Em Vitória os “caciques” deverão “misturar” os seus candidatos a senadores.

Em regra geral quando os políticos estão se entendo o povo tá se lascando…..O bom mesmo, é quando eles estão brigando!! A atividade política sugere confronto. Isso é comum e até salutar ao processo democrático. Se não tivesse ocorrido o desentendimento do então deputado Roberto Jefferson com  o todo poderoso ministro da casa civil, José Dirceu, a população não iria ficar sabendo que rolava um tal de “mensalão”,  na primeira gestão do presidente Lula.

Na nossa cidade, Vitória de Santo Antão, parece que as três maiores forças políticas estão “se entendendo” muito bem,  lá pelas bandas do Palácio do Campo das Princesas. Ao que parece, o governado Paulo Câmara –  até agora aliados dos três –  está garantindo os espaços necessários (votos)  aos caciques daqui. Estão todos caladinhos demais, muito tranquilos……….

Certamente  a “confusão” se dará,  mais adiante, quando forem definidos os candidatos às duas vagas ao senado, tanto  na situação quanto na oposição. Por enquanto, desenham-se pelo campo governista  os seguintes candidatos: Jarbas Vasconcelos e Humberto Costa. Pela oposição, Mendonça Filho e possivelmente Silvio Costa.

Pelo perfil e histórico, a meu juízo, não encontro possibilidades do Elias Lira e do Henrique Queiroz abraçarem verdadeiramente a candidatura do petista Humberto Costa  em detrimento à postulação do amigo e ex-líder político (dos dois), Mendonça Filho.  Eis aí um abacaxi para o Governador Paulo Câmara descascar por aqui, no curral eleitoral dos dois. Aliás, não custa nada aventar que, pela proximidade que os “Querálvares”  possuem  com o Silvio Costa,  deverão dá uma “carguinha” nele também, por debaixo dos panos, evidentemente.

O jogo não é fácil para ninguém, mas,  no meu modesto entendimento, se esse cenário se confirmar – candidaturas ao senado – o campeão de votos em Pernambuco será  o ex-governador e ex-ministro, Mendonça Filho.

 

Casamento Badalado: Vitória de Santo Antão já vivenciou um casamento que entrou para história.

Num misto de marketing e tradição acontece amanhã – 19 de maio de 2018 –  o badalado  casamento do príncipe Harry com a atriz americana Meghan Markle. Nós, do “mundo do ocidente”, fomos acostumados e doutrinados a valorizar e até admirar a família real britânica – coisas do processo colonial e do imperialismo moderno. Comenta-se que o evento está movimentando algo  em torno de um bilhão de libras,  o que equivaleria a cerca de R$ 4,9 bilhões de reais. Na terra da Rainha esse tipo de evento vende de tudo: desde o tradicional pacote turístico aos mais bizarros souvenirs . Badalação e glamour  são as bolas da vez………

Nesse contexto, contudo, nossa cidade, Vitória de Santo Antão –  resguardada as devidas proporções entre os eventos –  segundo os registros da época,  vivenciou  um enlace matrimonial bastante atípico,  para os costumes dos santonesnes de outrora.

Oriunda de família de intelectuais e muito conceituada na sociedade, a escritora e ativista social,  Martha de Holanda, que casou no início do século XX,  com o poeta e historiados Teixeira de Albuquerque, deu uma “sacolejada” nos costumes, quando, antes mesmo dos convidados vê-la vestida de noiva –  em modelo não convencional – desfilou em carro aberto pela principais ruas da cidade. O portador das alianças (pajem) adentrou a igreja em trajes sumários, causando muito frisson, principalmente  ao celebrante.

Hoje, certamente, em pleno século XXI, na “Era da Comunicação”, onde praticamente todos as rígidas regras sociais estão caindo em  desuso, suas ações e novidades ganhariam  muita repercussão nas redes sócias,  não só pela extravagância, mas sim pela  originalidade.  Fica  então, ao gosto do internauta, dimensionar e imaginar  o volume de burburinhos  e disse-me-disse,  ocorrido naquele contexto…….

Lava Jato: punição vai chegar para todos os caciques!!!

Com a volta do ex-ministro José Dirceu para o “xilindró”, doravante, teremos a trinca de ouro da “Era Petista” fora de combate. Enquanto isso, a atual trinca de ouro dos “Tucanos” – Aécio, Serra e Alckmim – continua dormindo em casa todos os dias e frequentando as melhores rodas. A meu juízo, a diferença na situação deles está justamente na maneira pela qual os seus processos estão sendo julgados. Os três primeiros, ao longo do tempo  perderam o “Foro” e caíram na “vara” do Juiz Sérgio Moro. Os outros, detentores de mandatos,  ainda continuam sob a jurisdição do STF – Geraldo Alckmim desincompatibilizou –se do cargo de governador de São Paulo no último dia 06 de abril.

Sem querer entrar na rasa e binária discussão carcomida – PT X PSDB – imagino ser um desserviço à sociedade sugerir que haja alguma diferença profunda no modus operandis desses políticos na qualidade de  mandatários supremos, concedido pelo “voto livre e soberano” do povo.

Quero  crer que nesse novo Brasil que se desenha no qual,  pela primeira vez na sua história está assistindo empresários milionários e políticos influentes sendo condenados e presos, possamos avançar no combate à corrupção sistêmica,  instalada em todos os extratos sociais. Quando a faxina começa no andar de cima os efeitos da mesma logo chegarão aos andares abaixo. Avante Lava Jato!!!

