Em grande estilo, Instituto Histórico retoma suas atividades cívicas!

Em grande estilo –  e não poderia ser diferente –as portas do Teatro Silogeu José Aragão foram abertas, na manhã do domingo (20), para efetivar o primeiro evento promovido pelo nosso Instituto Histórico no contexto da chamada “retomada”,  pós pandemia. É bem verdade que ainda estamos  vivenciando a pandemia, mas já com certa previsibilidade para o seu fim. A última celebração cívica promovida pela instituição ocorreu justamente no inicio de março de 2020.

Em parceria com Instituto Histórico da cidade de Goiana, o evento destacou o Bicentenário da Convenção de Beberibe – movimento vitorioso de independência do Brasil muito antes do 7 de setembro de 1822. Anda na qualidade de Vila de Santo Antão, o nosso lugar participou ativamente desse acontecimento.

No Palco do  evento se apresentaram o artista local,  Jones Pinheiro e a Orquestra do CEMUVI. Com representação de vários institutos históricos de Pernambuco, o evento contou com a ilustre presença do secretário de Cultura do Estado, doutor Gilberto Freire Neto que foi condecorado com a Medalha dos 70 anos do Instituto Histórico da Vitória. Além do doutor Gilberto Freire outros expoentes  fizeram uso da palavra: o prefeito da Vitória, Paulo Roberto, sublinhou o conteúdo histórico aludido. O Doutor Aluísio de Vasconcelos Xavier, patrocinador da placa “que contam histórias”,  realçou o vitorioso projeto.  O doutor Harlan Gadelha, que também foi condecorado com a medalha dos 70 anos do Instituto Histórico,  foi o palestrante oficial da solenidade. O  deputado Henrique Filho, entre outras consideração, parabenizou a “casa” pela retomada das atividades. E, na qualidade de vice-presidente da instituição, pontuei algumas questões de ordem histórica. Já o professor Pedro Ferrer, que presidiu o evento, em suas rápidas palavras de abertura, visivelmente satisfeito,  pontuou algumas questões, sem esquecer de agradecer  pela presença de todos.

Assim sendo, doravante, o importante  e vitorioso movimento libertário,  ocorrido em Pernambuco, por intermédio do painel de azulejo, fixado na parede frontal do Teatro Silogeu José Aragão, estará  disponível àqueles que  desejarem  saber mais sobre a nossa rica memória. Em breve, mais três painéis, com o mesmo conteúdo,  serão inaugurados na nossa cidade.

Abaixo, vídeos retratam um pouco do clima do auspicioso evento cívico/histórico.

A Praça Chora Menino e a “Setembrizada” – por historia_em_retalhos.

Neste local, onde, hoje, está a Praça Chora Menino (foto), no Recife, aconteceu um dos episódios mais sangrentos da história da cidade.

Vamos voltar ao ano de 1831.

Em abril daquele ano, a excessiva centralização de poder nas mãos do imperador Dom Pedro I o fez enfrentar diversos protestos pelo país.

Pressionado e sofrendo de grande impopularidade, abdicou do trono na madrugada do dia 07 de abril.

A renúncia de Dom Pedro I deu início ao chamado período regencial, enquanto se aguardava a maioridade de seu filho, Pedro II.

Foi um momento de extrema agitação social.

De certa forma, os brasileiros ainda se ressentiam do poder exercido pelos portugueses, que ocupavam cargos estratégicos na administração.

Em PE, eclodiu um motim de soldados revoltados com o extremo rigor da disciplina militar (que previa, inclusive, castigos físicos), além de atrasos nos pagamentos dos soldos, etc.

Os praças, então, decidiram tocar o terror na cidade, assassinando centenas de moradores, entre eles, muitas crianças.

O conflito estourou nos dias 14, 15 e 16 de setembro de 1831, ficando, por essa razão, conhecido como “Setembrizada” ou “Setembrada”.

Em torno de 300 pessoas foram mortas e 800 presas, as quais foram enviadas para Fernando de Noronha e, depois, para o RJ.

E onde entra a Praça Chora Menino?

Pois é.

