Do CD de Zezé do Forró, ouça o Pout Pourri ESQUENTA MORENINHA e Cair na Brincadeira – autoria Assisão, Genaro e Evaldo Lima, respectivamente.
Esquenta Moreninha – Cair na Brincadeira – Zezé do Forró
Aldenisio Tavares
Do CD de Zezé do Forró, ouça o Pout Pourri ESQUENTA MORENINHA e Cair na Brincadeira – autoria Assisão, Genaro e Evaldo Lima, respectivamente.
Esquenta Moreninha – Cair na Brincadeira – Zezé do Forró
Aldenisio Tavares
Com os impactos da Revolução Industrial, ocorrida no século XIX, a criação da locomotiva, como ferramenta para escoar a produção aos lugares mais distantes, com rapidez e segurança, configurou-se num dos mais importantes componentes do desenvolvimento do chamado “tempos modernos”. Nessa perspectiva, o ritmo de trabalho acelerou. De maneira geral, as pessoas passaram a ter mais pressa.
Dos séculos se passaram e adentramos no temido século XXI – temido, porque o mundo haveria de acabar em 2000. Pois bem, com o advento das redes sócias e tudo mais de moderno que nos cerca todos nós estamos sofrendo – em grande ou menor escala – com chamada Síndrome do Pensamento Acelerado, algo identificado pelo psiquiatra e estudioso Augusto Cury.
De maneira geral, os mecanismos usados pelos criadores das redes sócias, em tese, lhe “sequestra” do mundo para lhe colocar em numa espécie de “aquário”. Não a toa, familiares e amigos nossos, aqui e acolá – ou até nós mesmos – não consegue mais produzir um pensamento crítico acerca dos fatos e acontecimentos, com calma, escutando e observando os vários prismas. Isso é grave!!
Recentemente, ouvindo um debate de alto nível sobre a passagem dos trinta anos da “queda do muro de Berlim”, um dos participantes aventou à possibilidade do retorno dessa radicalização e divisão, espalhadas nas mais diversas partes do globo terrestre, atualmente, tal qual nos tempos do ápice do período da“Guerra Fria”, em boa medida, à ascensão de lideres mundiais que não demonstram apreço pelas causas comuns do planeta, apesar de haverem sido alçados ao cargo pelo voto democrático, citando como exemplo o atual presidente dos EUA.
Assim sendo, estamos precisando nos policiarmos, para não virarmos mais um “jumento motivado”, cheio de ódio no coração e “certezas” na cabeça, nas mãos dos que querem conduzir o pensamento único, ao invés de dialogar na direção do consenso. Lembremos, então, o importante religioso que marcou época, D. Helder Câmara: “se discordas de mim, tu me enriqueces”.
Tem teatro para infância e juventude na programação do projeto Vitória (Em)Cena. Levem seus filhos, irmãos, sobrinhos ou netos para assistir ao espetáculo “O gato Malhado e a Andorinha Sinhá” que se apresenta dia 1 de Dezembro às 16 hrs no teatro Silogeu. Os ingressos custam R$10 reais e podem ser adquiridos antecipadamente pelo whatsapp nos números: (81)995198717 & (81)986989134
Ei-la aqui derrubada! Esta árvore que outrora
era o ponto melhor dos ninhos da floresta,
vivendo a proclamar a beleza da flora
altaneira, copuda e ramalhuda e erecta.
Farfalhando – acordava os pássaros na aurora
protetora – abrigava os pássaros na sesta…
Então eles cantavam uma canção sonora
uma canção de amor, de gratidão, de festa!
Mas um verme a roer-lhe as fibrosas entranhas
deu-lhe dores cruéis, estúpidas, tamanhas
fazendo-a vacilar… esmorecer e cair…
de pássaros deixando a procissão chorosa!
– José de Barros foi como esta árvore frondosa
deixou Vitória toda enlutada a carpir.
