Raquel Lyra: gestão nova, mas já com cara de cansada…….

Com muito mistério sobre o seu secretariado, a então recém-eleita governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, esticou a corda o quanto pode para anunciar os seus auxiliares do primeiro escalão. Independente dos nomes anunciados todo gestor eleito – presidente, governador e prefeito – tem o direito de escolher sua equipe de ministros, secretários estaduais e municipais, respectivamente.

Ao que parece, com a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, podemos raciocinar de duas maneiras: ou ela não soube escolher ou mesmo usou as pessoas para, mais adiante, negociar os mesmos espaços politicamente. Vale lembrar que um “secretariado sem interferências” políticas foi bastante alardeado pelo seu marketing,  como algo novo.

Como em tudo na vida nada é melhor do que o tempo,  para dar-se a verdadeira tonalidade às coisas, o ex-deputado Henrique Queiroz, por exemplo – que no governo do PSB atuava como presidente do ITERPE –  hoje, na gestão Raquel Lyra, ocupa a mesma função: 1X0 para o Queiroz,  que mostrou força e prestigio.

Em apenas oito meses pilotando a sua gestão a governadora já se desfez de cinco auxiliares do primeiro escalão. Inclusive, também  já circula na imprensa,  que mudará de partido.

Para a população em geral, não obstante a tucana não haver cumprido nem o 3º trimestre do 1º ano de governo, sua gestão, fisionomicamente falando, já parece cansada. Sem entusiasmos, algo tão presente na partida de qualquer governo que se prese.

Nessa pisada, no próximo ano, quando haverá eleições municipais, possivelmente a governadora Raquel Lyra será uma eleitora indesejada. Diferentemente do ex-governador Eduardo Campos, que todos faziam questão de se associar, a Raquel ficará meio parecida com o Paulo – aquele que os eleitores o chamava de  “câmara lenta” – onde os prefeitos candidatos à reeleição corriam dele como o diabo corre da cruz.

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