posteriormente substituído por Gervásio Pires. O governador português e seu entorno foram expulsos, voltando para Portugal. Pernambuco ficava livre do jugo do colonizador antes do grito do 7 de Setembro.

Cedo parti para Goiana para irmanar-me aos confrades locais e participar, representando nosso Instituto Histórico, da solenidade comemorativa da importante data. Tive a honra de compor a mesa diretora que foi formada pelo prefeito (Eduardo Honório), Eduardo Batista ( presidente da Câmara), Dr. Fernando Veloso (vice prefeito), deputado federal Tadeu Alencar, Dr. Reinaldo Carneiro Leão, Gilberto Freyre Neto (Secretário de Cultura do Estado), e Dr. George Cabral que brindou a plateia com uma excelente narrativa dos fatos históricos.

Outro destaque foi o Dr. Harlan Gadelha que exaltou os feitos dos seus conterrâneos. Na sequência tivemos o descerramento de duas placas alusivas ao 29 de agosto de 1821. Uma delas , em cerâmica, foi inserida na calçada da Câmara.

No final, pois ninguém é de ferro, fomos saborear uma moqueca de camarão/polvo no BURACO da GIA, tradicional restaurante. Antes abrimos os caminhos com sucessivas doses de PITÚ.

Professor Pedro Ferrer – presidente do IHGVSA. 

 

CANTINHO DO BAR BRASIL EDIÇÃO 183 – por Jones Pinheiro.

O nosso convidado de honra é o Poeta JB – José Bezerra, meu conterrâneo pernambucano cabra da peste das Terras dos Coqueirais, ele nasceu na cidade de Pombos Zona da Mata de Pernambuco.

Aos 9 anos de idade deixou de lado as brincadeiras de infância para ocupar-se ao trabalho informal, foi vendedor de picolé; trabalhou na lavoura; foi frentista e vendeu bons cachorros quentes. Um batalhador que diante de tantos sacrifícios para vencer na vida, carregava consigo a dedicação pela literatura como estímulo. Autor das obras: Voo ao Infinito; A Consciência do Resto; Amor de Perdição; Paraíso Perdido e Amor Perfeito.

Apresentaremos o resultado da segunda candidata do IV Concurso Literário Categoria Melhor Poema Angolano da Província de Benguela/Catumbela Angola a Poetisa Maria de Fátima.

Estaremos como Poeta Juá Duceará – Juazeiro do Norte – CE; a Escritora Luh Veiga do Distrito Federal com a Voz de Luanda e o Cantor Sócrates Schwartz do Estado de Minas Gerais.

“Não mudem de barzinho não.”

OUÇA AQUI

Jones Pinheiro

 

Em “Live de Autógrafos”, o 3º volume do Livro “Apelidos Vitorienses” será lançado no dia 17, às 17h.

Conforme já anunciado, o 3º volume do nosso Livro Apelidos Vitorienses está pronto. O seu lançamento ocorrerá no próximo dia 17 de setembro, às 17h. Diferente das edições anteriores, o evento acontecerá de maneira remota, sem a presença “física” dos convidados.  Parece estranho, mas  a vida é dinâmica e devemos nos curvar aos novos tempos.

A partir de agora, além da divulgação nas mais diversas plataformas, iremos  iniciar  o envio do “convite virtual” aos amigos que são  sensíveis ao mundo literário. Se assim entenderem conveniente e quiserem contribuir com esse projeto – Apelidos Vitorienses – deverão, os mesmos, se manifestarem favoráveis à aquisição do livro. Dessa forma, em ato contínuo, entraremos em contato para maiores informações e, posteriormente, estaremos remetendo  o exemplar  livro (físico) ao endereço indicado, em Vitória, Recife ou em qualquer outro lugar do Brasil – sem custos adicionais. 

O formato  “Live de Autógrafos” é algo inédito na nossa cidade. No dia programado – dia 17 de setembro, às 17h – estaremos, ao vivo, dedicando o nosso livro àqueles que o adquiriram de maneira antecipada. Tudo isso de maneira simples e objetiva.