“Bang-Bang na Vitória”: recorrer a quem?

No Brasil atual não estamos seguros,  e a cada dia que passa escorre por entre os dedos a sensação de segurança. Daí, o aumento das fobias e dos medos, estampados no semblante da população. O aumento da criminalidade não é ficção. Estamos vivenciando uma guerra civil. A solução ou controle dessa situação não é uma equação simples.

No nosso Estado, Pernambuco, em 2017, recebemos a “medalha de bronze” no pódium da violência. Figuramos como o terceiro estado mais violento da federação. Na nossa Vitória de Santo Antão, antes,  uma bucólica e pacata aldeia, hoje, estamos “compartilhando”  crimes e execuções em plena via pública, quer seja noite ou dia.

Circula nos grupos de “zap” um vídeo retratando, com toda fidelidade possível – que por motivos óbvios não o reproduzirei – uma execução sumária de uma pessoa, ocorrida, recentemente,  no nosso centro comercial. Não irei adentrar nos detalhes e especulações que por ventura tenham motivado essa  barbárie.

Ao cidadão comum ficam apenas  incógnitas: à quem pedir socorro? Ao governado do estado, doutor Paulo Câmara? Aos comandantes das Polícias (Civil e Militar)? Aos juízes e promotores da nossa Comarca? Ao prefeito e aos vereadores? Quem poderá nos salvar dessa verdadeira guerra ? Quem ? Quem?

O fato concreto é que estamos enfrentando na nossa cidade um sistema perverso e cruel, cada vez mais organizado e que opera como uma espécie de “franquia do crime”. A violência continua avançando sem rédeas, como se fora uma cavalo em disparada. Por mais que queiramos nos esconder dela e nos esquivarmos dos acontecimentos, precisamos viver……..E viver, nesse cotexto de insegurança, não é brincadeira não!!!!

Viva a democracia!! Cada qual diz o que acha mais conveniente……

A democracia, ao pé da letra, até hoje, só existe no papel. Na verdade, por enquanto, o povo não exerce integralmente o poder que lhe é “outorgado”. Muito pelo contrário são os  poderosos que,  em nome do povo, manipula as massas. Evidentemente que esse grau de interferência popular nos destinos de cada  nação,  variam de lugar para lugar. Quanto mais o povo for esclarecido menos tirania há de existir, ou seja:  menos poder verticalizado,  na direção dos menos favorecidos. De maneira geral, é isso que ocorre no mundo atual.

Atualizando-me com o noticiário nacional deparei-me com algumas noticias relacionadas com a corrida presidencial brasileira. Recentemente em grande evento voltado ao segmento do campo, ocorrido no entorno da capital federal, Brasília, figuras que estão na chamada pré-campanha marcaram presença.

Um deles, com ideias mais à direita, sinalizou que, caso seja eleito, iria distribuir fuzis para os homens do campo. Já outro, que expressa ideias mais “do centro”, prometeu, caso chegasse a subir a rampa com a faixa presidencial no peito, distribuiria  tratores: “o que o produtor rural precisa é produzir”, justificou ele.

Nesse noticiário, porém,  não havia nenhuma alusão à presença de algum presidenciável filiado em  partidos com doutrinas à esquerda, muito menos alguma opinião nessa linha. Certamente, se  houvesse,  a mesma  caminharia  no sentido contrário as duas opiniões postas  anteriormente.

Essas, portanto, são algumas das belezas e delicias do sistema de governo democrático. Certa vez se expressou a rainha do pop, Madona: “Não imponho nada, apenas mostro meu estilo”.

Em Vitória a CELPE está precisando se reorganizar, para o povo poder pagar suas contas.

“Na briga entre o mar e o rochedo quem leva a pior é o marisco”. Diz um adágio popular. Nesse contexto, porém, poderíamos usar integralmente esse exemplo para retratar o tormento pelo qual  a população em geral da nossa cidade, Vitória de Santo Antão,  no que diz respeito ao pagamento da conta de luz, vem passando nos últimos dias.

Nos desencontros ocorridos entre a Caixa Econômica Federal e a direção da CELPE, no tocante ao convenio que estabelece à possibilidade de pagamento das faturas da “conta de luz” nas lotéricas, a população está levando a pior. Em Vitória, por exemplo, faltam informações e locais com estrutura adequada para realizar as operações,  com a devida segurança e eficiência.

Por não optar pelo débito em conta, algo que a esmagadora maioria da população não tem interesse e até condições operacionais, desde a última segunda-feira, 14 de maio, que tento pagar minhas contas,  emitidas pelo CELPE,  e não consigo concluí-las.

Por conta de  informações desencontradas acabei dirigindo-me até a loja da CELPE, localizado na Avenida Mariana Amália, para saber quais os pontos que estão autorizados a realizar as operações de recebimentos. Lá, uma moça me forneceu um “papelzinho” indicando os locais com os bairros correspondentes.

Aqui no centro, fui ao primeiro: FORA DO AR. Dirigi-se, então, ao segundo: FUI INFORMADO QUE JÁ HAVIA ULTRAPASSADO A QUOTA DO DIA. No outro dia, a mesma ladainha: FORA DO AR. Hoje pela manhã, ao chegar em um dos pontos, antes mesmo do estabelecimento abrir, juntamente com um grupo de pessoas, que lá já estavam, o funcionário fez, em voz alta,  um anuncio geral : “CELPE,  TÁ FORA DO AR!!”

