55 anos em clima de “balanço de fim de ano”……….

Na última segunda-feira do ano – 26 de dezembro de 2022 –, em clima de “balanço de fim de ano”,  começamos o dia “dialogando” com os primeiros raios solares, em virtude da nossa regular e salutar atividade física – corrida de rua. Apesar das duas lesões que afastaram-me temporariamente “das ruas”, em 2022, ainda conseguimos fechar o ano com mais de 1.600 km percorridos.

No nosso original projeto “Corrida Com História”, em que compartilhamos conteúdo promovendo à chamada “Educação Patrimonial” da nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão -, no transcorre do ano em curso,  produzimos 26 vídeos:  todos bastantes conhecidos e compartilhados, inclusive  fruto dos melhores comentários.

Na qualidade de atleta amador, em 2022,  efetivamos aquilo que se configura no sonho número 1 de todo praticamente da modalidade esportiva mais democrática do mundo – corrida de rua –, ou seja: concluímos a prova mais nobre do atletismo: os temíveis 42.195km  de uma maratona (Maratona Internacional Maurício de Nassau). 

Fechando esse  “clima de balanço”, por assim dizer, produzimos esse particular balancete,  justamente no dia em que completo mais um ano de vida. Hoje, 26 de dezembro, viramos a páginas dos 55 anos.

Assim sendo, antecipadamente, agradeço as mensagens que venho recebendo,  nas mais variadas formas e plataformas,  evidenciando mais essa passagem natalícia. Obrigado a todos pelas felicitações!

Veja o vídeo aqui: https://youtube.com/shorts/9QIzS34g1Uk?feature=share

 

Natal, a capital do Rio Grande do Norte – por @historia_em_retalhos.

Em 25 de dezembro de 1599, há 423 anos, era fundada Natal, a capital do Rio Grande do Norte.

A expressão “natal” tem origem no latim “natale”, que significa “local de nascimento”.

Todo o processo de formação desta linda capital nordestina teve relação direta com os esforços empreendidos para a colonização da região, dificultado, sobremaneira, pela forte resistência dos índios potiguaras e dos piratas franceses, que traficavam pau-brasil.

Não sem razão, um ano antes, em 1598, deu-se início à construção da atual Fortaleza dos Reis Mago, com o objetivo de proteger a barra do Rio Potengi (“rio de camarão” 🍤).

Foi a partir desta grande corrente de água doce, com 176km de extensão, que surgiu a designação “Rio Grande”.

Apenas no século 18, com a conquista do território do Rio Grande de São Pedro, no sul do país, incluíram o termo “do Norte”, para diferenciar do Rio Grande “do Sul”.

Após a 2.° Guerra Mundial, Natal passou por um intenso processo de modernização, tendo a sua população crescido em um ritmo mais acelerado.

A sua localização próxima à “esquina da América do Sul” chamou a atenção dos EUA, que considerou Natal “um dos quatro pontos mais estratégicos do mundo”, ao lado do Canal de Suez, no Egito, e dos estreitos de Bósforo, na Turquia, e Gibraltar, entre a África e a Europa.

O início das operações da primeira base de foguetes da América do Sul, na Barreira do Inferno, em Parnamirim, transformou Natal na “Capital Espacial do Brasil”.

Terra do multi-intelectual Luís da Câmara Cascudo e de Café Filho, ex-presidente da República.

Cidade do Sol e das Dunas! ☀️

Natal é imperdível.

Parabéns, Natal, por seus 423 anos! 👏🏼

Dedico este retalho de hoje ao meu adorável amigo @brunomontenegrordantas.
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Papai Noel – por @historia_em_retalhos.

Por que Papai Noel tornou-se o protagonista de uma data que não é dele?

A história explica.

A figura de Papai Noel foi inspirada no bispo Nicolau, que viveu na Turquia, no século IV.

Nicolau costumava ajudar quem estivesse em dificuldades financeiras, colocando um saco com moedas nas chaminés das casas.

A sua transformação em símbolo natalino, porém, espalhou-se pelo mundo, quando se percebeu que a tradição do velhinho entregando presentes potencializaria o comércio durante o mês de dezembro, cabendo ao cartunista Thomas Nast, no ano de 1881, criar a “marca” Papai Noel.