Muitos corpos teriam sido enterrados no Sítio do Mondego, um local ermo, exatamente, onde, hoje, fica a praça.

E a razão do nome?

A designação “Chora Menino” decorre de relatos que começaram a circular: dizia-se que quem passasse a noite perto da praça ouvia gemidos que seriam os choros dos meninos ali enterrados.

Essa tese, todavia, não é unânime.

Gilberto Freyre, em seu livro “Assombrações do Recife Velho”, apresenta uma outra versão: segundo o mestre, os tais ruídos seriam, em verdade, coaxar de sapos parecidos com choros de crianças. 🐸

Na foto 1, a escultura “Mãe com Criança” (1983), de José Faustino (Brejo da Madre de Deus), que fica no centro da bela praça.
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O Carnaval da Vitória – 2022 – será no Blog do Pilako!!

Não fosse o momento pandêmico que ainda estamos atravessando nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão – estaria “pegando fogo”, no bom sentido da palavra, em função do clima carnavalesco. Lembremos que, de um tempo para cá, já virou tradição termos no final de semana que antecede o reinado oficial de Momo um grande volume de agremiações realizando seus respectivos desfiles oficiais, sem contar, também, com algumas prévias.

Pois bem, e nesse contexto, como sempre fizemos, alteramos nossa pauta e de postagens e  passamos a ter, prioritariamente,  assuntos relacionados ao nosso  carnaval. Sem novos  conteúdo carnavalesco, porque não teremos nenhuma manifestação festiva, quer seja pública ou privada,  a partir da próximo semana e até o final do “carnaval”, pelo menos no calendário, iremos repostar matérias, vídeos e fotos relacionados ao tema, assim como, dentro do Projeto “Carnaval na LIve”, ano II, iremos produzir novos  conteúdos, realçando alguns temas e detalhes da nossa festa maior que, a meu juízo,  julgo importantes.

Assim sendo, para não deixar o nosso secular carnaval passar “em branco”, por conta das restrições sanitárias, convidamos  o internauta a “brincar” um carnaval diferente, mais conceitual,  através do Blog do Pilako. Evoé…Viva o Carnaval de Pernambuco, Viva o Carnaval Antonense!!!

 

Diretoria do Instituto Histórico foi recebida pelo prefeito Paulo Roberto.

foto divulgação - prefeitura

foto divulgação – prefeitura

Com prévio agendamento, na manhã de ontem (15), na qualidade de vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, fiz parte da comissão que se reuniu com prefeito Paulo Roberto juntamente com alguns secretários. Capitaneada pelo presidente da instituição, professor Pedro Ferrer, o encontro serviu para alicerçar o  “plano de retomada” das atividades  – pós pandemia – da “Casa do Imperador”. Desde os primeiros passos –  década de 1950 – que a municipalidade se configura no porto seguro do maior projeto cultural da Vitória de todos os tempo, ou seja: Instituto Histórico.

Nesse contexto, a atual gestão municipal  foi bastante receptiva aos pleitos da referida  entidade. Assim que o novo convênio for efetivado, o instituto irá materializar um sonho antigo: ou seja:  abrir as portas do seu museu à visitação também aos sábados e domingos. Para  que essa equação tenha êxito, sem aumento de despesas com pessoal, o expediente durante a semana terá que ser, obrigatoriamente,  reconfigurado.

Ainda dentro das reivindicações da diretoria do renomado  Instituto, todas legitimas ( é bom que se diga) o prefeito e sua equipe prometeu estudar um aumento no  repasse financeiro mensal à instituição para que a mesma possa executar atividades culturais de interesse da comunidade, principalmente com foco na historiografia local.

Ao final do encontro, o presidente Pedro Ferrer  saiu satisfeito e esperançoso. Aliás, o mesmo disse,  de viva voz ao prefeito,  que a sua gestão vem mostrando ser sensível aos movimentos culturais da cidade e que, pelo fato do próprio prefeito  ter um bom nível de conhecimento acadêmico,  o torna diferenciado  no olhar dessa questão (cultural). Em ato continuo, toda equipe da prefeitura foi convidada a participar, no próximo domingo, do evento comemorativo que irá ocorrer nas dependências do  Teatro Silogeu José Aragão Bezerra.