Bom!! A CELPE, em Vitória, está precisando se pronunciar. Na qualidade de consumidores, devemos fazer algumas perguntas: à quem vai caber os juros, que virão na próxima na próxima conta por atraso nos pagamentos? Para os que já estão com as faturas em atraso, o senhor “Zé do Corte” vai chegar na porta? Esses pontos de recebimentos serão ampliados? A população precisa de respeito e o minimo de informações….

Com a palavra,  a CELPE……….

MUDANÇA NO TRÂNSITO: os motoristas continuam esperando…………

Ao caminhar pela movimentada Avenida de Holanda, anteontem (14), ao cair da tarde, registrei uma cena muito comum,  que ocorre constantemente naquele trecho viário (próximo ao Terminal Rodoviários).  Os condutores de todo tipo de veículo, inclusive ônibus e vans, teimam em fazer uma manobra não regulamentada, arriscada e perigosa. Veja o vídeo.

Pois bem, a  AGTRAN foi criada no inicio de 2013 – na segunda gestão do Governo de Todos – com  a finalidade de melhorar (constantemente) a mobilidade no trânsito da nossa cidade. Ao longo desses quase seis anos de atuação (2013 a 2018), a mesma,  demonstrou muito mais vocação à cobrança de impostos e  multas do que propriamente sintonia e compromisso com a  chamada mobilidade urbana.

Durante esse período – sob o comando de dois prefeitos de grupo políticos diferentes – o órgão (AGTRAN) não conseguiu ganhar o respeito da população. Continua figurando na cabeça dos motoristas como uma “máquina de multa”, não obstante haver, timidamente,  avançado em alguns pontos isolados.

O caso aludido, realçado no inicio dessa matéria,  é apenas um exemplo, entre tantos, que poderíamos estampar,  resultante, diga-se de passagem,  da inação da AGTRAN, até porque, esse problema – retorno proibido na Avenida Henrique de Holanda –  já faz parte da “paisagem” do trânsito da nossa cidade, muito antes até do surgimento da AGTRAN.

 Portanto, mesmo com quase seis anos de atuação, a AGTRAN não conseguiu estudar e,  muito menos,  propor alguma mudança no traçado dessa via. Aliás, se bem observado,  existe até um bom espaço físico no  entorno dessa via, para possíveis e necessárias mudanças.

 Contudo, concluímos:  Se os prefeitos, ao longo de todo esse tempo (6 anos) , tivessem apenas usado o dinheiro arrecadado pela AGTRAN,  para aplica-lo integralmente na melhoria do nosso sistema viário como um todo, certamente estaríamos, do ponto de vista do trânsito, morando numa cidade mais civilizada.

Cineclube Avalovara exibe X-MANAS e PARIAH.

Nossa quarta sessão de 2018 se aproxima com toda a força dos filmes escolhidos para ela: vamos exibir o curta-metragem “X-MANAS” (2017), da diretora carioca Clarissa Ribeiro, e “PARIAH”, primeiro longa-metragem da diretora estadunidense Dee Rees, a primeira mulher negra da história a disputar o Oscar de roteiro adaptado com filme “Mudbound: Lágrimas sobre o Mississipi” (2017).

Mulher negra e lésbica, a cineasta não deixa de abordar raça, gênero e classe em suas obras. “PARIAH” aborda tudo isso e ainda consegue ser incrível esteticamente. Definitivamente, um filme para ser lembrado.

SINOPSE: Quando forçada a escolher entre perder sua melhor amiga ou destruir sua família, uma adolescente lésbica do Bronx manipula identidades conflitantes e enfrenta a frustração e o desgosto em sua busca desesperada de afirmação sexual.

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“X-MANAS” é um curta metragem de ficção recifense de 2017 dirigido por Clarissa Ribeiro. A história se passa em um futuro distópico, no qual um grupo de resistência planeja a destruição da cisheteronormatividade.

SINOPSE: Recife, 2054. A população da cidade se divide em dois grandes estratos. No alto, a esterilidade e apatia dos moradores de grandes prédios e donos de empreendimentos comerciais. No submundo os dissidentes sexuais, bichas bandidas, travestis, sapatonas boladas e todos os corpos marginalizados perante a cisheteronormatividade. Perfomando suas identidades e indo contra todo tipo de opressão, os dissidentes se reúnem e bolam um plano.

O Cineclube Avalovara é um projeto aprovado no 10º Edital do Programa de Desenvolvimento da Produção Audiovisual de Pernambuco (Funcultura 2016 – 2017), e tem apoio do  Instituto Histórico e Geográfico de Vitória de Santo Antão(IHGVSA) e da Federação Pernambucana de Cineclubes (Fepec).

SERVIÇO

Cineclube Avalovara exibe X-MANAS e PARIAH

Classificação indicativa: 16 anos

Data e hora: 27/05/2018 (dom), às 17h

Local: Silogeu do IHGVSA

Entrada Franca

 

Aglailson, Elias e Henrique num mesmo palanque, já pensou?