Em verdade, o bispo Nicolau foi visto como uma peça de marketing, com nítidos propósitos mercadológicos.

Essa opção puramente comercial foi, paulatinamente, ofuscando a figura de Jesus Cristo, o real protagonista do dia 25 de dezembro.

Filho de imigrantes perseguidos, nascido em meio aos animais, amigo dos leprosos, das prostitutas e dos mendigos, e com um discurso que incomodou os poderosos do seu tempo, Jesus passou a não atender aos interesses do capitalismo ocidental, por uma razão muito simples: o revolucionário homem de Nazaré propunha a divisão com os pobres.

Nada mais na contramão de um mundo egocêntrico, consumista e desigual.

Devolver a Cristo a condição de protagonista do dia de seu próprio nascimento parece-nos ser a melhor trilha para equilibrar a relação entre os povos e difundir a paz.

Mais Cristo e menos Papai Noel é o que desejo a todos vocês.

Um feliz Natal, gente! 🙏🏼❤️
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RECADO DO JORNALISTA MARCUS PRADO…….

Esta foto resume uma parte do que havia de melhor do meu tempo vitoriense, para mim inesquecível, no casamento de Erivaldo Cunha, dono da farmácia Brasil. Estou, como testemunha, do lado esquerdo da noiva. De memória, perdi o nome de quase todos, embora nunca os tenha esquecido. Quem poderia ajudar, entre os leitores vitorienses deste blog, para os identificar ?

Pretendo fazer um painel legendado para o meu gabinete de estudos de minha casa. Escreverei um artigo sobre cada um, para o blog do Pilako, o grande Pilako.

Marcus Prado – jornalista. 

Símbolo da luta pela libertação dos escravos no Brasil – por @historia_em_retalhos.

Esta é a camélia, a flor que se tornou um símbolo da luta pela libertação dos escravos no Brasil.

No século 19, o português José de Seixas Magalhães adquiriu uma chácara no bairro do Leblon ao francês Charles Le Blon (daí surgindo o nome do bairro).

Àquela época, o Leblon era um local de difícil acesso.

Pois bem.

Abolicionista, Seixas acolhia escravos fugitivos e cultivava flores, principalmente, camélias.

Por essa razão, a bucólica chácara ficou conhecida como “Quilombo do Leblon” e as camélias tornaram-se emblemas do movimento abolicionista.

A flor adornava a lapela dos homens e o colo das mulheres que se empenhavam para que os escravos fossem definitivamente libertados.

Era uma espécie de código de identificação entre os abolicionistas, principalmente no momento de auxiliar os escravos em fuga ou para lhes conseguir esconderijo.

Com esse sinal, o escravo conseguia identificar imediatamente possíveis aliados.

Usar uma camélia como se fosse um broche no peito, no bolso da camisa ou até mesmo tê-la em seu jardim era uma espécie de confissão de apoio à causa abolicionista.

Um outro aspecto interessante é que o Quilombo do Leblon também contava com a proteção e a cumplicidade da própria princesa Isabel.

Como demonstração de gratidão, Seixas fornecia regularmente camélias para a residência oficial da princesa.

Sabias dessa?

Vamos espalhar camélias por aí, gente!

A quem interessar, recomendo “As Camélias do Leblon e a abolição da escravatura”, de Eduardo Silva. 📚
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“Rachadinha”: se apertar a rosca………….

Noticiado na grande imprensa, ontem (20),  a Polícia Civil de Pernambuco atuou numa operação (DIKE) em que teve como suspeitos um vereador e seis assessores. Esse “mal feito”, por assim dizer, é aquilo que ficou popularmente conhecido como “rachadinha”. Vale salientar que esse parlamentar, que não teve seu nome divulgado, assumiu o mandado em 2021. Ressaltemos, também,  que a referida operação teve inicio em junho próximo passado,  ou seja: há seis meses.

Numa rápida leitura dos fatos, até agora divulgados pela imprensa, logo entenderemos que não é tão difícil enquadrar esse tipo de prática nas mais variadas casas legislativas, principalmente nas câmaras de vereadores, até porque, a “boca miúda”,  essa prática (rachadinha) não é tão incomum assim……..

Quem mais sabe desse “expediente” são as pessoas que circulam pelos jardins e corredores desses “palácios legislativos”, muitas vezes compartilhando informações  desnecessárias, no que tangem às vantagens e decepções que permeiam esse tal negociação, diga-se de passagem: criminosa, mas que é recorrente e tida como “vantajosa” para os envolvidos…….