 

 

APAMI: “Pilako, isso aqui é a minha vida”, disse Socorrinho.

Por ocasião de um encontro comercial, ocorrido na manhã de ontem (14), tive a oportunidade de conhecer as novas instalações da APAMI – Associação de Proteção a Maternidade e a Infância.  Com o dialogo fácil e a simpatia de sempre a amiga Socorrinho convidou-me para “circular” pela  rotina da unidade, dizendo-me: “Pilako, isso aqui é a minha vida”.

Na qualidade de antonense, desde que me entendo por gente, a “Maternidade”, como se dizia antigamente, sempre foi uma referência no atendimento às pessoas mais carentes da nossa cidade. O tempo passou e o empreendimento hospitalar floresceu e avançou nas mais variadas prestações de serviços médicos.

Confesso que fiquei impressionado com a estrutura do lugar. Fazia algum tempo que havia circulado pelas dependências internas da APAMI. Ampliações e novos espaços surgiram,  no sentido da modernização e de uma melhor acomodação dos pacientes. Praticamente em todos os setores que adentrei, guiado por Socorrinho, alguma pessoa conhecida minha se aproximava para tecer comentários  positivos,  na direção da anfitriã, por assim dizer.

Na boa conversa com o doutor Raul,  esposo  de  Socorrinho e também diretor da APAMI,  o mesmo contribuiu com informações técnicas que bem  demostram  à solidez do empreendimento. Não custa lembrar que hospitais, anos atrás, encerraram suas atividades por aqui.

Ao final dessa “visita” às dependências da APAMI,  sem agendamento,  registro  essas  linhas para marcar esse momento de visível expansão e ampliação  da referida unidade de saúde que  se traduz numa referência da nossa cidade e que, sem sombra de dúvida, no campo da historiografia,  se configura numa espécie de “ponto” de chegada ao mundo dos vivos de  parte expressiva da nossa  população, sobretudo dos mais carentes.

Pablo Dantas: entrando em forma!!

O bem articulado e comunicativo produtor cultural Pablo Dantas, já entrou no clima. Com uns “quilinhos” sobrando na hora do encontro com a balança, o mesmo vem se “mexendo” para, na qualidade de atleta, participar da “1ª Corrida e Caminhada da Vitória”, que irá ocorrer na manhã do domingo, dia 03 de abril, aqui, na Vitória de Santo Antão. Em recente encontro, o mesmo aceitou o meu desafio: veja o vídeo.

SERVIÇO: 

Evento: 1ª Corrida e Caminhada da Vitória.

Dia: 03 de abril – domingo

Hora: a partir das 6h. 

Local: nas Praças da Restauração e 3 de Agosto – Livramento. 

Valor: até o dia 28/02 – 1º lote – $50. 

Inscrições:  http://www.corridadavitoria.com.br

Professor Fleming – por historia_em_retalhos.

Esta é a bela Praça Professor Fleming, no bairro da Jaqueira, no Recife/PE.

A escolha do seu nome teve o propósito de homenagear o professor e bacteriologista Alexander Fleming, que realizou, acidentalmente, uma descoberta que levaria a um dos maiores avanços da medicina moderna.

Quando saiu de férias, Fleming deixou algumas placas com culturas de microrganismos em seu laboratório, em um hospital de Londres.

Assim que voltou, reparou que uma das suas culturas de staphylococcus tinha sido contaminada por um bolor e que em torno dele não havia mais bactérias.

Então, Fleming e o seu colega, Dr. Pryce, descobriram um fungo do gênero penicillium, que produzia uma substância de efeito bactericida: a penicilina! 🙌🏼

Os seus achados foram publicados no dia 14 de fevereiro de 1929, quando a sua descoberta foi apresentada como um método eficaz no combate de infecções bacterianas.

A penicilina está disponível como fármaco desde 1941 e foi o primeiro antibiótico a ser utilizado com sucesso.