Para os atores políticos, o tempo urge! Os prazos do calendário eleitoral caminham a passos largos, nele, não existe sábado, domingo e feriado. Até o dia da convenção partidária a “peça teatral” do lançamento dos candidatos deverá está devidamente ensaiada e combinada para, logo em seguida, ocorrer os respectivos registros de candidaturas.

Em Pernambuco o quadro ainda é nebuloso! O governador Paulo Câmara se “mexe” para puxar o tapete da pré-candidata ao governo, Marília Arraes. Como uma espécie de “judas” o senador Humberto Costa trabalha contra o crescimento do seu próprio partido (PT). Aos olhos dos mais atentos, não obstante ser um ator importante no cenário nacional, o mesmo (Humberto), nesse pleito,  corre o risco de ficar pendurado no pincel. Aliás, não faz tanto tempo assim, os petistas “largavam o pau” nos socialistas estaduais………Coisas do passado…….Na política, dizem os mais experientes, “o feio é perder”.

Assim como sempre acontece na nossa polis, na terra do Mestre Vitalino, os políticos,  não menos experientes e até então ferrenhos adversários no plano local, em função da conjuntura, já estão trocando elogios e posando para fotos, com sorrisos na face. Lá, eles deverão se juntar,  por conta de um inimigo comum.

Na nossa terra, Vitória de Santo Antão, mudar de lado é a regra, não a exceção. No plano estadual, as forças mais expressivas daqui, já estão “comendo no mesmo cocho”. Dividir-se no plano local é sempre a melhor estratégia. Para os Vereadores não existe  vergonha alguma. Normalmente eles acompanham quem estiver com a chave do cofre da prefeitura na mão, não se importando com a cor partidária ou mesmo o palanque pelo qual se elegeu.

Já os caciques –  Aglailson, Elias e Henrique – jogam o jogo do poder e reproduzem, para os eleitores,  o discurso mais conveniente para a ocasião. Vejamos:

Pelo fato do seu primo, o então gestor José Aglailson (2001 – 2008), não haver lhe hipotecado apoia para prefeito, em 2008, o deputado Henrique Queiroz fez do seu filho vice na chapa oposta, encabeçada por Elias Lira. Em 2010, o então prefeito, Elias Lira, “apoiou” para deputado o candidato verde. Henrique, não custa lembrar, em 2010,  rivalizou,  no plano local,  com  o seu primo, Aglailson Junior.

Concluída a reeleição de Elias e Henrique Filho, em 2012, o prefeito (Elias) cuidou de expurgar da sua administração os verdes, ficando livre para lançar, em 2014, o seu filho, Joaquim Lira,  a deputado estadual. Na ocasião, o deputado Henrique Queiroz, bradou o discurso da traição.

Em 2016, numa parceria velada, a conveniência apontou para o retorno do deputado Henrique Queiroz ao ninho  dos primos, antes, brigados por conta da emblemática  “vias de fato”, lá na “Estrada Nova”, em 2008. Com a operação concluído –  com sucesso –  o deputado embarcou, novamente,  de “mala e cuia”,  no governo dos primos.  Logo na posse  do prefeito Aglailson Junior, ocorrida em primeiro de janeiro de 2017, o mesmo,  já  apontou em que direção a “maquina” iria “moer”, visando 2018.

Não se espantem!! Os políticos profissionais não tem partido nem coração, muito menos sentimento e emoção. Não se espantem, também, se por ventura,  algum dia,  aparecer um candidato a prefeito para nossa cidade, fora dessa “trinca”,  com condições reais de vencer o pleito,  terá como adversário, provavelmente,  a união inusitada das três maiores forças políticas locais, ou seja: Aglailson, Elias e Henrique subiriam num mesmo palanque para defender o mesmo candidato. Essa é a regra no mundo próprio da política…..

EMPOSSADA DIRETORIA DOS DIREITOS HUMANOS PARA TRIÊNIO 2018-2021.

 

Foi empossada na noite de ontem dia 13, às 19:30h no templo da Igreja Evangélica Congregacional a Diretoria do Escritório vitoriense dos Direitos Humanos nesta cidade. O pastor Eber Lucena da Igreja Congregacional, que é presidente de honra da entidade, durante a liturgia elogiou o trabalho desenvolvido pela equipe nesse enfrentamento as violações de direitos dos idosos e deficientes, na grande Vitória e região.

O Bel. José Carlos Marques da 1ª Igreja Batista, em nome da Diretoria agradeceu ao Pastor Eber, aos irmãos congregacionais o apoio moral e eclesiástico dos evangélicos a entidade.

A Dra. Joseneide Adriana assumiu a presidência, em substituição ao Ex-presidente Pastor André Manoel, prometendo continuar com as campanhas educativas (palestras) sobre o Estatuto do Idoso Lei nº 10.741 de 01/10/2003, fiscalização educativa, ouvidoria para atendimento de reclamações e denuncias, parceria com os governos municipais, estaduais e Ministério Público.

 O Dr. Arthur Membro do corpo docente da Faculdade Novo Horizonte, nesta cidade, visitou dia 04 do corrente a ouvidoria dos Direitos Humanos. O ilustre visitante recebeu do ouvidor Wilson Brito, o reconhecimento pelos relevantes serviços prestados na reconhecida Instituição de Ensino, que ofereceu entre outros cursos de pós-graduação em Direitos Humanos.

