Varanda do Tadeu: o show de Reinaldo!

Aconteceu na tarde do sábado (20) mais um Encontro dos Amantes da Boa Música, ocorrido na Restaurante Varanda do Tadeu. Por lá, como sempre, música de qualidade! Na qualidade de banda base, os cantores Tadeu e Edmilson interpretaram os grandes clássicos nacionais.

Subindo ao palco, na condição de convidado, o amigo Reinaldo produziu uma qualificada e vibrante apresentação. Eis aí, portanto, um pouco da sua participação. Veja o vídeo:

Momento Cultural: Perto do mar, anoitecia… por Célio Meira.

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Perto do mar, anoitecia…

Corria o mês de novembro,

– Era Dia da Bandeira,

fomos ver a lua cheia,

ao lado da ribanceira.

Depois, descemos. Na praia,

ficamos a reparar:

– Havia esteira de prata,

nas águas mansas do mar.

Ali, olhando o mar, a lua,

recebemos a lição:

– Jesus Cristo está presente,

na glória da criação.

(migalhas de poesia – Célio Meira – pág. 25).

Momento Cartório Mais

Casar de “papel passado” ou partir para uma união informal? A opção tradicional vem deixando de ser regra e, a cada dia, a união estável ganha mais adeptos. Entretanto, na hora de decidir sobre a forma mais apropriada de dizer o “sim”, é sempre bom buscar informações. Quais as principais diferenças entre cada opção? Confira a íntegra da Lei n. 9.278/1996, que regula a união estável: http://bit.ly/UniaoEstavelLei
>> E atenção para a novidade <<

No dia 10 de maio de 2017, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a união estável e o casamento possuem o mesmo valor jurídico em termos de direito sucessório, tendo o companheiro os mesmos direitos a heranças que o cônjuge (pessoa casada). Dessa forma, mesmo que não seja casado no papel, o companheiro que provar a união estável terá direito à metade da herança do falecido, sendo o restante dividido entre os filhos ou pais, se houver. Se não houver descendentes ou ascendentes, a herança é integralmente do companheiro. Saiba mais na matéria da EBC na Rede: http://bit.ly/DecisaoHerancaSTF
Fonte:cnj.oficial

VANDALISMO É ÓDIO DESORGANIZADO

É você, com raiva do vizinho,

chutar a cabeça do cachorrinho.

É você, com raiva da esposa,

esmagar uma mariposa.

É você, manifestado com o patrão,

bater no filho de cinturão.

É você, mordido com o presidente,

cutucar o cão com um tridente.

É você, arretado com a inflação,

atear fogo num caminhão.

É você, na maior pindaíba,

pular que só uma guariba.

Sosígenes Bittencourt

Já está no forno o segundo livro dos Apelidos Vitorienses.

Há pouco mais de um ano estreei no seleto “clube dos escritores”. Na ocasião – todos devem lembrar – lancei o livro Apelidos Vitorienses. Confesso que gostei da experiência. Ao começar a coluna aqui no blog – com o mesmo nome -, por sugestão do amigo Batfino, não havia essa pretensão.

Pois bem, com objetividade o conteúdo do segundo volume fluiu com mais facilidade e rapidez. Estou, agora, materializando a ideia e pretendo, em breve, lançar o “Apelidos Vitorienses II”

Diferentemente do mundo digital, tal qual o nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako, o livro clássico requer um ritual próprio. Exigi-se uma sequência e uma lógica além, claro, dos preparativos para a solenidade festiva, algo que julgo imprescindível para marcar o fato.

Dessa vez espero juntar todos os apelidados já “biografados”. Assim como o volume anterior teremos vinte e cinco novas histórias, ou seja: MOTIVOS PELOS QUAIS OS NOSSOS CONTERRÂNEOS FICARAM MAIS CONHECIDOS PELO APELIDO DO QUE PELO PRÓPRIO NOME.

