Serviço de Mototaxi: de Zé do Povo a Paulo Roberto a bagunça continua……

Não precisa ser nenhum estudioso no assunto para constatar que os condutores de moto estão sempre “muito apresados”. Em São Paulo, Recife ou Vitória de Santo Antão, de maneira geral, a reclamação basicamente são as mesmas: ultrapassam pela direita, cruzam na frente dos carros, “botam por cima dos pedestres”, não respeitam sinalização etc.

Pois bem, além dos problemas gerados no trânsito, por conta desses comportamentos cada vez mais extravagantes,  identificados em parcela  expressiva dos condutores de moto, estudos revelam que após o aumento das entregas ( Delivery) por aplicativos, ocorrida nos últimos anos,  na  cidade de São Paulo (Hospital das Clínicas, ) os sinistros envolvendo motos,  que antes  representavam  20%,  saltaram para 80%. Outra coisa: atualmente, 70% das pessoas que dão entrada  ou ficam internadas em estado mais grave (ortopedia) são de profissionais  que trabalham com entregas de aplicativos. Isso é muito preocupante!

Pois bem, sem acesso às informações divulgadas oficialmente, é possível imaginar que na nossa região os dados sejam similares ou até mesmo piores. Na nossa “aldeia”, Vitória de Santo Antão, até o presente momento, desde que começamos com os serviços de mototaxista  e outras operações,  envolvendo  o tão popular e ágil transporte de duas rodas,  constatamos que por parte da prefeitura nenhum trabalho sério e consistente, no sentido da organização da categoria e também  para  assegurar proteção  aos usuários, foi realizado. Lembremos que  a regulamentação desse serviço é de competência dos órgão governamentais locais.

Aliás, esse assunto (serviço de mototaxista) já foi objeto de inúmeras postagens em nosso blog, sempre cobrando seriedade na condução dessa matéria pelas gestões municipais de plantão. É bom que se diga que, desde a gestão do “Governo Que Faz”, iniciada a partir do ano 2001, onde a mesma até “cartão eletrônico” para o controle da categoria prometeu, até o presente momento – gestão do prefeito Paulo Roberto – absolutamente nada de inteligente, eficaz e concreto foi realizado para atender os mototaxistas,  muito menos à população (usuária).

Nas entrelinhas, nos chamados corredores palacianos, é moeda corrente, dizem,  que nenhum político tem interesse em assumir o problema,  para não correr o risco de angariar algum tipo de desgaste. Nessa  toada, por assim dizer,  a população continua vulnerável aos mais variados riscos. Dizem, também, que praticamente a metade dos motoqueiros da cidade “rodam” sem possuir a obrigatória carteira de habilitação.

Além da completa e contínua bagunça nesse serviço (mototaxista), ainda encontramos vereadores que se utiliza do rasteiro  proselitismo políticos para condenar qualquer ação policial estadual, no sentido das fiscalizações pontuais. Outra coisa infernal, que atormenta toda população,  são essas motos que circulam na cidade com os escapamentos adulterados,  promovendo assim um barulho irritante e ilegal,  isso pela manhã, tarde, noite e até de madrugada, em todos os bairros da cidade.

Eis aí, portanto, alguns  problemas que só serão enfrentados pelos nossos  gestores públicos se a população começar a  cobrar,  sejam usuários, motoristas, pedestres, ciclistas ou até mesmo os mais conscientes que pertencem à categoria (mototaxista) e trabalham cumprindo as normas estabelecidas. Até o presente momento, todos gestores da cidade  fracassaram nessa matéria. Na metade do seu primeiro mandato, cabe ao atual gestor,  Paulo Roberto, mudar essa linha contínua de descaso……

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