O Escritório vitoriense de Direitos Humanos, solicitou parceria com a AGTRAN para um trabalho de fiscalização educativa, em defesa dos idosos e deficientes, no transporte coletivo. O Dr. Ricardo Corte Real do Departamento Jurídico, e o Ouvidor Wilson Brito do Escritório Vitoriense dos Direitos Humanos, dia 11 do corrente visitaram o Sr. Elmir diretor presidente da AGTRAN, em visita de cortesia, parabenizando o trabalho preventivo de trânsito exercido pela autarquia na grande vitória.

Diretoria dos Direitos Humanos para o Triênio 2018-2021

Presidente de Honra: Pastor Eber Lucena dos Santos (Igreja Congregacional)

Presidente Executiva: Dra. Joseneide Adriana da Silva (Psicóloga)

Vice Presidente: Sgt. Camerino Augusto Rodrigues (Ig. Congregacional)

Conselheiro: Dr. Pedro José Cavalcante Queiroz (Advogado)

Departamento Jurídico: Dr. Sueldo Sávio Cavalcanti Queiroz / Dr. Ricardo Corte Real Braga Filho

Departamento de Ensino: Bel. José Carlos Lourenço Marques (1ª Igreja Batista) e Pr. Cephas Reinaux de Barros Júnior (Ig. Presbiteriana)

Tesouraria: Silvio Marcone Pereira de Souza (Farmacêutico)

Depto. Informát. e Arquivo: José Ferreira da Silva (Téc. Informática)

Secretária: Jarbas do Monte Albuquerque (Educadora)

2º Secretário: José Ferreira da Silva (Instrutor)

Depto. Relações Públicas e Comunicação: Cristiano Bassan (Radialista) e Jota Domingos (Radialista)

Ouvidoria (Ouvidor): Wilson Albuquerque Brito (Igreja Congregacional)

Ouvidoria (Assessores): Arapuran Aprígio da Silva (Ig. Assembléia de Deus), José Amaro Lins da Silva (Ig. Assembléia de Deus) e Severino Cosmo Cavalcante.

130 anos da abolição: o que fizemos e o que faremos?

Em meio a um turbilhão de problemas,  o Brasil vivenciou, ontem, 13 de maio de 2018,  a passagem dos 130 do fim da escravidão. Fomos um dos últimos países do mundo a fazê-la. Fomos também a circunscrição territorial que mais recebeu nativos, oriundos  do continente africano,  para o chamado trabalho forçado. Se prestarmos bem atenção, todos nós,  somos, em grande ou pequena medida,  filhos da África.

Colocar luz nesse tema é percorrer por muitos espaços ainda não desvendados. À destruição de boa parte dos arquivos da escravidão, ocorrida no inicio da última década do século XIX,  nos deixou órfãos de fontes robustas, mas, nas últimas décadas, importantes estudos e novas leis tem incentivado pesquisas e olhares múltiplos sobre o tema aludido.

Não podemos nos referir ao ocorrido – escravidão na Brasil – com os conceitos sociais da atualidade, dessa forma, contudo,  estaríamos incorrendo no chamado anacronismo histórico. Se hoje temos leis e uma boa dose de bom senso coletivo, aquilo que chamamos de “politicamente correto”, antes, porém, a escravidão era algo institucionalizado. Nesse contexto, toda via, podemos afirmar, categoricamente, que toda sociedade brasileira é filha do preconceito racial. Políticas afirmativas são necessárias, mas sem radicalismo e  longe do sentimento de vingança.

A história tem nos mostrado, sobretudo aos mais atentos, que a divisão de raças, o ufanismo desmedido e o nacionalismo doentio não são bons conselheiros. Portanto, nesse momento de reflexão e amadurecimento sobre essa página da história brasileira,  o que mais me preocupa, na qualidade de historiador, não é com o tempo que nos separa do fim da escravidão ou mesmo quantas décadas ou séculos nos faltam para superar esse fantasma, é,  sim, o que fizemos e o que faremos, doravante, para romper com os velhos conceitos e promover o equilíbrio educacional e social,  pois, a meu juízo, essa, definitivamente,  seria a rota mais acertada  a ser  seguida, isto é:  o caminho sem volta!!

A “corriola da Matriz” promoveu mais uma “missão cultural”.

Em mais uma “missão cultural a “corriola da Matriz” marcou presença noutro mercado público da capital pernambucana. Agora –  a bola da vez –  foi o  Mercado da Encruzilhada. Com vários espaços e divididos em  ambientes diferentes, o mesmo agrega mais de 200 pontos comerciais, que negociam de “um tudo”.

Internamente, além do “vuco-vuco” da feira do sábado, existem pequenos restaurantes dotados de boa estrutura para servir uma vasta clientela, desde os frequentadores assíduos como também os turistas.

Na parte externa do centro de compras, no horário da tarde, grupos artísticos se apresentam. O repertório musical privilegia os que gostam de escutar a boa música de outrora. Veja o vídeo.

Em breve, dentro da programação estabelecida, uma nova “missão” para outro mercado público será realizada. Essa turma gosta de “molhar o bico”……..

 

Os brasileiros não estão nem aí para a convocação do Tite…….

Sou de um tempo em que o anuncio de uma convocação de jogadores para o selecionado  brasileiro disputar uma copa do mundo,  era o bastante para deixar o País com cara de feriado nacional.  Dizia-se: “todo brasileiro já tem a sua seleção escalada na cabeça”. Hoje, ninguém deu “bolas” para o Tite. Aliás, diga-se de passagem,  apesar dele está gozando  de boa credibilidade….