Produzir livros (papel) em “tempos digitais”, investir em temas provincianos, dedica-se à pesquisa no sentido da origem dos apelidos das “pessoas comuns”, empinar projetos em tempos pandêmicos e se meter a vender livros numa cidade que não possui sequer uma livraria é, realmente, algo desafiador. A bem da verdade, a vida já é um grande desafio…

Portanto, independente das motivações, espero contar com o incentivo dos amigos internautas  para emplacarmos  mais um modelo – original e inédito –, no sentido da produção  historiográfica  na nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão.

Abaixo, segue a capa destacando os “apelibiografados” dos três volumes. Lanço um desafio:

se você é da Vitória de Santo Antão, eu duvido que não conheça pelo menos 10 “apelidados” desses, no conjunto dos 75 que já revelamos à origem do seu “nome social”. 

“Apelibiografados” – III

Babão – Bad Léo – Baiano – Batata – Bico Doce – Billy Show – Biuzinho do Chuchu – Boca – Capitão Biu – Chico Dentista – Cristovão – Dino – Professor Dodó – Gigi – Keke – Mané Exprementa – Marluce do Cajá – Pinha – Preto – Ratinho – Ternurinha – Vira Bicho – Zé da Mula – Zé do Posto – Zito dos Fogos.

“Apelibiografados” – II

Babai Engraxate – Novo da Banca – Pea Preta – Branca – Gongué – Veio Eletricista – Brother – Bambam Água – Zé Ribeiro – Regis do Amendoim – Val – Pirraia do Feijão – Pituca – Júnior Facada – Pezão – Moreno – João Potó – Touro – Lino – Eraldo Boy – Cocota – Castanha – Miro da Cachorra – Nininho – Neném da Joelma.

“Apelibiografados” – I

Americano – Batfino – Baleado – China Contador – Doutor da Oficina – Fernando Diamante – Furão – Giba do Bolo – Heleno da Jaca – João de Qualidade – Lavoura – Mané Mané – Manga Rosa – Matuto – Nanãe – Natal do Churrasquinho – Olho de Pires – Paulinho Moleza – Pilako – Pindura – Pirrita – Toco – Tonho Tripa – Torto – Zé Catinga.

 

CÔNEGO AMÉRICO PITA – José Maria Aragão.

Meu pai, José Aragão, passou dos 12 aos 20 anos, no Seminário de Olinda, estudando para ser um sacerdote católico. Ao sair, um mês antes da ordenação, conservou e procurou transmitir aos filhos a formação que recebeu. Recordo-me que eu e meus irmãos, no único dia da semana em que poderíamos dormir um pouco mais por estarmos desobrigados de ir à escola ou ao Ginásio, os domingos, éramos despertados às 4h30 da madrugada para assistirmos a missa do Padre Beltrão, às 5h, na Igreja do Rosário, que ficava em frente à nossa casa, na Praça Dom Luís de Brito.Quando, por alguma razão, não íamos a essa Missa, tínhamos de assistir a das nove horas na Matriz de Santo Antão, celebrada pelo respectivo Vigário, o Cônego Américo Pita.

Recordo os famosos “sermões” do Vigário, que não se limitavam à leitura e interpretação do Evangelho,  mas incluíam um comentário, quase sempre enérgico, sobre a vida da cidade em seus diversos aspectos, mas, sobretudo, em matéria de moral e costumes. Nesses “sermões”, nada era poupado: atos administrativos da Prefeitura, práticas comerciais (preços), indumentária feminina, enfim, ao final do “sermão“, um bom jornalista teria economizado muito do seu tempo para comentar os fatos da sociedade vitoriense.

A esse rigor “tribunício”, o Padre Pita, como ele preferia ser chamado, era um interlocutor atualizado, também, sobre a temática nacional, o que tornava os seus “sermões” instrutivos para os jovens que os escutavam e uma fonte para as redações escolares da época. Saudades do Padre Pita.

José Maria Aragão.

 

Trânsito: a mesma sugestão para o mesmo problema antigo….

Aos pouquinhos, a vida começou “entrar nos eixos”. Após 18 meses de muitas incertezas, pranto e mudanças as “cortinas” da rotina se abrem  na direção de um novo tempo. Nesse inesperado deserto que fomos obrigados a atravessar, que alguns sucumbiram à vida eterna no meio do caminho, acompanhamos algumas transformações coletivas:  na renda das pessoas, nas  relações sociais, no cuidado com a saúde e etc.

