prevenção ao suicídio – por @historia_em_retalhos.

Hoje, inicia-se a campanha brasileira de prevenção ao suicídio.

Mas, qual a razão da escolha do mês de setembro e da cor amarela para marcar a campanha?

Em verdade, a origem de todo esse movimento de conscientização surgiu a partir da triste história de Mike Emme, um jovem americano de apenas 17 anos, conhecido por sua personalidade carinhosa e por sua habilidade com mecânica.

Sozinho, o garoto conseguiu restaurar um mustang 68 e pintou o carro todo de amarelo.

Porém, nem seus pais, nem aqueles que conviviam com Mike, conseguiram perceber os seus sinais de angústia.

Atordoado, em 1994, o jovem tirou a própria vida, disparando um tiro contra a cabeça, na frente de sua casa, no Colorado/EUA, dentro do seu carro, às vésperas de completar 18 anos.

No dia do funeral de Mike, uma cesta de cartões com fitas amarelas presas a eles estava disponível para quem quisesse pegá-los.

Os cartões e fitas foram feitos por amigos de Mike e possuíam uma mensagem:

“Se você precisar, peça ajuda”.

Em pouco tempo, os cartões espalharam-se pelos EUA e começaram a surgir mais e mais cartões com pedidos de ajuda.

Por conta da grande repercussão do caso, a fita amarela foi escolhida como símbolo do programa que incentiva aqueles que têm pensamentos suicidas a buscarem ajuda.

Em 2003, a OMS decretou que o dia 10 de setembro seria o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio e o amarelo do mustang de Mike foi a cor escolhida para representar esta campanha.

A você que me lê e que está passando por um momento de aflição, não desista.

Não fique só nessa luta.

Peça ajuda.
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Raquel Lyra: gestão nova, mas já com cara de cansada…….

Com muito mistério sobre o seu secretariado, a então recém-eleita governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, esticou a corda o quanto pode para anunciar os seus auxiliares do primeiro escalão. Independente dos nomes anunciados todo gestor eleito – presidente, governador e prefeito – tem o direito de escolher sua equipe de ministros, secretários estaduais e municipais, respectivamente.

Ao que parece, com a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, podemos raciocinar de duas maneiras: ou ela não soube escolher ou mesmo usou as pessoas para, mais adiante, negociar os mesmos espaços politicamente. Vale lembrar que um “secretariado sem interferências” políticas foi bastante alardeado pelo seu marketing,  como algo novo.

Como em tudo na vida nada é melhor do que o tempo,  para dar-se a verdadeira tonalidade às coisas, o ex-deputado Henrique Queiroz, por exemplo – que no governo do PSB atuava como presidente do ITERPE –  hoje, na gestão Raquel Lyra, ocupa a mesma função: 1X0 para o Queiroz,  que mostrou força e prestigio.

Em apenas oito meses pilotando a sua gestão a governadora já se desfez de cinco auxiliares do primeiro escalão. Inclusive, também  já circula na imprensa,  que mudará de partido.

Para a população em geral, não obstante a tucana não haver cumprido nem o 3º trimestre do 1º ano de governo, sua gestão, fisionomicamente falando, já parece cansada. Sem entusiasmos, algo tão presente na partida de qualquer governo que se prese.

Nessa pisada, no próximo ano, quando haverá eleições municipais, possivelmente a governadora Raquel Lyra será uma eleitora indesejada. Diferentemente do ex-governador Eduardo Campos, que todos faziam questão de se associar, a Raquel ficará meio parecida com o Paulo – aquele que os eleitores o chamava de  “câmara lenta” – onde os prefeitos candidatos à reeleição corriam dele como o diabo corre da cruz.

“Hey Jude” – por @historia_em_retalhos.

Em 30 de agosto de 1968, há exatos 55 anos, uma das canções mais tocadas dos Beatles, “Hey Jude”, era lançada oficialmente no Reino Unido.

Qual a história por trás desse clássico?

“Hey Jude” foi composta por Paul McCartney, mas creditada à dupla Lennon-McCartney e lançada no lado “A” do single Hey Jude/Revolution de 1968.