Será que o Brasil tá deixando  de ser o País do Futebol?  Entendidos na matéria,  dizem que sim!!

Mesmo sendo de longe o esporte mais popular da nação, segundo pesquisas, os números não lhes são favoráveis. Com o crescimento populacional e tudo, o numero de torcedores nos estádios vem caindo, ano após ano. Aliás, os jogadores mais “badalados” do mundo estão atuando em uma dúzia de equipes da Europa.

Tenho a percepção que os torcedores brasileiros mais jovens, em função da internet, estão, aos poucos, perdendo o interesse pelos times locais e regionais. Imagino que a última  Copa do Mundo no Brasil, ocorrida há quatro anos, onde, antecipadamente,  ocorreram  inúmeros debates e manifestações contrárias,  realçando que nossa saúde, educação, transporte e segurança não eram do Padrão FIFA, de qualquer forma, despertou na população em geral um sentimento inverso ao planejado.

Portanto, imagino que essa apatia nacional pelo selecionado brasileiro, seja mais um sinal que nosso país está mudando. Aliás, nos últimos anos, os dirigentes do futebol brasileiro estão sendo estampados constantemente nas páginas polícias. Assim como vem ocorrendo com as  gangues partidárias nacionais, no futebol os comandantes da CBF já estão atolados até o pescoço.

O que realmente representa a pirâmide da Pátio da Matriz?

Na nossa Vitória de Santo Antão, no tempo pretérito, um grupo de notáveis lideraram um movimento que teve como objetivo maior – para marcar a passagem do século XIX para o XX – a construção de um monumento homenageando o Nosso Senhor Jesus Cristo. Essa narrativa está disponível nos livros que contam a nossa história. Até recentemente, nunca havia escutado outra versão.

Eis que, dias atrás, fiquei sabendo que existe outra versão, dando conta que o mesmo (obelisco) teve como principal  “articulador” o então prefeito da nossa polis – Coronel José Xavier Cavalcanti Wanderley – que tinha fortes ligações com a Maçonaria em nossa cidade. Não obstante, o mesmo, ser descrito pelos registros oficiais, por assim dizer, como “prestigiosa e venerada figura das classes conservadoras e membro de tradicional família pernambucana”.

A história é dinâmica! Em conversas outras já haviam me questionado que o obelisco em forma de  pirâmide não seria o formato mais acertado para  homenagear a figura singular do cristianismo. Na qualidade de pessoa identificada com a história e, consequentemente, com os fatos que construíram nossa sociedade, doravante, irei me aprofundar nesse contexto.

Doutor Fernando Verçosa: um santonense do Mundo!!!

Antigamente, em restritas parcelas sociais, circulava o prestigiado “cartão-postal”. Correspondência, que dispensava os envelopes, enviadas por pessoas que estavam em viagem  ou entre amigos que moravam em lugares distintos. O tempo passou e, com o advento e as facilidades das novas tecnologias, a comunicação entre pessoas, corporalmente distantes, virou letra morta.

Sobre a origem dos “cartões postais” há várias informações: oficialmente, o primeiro foi colocado à venda nos correios da Áustria, em primeiro de outubro de 1869 – “escrito na cor negra, sobre um cartão creme”, No Brasil, o mesmo foi instituído pelo Decreto nº 7695, de 28 de abril de 1880, proposto pelo Ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, conselheiro Manuel Buarque de Macedo.

Pois bem, em mais uma circulada internacional,  o nosso conterrâneo santonense, Fernado Verçosa, através da sua pagina do Facebook, vem nos enviando vários “cartões-postais”. Aliás, o doutor é uma das pessoas mais “viajada” da nossa cidade. Diferentemente da maioria das pessoas, que buscam promoções para viajar, ele, primeiro, escolhe para o lugar que quer ir, depois,  compra o pacote. Mesmo não viajando a negócio, toda vez que ele retorna ao seu torrão, volta mais rico.

Operadora de celular: me roubaram novamente e, mais uma vez, irei à justiça, mesmo sabendo que ela muito “compreensiva” com essas poderosas empresas.

No tratamento ao cliente/usuário todas são iguais. Nas suas respectivas mensagens/  comunicação, nos grandes veículos de propaganda, idem. Ao consumidor,  resta apenas pagar,  para não ter seu nome na lista dos inadimplentes,  nos respectivos  órgãos competentes. Já com relação à qualidade dos serviços contratados, não tem escapatória,  somos obrigados a engolir o chamado “prato feito”. Se você pensou numa empresa de telefonia móvel, ACERTOU!!

Hoje, no Brasil, segundo várias fontes, existem mais telefones habilitados do que indivíduos. Os números financeiros são astronômicos. A “ industria cultural”, praticada 24 horas por dia, por essas empresas, produz uma gigantesca inversão na tão difícil  distribuição de renda, isso porque, via de regra,  são justamente os mais pobres que comprometem a maior parte da sua renda nesse tipo de consumo impulsivo.

A história que narrarei adiante, é mais uma, igual a de tantos outros brasileiros  –  “Josés e Marias” – espalhados nos quatro cantos do nosso País. Há meses,   vinha, sem sucesso,  tentando cancelar, via telefone, uma das linhas de celular que está vinculada ao meu CPF – até então tinham três.