Na outra ponta, por assim dizer, por motivos óbvios,  sobretudo nas cidades de médio e grande porte, os queixumes sobre o caos no trânsito, antes tão evidente, abrandou dos noticiários em todas as plataformas de comunicação. Na nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão – idem.

Até então, com as atividades  comerciais/sociais/escolares  paralisadas ou parcialmente funcionando, o problema da chamada mobilidade urbana “se escondeu” um pouco da ordem do dia. No contexto dessa retomada, gradual e crescente, nota-se que o fluxo de veículos nas ruas antonenses vem ganhando  volume,  dia a dia. Os velhos gargalos começaram dá sinais de resistência,  apesar de algumas intervenções pontuais,  já realizadas pela direção da AGTRAN (da nova gestão),

Naquela manobra  – Ruas Doutor José Rufino, Praça Professor Juca (Casa dos Pobres) e Rua Joaquim Nabuco – por exemplo,  voltamos  aos problemas de antes da pandemia,   sem que tenha havido, lá,  ainda, por parte dos técnicos da AGTRAN, alguma intervenção consistente. Muito pelo contrário: regulamentou-se  o estacionamento (oblíquo) ao lado da Igreja Assembleia de Deus. Na manhã de ontem (25), mais uma vez, registrei algumas imagens que bem reflete o aludido.

Como já falei inúmeras vezes, aqui no blog, na matéria trânsito, sou apenas um curioso.

Pois bem, no meu modesto entendimento, imagino que o referido estacionamento (ao lado da igreja), compromete  e muito o fluxo de veículo naquele local, justamente por “afunilar”,  para apenas uma faixa de rolamento,  um fluxo intenso de veículos. Sem contar, claro, às paralisações (retenção)  por conta  das manobras,   para colocar e retirar o veiculo do “estacionamento”.  Vale lembrar, também,  que a referida  via é rota de linha regular de ônibus.

Nesse contexto, contudo, aproveito para renovar minha antiga sugestão de melhoria, na direção dos  técnicos da nova gestão. Valendo salientar: que intervenção, ao meu ver, não teria custo alguns aos cofres do município.

Sugestão: 

Experimentem,    por 30 dias, retirar o “dito cujo estacionamento”,  ao lado da Igreja Assembleia de Deus ( defronte a Casa dos Pobres).  Nesse ínterim, observem o movimento (se houve mais fluidez ou retenção) e,   em ato contínuo, façam uma  pesquisa – mesmo que informal – com os motoristas que trafegam diariamente pelo local,  para saber se melhorou ou piorou? Claro, ajustando o tempo dos semáforos do entorno dessas vias. Ninguém é dono da verdade. Isso é apenas uma sugestão….

Trânsito é “obra”  que nunca fica pronta. É um espaço democrático por natureza e dinâmico no seu desenrolar….

As Irmãs Cavalcanti – por Walmar de Holanda Cavalcanti.

A foto acima, tirada por volta de 1898, é das filhas de Maria Alexandrina de Hollanda Cavalcanti, ladeadas pelo tio Alexandre José Maria de Hollanda Cavalcanti Filho.

Avó de nomes importantes como José Aragão, Martha de Hollanda e Manoel de Holanda, Dona Maria Alexandrina de Hollanda Cavalcanti era a filha mais velha de Alexandre José Maria de Hollanda Cavalcanti, primeiro subprefeito eleito de Vitória de Santo Antão.

Em 9 de janeiro de 1871, ela casou-se com o engenheiro de obras públicas da cidade, Francisco Américo de Aragão Rabello. Juntos, eles tiveram seis filhas mulheres cuja descendência fez história na cidade: Olindina, Mathilde, Belmira, Elvira, Philonila e Francisca Cavalcanti de Aragão Rabelo.

Olindina casou-se com o primo Joaquim de Hollanda Cavalcanti. Entre os 10 filhos do casal, estão o ex-prefeito Manoel de Holanda e os irmãos poetas Corina e Henrique de Holanda Cavalcanti.

Mathilde casou-se com o primo Nestor de Hollanda Cavalcanti, que também foi subprefeito de Vitória. Eles são pais da escritora Martha de Hollanda e avós do músico Nestor de Holanda Cavalcanti.