Tudo teve início quando John Lennon envolveu-se com a artista plástica japonesa Yoko Ono e pediu divórcio de Cynthia Lillian Lennon Charles (foto).

Lennon e Cynthia foram casados por aproximadamente dez anos.

A ideia da canção surgiu em junho daquele ano, em viagem de carro para Weybridge, quando Paul decidiu ir visitar Cynthia e o seu filho Julian (foto).

Como amigo íntimo do ex-casal, o cantor foi dar apoio a ela e ao filho.

Com enorme sensibilidade, McCartney escreveu a canção para Julian, que, à época do divórcio dos pais, tinha apenas 5 anos de idade.

Ou seja, a letra tinha o objetivo de consolar a criança, tanto que, originalmente, era intitulada “Hey Jules”.

É por essas e outras que este lord inglês, ainda hoje, é um mito da música mundial.

Salve Paul McCartney.
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Fonte: @ronaldohistoriador

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Greve de Prefeitura: só é o que faltava…..

Chega a ser risível essa onda de “greve”, alardeada pelas prefeituras, em função da queda das receitas,  vinculadas ao famoso “FPM”. Parece uma jogada ensaiada, ou seja: toda vez que falta um ano para eleição cria-se uma desculpa “genérica” para lastrear a justificativa do que não foi realizado, antes prometido.

Fomos “criados” escutando que o Brasil era um País pobre. É bem verdade que parcela expressiva da população vive em estado de miséria. Ora! Pessoas vivendo em situação vulnerável existem nos quatro cantos do mundo, mesmo nos EUA, que é a nação mais abastarda do planeta. Em nossas terras –  País continental – ainda carregamos a chaga da ocupação extrativista e que por tabela gerou, socialmente falando,  uma das nações mais desiguais da vida terrestre.

Portanto, para nós, moramos no interior do Nordeste brasileiro, “greve” de prefeitura é sinônimo de que os serviços  que sempre foram deficitários, vão piorar ainda mais. O curioso é que em tempos “normais” nenhum prefeito diz que o cofre está cheio de dinheiro. Infelizmente, apesar de todas as desgraças produzidas pelos “homens modernos”, como juros, déficit habitacional e outras mazelas,  ainda somos obrigados a conviver com  “greve de prefeitura”….Só é o que faltava……

Major Eudes: um pequeno testemunho……

Por ocasião do evento ocorrido na noite de sábado (26), em que um conjunto de homenagens foram efetivas na direção do “eterno instrutor” do nosso Tiro de Guerra, Major Eudes, recebi das suas filhas 3 vídeos cujo o conteúdo é justamente a minha fala, em que  realcei alguns pontos da figura emblemática do nosso amigo e instrutor, Major Eudes. Abaixo, portanto, seguem  os três vídeos…

A pintura de Luciano Pinheiro e a esperança em tempos absurdos – por Marcus Prado.

Acha-se em exposição, até o próximo mês de outubro (Galeria Arte Plural – Rua da Moeda – Recife), uma série de 70 novos quadros do pintor olindense Luciano Pinheiro, com a curadoria de Joana D’Arc Lima. A mostra reúne pinturas sobre tela, duratex e madeira, produzidas entre 2020 e 2023, desenhos a bico de pena e nanquim, aquarela, recortes e colagens. Mais uma oportunidade, imperdível, de rever o trabalho de um artista sempre inovador, visto pela crítica e colecionadores exigentes como um dos melhores de sua geração não só de Pernambuco, e que marca a sua presença no cenário de grandes vultos das artes do País. Imperdível, quando se deseja convidar para o melhor do contemporâneo, numa cidade de poucos ensejos como esse no campo das artes.

Imperdível para quem não conhece a trajetória criativa de Luciano Pinheiro, os elementos arquitetônicos da sua arte, a multiplicidade de signos que inventa no âmbito das suas possibilidades de criação, das suas dimensões metafóricas e símbolos. Nesta nova ambiência criada por Luciano percebe-se de imediato que o artista não imita a si próprio para seus apelos à nossa apreciação, ao seu intuito. Não há o chamado “fazimento de semelhanças e imitação”, como invoca para certos pintores a mestríssima Suzan K. Langer no seu clássico Sentimento e Forma.