Na verdade, de maneira geral, as câmaras legislativas sempre tem “dinheiro sobrando”. Aqui e acolá, seus membros estão se reunindo (de maneira secreta) para arrumar um jeito “legal”  de usar o dinheiro do erário em benefício próprio.

Quero crer que se a polícia apertasse a rosca nessa questão (rachadinha),  nas mais diversas câmaras de vereadores, em todos os  estados, muito “vereador sério” estariam em maus lençóis.

O Calçamento da Rua Ruy Barbosa – por Josebias Bandeira de Oliveira.

Vitória de Santo Antão- Pernambuco-Brasil. Seu passado e sua história no túnel do tempo. Rua Ruy Barbosa, também popularmente chamada de: “Rua da Paz,” “Rua do Braga”. O Calçamento da rua Ruy Barbosa deve-se à administração do farmacêutico e atual Prefeito Miguel de Lagos. Precioso registro fotográfico , fevereiro de 1926.
Acervo do Cartofilista e pesquisador pernambucano , vitoriense. Josebias Bandeira de Oliveira.

MAS SERÁ O BENEDITO? – por Alê Santos.

Benedito Meia-Légua, que assombrou os escravagistas anos antes da abolição. Seu nome original era Benedito Caravelas e viveu até 1885, um líder nato e bastante viajado, conhecia muito do nordeste. Suas andanças conferira-lhe a alcunha de “Meia-légua”. Andava sempre com uma pequena imagem de São Benedito consigo, que ganhou um significado mágico depois.
Ele reunia grupos de negros insurgentes e botava o terror nos fazendeiros escravagistas da região, invadindo as Senzalas, libertando outros negros, saqueando e dando verdadeiros prejuízos aos racistas.
Contam que ele era um estrategista ousado e criativo, criava grupos pequenos para evitar grandes capturas e atacavam fazendas diferentes simultaneamente. A genialidade do plano era que o líder de cada grupo se vestia exatamente como ele.
Sempre que um tinha o infortúnio de ser capturado, Benedito reaparecia em outras rebeliões. Os fazendeiros passaram a crer que ele era Imortal. E sempre que haviam notícias de escravos se rebelando vinha a pergunta “Mas será o Benedito?”
O mito ganhou força após uma captura dramática. Benedito chegou a São Mateus (ES) amarrado pelo pescoço, sendo puxado por um capitão do mato montado a cavalo. Foi dado como morto e levado ao cemitério dos escravos, na igreja de São Benedito.
Noutro dia, quando foram dar conta do corpo, ele havia sumido e apenas pegadas de sangue se esticavam no chão. Surgiu a lenda que ele era protegido pelo próprio São Benedito. Por mais de 40 anos ele e seu Quilombo, mais do que resistiram, golpearam o sistema escravocrata.
Meia-Légua só foi morto na sua velhice, manco e doente. Ele dormia em um tronco oco de árvore. Esconderijo que foi denunciado por um caçador. Seus perseguidores ficaram a espreita, esperando Benedito se recolher. Tamparam o tronco e atearam fogo.
Seu legado é um rastro de coragem, fé, ousadia e força para lutar pelo nosso povo, que ainda hoje é representado em encenações de Congada e Ticumbi pelo Brasil. Em meio as cinzas encontraram sua pequena imagem de São Benedito.
Todo dia 1 De Janeiro, o cortejo de Ticumbi vai buscar a pequena imagem do São Benedito do Córrego das Piabas e levar até a igreja em uma encenação dramática para celebrar a memória de Meia-Légua.
Fonte: Alê Santos
Publicado por Mulheirismo Africano MDA

A 2ª Edição da Corrida e Caminhada de Rua da Vitória já tá na rua…..

Visando a 2ª Edição da Corrida e Caminhada da Vitória, que irá acontecer na nossa cidade no próximo dia 23 de abril, recentemente, começamos o processo de divulgação das primeiras peças publicitárias,  assim como abrimos o processo de  inscrições para os atletas/participantes,  através do site: www.corridadavitoria.com.br

Igualmente à primeira edição, o evento fará duas homenagens: na medalha, exaltação à passagem dos 180 anos da elevação à categoria de cidade do nosso lugar, ocorrida em 06 de maio de 1843. O  “atleta homenageado”, nessa edição, será o corredor de rua veterano Jucival Amorim que, além dos muitos prêmios alcançados,  também se destacou por ser um dos mais dedicados e persistente organizador de “corrida de rua” da nossa história.