Elvira casou-se com o primo Simplício de Holanda Cavalcanti, com quem teve os filhos Lamartine e Antão.

Philonila casou-se com Abílio José Bezerra Cavalcanti, com quem teve quatro filhos, incluindo o professor José Aragão, ex-prefeito e por muitos anos presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Vitória de Santo Antão. Ela faleceu em 1910, deixando José Aragão órfão de mãe aos três anos de idade.

Belmira, que não se casou, criou José Aragão como mãe depois do falecimento da irmã Philonila.

Francisca casou-se com Virgílio Demócrito Leite, com quem se mudou para a cidade de Belo Jardim, onde o casou criou três filhas.

Com cerca de 45 anos de idade, Maria Alexandrina faleceu por volta de 1898. Na foto, as irmãs estão de luto pelo falecimento da mãe. Sem Olindina, aparecem na foto, na ordem: Mathilde, Elvira, Belmira, Philonila e Francisca Cavalcanti de Aragão Rabelo.

Walmar de Holanda Cavalcanti. 

 

A noite da Boemia com Leonardo Sullivan…

Alô meus amigos de Vitória – A noite da Boemia com Leonardo Sullivan – Sexta-feira, 03 de Setembro, o encontro que vai mexer com o seu coração..

Evento exclusivo limitado para 150 pessoas – No Conteniência Bar e Restaurante –  Participação especial Ery Melo o forasteiro…

Reservas de mesas no 81 987509351

Seguiremos todos os protocolos dos órgãos de saúde.

 

MUSEU SACRO DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO CÔNEGO AMÉRICO PITA – por Pedro Ferrer.

No longínquo ano de 1939, o Cônego Américo Pita, com sua visão profética, dava os primeiros passos para criar um museu na nossa cidade, conclamando os antonenses a doarem peças referentes à história do município, com o intuito de valorizar o nosso passado.

Cidade histórica, rica em tradições, Vitória de Santo Antão precisava recolher e guardar suas relíquias para as futuras gerações. Estava, criado o primeiro museu da cidade, estabelecido na ala esquerda superior da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, a mesma onde se deu a “Hecatombe”, no ano de 1880.

Tempos depois, no ano de 1950, um grupo de antonenses funda o IHGVSA (Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão), e no decorrer dos anos, o padre Pita, seu co-fundador e dirigente, repassa-lhe parte das belas peças recolhidas e guardadas.

No ano de 1977, o Monsieur Renato Cavalcanti, fiel guardião do acervo histórico da Matriz, idealizou prestar uma homenagem aos sacerdotes filhos da Vitória de Santo Antão e àqueles que aqui atuaram no apostolado, criando uma galeria com suas fotos, além de uma biblioteca. O local escolhido para abrigá-las foi a sala que fica sobre a sacristia. E, após um bom tempo fechado, estava reativado o Museu da Matriz de Santo Antão.

A inauguração do novo espaço, que recebeu o nome do Cônego Américo Pita, ele que foi merecedor de tão digna homenagem, ocorreu no dia 8 de janeiro de 1978.

Mais recentemente, em 2020, o Monsenhor Maurício Diniz, atual pároco da Matriz de Santo Antão, tomou a iniciativa de dinamizar o museu, e o primeiro passo foi levá-lo de volta para seu primeiro nicho, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Para tanto, ele contou com o apoio do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória. Na oportunidade, novas peças foram incorporadas ao rico acervo.

No próximo dia 7 de setembro de 2021, a Paróquia de Santo Antão e o Instituto Histórico e Geográfico, com o apoio do Prefeito, Dr. Paulo Roberto Leite de Arruda e do Engarrafamento Pitú, entregarão à sociedade antonense as novas instalações do Museu Sacro da Vitória de Santo Antão Cônego Américo Pita. 

Pedro Ferrer – presidente do Instituo Histórico da Vitória. 

 

O TERRITÓRIO E A FEIRA – por Pedro Cavalcanti.

Existem vários tipos: no reino animal o território é uma área onde os seres caçam, se alimentam, dormem… É uma demarcação de comportamento. Você deve ter visto vários exemplos ao assistir Globo Repórter ou outro programa legal no Animal Planet.

Também existe o território político, aquele das fronteiras entre países, estados (divisa) e municípios (limite).