Delírica Vertigem, titulo da exposição, é um testemunho diarístico vindo de tempos sombrios que escureceram o teto das nossas moradias, deixando a impressão de que o anel solar teria sido levado, por força de Zeus, para outros sistemas de exoplanetas. Foi sob o impacto dessa mancha nefasta e desse pretume fechado que Luciano produziu, solitário, em silêncio, os quadros dessa exposição (A lembrar o Canto XXI da Divina Comédia, de Dante – A vala dos corrutos. (…) “Eu olhava mas nada via a não ser as bolhas de piche que a fervura levantava)”. Não foi uma fuligem que tampou a luz sobre o país, mas uma nuvem negra monumental, uma tempestade do nada. Mas, Luciano resistiu pela ética, com a força do seu talento, cumpriu o seu papel de artista solidário. A pintura de Luciano é um manifesto, o desejo de um novo tempo, como Albert Camus nos diz sobre a esperança em tempos absurdos e hostis. “A vertigem é o desassossego dos tempos sombrios vividos e ainda ameaçados de hoje”, disse Luciano, em conversa comigo.

Delírica Vertigem é uma bela página diarística que o pintor escreveu com a força das cores, uma atitude que tenta reinventar a alegria. Com a sua pintura, o artista apresenta um arco que, como na Odisseia, de Homero, caminha para um novo amanhecer. Para “a delícia lírica da criação repleta de sentimentos e emoções”.

Bruce Altshuler, diretor da Zabriskie Gallery, NY, um dos afamados curadores de arte dos EUA, além de crítico nessa especialização (tenho lido seus comentários na famosa Art In America, uma prestigiada revista de vanguarda dos EUA), define a curadoria hoje como “a ascensão do curador como criador”, para tanto não há espaço para simples iniciados. Durante horas, na montagem dessa amostra, vi como Joana D`Arc de Lima, a curadora da exposição, conduzia o seu trabalho, dialogando, em parceria com o pintor e equipe de produção. O seu olhar indagador sobre cada peça, detalhe por detalhe. Assim como ouvidos atentos para a escolha, com Luciano, do ambiente sonoro da exposição (ele amante da música instrumental), com a marca de clássicos do Jazz: Nina Simone, Chet Baker, Ella Fitzgerald, Milles Davies, Dave Brubeck. Impecável, o espaço disponibilizado pela Arte Plural, famosa desde a sua fundação pelo rigor seletivo de sua pauta.

Tenho para mim que a grande pintura, a sua abundância interior, seja qual for a sua época, é feita também para ser ouvida. Cada grande pintor é também um executante. Luciano Pinheiro, na abundante textura de sua obra (foi vista, no começo, na casa dele, pelo genial cientista e crítico de arte Mario Schenberg), tem o seu “repertório adequado” como diria Suzanne K. Langer no citado Sentimento e Forma. Uma pintura livre de emoções confusas, que tem respiração sonora, entra na superfície tênue da música. Por fim, o desejo de ver, em forma de livro, o que já foi dito sobre a pintura de Luciano Pinheiro pelo professor Eduardo Bezerra Cavalcanti, na obra de detalhada prospecção crítica: Luciano Pinheiro – Figuração e paisagem, infelizmente inédita.

Marcus Prado – jornalista

Major Eudes: livro, dobrado e busto marcaram evento em memória ao “eterno instrutor”….

No contexto da passagem do Dia do Soldado (25 de agosto), aconteceu,  na noite do sábado (26) um conjunto de homenagens à memória do “eterno instrutor” do nosso Tiro Guerra, Major Eudes, recentemente falecido de maneira trágica.

Sob a coordenação dos atuais instrutores do TG, Subtenente Wagner e Sargento Valente, algumas importantes ações foram efetivadas, no sentido de homenagear a memória daquele que foi um exemplo em vida – como soldado e cidadão.