A primeira ligação ocorreu no dia 27 de março. A segunda em 28 de março, a terceira no dia 02 de maio, a quarta no dia 03 de maio e a última (espero que sim) ontem, 09 de maio. Após todos aqueles procedimentos de espera e “mil” perguntas de identificação –  já conhecido por todos –   quando manifestamos o desejo do cancelamento de uma  linha, TUDO FICA DIFÍCIL.

Como se fosse um procedimento padrão, para esses casos, o atendente lhe deixa esperando mais que o habitual, o que convenhamos, já não é pouco. Diz a voz que vem do outro lado, de maneira robotizada: “senhor, o sistema tá lento. O senhor vai esperar?” Como sou duro na queda e só ligo quando estou realmente com tempo disponível,  para enfrentar a “via crucis” –  com exceção do contato de ontem – todas as vezes fui informado pelo  atendente de que, o mesmo,  não estava apto para realizar  esse tipo de procedimento.

Ao passar para outro setor (mais espera e paciência) o novo atendente promove mais uma bateria de perguntas,  para só depois dizer:  “ senhor, sua solicitação foi encaminhada e em até 24 horas estaremos entrando em contato,   para concluirmos o procedimento” –  algo que nunca acontece(u).

Resumo da ópera: irei pagar por um serviço que não estou utilizando, por três meses, simplesmente porque a operadora está programada para lhe enrolar até o quanto puder. Informou-me, ainda, que para eu desvincular  o numero do meu CPF (desse chip), terei que, obrigatoriamente, fazê-lo presencialmente,  em uma loja física. Algo, totalmente desnecessário,  quando se trata de uma operação inversa, ou seja: PARA CONTRATAR OS SERVIÇOS OU COMPRAR ALGUM PENDURICALHO. Muita vezes  “ofertado” e “empurrado” sem que você esteja precisar ou mesmo nunca  solicitou.

Moral da história: mais uma vez, irei acionar a justiça. Digo mais uma vez, por que já o fiz várias vezes e ganhei todas. Não consigo absorver esse tipo de procedimento com indiferença, achando que  é  “assim mesmo” ou  que todas  as operadoras são “iguais”. Aciona-las judicialmente, é uma forma de atenuar o desrespeito à relação de consumo e, ao mesmo tempo, fazer com elas (operadoras de celular) mantenham-se no topo da lista das empresas mais questionada na justiça.

Por conta dessa “ineficiência programada” e estudada das operadoras, nesses três meses, ficarei mais pobre em  R$ 180,00, sem comer e sem beber. As operadoras de telefonia móvel  ESTÃO SAQUEANDO O NOSSO PAÍS. A equação é mais ou menos simples: Se ela (operadora qualquer) tem hum milhão de clientes e, todos os meses (em média) lhe rouba R$ 10,00,  terão, ao final de um ano – fruto da delinquência planejada – a pequena bagatela de R$ 120.000.000,00 (cento e vinte milhões de reais) em seus caixas. Dessa montanha de dinheiro, retira-se-á algumas migalhas para pagar as pacas e irrisórias indenizações na justiças, aos pouquíssimos clientes que acionou-a  e,  o resto,  é LUCRO LÍQUIDO.

De certo,  pouquíssimas pessoas ajuizarão as questões, pedindo reparação na justiça. Logo, para as operadoras, ROUBAR OS CLIENTES É UM GRANDE NEGÓCIO. Elas sabem muito bem disso. Outra observação que faço, é que,   de certa forma –  intencional ou não –  essa “maracutaia” conta com a conivência do Poder Judiciário pois,  após o final da questão em juízo – depois de muito tempo – os magistrados  sentenciam às operadoras pagamentos indenizatórios ridículos e inócuos.

Portanto, eis aí mais um problema em que a Justiça Brasileira “trabalha” contra a população e em favor dos grandes conglomerados financeiros. Tenho a absoluta certeza de  que se a justiça, doravante, despachasse sentenças justas, que pesassem no caixa dessas empresas, as mesmas passariam a trabalhar da maneira correta, ou seja: SEM ROUBAR SISTEMATICAMENTE O CLIENTE. No Brasil, nem só os políticos são pecadores, a justiça também, ao meu juízo, passará maus bocados, no chamado “Juízo Final”. AVANTE!! LAVA JATO.

Foro Privilegiado: se for ruim pra eles é bom para o Brasil!!!

Falar dessa  matéria não para qualquer um. Questões jurídicas, de alta complexidade, dividem até os mais experientes juristas. Na suprema corte brasileira, por exemplo, as decisões veem sendo tomadas com o plenário se dividindo, o que comprova o alto grau de múltiplos  interesses envolvidos.

A “bola da vez” é o “foro por prerrogativa de função” –  popularmente conhecido como “Foro Privilegiado”. Após a iniciativa do STF em alterar o entendimento, no que se refere aos deputados federais e senadores, imediatamente, um contra-ataque foi anunciado pelo congresso, visando “mexer” na “casta” judiaria.

Entre “súmulas vinculantes” e PEC (proposta de emenda constitucional), os dois poderes – Judiciário e Legislativo – estão em pé de guerra. Numa espécie de “chumbo trocado”. Os poderes, como diz a constituição, deve, e deveriam ser independentes e harmônicos entre si.