Com um novo traçado, o percurso da corrida de será de 7km. Para caminhada 4km. Haverá premiação geral, local e por faixa etária. Assim sendo, doravante, através das redes sociais e aqui pelo blog estaremos dialogando com todos aqueles que são sensíveis à prática da atividade física regular, sobretudo aos que enxergam nessa modalidade – corrida de rua – um novo e agradável estilo de vida.

Argentina tricampeã – Lionel Messi o “dono da bola”……

Na qualidade de brasileiros, em se tratando de copa do mundo, sempre achamos que nós é que deveríamos ser os campeões. Corroborando com esse sentimento, é bem verdade, duas informações nos ajudam nessa direção:  o selecionado  brasileira nunca ficou de fora de um mundial e também é o único que pode ostenta 5 estrelas no peito, ou seja: somos pentacampeões mundiais.

Assim como nas edições anteriores,  em que ficamos pelo meio de caminho, a “certeza” é de que o nosso elenco era o melhor. Mas o fato é que tropeçamos mais uma vez. Assim sendo, o jeito foi virar a página e seguir olhando para frente.

Em jogo cheio de histórias fenomenais, domingo (18),  Argentina e França fecharam a Copa da FIFA 2022 realizada no Catar.  Parece incrível, mas acabamos inclinados a torcer pelos nossos  principais rivais americanos, isto é: os argentinos. Nesse contexto, devemos destacar a figura do ídolo do futebol mundial Lionel Messi.

Quase uma unanimidade, o craque argentino é dessas figuras que agrega,  tanto dentro quanto  fora dos gramados. Discreto e humilde, longe de maiores polêmicas, sua história de vida profissional,  além do que – aos 35 anos –  produziu dentro dos gramados nesse mundial,   lhe credenciou a ser o “cara da copa”. Assim sendo: viva Messi e  parabéns ao argentinos,  por produzir  e ceder uma “peça única” ao mundo da bola!

ZEZINHA OLIVEIRA – Josebias Bandeira.

Seu passado, sua história e sua gente. Uma Brilhante e Talentosa Artista Vitoriense. Filha de Pai instrumentista, herdou do seu pai o gosto pela música. Dona de uma voz maravilhosa, encantava à todos interpretando belas canções. Participou de muitas apresentações nos auditórios do nosso Inesquecível Colégio 3 de Agosto , em nossos cinemas e em inesquecíveis bailes em nossos clubes, e casas noturnas. Defendeu nossa cidade Vitória de Santo Antão nas gincanas que aconteciam na Tv Jornal do Comércio “Cidade X Cidade obtendo gloriosas vitórias para nossa cidade. A você Zezinha Oliveira, a nossa eterna gratidão e Saudades.
Raro registro fotográfico do acervo do Cartofilista e pesquisador pernambucano, vitoriense.
Josebias Bandeira de Oliveira.

Serviço de Mototaxi: de Zé do Povo a Paulo Roberto a bagunça continua……

Não precisa ser nenhum estudioso no assunto para constatar que os condutores de moto estão sempre “muito apresados”. Em São Paulo, Recife ou Vitória de Santo Antão, de maneira geral, a reclamação basicamente são as mesmas: ultrapassam pela direita, cruzam na frente dos carros, “botam por cima dos pedestres”, não respeitam sinalização etc.

Pois bem, além dos problemas gerados no trânsito, por conta desses comportamentos cada vez mais extravagantes,  identificados em parcela  expressiva dos condutores de moto, estudos revelam que após o aumento das entregas ( Delivery) por aplicativos, ocorrida nos últimos anos,  na  cidade de São Paulo (Hospital das Clínicas, ) os sinistros envolvendo motos,  que antes  representavam  20%,  saltaram para 80%. Outra coisa: atualmente, 70% das pessoas que dão entrada  ou ficam internadas em estado mais grave (ortopedia) são de profissionais  que trabalham com entregas de aplicativos. Isso é muito preocupante!

