Noticiado na grande imprensa, ontem (20), a Polícia Civil de Pernambuco atuou numa operação (DIKE) em que teve como suspeitos um vereador e seis assessores. Esse “mal feito”, por assim dizer, é aquilo que ficou popularmente conhecido como “rachadinha”. Vale salientar que esse parlamentar, que não teve seu nome divulgado, assumiu o mandado em 2021. Ressaltemos, também, que a referida operação teve inicio em junho próximo passado, ou seja: há seis meses.
Numa rápida leitura dos fatos, até agora divulgados pela imprensa, logo entenderemos que não é tão difícil enquadrar esse tipo de prática nas mais variadas casas legislativas, principalmente nas câmaras de vereadores, até porque, a “boca miúda”, essa prática (rachadinha) não é tão incomum assim……..
Quem mais sabe desse “expediente” são as pessoas que circulam pelos jardins e corredores desses “palácios legislativos”, muitas vezes compartilhando informações desnecessárias, no que tangem às vantagens e decepções que permeiam esse tal negociação, diga-se de passagem: criminosa, mas que é recorrente e tida como “vantajosa” para os envolvidos…….
Na verdade, de maneira geral, as câmaras legislativas sempre tem “dinheiro sobrando”. Aqui e acolá, seus membros estão se reunindo (de maneira secreta) para arrumar um jeito “legal” de usar o dinheiro do erário em benefício próprio.
Quero crer que se a polícia apertasse a rosca nessa questão (rachadinha), nas mais diversas câmaras de vereadores, em todos os estados, muito “vereador sério” estariam em maus lençóis.