Corrida Com História – a história que fez surgir o “Leão” e o “Camelo” em nosso carnaval.

Muito antes do termo “frevo” ser registrado pela primeira vez – isso ocorreu na primeira década do século XX – os folguedos de momo na então “Cidade da Vitória” já se configuravam  como uma festa consolidada. Os jornais locais, lá por volta de 1880, já falavam de algumas agremiações com algum tipo de  organização.

Mais adiante três tipos de agremiações ganharam forma: fado, critica e manobra. Os de manobras, se bem observado, ganharam nomes de utensílios domésticos: chaleira, espanadores, vassouras,  abanadores e etc.  Apelidado como o “papa-clube”, por conseguir angariar a simpatia dos componentes das  outras agremiações, o “Abanadores” tornou-se o “mais forte”. Para rivalizar com ele, 1921, surgiu, com muita força,  o “Vassouras”.

Mas foi em 1925, após um ensaio de rua que o poeta Teopompo Moreira, simpatizante do “Abanadores” que, empolgado, disse que o seu clube iria “engolir todos”, ou seja: era um verdadeiro “Leão”. De maneira rápida, Como resposta, os integrantes do “Vassouras”, disseram representar a “resistência”. Como símbolo desse sentimento, elegeram o “Camelo”.

Eis aí, portanto, no dia que se comemora mais uma edição do “Dia do Frevo”09 de fevereiro –  a história que norteou  a nossa festa maior durante boa parte do século XX. Corrida Com História.

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