Como coisas tão importantes são descobertas por acaso e mudam o rumo da humanidade!
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Fonte: @ronaldohistoriador

 

Julio Iglesias e Reginaldo Rossi – por historia_em_retalhos.

O encontro de Julio Iglesias com Reginaldo Rossi.

Após turnê pelo Brasil, em 1991, Julio Iglesias e a namorada brasileira Tânia Corrêa escolheram as praias de Muro Alto e Cupe, no litoral sul de Pernambuco, como locais para descanso.

Curioso para conhecer o Rei do Brega, Julio telefonou para Reginaldo e o convidou a ir até o hotel onde estava hospedado.

Sem titubear, Rossi atendeu ao convite do astro espanhol e o resultado não poderia ter sido diferente: uma noitada até às 04h:00min!

Lá pela madrugada, contam os presentes que Iglesias soltou a seguinte pérola: “Rossi, você canta melhor do que eu, mas o meu cabelo é melhor do que o teu”.

Que encontro!
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“Painéis Comemorativos” – por Solange Valadares.

Agora, 70 anos depois, no processo de aplicação de painéis nas cidades que participaram com sua assinatura da Convenção de Beberibe apoiando o Movimento Revolucionário Liberal de 1821 Goiana se une à Vitória de Santo Antão, mais uma vez. Este Movimento Revolucionário sob a liderança dos ex-presos políticos de 1817,  Felippe Menna Callado da Fonsêca e Manoel Clemente Cavalcanti de Albuquerque,  chegando num lugar chamado Soledade, em Goiana, seus líderes criaram na Câmara de Vereadores da nossa terra a Junta Governativa de Goiana elegendo o também ex-preso político, goianense, advogado e vereador, daquela então vila, Francisco de Paula Gomes dos Santos para presidi-la.

Como vemos, a História nos une quando há 200 anos atrás estávamos juntos lutando por esta grandiosa e nobre causa no processo da Independência do Brasil e dando os primeiros passos para a construção do Estado Nacional. E para registrar este fato será aposicionado este painel no Silogeu José Aragão em Vitória de Santo Antão.

Solange G. Valadares – IHAGGO

“Salve a Vitória” – por historia_em_retalhos.

Por que a Alemanha, um dos países mais democráticos do mundo, criminaliza, até hoje, o discurso nazista?

Este é o “Sieg Heil”, uma expressão alemã que significa “salve a vitória” ou “viva a vitória”.

Foi muito utilizada durante o período nazista, conjugando-se com a saudação a Hitler, ou seja, “Heil Hitler”, que significa “Salve Hitler”.

O regime nazista pregou a supremacia do homem branco germânico, com o extermínio de outras raças.

Trata-se de um dos regimes mais totalitários, insanos e sangrentos que a história da humanidade já conheceu.

Assim, fica a pergunta: é possível que a apologia ao Nazismo seja considerada “liberdade de expressão”, quando esta mesma liberdade de expressão significa dar a um grupo totalitário a possibilidade de destruir a própria democracia?
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Corrida Com História – a história que fez surgir o “Leão” e o “Camelo” em nosso carnaval.

Muito antes do termo “frevo” ser registrado pela primeira vez – isso ocorreu na primeira década do século XX – os folguedos de momo na então “Cidade da Vitória” já se configuravam  como uma festa consolidada. Os jornais locais, lá por volta de 1880, já falavam de algumas agremiações com algum tipo de  organização.

Mais adiante três tipos de agremiações ganharam forma: fado, critica e manobra. Os de manobras, se bem observado, ganharam nomes de utensílios domésticos: chaleira, espanadores, vassouras,  abanadores e etc.  Apelidado como o “papa-clube”, por conseguir angariar a simpatia dos componentes das  outras agremiações, o “Abanadores” tornou-se o “mais forte”. Para rivalizar com ele, 1921, surgiu, com muita força,  o “Vassouras”.

Mas foi em 1925, após um ensaio de rua que o poeta Teopompo Moreira, simpatizante do “Abanadores” que, empolgado, disse que o seu clube iria “engolir todos”, ou seja: era um verdadeiro “Leão”. De maneira rápida, Como resposta, os integrantes do “Vassouras”, disseram representar a “resistência”. Como símbolo desse sentimento, elegeram o “Camelo”.