Pois bem, sem acesso às informações divulgadas oficialmente, é possível imaginar que na nossa região os dados sejam similares ou até mesmo piores. Na nossa “aldeia”, Vitória de Santo Antão, até o presente momento, desde que começamos com os serviços de mototaxista  e outras operações,  envolvendo  o tão popular e ágil transporte de duas rodas,  constatamos que por parte da prefeitura nenhum trabalho sério e consistente, no sentido da organização da categoria e também  para  assegurar proteção  aos usuários, foi realizado. Lembremos que  a regulamentação desse serviço é de competência dos órgão governamentais locais.

Aliás, esse assunto (serviço de mototaxista) já foi objeto de inúmeras postagens em nosso blog, sempre cobrando seriedade na condução dessa matéria pelas gestões municipais de plantão. É bom que se diga que, desde a gestão do “Governo Que Faz”, iniciada a partir do ano 2001, onde a mesma até “cartão eletrônico” para o controle da categoria prometeu, até o presente momento – gestão do prefeito Paulo Roberto – absolutamente nada de inteligente, eficaz e concreto foi realizado para atender os mototaxistas,  muito menos à população (usuária).

Nas entrelinhas, nos chamados corredores palacianos, é moeda corrente, dizem,  que nenhum político tem interesse em assumir o problema,  para não correr o risco de angariar algum tipo de desgaste. Nessa  toada, por assim dizer,  a população continua vulnerável aos mais variados riscos. Dizem, também, que praticamente a metade dos motoqueiros da cidade “rodam” sem possuir a obrigatória carteira de habilitação.

Além da completa e contínua bagunça nesse serviço (mototaxista), ainda encontramos vereadores que se utiliza do rasteiro  proselitismo políticos para condenar qualquer ação policial estadual, no sentido das fiscalizações pontuais. Outra coisa infernal, que atormenta toda população,  são essas motos que circulam na cidade com os escapamentos adulterados,  promovendo assim um barulho irritante e ilegal,  isso pela manhã, tarde, noite e até de madrugada, em todos os bairros da cidade.

Eis aí, portanto, alguns  problemas que só serão enfrentados pelos nossos  gestores públicos se a população começar a  cobrar,  sejam usuários, motoristas, pedestres, ciclistas ou até mesmo os mais conscientes que pertencem à categoria (mototaxista) e trabalham cumprindo as normas estabelecidas. Até o presente momento, todos gestores da cidade  fracassaram nessa matéria. Na metade do seu primeiro mandato, cabe ao atual gestor,  Paulo Roberto, mudar essa linha contínua de descaso……

Patrimônio da Humanidade – por @historia_em_retalhos.

Da esquerda para a direita (à frente): Aloísio Magalhães, Bandeira de Melo, Germano Coelho, Amadou-Mahtar M’Bow (diretor-geral da Unesco), Barreto Guimarães e Geraldo Holanda Cavalcanti (embaixador do Brasil na Unesco).

A foto registra a visita do diretor-geral da Unesco a Olinda, em 24 de abril de 1981, durante o processo para a obtenção do título de Patrimônio da Humanidade.

Ao completar um ano de mandato, o então prefeito de Olinda Germano Coelho levou ao pé da letra o verso de Carlos Pena Filho, que diz: “É dos sonhos dos homens que uma cidade se inventa”.

E passou a sonhar com Olinda patrimônio da humanidade.

Para tanto, reuniu especialistas a fim de elaborarem um dossiê completo sobre a cidade, que foi enviado à Unesco.

O percurso não foi fácil e, nesse caminho, inúmeras dificuldades surgiram.

Em 11.12.1980, porém, um passo importante foi dado: o projeto do deputado Fernando Coelho foi aprovado e Olinda tornou-se Monumento Nacional.

Daí em diante, o entusiasmo com a ideia foi ganhando fôlego.

Aloísio Magalhães, secretário do MEC, e o embaixador Geraldo Holanda prestaram apoios decisivos, ladeados por inúmeros outros militantes da causa, conhecidos e anônimos.

Amadou-Mahtar veio a #olinda e, após a visita, afirmara que o pleito seria estudado, porém seria necessário aguardar-se o ano seguinte, quando se reuniria o comitê mundial, composto por 21 países.