“O LIDADOR” 24.VI.1926
José Teixeira de Albuquerque, nasceu na fazenda Porteiras, Vitória de Santo Antão aos 23 de agosto de 1892. Seus pais: Luiz Antonio de Albuquerque e Dontila Teixeira de Albuquerque. Estudou medicina na Faculdade da Bahia, porém desistiu do estudo no 3º ano. Casou em segundas núpcias com a conterrânea Marta de Holanda, também poetisa e escritora. Publicou o livro de versos MINHA CASTÁLIA e colaborou em várias revistas e jornais; tanto da Vitória como do Recife. Foi funcionário do Arquivo da Diretoria das Obras Públicas do Estado,com competência e zelo. Faleceu no Recife, no dia 2 de outubro de 1948. Não deixou filhos. Sua morte foi muito sentida entre os intelectuais, que não se cansaram de elogiar sua prosa e seus versos.
Aguardem…
Foto registrada durante festividades de 07 de setembro – Ano não registrado. Acervo pessoal de Zezinho.
Meu povo, quem achar a mensagem secreta deixe um nos comentários. E quem gostar da resenha compartilha!
No batente da garagem, há dias, há uma esperança. Apesar de imóvel, a esperança vive, a esperança não morre. Eu fui dormir, pensando na esperança. Eu acordei, procurando a esperança.
Eu pensava que a esperança havia ido embora. Porém, a esperança permanecia ali, verde como a esperança.
Vieram algumas pessoas, falavam alto, nem se ligaram na esperança. Não sabem o que perderam em não usufruir a esperança.
A esperança é uma poesia, pousada, há dias, num batente aqui de casa. Ninguém se agonia, ninguém tem medo da esperança.
A esperança, se um dia vier a ir embora, estará aqui sua lembrança.
Sosígenes Bittencourt
CARLINHOS canta a música QUERIDA CIDADE de TONY AMORIM.
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Gostou da música? – Baixe a MP3
Aldenisio Tavares
Pensando com os “meus botões” imagino que pelo menos em duas situações, no que se refere ao mundo mágico do cinema, a realidade conseguiu chegar primeiro do que a ficção – no ataque do dia 11 setembro (torres gêmeas) e na popularização das redes sociais. Nem mesmo “Os Jetsons” que, em 1963, tentavam projetar o cotidiano da vida social – tecnologicamente falando – um século depois (2062), pensaram nas inúmeras facilidades e operacionalidade dos nossos “atuais” celulares.
Pois bem, para ficar apenas no tema “internet”, não consigo imaginar que uma música com as “credencias” da “Caneta Azul, Azul Caneta”, composta pelo vigilante maranhense de 49 anos, Manoel Gomes, pudesse ser “cantada” pelo Brasil inteiro com poucos dias de lançada. Algo que precisa ser analisado e estudado por cientistas das mais variadas áreas do comportamento coletivo.
Se num passado não muito distante convivíamos, “estarrecidos”, com aquilo que aprendemos chamar de “boato”, hoje, na qualidade de sociedade usuária das redes sociais, estamos perfeitamente familiarizados com os “memes” – termo grego que quer dizer “imitação” – e com as fake news.
Pois bem, nos últimos dias, assim como praticamente todos os internautas brasileiros, fui impactado com a obra da “Caneta Azul”- num movimento conhecido como “efeito manada”. Não ignorei, apenas fiz a minha parte, isto é: não enviei nada do que recebi, atinente ao tema aludido – acredito haver contribuído para uma internet menos “toxica”.
Vez por outra, imagino, que, na qualidade de população, estamos perdendo uma oportunidade de amadurecer. Já pensou se todo esse “tempo perdido” com o envio de mensagens da “Caneta Azul”, tivéssemos, todos, “enfiado o pé” para mostrar o caos na saúde nacional? O brasileiro precisa se levar a sério……..Isso, apenas nos mostra o tanto de estrada – longa e sinuosa – que ainda teremos de percorrer……
Esta semana me deparei com uma notícia vinda do Governo Federal, onde no último dia 5 de Novembro foi entregue a PEC do novo Pacto Federativo para tramitação no Congresso Nacional. Este documento propõe a extinção de municípios com menos de 5 mil habitantes, os quais seriam incorporados à uma cidade vizinha de maior porte e que tivesse condições de embarcar esses novos munícipes, esta decisão foi proposta baseada na baixa arrecadação de algumas localidades e estima-se que por volta de 1.254 cidades seriam afetadas por esse novo Pacto Federativo (Fonte: Veja).