Para o volume dois os escolhidos foram: Nénen da Joelma, Nininho, Miro da Cachorra, Castanha, Cocota, Eraldo Boy, Lino, Touro, João Potó, Moreno, Pezão, Junior Facada, Pituca, Pirraia do Feijão, Val, Regis do Amendoim, Zé Ribeiro, Bambam Água, Brother, Véio Eletricista, Gongué, Branca, Pea Preta, Novo da Banca e Babai Engraxate.

Estaremos, na medida do possível, adiantando o dia e o local do lançamento!!.

Reveja o vídeo do lançamento do primeiro volume:

Presidente do nosso Instituto Histórico, professor Pedro Ferrer, não esquece sua Vitória de Santo Antão.

Fui visitar o Monte Branco (Mont Blanc) nos Alpes franceses. Trinta minutos de rodagem, saindo de Genebra. saímos da Suiça e entramos na França, aliás voltamos à França, semana passada estávamos em Lyon. Chegamos a Chamonix. Esta charmosa cidade abriga o maciço onde se encontra o Monte Branco e outras atrações geográficas. Apesar do enorme frio (- 13º C), não deu para esfriar a cuca atormentada com as palhaçadas recentes dos nossos políticos. Há pessoas eufóricas com as “novidades”. Esquecem o Brasil e pensam em sua paróquia, em suas beatas. Esqueçamos as estrepolias dos nossos antropófagos devoradores do dinheiro do erário.

Chamonix fica encravada em um profundo vale. Como a grande maioria das cidades europeias, a limpeza e a pontualidade são marcantes. Cidade encantadora, belas construções, jardins floridos e um silêncio “ensurdecedor” de quebrar nossas mais sensíveis fibras nervosas. Que saudade da Matriz de Santo Antão com seus paredões sonoros enxovalhando nossos ouvidos. Não importa, para semana, se Deus quiser, estarei de volta.. Subimos a uma altitude de 3.480 metros. Neve, só neve. Visão deslumbrante, maravilhosa.. A grandeza do Senhor manifesta-se no máximo e no mínimo. Subimos de teleférico. Deu-me arrepio e medo. A caixinha balançava, pendurada no cabo. O bondinho ou caixinha,, era um bondinho, ínfimo bondinho, comparado com o abismo que se projetava abaixo. Li há pouco no nosso blog, (nosso) um artigo de um conterrâneo que vagueia alegremente pela Espanha, Carvalho. Ele expressa claramente e muito bem escrito os sentimentos que vão em nossos corações e mentes: quanto tempo perdido com nossa trilogia satânica de gestores: IEA. Quanto potencial, material e humano, desperdiçado.
A edificação das torres que seguram os cabos do teleférico é obra extraordinária. Vale conhecê-la. Impressionou-me tanto quanto a bela paisagem polar. Está lá de pé, Investimento que gera empregos, impostos e mais benefícios. O Carvalho sonha com o turismo na República das Tabocas. Sonho também e procuro fazer minha parte no Instituto Histórico com o apoio dos sócios e da diretoria. Desanimei do poder público….
Regresso com boas ideias. Vou analisá-las com os companheiros e tentar concretizá-las.

Seguem fotos da beleza das geleiras e abismos nevados.


Abraço aos leitores do blog.

Pedro Ferrer

PARABENIZANDO OS TAURINOS

Elemento: Terra
Regente: Vênus
Verbo: Eu tenho

Seu símbolo é um TOURO. Forma com Virgem e Capricórnio a triplicidade dos signos da Terra. Com pequenas variações nas datas dependendo do ano, os taurinos são as pessoas nascidas entre 21 de Abril e 20 de Maio.

Palavras chaves que definem o Taurino: Escrupuloso, Determinado, Paciente, Amoroso, Materialista, Teimoso, Argumentador.

Conselho que eu daria aos taurinos: A paciência é a maior das virtudes, porque não há virtude sem paciência.

Sosígenes Bittencourt

Política brasileira: sem limites para o fundo do poço!

No mundo político não há limites para o fundo do poço. Não existe nada que não possa piorar. Essa é a situação em que nos encontramos hoje. O Brasil vivencia mais um momento daqueles que ilustrará os livros de história,  nas décadas vindouras.