Em 14 de dezembro de 1982, finalmente, a Unesco concedia a Olinda o tão cobiçado título de Patrimônio da Humanidade, passando a cidade a ser a segunda do país a ostentar a honraria.

O sonho de Germano tornava-se realidade!

Olinda passava, naquele momento, a pertencer à humanidade!

Que nesses 40 anos a cidade reflita sobre a grandeza de sua secular história, no mesmo passo em que compreenda que todo o seu acervo necessita de atenção, prevenção, estímulo à educação patrimonial e, principalmente, de uma condução técnica.

Parabéns cidade patrimônio! 👏🏼

Agradeço ao amigo @eduardo_coelho_ e à sua mãe @marthacoelhocavalcanti, descendentes de Germano, pela cessão gentil de material para pesquisa.
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Luiz Gonzaga do Nascimento – por @historia_em_retalhos.

Em 13 de dezembro de 1912, há 110 anos, nascia, em Exu/PE, Luiz Gonzaga do Nascimento, considerado o maior artista nordestino da história e eleito, pelo voto popular, o pernambucano do século 20.

O Rei do Baião, como se notabilizou, colocou o Nordeste no mapa do Brasil e do mundo, sendo um precursor, um divisor de águas, que abriu as portas para outras gerações de talentos nordestinos, amplamente influenciados por ele e que o tinham como a principal referência artística.

Desde criança, interessou-se pela sanfona de oito baixos do pai, a quem ajudava tocando zabumba.

Saiu de casa em 1930 para servir ao Exército, como voluntário, mas já era conhecido como sanfoneiro.

Em 1939, deu baixa e foi morar no Rio de Janeiro, onde estavam as grandes rádios da época, levando consigo a sua primeira sanfona nova.

Após ser descoberto por um grupo de cearenses, na região do Mangue, decidiu investir musicalmente nas suas origens, passando a tocar xote, xaxado e baião, o que teve grande aceitação.

A partir daí, a sua carreira decolou, sendo, de 1946 a 1955, o artista que mais vendeu discos no Brasil.

Poucos sabem, mas uma proeza de Luiz Gonzaga foi a de ter sido o primeiro artista a realizar uma turnê pelo território nacional.

Antes dele, os cantores não saíam do eixo Rio-SP.

Gonzagão gostava mesmo era de viajar, de fazer shows e de tocar para plateias do Brasil inteiro!

Cantou a seca, a chuva, a fauna, a flora, a dor, o sofrimento, o amor, a alegria, o Nordeste, o Brasil.

Na última vez em que esteve em um palco, em 06.06.1989, no Teatro Guararapes (Recife), já com o auxílio de uma cadeira de rodas, disse, com a voz trêmula:

“Quero ser lembrado como o sanfoneiro que amou e cantou muito o seu povo, o sertão, que cantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes, o amor…”.

Você conseguiu, majestade.

33 anos de saudades.

Luiz, pra sempre rei!
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Minha primeira maratona: sonhei, planejei, treinei, suei e realizei………..

Na qualidade de atleta amador, ontem, domingo, 11 de dezembro de 2022,  vivenciei um dia inesquecível. Participei da minha primeira maratona. Não à toa – sem nenhum demérito às demais modalidades esportivas – a maratona é considerada a prova mais nobre do atletismo. Criada na primeira edição dos jogos modernos, em 1892, a mesma foi  inspirada num fato lendário, ocorrido há mais de 2500 anos.

Fala-se que um guerreiro (mensageiro/soldado – Fidípides) percorreu com urgência uma distância de 40km entre as cidades de Maratona e Atenas e, após concluir sua missão, faleceu. A regulamentação da distância de 42 km, 195 metros,  percorrida atualmente numa maratona,  só passou a vigorar como padrão a partir dos jogos olímpicos de Paris, em 1924.

Pois bem, carregada de simbolismo essa modalidade esportiva se configura  numa espécie de “sonho de consumo” de todo corredor de rua amador. Qualquer pessoa que completar uma maratona, automaticamente, passará a integrar uma espécie de “elite planetária”, composta  por  cerca  de 1% da população mundial que atualmente  gira em torno de 8 bilhões de “barro humano”.

De maneira geral, ninguém acorda numa segunda-feira dizendo que vai fazer uma maratona no próximo domingo e a conclui…..Não! Para alcançar o primeiro objetivo (concluir a prova) a pessoa tem que se preparar, por mais que a mesma esteja com a saúde em dia.