No acaso em tela, no meu modesto entendimento, essa é uma divergência interessante, salutar e bom para o Brasil. Outro dia, aqui mesmo, eu escrevi que na nossa “Pátria de Chuteiras” os poderes constituídos (Executivo, Legislativo e Judiciário) tem harmonia de mais e independência de menos.

Botem uma coisa na cabeça: enquanto as autoridades estiverem se entendendo mais que o necessário o correto deixou de ser feito. O povo, coitado! Não sabe nem se é de dia ou se é de noite…….

Mudança no tempo do semáforo da Silva Jardim complicou o fluxo de veículos!!

Em determinadas áreas de atuação não cabe improviso. O conjunto viário de uma cidade de grande ou de porte médio precisa ser conduzido por profissionais, levando em consideração, porém,  inúmeras variáveis que atendam os interesses da sociedade como um todo. Zelar pela boa fluidez do trânsito é obrigação das autoridades e um dever de toda população.

Pois bem, há algumas semanas venho observando o fluxo de veículos, no cruzamento da  Avenida Silva Jardim com a Rua Joaquim Nabuco. Na qualidade de motorista e também de curioso nessa matéria, imagino que a mudança no tempo dos semáforos, promovido pela AGTTAN, alterou,  negativamente,  o fluxo de veículo nessa área.

Agora, pera quem se desloca pela Silva Jardim, o tempo de “espera” (sinal vermelho) passou a para  60 segundos e o de “siga” (sinal verde) para 30 segundo.  Se essa operação teve como propósito desafogar o fluxo da via em frente à Casa dos Pobres, imagino que não vai funcionar. Muito pelo contrário!!

Por conta da alteração, os condutores de veículos que trafegam pelo Pátio da Matriz e seguem pela Silva Jardim, os mesmos já estão ficando  “retidos” defronte a Igreja da Matriz, algo, antes, nunca enfrentado. Os 30 segundos do sinal vermelho , estão sendo pouco para o volume de fluxo. Nesse caso, os motoristas estão sendo obrigados a permanecer na via (Silva Jardim) por  muito mais tempo. O sinal abre e fecha,  mais de uma vez,  e o motorista não consegue cruzar a Rua Joaquim Nabuco, quando consegue, fica retido no cruzamento da Rua José Rufino Bezerra, sendo obrigado a esperar mais um minuto.

Mesmo sem ser um especialista nessa área, imagino que essa mudança não funcionou da maneira esperada pelos tecnicos, muito pelo contrário,  PIOROU!!!!

PSB X Joaquim Barbosa: um partido igual a todos os outros não poderia ser liderado por um candidato diferente do conjunto político.

Possivelmente por conta da cultura dos nossos colonizadores – portugueses – somos  inclinados à crença de que um messias aparecerá para nos salvar e conduzir-nos a um lugar seguro, reservado pelos poderes divinos.  Na política, essa prática é real e se chama messianismo.

Pois bem, no “mundo real do poder” não existe brincadeira. É cobra engolindo cobra. Uma jogada antes da hora, uma fala fora do tom ou mesmo uma mensagem cifrada interpretada numa configuração diferente poderá ser o inicio do desabamento de um grande projeto de poder.

À desistência do ex-ministro Joaquim Barbosa da candidatura presidencial, pelo PSB, nos sugere múltiplas interpretações sem que,  necessariamente,  estejamos certos nas apontas, adiante. Diz um ditado popular que após entrarmos no prédio errado qualquer lugar em que o elevador abrir as portas,   estaremos no lugar certo.

É possível, contudo, que o Joaquim Barbosa, com esse movimento político, tenha tido apenas o interesse de mostrar aos seus ex-colegas da Suprema Corte – hoje  com alto grau de desgaste na imagem – que mesmo ele de “pijama” continua sendo o “cara”,  no julgamento da população.

Nada impede, porém, de pensarmos que o Barbosa realmente estava interessado em disputar o pleito  para dá um “frei de arrumação” no Brasil, mas, imagino que após sua primeira reunião com o núcleo político da “sua” legenda, logo viu que seria obrigado, caso vencesse a eleição, a participar da “suruba partidária” do nosso sistema,  que atende pelo nome de  “presidencialismos de coalizão”.

É possível também extrairmos de uma das  suas  frases, por ocasião do anuncio da sua desistência, o seu sentimento de frustração,  quando disse que lamentava que o nosso sistema político não permitisse candidaturas avulsas. Em outras  palavras, é possível imaginar que sua candidatura, após ganhar altitude, poderia  ser negociada pelos seus “colegas de partidos”  em função dos interesses regionais, isto é:  daquilo que os políticos profissionais não podem abrir mão – PRAGMATISMO POLÍTICO.

Enfim, no meu modesto entendimento, a retirada do seu nome do xadrez eleitoral deixa o pleito menos interessante, ao passo que enxergo nas suas atitudes, desde a sua filiação partidária (06 de abril)  até o dia do anuncio da desistência,  um perfil de quem não tem a menor cintura para esse verdadeiro bambolê eleitoral. Contudo, perde o Brasil à possibilidade de ser liderado por um sujeito que tem na sua própria história de vida, todas as credenciais para tratar o rico com altivez e o pobre com generosidade, pavimentando assim, a longa e sinuosa estrada  que nos colocaria na rota da tão sonhada justiça social.