Mas o território que quero explorar aqui é outro, é o território marcado por relações, principalmente as relações de poder. Um dos melhores exemplos pra isso e pensar a nossa feira.

Normalmente uma cidade possui áreas urbanas e rurais, exceto grandes metrópoles, que normalmente possuem áreas rurais bem pequenas ou inexistentes. O que é produzido na zona rural é vendido nas áreas urbanas, onde os habitantes também se abastecem dos produtos que não produzem.

A FEIRA

Quando frequentamos a feira observamos que os bancos estão sempre no mesmo lugar, com as mesmas pessoas. E isso acontece mesmo que seja desmontada durante a maioria dos dias. A feira é uma territorialidade, e é uma territorialidade sazonal. A feira não é fixa, apesar de apresentar os bancos sempre nos mesmos lugares.

O que faz com que os bancos estejam sempre nos mesmos lugares? São as relações de poder. Essas relações podem ser econômicas, de força ou hereditárias, já que há uma tendência de que os filhos de produtores rurais sigam naquele trabalho. Também há uma espécie de regulamentação, um cadastro.

Quando vamos a feira temos na nossa cabeça um mapa. Onde compramos laranja? Em seu fulano! Onde compramos macaxeira? Em seu sicrano! Apesar da feira ter centenas de bancos, nós temos os nossos favoritos.

A feira é uma beleza de cheiros e cores. É um comércio vital para todos, até para os que acham que ela deve ser retirada da “Rua da Águia” para que os carros possam passar.

Pedro Cavalcanti – Professor Mestre em Geografia.

 

Live 110 – ao vivo – “Deputados da Terra” – com o deputado estadual Henrique Queiroz Filho.

Hoje (24), para falarmos de política em geral e suas perspectivas para 2022, recebemos o  deputado estadual Henrique Queiroz Filho. 

Fechando o projeto – “Deputados da Terra” -, em que recebemos os três deputados que tem sua principal base eleitoral justamente em Vitória, o Henrique iniciou sua fala mostrando um pouco da estrutura do seu gabinete, na ALEPE. Na sua visão, o gestão do governador Paulo Câmara enfrentou muitas adversidades, mas vive um novo momento. Sobre as regras eleitorais do pleito que se aproxima, imagina que serão mesmas da eleição passada. Classificou o momento da gestão do atual prefeito  como “tímido”. Já com relação ao desempenho do vereador Carlos Henrique, seu irmão, avaliou como produtivo e disse que a depender da legislação, o mesmo será candidato a deputado federal.

ASSISTA A LIVE COMPLETA AQUI.

 

ESTÁVAMOS VIVENDO NOUTROS TEMPOS … – por Marcus Prado.

QUANDO BURLE MARX FEZ O PROJETO DA PRAÇA DE CASA DE FORTE, NO RECIFE,  COLOCOU NA PARTE CULMINANTE DO JARDIM MUNDIALMENTE FAMOSO UMA ESTÁTUA DE CORPO INTEIRO DE UMA ÍNDIA DISCRETAMENTE NUA. HOUVE UM SONORO PROTESTO DAS VENERÁVEIS SOCIEDADES PIAS E DAS PIEDOSAS FAMÍLIAS  DA PARÓQUIA , E A PRAÇA FOI INAUGURADA SEM O SEU ORNAMENTO TEMÁTICO.  ATÉ HOJE O ESPAÇO ACHA-SE  VAZIO, QUANDO FRANCISCO BRENNAND REALIZOU O PROJETO DE BURLE MARX PARA O JARDIM DA SUA OFICINA DE ARTE NA VÁRZEA, OUVINDO O GENIAL PAISAGISTA,  FEZ USO, 40 ANOS DEPOIS,  NOS DOMÍNIOS DO SEU REINO DE SOL A SOL ILUMINADO, DE UM CORPO DE MULHER NA SUA NUDEZ MAIS OBSTINADA.  ( COMO UM LUME, NOUTRO FORMATO, AO CHEGAR A ESTAÇÃO DOS VENTOS)

ESTÁVAMOS VIVENDO NOUTROS TEMPOS…

TERIA SIDO UMA REPARAÇÃO?

Foto e texto – Marcus Prado – jornalista.