No mundo atual, vez por outra, a realidade tem chegado à frente da ficção. O ataque às torres gêmeas, ocorridas nos EUA, é um exemplo emblemático. O WhatsApp, algo disponível à vida cotidiana de qualquer pobre mortal, configura-se, hoje,  em um futuro real, nunca antes imaginado pelos produtores ficcionistas.

Pois bem, deflagrado por  elementos de um livro, há mais ou menos uma década, a maioria dos brasileiros foram apresentados, por intermédio do estrondoso sucesso da película cinematográfica “Tropa de Elite”, ao “mundo real” dos morros cariocas.

No filme, apesar das muitas balas e cenas violentas, o ponto central da trama foi à revelação da corrupção generalizada, retratada naquele extrato populacional, sob a égide do aparato policial e estatal.

De maneira singular, o povo brasileiro só “tomou conhecimento” que os serviços públicos nacionais eram indignos – escolas, hospitais, transportes e etc –, por ocasião da realização da Copa do Mundo no Brasil, pois, descobriram, rapidamente, tal qual o de uma injeção intravenosa, que ainda não éramos detentores do tal “Padrão FIFA”, mesmo sendo os “donos da bola” do planeta.

A Operação Lava-jato, há mais de três anos, caminhando a passos largos na estrada da assepsia, daquilo que o escritor Sergio Buarque de Holanda modelou como “O Homem Cordial”, é, indiscutivelmente, um novo ponto de inflexão na história política brasileira. Por mais que o arcabouço jurídico realçasse, com letras garrafais, que todos são iguais perante às Leis, NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESSE PAÍS –  o grifo é proposital –  houve tantos figurões presos ou sob suspeição.

Os últimos acontecimentos revelados, envolvendo o atual presidente da Republica Federativa do Brasil, Michel Temer,  se confirmados e tonados públicos, sugerem um novo caminho a seguir. Não devemos, contudo,  sob o guarda-cuva  dos debates acalorados, buscar alternativas novas, que não estejam dentro do protocolo constitucional. Isso, sim! Seria um golpe!

Daqui, da minha  Vitória de Santo Antão – centro do meu mundo – concluo esse “pitaco nacional” dizendo que, diferentemente do filme Tropa de Elite, onde, há dez anos, escancarou-se uma corrupção generalizada latente, no comando do  andar de baixo, agora, o rigor técnico do juiz Sérgio Moro, vem despertando nos mais apáticos brasileiros o acompanhamento  atento –  “online” –  da vida real do andar de cima, ou seja:  dos políticos tupiniquins. E, da melhor forma, isto é:  sem as máscaras das lentes do big-brother frívolo ou da magnifica super produção cinematográfica.

Portanto, aguardemos as cenas seguintes, onde os atores principais e os lideres estarão, simultaneamente, sob o fio da navalha, assim como no paredão da vida real. Avante Lava Jato!!

4 vitorienses em Girona, Espanha.

Dias atrás recebi 3 vitorienses “raiz” aqui na Catalunha: Hitalo Nogueira, Roseane Lima e André Moura. Queriam conhecer Girona, cidade onde foram gravadas algumas cenas da série Game Of Thrones. O lugar, com 100 mil habitantes, é um mimo: pacato, bastante turístico, transporte público funciona, planejamento urbano e etc. De se esperar. Em maio eles organizam o festival das flores, onde a cidade é toda enfeitada pra receber turistas e lota de gente. Não tive a oportunidade de conhecer o festejo..

Mas me intrigou a capacidade daquela gente de fazer turismo a partir de pouca coisa. Antes uma ressalva: claro que eles possuem verdadeiras relíquias a céu aberto, como uma linda igreja do período medieval, onde foi gravada a série acima mencionada. Mas junto a isso eles também exibem uma estátua de uma leoa ridícula (que lembra uma lontra), em que há uma mística envolvida: se você tocar na leoa terá sorte. Os turistas, evidentemente, vão até lá pra tocar naquele troço.