Muito além de fatores econômicos que justifiquem tal decisão, além de toda impopularidade do tema, imagino se nesse tipo de proposta é levada em consideração a identidade do povo que habita tais localidades que seriam diretamente afetadas por essa decisão. Esse tipo de pensamento vem através de leitura, onde a própria definição da palavra povo, vem o seguinte conceito, “É um conjunto de indivíduos, ligados a um determinado território, por um vínculo chamado nacionalidade”. Obviamente esta definição citada acima, é mais voltada para uma identidade nacional, mas a minha reflexão vem através desta ligação do indivíduo com as suas raízes mais locais.
Para mim, não tem como entrar nesse tema sem lembrar de um filme dirigido por Eliane Caffé que se chama “Narradores de Javé”, onde na trama, após descobrirem que o minúsculo povoado de Javé seria inundado pelas águas de uma hidrelétrica, os moradores decidem contar a importância daquele lugar através do único morador daquele local que sabia escrever, e que através da escrita de sua história, poderiam barrar o avanço das águas daquele grande empreendimento. O filme costura de uma maneira muito bem humorada a narrativa da fundação e dos grandes feitos dos primeiros moradores daquela região, alguns narrados de maneira heróica, outros de maneira desastrosa, mas sempre fazendo muito bem essa relação entre ficção e realidade.
Ao refletir sobre o filme e sobre nossa sociedade atual, imagino o quão importante é o conceito de identidade, que é o que mantém o indivíduo ligado a determinado local ou lugar, e para isso, se utiliza de referências culturais daquele povo. Mas também reflito sobre o quão importante é o registro histórico, através desta história são construídos esses elos de ligação entre indivíduos e seu lugar no mundo, que é algo muito além do sentimento de pertencimento, mas também de como se deu e se dá os movimentos sócio-econômicos de determinada região e qual a relação do povo nesses movimentos.
Muito provavelmente esse trecho do Novo Pacto Federativo vai ser desidratado pela Câmara ou pelo Senado, como dito, é uma medida altamente impopular e temos de lembrar que estamos às vésperas de eleições municipais, porém temos que aproveitar este tipo de proposta para fazer esse tipo de reflexão pois assim como esta, novas propostas que envolvem nossa identidade podem vir e precisam ser discutida.
Raphael Oliveira
Em certa praia do sul,
numa noite enluarada,
trocamos juras e beijos,
sentados numa jangada.
Jangada! Toma cuidado,
de este segredo guardar:
– és também, ás escondidas,
formosa amante do mar…
(migalhas de poesia – Célio Meira – pág. 31).
Chegou a hora de fazer escolhas inteligentes. O que definirá o seu futuro são as escolhas que você faz hoje. Então, ouse! Desafie-se! Seja a sua melhor versão. A FAMAM chegou para inovar. Seja atual, seja contemporâneo, seja FAMAM! Vestibular 2020.1, agendado diariamente. Inscreva-se através do nosso portal: www.escolhafamam.com.br ou pelos Telefones:
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Festa pela passagem dos 50 anos de vida de Zito Mariano – Restaurante “Recanto Gaúcho” – junho de 1978 – entre outros: Zezé Mariano, Severino Expedicionário, seresteiro Albino Santana, doutor Aluísio Xavier e “Seu” Doca (vereador).
Marque nos comentários quem toparia dividir esse prato e essa latinha com você. Mas só tá liberado se achar @Wesley Safadão na foto, viu? Valeu pelo registro, pituzeiro Paulinho. Me deixasse até com sede, meu velho!
Cuidado com COLEGA. Colega é ao lado, amigo é do lado. Colega é destino, ele aparece ao seu lado sem escolha. Amigo, você identifica.
Cuidado com BURACO. Principalmente, os menores. Buraco dá vontade de futucar, desperta curiosidade. Por causa de buraquinho, muita gente afundou num abismo.
Cuidado com A BOCA. Não bote a boca em nada antes de cheirar. Deus colocou o nariz acima da boca e o cérebro por trás para fiscalizar. E, antes de cheirar, olhe direitinho. Às vezes, a coisa é bem bonitinha, mas está deteriorada ou é veneno.