Diante da tropa, autoridades, familiares do Major Eudes e convidados os referidos instrutores exaltaram a figura do ex-comandante do nosso Tiro de Guerra inaugurando o seu busto, dando o seu nome ao Pátio de Instrução do TG local, lançando um dobrado e um livro – uma espécie de autobiografia pós-morte.

Na ocasião usaram da palavra  os atuais instrutores do TG, uma das filhas do Major (representando todos os familiares) e esse redator que justamente, além de algumas informações curiosas sobre o Major,  realçou  um pouco do conteúdo do livro por haver integrado a comissão que coordenou à materialização do referido opúsculo.

Logo após todas as homenagens os presentes foram convidados à quadra esportiva do CAV para acompanhar as manobras dos atiradores, assim como assistir as condecorações realizadas pelo TG as pessoas e entidades que colaboraram com a entidade militar local.

Ao final, um coquetel foi servido a todos os presentes.

Nota do editor:

Quero parabenizar de maneira especial os atuais instrutores do nosso Tiro de Guerra, Subtenente Wagner e Sargento Valente,  pela sensibilidade e dever de justiça,  por não haver medido esforços para concretizar as referidas homenagens ao nosso “eterno instrutor”,  Major Eudes.

Vale salientar que eles foram os últimos instrutores do nosso TG a conhecerem pessoalmente o Major Eudes, assim como,  registrar, também,  o talento artístico do Subtenente Wagner pela confecção do Busto.

 

O atentado à OAB – @historia_em_retalhos.

Rio de Janeiro, 13h:40min do dia 27 de agosto de 1980.

O país caminhava lentamente para a abertura do regime político, com a promulgação, um ano antes, da Lei da Anistia (1979).

Naquele 27 de agosto, o ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence estava no exercício da presidência da OAB nacional, visto que o titular Eduardo Seabra Fagundes estava viajando.

Pertence retornava do almoço quando percebeu uma movimentação estranha no prédio da entidade, no centro do Rio de Janeiro.

Um atentato acabara de acontecer.

Uma carta-bomba endereçada ao presidente Seabra Fagundes fora aberta por sua secretária Lyda Monteiro, que teve o braço decepado, além de outras mutilações, vindo à morte.

No mesmo dia, outros dois atentados aconteceram no RJ: uma bomba explodiu na Câmara Municipal, ferindo gravemente José Ribamar, assessor do vereador Antonio Carlos de Carvalho, e mais quatro pessoas, e uma terceira bomba, de madrugada, foi detonada no jornal Tribuna da Luta Operária.

Quem estava por trás de tais atos?

Em 2015, a Comissão Estadual da Verdade do RJ conseguiu ter acesso a uma testemunha ocular que trabalhava na OAB.

Com base em seu depoimento, a comissão identificou a participação do sargento Magno Cantarino, codinome Guarany, que entregou a bomba pessoalmente na sede da OAB.

Além dele, o sargento Guilherme Pereira, que confeccionou o artefato, e o coronel Freddie Perdigão, que coordenou a ação.

Restou constatado que os agentes militares que participaram da ação contra a OAB foram os mesmos envolvidos no fracassado atentado a bomba do Riocentro.

Em verdade, tais ações eram praticadas por grupos extremistas dentro do próprio governo militar, insatisfeitos com o início da abertura política.

Dona Lyda tinha 59 anos, 44 deles dedicados à ordem.

Cerca de 6 mil pessoas acompanharam o seu enterro, em oito quilômetros de caminhada, até o cemitério, em Botafogo.

Dona Lyda transformou-se em mártir e a morte dela virou um símbolo da resistência à ditadura militar.

O dia de sua morte tornou-se o Dia Nacional de Luto dos Advogados.

Este fato é considerado um marco na história da OAB.
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Monsenhor Maurício Diniz: um bom pastor…….

Por admiração, consideração e afeto ao Monsenhor Maurício Diniz o grupo intitulado “Corriola da Matriz” enviou uma “missão cultural” para prestigiar a Celebração Eucarística em Ação de Graças pela passagem do  Aniversário Natalício e pelos 25 anos  – Jubileu de Prata – de Ordenação Sacerdotal do referido religioso.