Será que não é possível, Pilako, a cidade desenvolver seu potencial turístico? Não poderíamos integrar a cidade num circuito dessa natureza em Pernambuco? Cada elemento pitoresco da nossa terra, cada patrimônio, são pérolas da experiência que um turista quer consumir, como aquela patética leoa nos ensina. Acredito que ganharíamos muito se soubéssemos aproveitar nossas qualidades.

Falo isso porque cada canto aqui eu penso em Vitória, Pilako, sobretudo na questão de como superarmos nossos próprios impasses e desenvolvermos nossa economia, nossa cidade, nossa sociedade, enfim. E me incomoda que aproveitemos muito pouco, quase nada, do nosso potencial turístico.
Elenco alguns:

1 – Vitória, diferente de muitas cidades do interior, possui uma longa história. Felizmente uma boa parte está preservada no Instituto Histórico, hoje aos cuidados de Pedro Ferrer e demais associados do instituto.

2 – Temos o Mercado da Farinha, casarão Deus e Melo, a antiga estação e o sobradinho.

3 – Temos o Iracema, teatro e cinema, que poderia entrar no circuito de cinemas antigos do interior do estado.

4 – Temos uma quantidade grande de poetas, hoje alguns foram recuperados nas pesquisas acadêmicas de Rildo de Deus – nosso poeta contemporâneo maior.

5 – Temos o um circuito próprio de engenhos.

6 – Temos o distrito de Pirituba, que não somente poderia propiciar um turismo rural como também o clima, que em boa parte do ano é frio, poderia abrigar um festival agradável, com atrações, chocolate quente, hospedagem e etc.

7 – Vitória tem um dos maiores acervos de audiovisual e fotografias do interior do estado, a maior parte em posse de proprietários individuais. No mínimo esse material poderia ser digitalizado (Só o acervo de Dilson Lira e Raminho fotógrafo já daria um museu próprio).

8 – o Fórum da cidade possui um depósito enorme de querelas jurídicas antigas que, caso preservadas e documentadas, poderiam recontar a história da cidade, servir de fonte para pesquisadores.

9 – Temos das mais antigas imprensas e jornais do interior do estado. Já pensou um museu do jornalismo?

10 – Osman Lins é vitoriense, apesar de ter passado toda sua vida fora. Onde ele morou, como foi sua infância?

11 – Vitória iniciou o primeiro movimento de reforma agrária da America Latina e preocupou o governo americano, merecendo a visita do irmão de john kennedy. Tudo isto está documentado e guardado nos arquivos de Zito da Galiléia.

12 – as Igrejas da cidade, Rosário, Livramento e Matriz, merecem um roteiro próprio, desde sua arquitetura, eventos religiosos (como procissões ainda vivas) até a recontagem da terrível tragédia que foi a Hecatombe.

Contemporaneamente

13 – no quesito tradição viva, temos os carnavais, maracatu, produção de peças de teatro, cantores, compositores, e etc., todos produzindo.

14 – temos um dos primeiros movimentos de cineclubismo do Estado: cineclube avalovara e tivemos a primeira amostra de cinema da cidade (vai haver a segunda esse ano).

15 – Vitória tem cinema próprio, chamado cinema de borda, que já vai em uma dezena de filmes. Qual cidade do interior tem o privilégio de uma produção assim?

16 – artesãos e artistas plásticos nem preciso mencionar.

Se um dia eu for prefeito, Pilako, desejo erguer três bustos em praça pública, um confrontando o outro: um de Dr. Ivo, um de Elias Lira e outro de Aglailson. Na placa, uma descrição como esta:

“Essas três lideranças marcam a alma do nosso povo, as dores e alegrias de nossa gente, que os amou tanto quanto sangrou. Coube à história a justiça de encerrar o que eles, cúmplices, tanto queriam: erguer seus egos em colosso. Agora, aí está. Nada é feito pra durar.”

Ainda há tempo de resgatar nossa memória! Sou um pessimista ativo.
Lejos arbazos.

André Carvalho.
Correspondente do Blog do Pilako em Barcelona.