Eis aí, portanto, no dia que se comemora mais uma edição do “Dia do Frevo”09 de fevereiro –  a história que norteou  a nossa festa maior durante boa parte do século XX. Corrida Com História.

Monsenhor Maurício Diniz: em nova missão!!

Em celebração presidida pelo Arcebispo Dom Fernando Saburido, ocorrida na noite de ontem (07), na histórica cidade de Olinda, o Monsenhor  Maurício Diniz tomou posse como pároco e vigário episcopal – Paróquia São Pedro Mártir de Verona e Vicariato de Olinda, respectivamente.

Bastante prestigiada por autoridades eclesiásticas e políticas, o evento religioso promoveu  o deslocamento de um conjunto de grupos de católicos da nossa cidade, sobretudo dos paroquianos da Matriz de Santo Antão, no sentido de gratidão e respeito  ao sempre simpático e acolhedor  Padre Maurício.

Na sua passagem pela Matriz de Santo Antão, pouco mais de 6 anos, o mesmo cumpriu sua missão com louvor. Conduziu o processo de transição após o longevo  “tempo” de Padre Renato sem sobressaltos e com muito equilíbrio,  sem deixar de exercer  sua autoridade no sentido das transformações que julgou necessário.

Sua marca será sempre lembrada na Vitória de Santo Antão. Suas ações pastorais, seu jeito simples e comunicativo e também os eventos voltados à cultura, uma das suas marcas mais salientes. Juntamente com a diretoria do Instituto Histórico promoveu várias parcerias.

Nesse contexto, desejamos ao amigo Monsenhor Maurício Diniz que o Glorioso Santo Antão continue lhe abençoando na sua nova missão.  

Final do ano de 1976 – por historia_em_retalhos.

O Brasil vivia o regime militar.

Ernesto Geisel assumira a presidência dois anos antes e, no ano seguinte, anunciou um conjunto de medidas consideradas um retrocesso ao processo de abertura política, o chamado “Pacote de Abril”.

Em Olinda/PE, reunidos na casa da arquiteta Maria Alice Soares dos Anjos, a “Baixinha”, um grupo de amigos fundava o Grêmio Lítero Recreativo Cultural Misto Carnavalesco EU ACHO É POUCO.

A proposta do grupo (formado por arquitetos, advogados, engenheiros, etc.) era clara: brincar o carnaval de forma livre, inclusiva e democrática, questionando a ordem política então vigente.

O próprio nome da agremiação – EU ACHO É POUCO – trazia consigo um apelo irreverente de alerta para a passividade da classe média, diante dos malefícios gerados pela ditadura militar.

As cores escolhidas foram o vermelho e o amarelo, tendo o bloco desfilado pela primeira vez no sábado de carnaval de 1977.

O tradicional Dragão (foto) transformou-se no símbolo máximo da agremiação e, por baixo de suas escamas, inúmeros casais formaram-se e gerações sucederam-se.

Em 1982, surgiu a versão infantil, o “Eu Acho é Pouquinho”, levando a criançada, desde cedo, a vivenciar o encanto de um carnaval lúdico e cheio de alegria.

Passados 45 anos, o EU ACHO É POUCO segue defendendo as posições em que acredita e resistindo a tudo o que importe em ameaça à democracia.

A cada desfile, a multidão vermelha e amarela só cresce.

O Dragão é luta. É bom demais.
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Espaço Parlamentar – por Carlos Henrique.

Desde o início do nosso mandato, que através de requerimentos, ofícios e pronunciamentos no plenário da câmara, cobramos fortemente a reforma daquele galpão e policiamento para toda aquela localidade.

​Reformar aquele galpão é valorizar o nosso comércio local, juntamente com o nosso patrimônio histórico; por este motivo, parabenizamos a Prefeitura da Vitória por essa importante ação.

Seguiremos fazendo nossa oposição propositiva, legitimando o processo democrático e sempre buscando o melhor para nossa cidade.

Carlos Henrique – vereador