Com passagem sublinhada como exitosa por três paróquias,  o Monsenhor Maurício é um religioso culto e  sintonizado com o mundo das artes. Com perfil agregador e uma lista alongada de ações concretas,  que impactaram para melhor a vida da comunidade ele, hoje, segue cumprindo  missão religiosa na histórica cidade de Olinda.

Com a presença do novo arcebispo de Olinda e Recife, Dom Paulo Jacson, padres, grupos religiosos, representações de grupos culturais e familiares o aniversariante da noite, ao final do evento,  usou da palavra para agradecer as inúmeras demonstrações de respeito, carinho e reconhecimento que recebeu. Com seu jeito simples  de ser, entre tantas palavras acolhedores, bradou um sonoro MUITO OBRIGADO!

Esse Padre é Pop!!!

Este é Pedro José de Lima Guimarães – por @historia_em_retalhos.

Como a imensa maioria dos brasileiros, Pedro não era de família abastada, nem tinha parentes influentes, vencendo na vida na base do esforço e sacrifício pessoais.

Ingressou nas fileiras da Polícia Militar de Pernambuco, como oficial, alcançando o posto de tenente.

Paralelamente, acalentava o desejo de tornar-se bacharel em Direito, conseguindo entrar na tradicional Faculdade de Direito do Recife.

Aluno aplicado e tenente dedicado, enfrentava uma rotina puxada e cansativa.

Era casado com Ana Paula, com quem planejava ter filhos e viver uma vida feliz.

Há 20 anos, porém, em 14.10.2003, 11 meses antes de terminar o seu curso, uma tragédia pôs fim à trajetória desse jovem lutador.

Após um dia de serviço, decidiu ir visitar a mãe, no bairro de Casa Caiada, em Olinda.

Na saída, às 18h:15min, fora abordado por dois assaltantes.

Não sabia ele o que aquele encontro o reservava.

Os indivíduos, ao perceberem que Pedro estava armado, com uma pistola, identificaram-o como policial e, em um ato de extrema covardia, decidiram ceifar a sua vida com dois tiros na cabeça.

Em seus depoimentos, os assaltantes confessaram que assim agiram porque se tratava de um policial, com o objetivo de retirar-lhe a vida, bem como de levar a sua arma.

Todas as aspirações de Pedro, alicerçadas em uma vida honesta, foram subjugadas e destruídas pela violência.

Nada, nem ninguém, devolver-lhe-á os sonhos.

A sua pena foi perpétua.

Honrosamente, Pedro Guimarães deu nome à turma de Direito 2004.1 da Faculdade de Direito do Recife, da qual este subscritor fez parte.

Em 2005, foi promovido “post mortem” à graduação de capitão da PM pelo estado de Pernambuco.

Se ainda estivesse entre nós, Pedro teria completado 50 anos no último dia 14 de julho de 2023.

Agradeço aos amigos @andrebarros15, @judallan, à minha querida prima @angelinamendes29 e, especialmente, a Ana Paula @anaprsg, pela cessão generosa das fotografias.

À memória de Pedro Guimarães, eu dedico este retalho de hoje.
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UM HOMEM QUE AMA OS LIVROS – por Lucivânio Jatobá.