Cuidado com DINHEIRO, ele compra coisas, mas não compra respeito. Depois, segundo aquele escritor gaúcho bem engraçado, chamado Luís Fernando Veríssimo: Economia é melhor do que dívida.
Cuidado com O QUE VOCÊ NÃO SABE. Seja humilde, faça pergunta. Os filósofos são como as crianças, eles perguntam. Sabedoria é melhor do que conhecimento. Conhecimento é cultura, Sabedoria é inteligência.
Sosígenes Bittencourt
Ouça a música Doce Mel, de autoria do compositor Edu Luppa – música consagrada pela Banda Calypson.
Doce Mel – Edu & Maraial – participação de Joelma e Chibinha (Calypso)-
Aldenisio Tavares
Com a ampla divulgação nas mais diferentes plataformas de comunicação seria quase impossível imaginar que ainda exista algum brasileiro, sobretudo os moradores da Região Nordeste, que não fora impactado pelas notícias da chegada do óleo no nosso litoral.
Em tempos de debates ambientais e ampla conscientização à preservação da natureza, esse trágico evento ganhou contornos muito além do imaginado, inicialmente. Quanto mais se aprofunda nas questões técnicas, mais problemas de toda ordem, em curto e longo prazo, saltam aos olhos! Em função da magnitude e proporção da tragédia, pontuais e coletivos, ambientais e econômicos, sociais e políticos e etc, entendemos que dificilmente esse episódio não nos deixará danos irreparáveis.
Para ficar só no campo político de curto prazo, por assim dizer, já que para as outras questões necessita-se de preparo técnico/cientifico para meter o “bedelho”, observamos que os nossos políticos – dos vários campos ideológicos – ao abrirem a boca para opinar, ficam mal na fita!!
Primeiro foi o presidente Jair Bolsonaro, ao “jogar” a ideia conspiratória de que “isso” poderia ter sido um ataque criminoso. Sem estilo para tal, o ministro do meio ambiente, Ricardo Salles, foi mais além: aventou a possibilidade de um navio do Greenpeace haver sido o responsável. No rastro dessas “bola-fora”, eis que surge o deputado federa por Pernambuco, João Campos, propondo uma CPI para apurar a referida tragédia.
Ora! Todos nós sabemos que, na prática, as chamadas “CPIs” só servem mesmo para criar oportunidades na promoção (holofotes) de políticos que querem e estão precisando aparecer na mídia. Já não nos basta o efeito negativo para o turismo e os negócios da nossa região – Nordeste – com esse problema? Dá mais visibilidade e “esticar” a agenda negativa dessa questão é, definitivamente, “um tiro no próprio pé”.
Precisamos, nesse momento, é de uma grande força tarefa para atenuar os efeitos danosos desse triste e lamentável acontecimento. Questões técnicas se resolvem com pesquisas e cientistas. Imagino que para os políticos – se não for para cobrar reparação aos causadores da tragédia – se conseguirem ficar calados já estarão ajudando muito!!!
Nasce em Vitória de Santo Antão o projeto “Vitória (Em)Cena”, com o intuito de fomentar a prática artística em nosso município. Além disso, o projeto objetiva a formação de platéia, contribuindo assim com o desenvolvimento cultural da terra das tabocas. O Vitória (Em)Cena não é um festival, mas sim um projeto de manutenção de apresentações de grupos artísticos da nossa Vitória e de outros municípios pernambucanos, possibilitando à população a oportunidade de prestigiar obras artísticas que estarão em cartaz em várias épocas do ano. O projeto Vitória (Em)Cena tem como idealizadores e realizadores, os artístas e produtores culturais Wedson Garcia, Lázzaro Santos, Leonardo Edardna e Rafael Quirino, além do Núcleo de Pesquisa Cênica de Pernambuco e Gereba Produções. A primeira edição do projeto Vitória (Em)Cena acontece de 29 de Novembro à 1 de Dezembro no teatro Silogeu. Contatos pelo whatsapp através dos números: (81)995198717 – (81)986989134