A vida e o artista – por Sosígenes Bittencourt.

A vida é um espetáculo sem revisão, é acontecendo. É o gerúndio que nos oferece a sensação da vida presente, a sensação de duração: nascendo, vivendo, morrendo.

Estar vivo é como não ter mais jeito, o jeito que tem é viver.

O artista é um sonhador que tem a coragem de fuxicar os seus sonhos. Sobretudo, uma técnica de revelar os seus sonhos. Às vezes, com uma caneta, com um pincel, uma requinta, um cinzel.

Quando a beleza passa na frente do poeta, o resultado é poesia.

Sosígenes Bittencourt

Jurandir Soares: o roqueiro e os cachorros!!!

Na canção “Todos estão surdos”, do rei Roberto Carlos, ele  arremata: “ não importa os motivos da guerra, a paz é mais importante”. Pois bem, sobre a relação e o comportamento da sociedade,  no raiar do século XXI, em relação aos animais, sobretudo na direção dos cachorros,  louvemos o desprendimento dos humanos.  Dentre os quais destaco o meu amigo Jurandir Soares.

Portador de um espírito iluminado, sob todos os sentidos, o amigo Jurandir é daqueles sujeitos que podemos cataloga-lo com uma “peça” fora de série. Isto é: não trás em si o germe da maioria dos pecados comuns. Muito pelo contrário, como uma espécie de feixe de luz, ilumina os seus caminhos e até os espaços que costuma frequentar.

Além do respeito necessário e do tratar bem além do razoável, em relação aos animais que “atravessam” o seu clarão, ele, por assim dizer, na medida do possível das suas posses, tornou-se uma espécie “anjo da guarda” dos animais de rua. Na condição de testemunha ocular desse processo, acompanho o seu relacionamento com alguns cachorros que perambulam pelo Pátio da Matriz.

Uma coisa é o seu cão lhe procurar e acompanhar-lhe. Oura coisa é um sem números de cachorros festejarem sua presença,  com efusiva alegria. É algo inexplicável à afeição recíproca e verdadeira trocadas pelos quadrúpedes com o amigo Jurandir Soares –  que  pertence ao mesmo grupo (mamíferos). Possivelmente  é algo místico, como bem acreditam e sugerem os roqueiros convictos, tal qual o sempre roqueiros Jurandir Soares!!!

São João, São Guilherme e o homem do frevo!!!

Nascido em Vercelli – Itália – em 1085, São Guilherme é o santo da Igreja Católica festejado no dia de hoje, 25 de junho. Assim sendo, em 2019, a comemoração em Vitória de Santo Antão ficou empobrecida. Um ilustre conterrâneo – que por sinal foi colega meu de sala de aula no Colégio 3 de Agosto – nasceu no dia São João (24), mas seu pai, por achar o nome “João” comum, resolveu dar-lhe o nome do santo do dia seguinte – São Guilherme.

Mais tarde, por ironia do destino, esse sujeito que nasceu no dia do santo mais comemorado do Nordeste brasileiro (São João), virou uma referência do FREVO pernambucano. Pois é, o nosso amigo Guilherme Pajé, recentemente falecido, nasceu no dia de São João, recebeu o nome do santo do dia seguinte e tornou-se o homem do frevo. Eterno EVOÉ para o Guilherme Pajé.

Momento Cultural: Gás – por Stepham Beltrão

Você chegou de mansinho

Com a calma de patrulheira

Com afeto e amor conquistou

Meu coração.

Tranquilamente você se achou

Uma verdadeira astronauta

Leu minha mão como se ela

Fosse uma carta náutica.

Agora quando penso em você

Minha boca fica doce

Meu espírito pede paz

Meu corpo pega fogo

Minha alma vira gás.

Stepham Beltrão

MEDO DE VIAJAR DE AVIÃO E OUTROS MEDOS – por Sosígenes Bittencourt.

Estava folheando revistas, de madrugada, e dei de cara com o termo científico que designa o medo de viajar de avião. Você acredita? Duvido que você soubesse que medo de viajar de avião chamava-se PTESIOFOBIA. Anota e põe na carteira para se amostrar por aí.

Numa das viagens que fiz, vindo de Fortaleza, estava ao lado da asa, minha colega só falava na Eternidade e o avião balançava mais do que um barquinho de papel numa bacia d’água. E quem danado ia à cabine? Como a viagem era curta, entornei duas latinhas de cerveja e guardei a vontade de ir ao WC para o aeroporto dos Guararapes.

Mas, medo é medo. O pior é a fobia, que é o medo patológico. Você vê chifre em cabeça de cachorro e teme o que não lhe faria o menor mal. Eu tinha um tio que tinha um medo irracional de gatos. Tomava todas, adorava “gatinhas”, enfrentava um homem, mas temia um gatinho enroscado no sofá. Depois que descobri o termo que designa este pânico, também nunca mais esqueci: AILUROFOBIA. E o mais pitoresco é o medo de ter medo, a tal da FOBOFOBIA. Quem vive lendo, de madrugada, descobre cada coisa danada.
O meu pai era capaz de arrodear um quarteirão para driblar uma rã. Se minha mãe vir uma barata, é capaz de derrubar o prédio para matá-la. Quer dizer, você não tem medo de arriscar a vida para matar aquilo que não significa nenhum risco de morte.