Encontrei casualmente na sua microempresa de materiais de construção- ETAPA FINAL – situada na Estrada do Arraial, próxima do número 4.484, em Casa Amarela, um Homem que ama os livros.O nome desse Homem é Sérgio Nascimento, proprietário da empresa referida. Fui ao estabelecimento em busca de uma tomada e fiação elétrica e eis que encontro, logo na entrada , sobre uma mesa, vários livros importantíssimos ( Cisnes Selvagens, O Morro dos Ventos Uivantes, obras de Eça de Queiroz, Oscar Wilde, etc. ) Eram livros que marcaram minha vida de leitor. Aquilo lá chamou-me logo a atenção. Não estava, na verdade, entendendo era nada.
Quem vai a esse tipo de comércio encontra: cimento, areia, tijolos materiais elétricos. portas, torneiras, canos PVC, vasos sanitários… Mas livros?
Perguntei logo quanto eram aqueles livros, quanto custa esse fabuloso Cisnes Selvagens, um libelo contra o horror que foi a Revolução Cultural Chinesa? A resposta me desconsertou ainda mais : Nada! Absolutamente nada” Pode levá-lo! É seu. Como assim????
O Sérgio, muito simpático, risonho e paciente passou-me a explicar o “que era aquilo”. Ouviu-o atentamente. Não poderia ser diferente. “- Isso aqui é um projeto meu. Fui aluno pobre de escolas públicas de Pernambuco e nem sempre pude ter acesso a livros que queria muito ler. Então, há uns anos, resolvi pedir doações de livros para repassar para alunos carentes dessas escolas, mas com o compromisso de após lerem o livro doado, entregarem uma resenha escrita à mão livre ao seu professor de português/Redação. Este se compromete a me entregar, também, essas resenhas. Escolho as duas melhores e dou um presente de 100 reais aos autores, sob a forma de uma Caderneta de Poupança…”
Quem é esse mecenas da cultura suburbana? O que dizer desse de La Mancha de Casa Amarela? Preferi conversar com ele, pois não é a todo o momento que se encontra alguém com tal perfil…. Que aula esse Homem me proporcionou! Fiquei atônito e eufórico.
Pensei que era coisa de minha senilidade, um delírio cultural meu. Difícil acreditar sobretudo porque tentei doar parte dos meus mais de 1000 livros a Bibliotecas Públicas, a Bibliotecas de Universidade Federal, Secretaria de Educação Municipal ,e até pessoas outras e quase sempre recebi rejeição a esse tipo “perigoso” de doação, o Livro. Livro, sei muito bem, é uma arma letal, pois tira indivíduos do mundo das trevas…. Cheguei ultimamente a pensar que não se ama mais o livro quando vejo o ódio com que alguns se referem ao livro como um peso na vida das pessoas, sobretudo das viúvas.
Conversei um bom tempo com esse Homem idealista e cheio de bons propósitos! Um Homem que quer armar os jovens humildes para a guerra contra a ignorância, a estupidez e a alienação. Que propósitos nobres!
Eu que havia perdido a esperança de tudo no país, sobretudo neste ano de 2023, readquiri o ânimo. Há seres humanos do Bem ainda na minha Pátria! Talvez sejam poucos e figuras liliputianas no cenário nacional. Mas que existem, existem…. e são Hercúleas. Salve-os!
Não poderia silenciar diante desse indivíduo que conheci ao acaso. Aqui o meu testemunho e aplauso. Ele deveria estar à frente de alguma Secretaria de Cultura ou de Educação…
Que se multipliquem em progressão geométrica urgentemente esses indivíduos de quem tanto a minha Pátria necessita.. Ainda há saída!
Lucivânio Jatobá – professor. 

BEL. MÁRIO BEZERRA DA SILVA – por Sosígenes Bittencourt.

O bacharel Mário Bezerra da Silva me deu uma aula, no primeiro andar do Colégio Municipal 3 de Agosto, sobre Análise Sintática, que nunca mais esqueci a diferença entre Sujeito e Predicado. Não imito direitinho, com o livro de Português, de José Brasileiro Vilanova, nas mãos, em respeito à alma do insigne diretor.

Vi, muitas vezes, o povo sair da calçada para o bel. Mário Bezerra desfilar de queixo erguido, meio de bandinha, com os sapatos rigorosamente engraxados. O paletó conhecia o caminho, da Rua Horácio de Barros à Praça Leão Coroado.

Mário era perfeccionista, gostava dos pontos nos “ii”, por isso, chegado a uns histerismos quando desobedeciam suas ordens. Contam que Mário só tinha um pulmão, mas quando dava um grito, as colunas do prédio estremeciam.