Nesse contexto, revelo um pouco dos “meus passos” até à vitória  alcançada ontem, ao concluir a 11ª edição da Maratona Internacional Maurício de Nassau. Já bem experimentado no asfalto,  meus primeiros 21km aconteceu em agosto de 2020. Minha primeira  prova oficial de meia maratona , deu-se no primeiro domingo do ano de 2021. Para minha tristeza,  lesionei-me logo em seguida (dia 06 de janeiro).

Durante o tratamento – ressonância, quase cirurgia e muita fisioterapia – passei dois meses contando os dias para voltar a correr. Nesse período entendi que,  para ir mais longe,  seria necessário aconselhar-me  por  profissionais da área. E assim ocorreu: nutricionista, personal e fisioterapeuta. Em julho (2021), já estava eu fechando os meus primeiros 25km (Vitória/Moreno), em um desafio promovido pelo  grupo de corrida ao qual sou integrante (Vapor da Vitória).

Inscrito desde dezembro de 2021 numa maratona, que aconteceu em julho de 2022, comecei a cumprir uma planilha de treinamento para realizar aquela que comecei a chamara de  “maratona dos meus sonhos”. Me sentido seguro e preparado, faltando apenas 18 dias para o evento, em um treino, machuquei o pé esquerdo. Motivo pelo qual, fui obrigado a desistir da maratona e seguir em tratamento por quase 60 dias. Não perdi tempo: mesmo durante o tratamento  inscrevi-me  para a próxima maratona,  que aconteceria em 11 dezembro de 2022 – Maratona Internacional Maurício de Nassau.

Recuperado e mais cauteloso, voltei às atividades com determinação e foco total. Apesar de um pequeno incômodo na pé direito, ontem, fechei  esse planejamento realizando-o com  sucesso, ou seja: concluir a minha primeira maratona – 42km, 195 metros. Saímos do Recife Antigo às 4h  e fomos à cidade de Olinda. Voltamos à capital e seguimos até ao bairro de Boa Viagem, retornando ao ponto de partida.

Falta de tempo, problemas do dia dia, dificuldades outras, preguiça e complicações naturais, inclusive uma pandemia para desestabilizar a vida de qualquer pessoa,  são nossas desculpas genéricas para não praticar a tão necessária atividade física regular. Isso é fato!

Portanto, para encerrar essas linhas, gostaria de repetir uma frase que escutei outro dia: “motivação é uma porta que se abre por dentro”. E eu acrescento: legal quando abrimos a porta e encontramos um tempo favorável, mas se não houver precisamos avançar para transforma-lo, ou seja: fazer do limão uma limonada.   Não espere receber dos outros aquilo que você não se dispõe a entregar a você mesmo…..

Vídeo da Chegada:

https://youtube.com/shorts/sws0ELA9BFY?feature=share

Link da matéria dos primeiros passos concretos visado a minha primeira maratona:

http://www.blogdopilako.com.br/wp/2021/06/18/com-bruno-clemente-e-alleph-miqueias-a-minha-maratona-dos-sonhos-comecou-a-ganhar-forma/

Brasil e Croácia……. – sou mais Brasil!

Escrevo essas linhas faltando poucas horas para o inicio da partida entre o selecionado brasileiro e o croata, valendo uma vaga na semifinal da Copa da FIFA 2022, realizada no Catar. Pelo histórico, o Brasil é favoritíssimo! Sem contar, claro, que vive na competição um momento de euforia e autoconfiança.

Na rua, “na boca do torcedor”, “o hexa já é nosso”! Nos muitos programas, nas mais diversas plataformas, os comentaristas e entendidos de futebol  realçam à boa fase e o  entrosamento do elenco canarinho reforçando a tese de que temos mais chance, inclusive,  arriscando o placar além do mínimo necessário.

Lembremos que a seleção croata é a atual vice-campeã mundial. Mas pelo que apresentou até agora nessa copa, convenhamos, não chega “metendo medo”, mas futebol é uma caixa de surpresa, sobretudo em copa do mundo.

Pelo sim, pelo não, quero engrossar  essa corrente positiva em favor do time brasileiro, até porque, como diz o professor, pensador e poeta antonense, Sosígenes Bittencourt, “eu não consigo torce contra o Brasil”.