Toda vez que falo de medo de avião, lembro-me de Ariano Suassuna. Perguntado sobre o que achava quando um avião caía, respondeu: – “Eu não fico impressionado quando um avião cai, eu fico impressionado como é que ele sobe.”
Em suma, a humanidade deveria ter medo da depredação do meio ambiente, do desemprego e da pobreza, que transmitem doença e geram violência, isso sim.

Sosígenes Bittencourt

São João Nordestino: nosso mais valioso patrimônio imaterial sendo desfigurado!!

Os festejos de Santo Antonio, São João e São Pedro configuram-se na cara da nossa região. O povo do Nordeste brasileiro  recebeu desses santos toda atenção do mundo. Devotos por natureza, seus principais pedidos, na medida do possível, sempre foram atendidos: chuvas, casamentos e etc…

Mesmo sabendo que o meu sentimento é uma gota d’água no oceano, ainda não consigo engolir à descaracterização dos nossos mais genuínos festejos,  patrocinados pelo dinheiro público. Essa praga, generalizou-se nas grandes festas de tal maneira que o povo não consegue nem raciocinar “fora da caixa”.

Aviso logo: todo trabalho artístico é digno:  devemos sim! Curtir os ritmos mais tocados no Brasil. Mas os Festejos Juninos tem uma simbologia própria, tem genótipo exclusivo, tem representatividade direcionada. Introduzir outros ritmos nesse período é uma espécie de autofagia cultural.

O tempo vindouro nos mostrará que estamos caminhando na direção errada e, sob o pretexto de estarmos “atualizando a festa”,  para atrair mais público, como efeito colateral, perderemos, aos poucos,  nossa capacidade de criar novos artistas regionais, pois esse – festejos juninos –  seria o espaço ideal  para a devida apresentação ao grande público e à ampliada exposição na mídia dos novos talentos.  Estamos sacrificando o nosso celeiro em detrimento ao mercado musical alheio. Isso é coisa pensada de quem quer apenas nos vender,  sem a devida reciprocidade de na compra e sem o real respeito e compromisso com as tradições.

Mas, por enquanto, deixemos de lado tudo isso!!! É tempo de cair no arrastapé, acender a fogueira e comer milho assado ……….Bom São João para todos internautas!!!

São João e a cidade de Pombos: sintonia perfeita!!!

Na Vitória de Santo Antão de antigamente, segundo os livros que contam nossa história, a então “Rua da Lagoa do Barro” – hoje Praça Duque de Caxias – tinha muita lama e camaleão. Os cavalos dos matutos,  carregados com mercadorias, vindo das diversas partes da Zona Rural, não raro, trafegavam enfiando as patas  (até o meio) nas vias lamacentas. Nessa época o comércio da Vitória funcionava aos domingos,  até às 9h.

Costumava-se,  nas folgas dominicais, os homens de negócio e pessoas financeiramente  confortável,  “matar” o tempo nas matas,  se divertindo com suas espingardas. Carregadas nos ombros em busca dos alvos em movimentos os “caçadores”, por assim dizer, se deslocavam para o lado poente da cidade,  no qual,  havia grande quantidade pombos bravos (asa branca).

Na segunda-feira, nos momentos em que os fregueses no comércio rareavam,  e com tempo de sobra, nas calçadas dos estabelecimentos, as aventuras e as peripécias eram contadas como vitorias aos amigos comerciantes  que não puderam comparecer na empreitada prazerosa. Ao serem questionados, falavam com galhardia: “foi um verdadeiro são joão nos pombos”.

Eis ai, portanto, o motivo pelo qual a nossa vizinha cidade, que um dia foi distrito da Vitória de Santo Antão, recebeu o nome de  POMBOS. Hoje, porém, certamente poucas pessoas de lá sabem,  exatamente,  o motivo pelo qual são pombenses de nascimento.

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Corpus Christi: Tapetes de Serragem no Pátio da Matriz!!

Salve engano, no feriado de Corpus Christi a tradicional confecção dos tapetes de serragem realizados pelos católicos da nossa cidade, esse ano (2019), chegou à décima edição. Em algumas cidades do país a manifestação de fé é bem mais antiga.

Esse ano, além de todas as atividades vinculada à data, a Paróquia de Santo Antão também realizou, entre os dias 17 e 20 de junho,  o 1º Tríduo Eucarístico – em preparação à solenidade de Corpus Christi e ao Congresso Eucarístico Nacional.

Segue, portanto, alguns registros fotográficos dos tapetes confeccionados no Pátio da Matriz.

Mercado Público de Farinha – por Roberta Urquiza.

Com relação ao conteúdo postado recentemente em nosso blog, realçando o estado físico e suas utilizações do Mercado Público da cidade de Gravatá, assim se posicionou a nossa amiga Roberta Urquiza:

“O Mercado Público de Vitória de Santo Antão é uma edificação histórica e bela, como sabemos o estado de conservação do referido imóvel é muito precária, somados a essa situação temos todo o entorno do mercado invadido por um comercio de barraqueiros que invadiu as vias públicas irregularmente. Sucessivas Gestões Públicas se sucedem sem haver o enfrentamento do problema….já está passando da hora da população se mobilizar e exigir das autoridades uma alternativa que livre o centro da cidade de tão degradante cenário. Vamos nos mobilizar…”

Roberta de Cássia Urquiza

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