Não obstante, foi o sujeito que botou moral em colégio, no município. Depois dele, já soube de aluno que urinou, do primeiro andar para o pátio, que nem um Dionísio desvairado, e menino que deu rasteira e puxavante de cabelo em professora de Moral e Cívica.

Sosígenes Bittencourt

População: “no mato sem cachorro”……..

Os últimos acontecimentos noticiados pela grande imprensa nacional,  e reverberado no mundo inteiro, dando conta das joias negociadas ilegalmente, entre tantos outros sentimentos,  apenas confirma que o Brasil, no que se refere à representação política, está, momentaneamente no “mato sem cachorro”.

Ao que parece, as coisas que tem as digitais dos políticos ou das agremiações que lhes abrigam estão contaminadas com a sempre viva e resistente bactéria do vício da corrupção. E o que é pior: nas três esferas do poder: federal, estadual e municipal. Não à toa, pesquisas de opinião pública,  mais recentes,  revelam que apenas 4% da população confiam nos partidos políticos.

Em ato contínuo, de maneira geral, os políticos  que aí – bons ou ruins – foram escolhidos por nós e nos representam, ou pelo menos deveriam “jogar no time” da população, sobretudo da parcela  mais vulnerável. Mas, em regra geral, ao contrário disso,  só pensam em vantagens pessoais e na perpetuação do poder.

Com eleições acontecendo a cada 2 anos, sempre há esperanças renovadas, mas na prática esses reencontro com as urnas apenas vem ratificando o mais do mesmo. De quem será a culpa: dos políticos ou dos eleitores?

 

6ª Edição da Festa da Saudade: SUCESSO TOTAL!!!

Consolidado como o evento dançante mais esperado da nossa cidade a Festa da Saudade, em 2023, chegou ao sexto ano. Planejado para congregar pessoas de todas as idades o evento, através das atrações musicais, tem como ponto alto o rico repertório musical.

Liderada pelo professor Raphael Oliveira a “prata da casa” – Banda Vintage Soul – encantou o público presente pela belíssima apresentação. Além doa clássicos românticos internacionais, para dançar “coladinho”, sacudiu o pessoal com o melhor do rock nacional.

Faltando 10 minutos para a meia-noite, a Orquestra Super Oara começou seu espetáculo musical,  que seguiu até às (quase)  4h da matina. Com 65 anos de estrada, considerada uma das melhores orquestras de baile do Brasil, a OARA – Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos – não deixou ninguém sentado. O Clube Abanadores “O Leão” virou uma imensa pista de dança.

Além dos antonenses,  apreciadores das boas músicas de outras cidades também marcaram presença ao encontro dançante. Grupos do Recife, Gravatá, Chã Grande, Pombos, Chã de Alegria, Glória de Goitá e Surubim  também curtiram o momento (alguns deles pela primeira vez na festa).

Ao final da festa, podermos dizer que deu tudo certo. A satisfação dos participantes estava estampada no semblante de todos. No quesito agradecimento, além de todos aqueles que adquiriam mesas e camarotes, externo, aqui, meu muito obrigado a toda equipe de trabalho e ao Engarrafamento Pitú pelo apoio de sempre. Até o próximo ano com edição de número 7 da já tradicional Festa da Saudade.

Atenção professor Pedro Ferrer…..

Tomei conhecimento da pesquisa do Pedro Ferrer através desse Blog do Pilako, que casualmente vi no Youtube. Muito importante e será de grande interesse para as artes e para a produção artísticas no Brasil, tantas vezes fora do conhecimento público e, também, maltratada por instituições que deveriam cuidar da maneira correta,  para a sua valorização.

Estive conhecendo esta semana uma escultura do escultor Luiz Ferrer e me interessei bastante, assim como me preocupei com às condições de exposição em que se encontra, precisando de cuidados,  de manutenção de  suporte e limpeza da própria peça. Muito provavelmente falta mais aprofundamento do valor da peça pelos atuais curadores. Enfim, se possível, pediria o WhatsApp do Pedro Ferrer,  para informar mais detalhes sobre a peça. Possivelmente ele não tem ainda conhecimento dessa escultura.

kleber Moreira – internauta.