SAUDOSAS VENDAS E LOJAS VITORIENSES (5) – por Marcus Prado.

LOJA DE ISMAIL HAMMAD – O forte dessa loja era a miudeza, além de outras variedades domésticas. Ismail dividia com Martha, sua esposa, o comando da loja, localizada no centro comercial da cidade. Martha era filha de um tradicional lojista vitoriense. Ismail tinha, como raros, no seu ramo, um vasto interesse pelas coisas do Brasil, era um crítico de políticos inoperantes. Dizia com forte sentimento de gratidão que era um imigrante acolhido com muito carinho pela cidade que o adotou como um dos seus
filhos. A diferença dessas lojas do passado para os modernos super-mercados dos nossos dias, entre tantas razões e motivos bairristas, é que nelas a gente falava com os donos.

Marcus Prado – jornalista 

AVLAC – mais uma reunião ordinária…..

Na manhã do domingo (18) aconteceu mais uma reunião ordinária da AVLAC – Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência. Sob o comando do presidente Serafim Lemos o encontro aconteceu na sede da instituição – Sobradinho – e contou com a participação de membros e convidados.

Na qualidade de convidado, o amigo Zito de Galileia apresentou alguns dos seus trabalhos – literatura de cordel. A professora e escritora Maria do Carmo da Silva,  da cidade de Gravatá, fez uma breve apresentação da sua obre que tem como foco os povos indígenas.  Em breve a AVLAC promoverá evento para comemorar mais um ano de passagem da sua fundação.

The Beatles Night – por Raphael Oliveira 

Aconteceu no último Sábado (17) um evento que já faz parte do Calendário Cultural de Vitória de Santo Antão, trata-se do The Beatles Night, que em outros anos já teve o nome de Uma Noite em Liverpool, organizado pela loja Clássicos do Rock do amigo Sebastião Cristóvão e que pela primeira vez aconteceu no Espaço de Ouro, casa de shows que fica ao lado do tradicional restaurante A Gamela de Ouro, que já foi palco de eventos passados.

Como o nome já entrega, trata-se de uma noite dedicada aos Beatles, uma das maiores bandas de todos os tempos, e que neste ano de 2019 completam cinquenta anos do lançamento do seu último disco de estúdio, o Abbey Road de 1969, que marcou o fim da lendária banda. Para provar que mesmo após tanto tempo do término do conjunto, a chama da Beatlemania se mantém acesa, a casa de shows Espaço de Ouro, recebeu fãs e admiradores de todas as idades que puderam acompanhar grandes sucessos dos Beatles, interpretados pela banda cover Revolution Beatles Band da cidade do Recife.

O clima estava propenso, uma chuva fina que caía do lado de fora deixou a noite com uma cara um pouco mais “Inglesa”. Quando o relógio marcou 22:00 teve início o primeiro show da noite, que ficou por conta da banda Sexto Ato de Vitória de Santo Antão, destilando sucessos das décadas de 60, 70 e 80, como Creedence Clearwater Revival, Doobie Brothers, Bread, America, U2 dentre outros. O público cantou, dançou e se divertiu com o show de abertura, ficando no clima perfeito para o show que viria a seguir.

 Por volta da meia noite teve início o principal show do evento com a Revolution Beatles Band, que começou com grandes clássicos dos Beatles como From me To You, Day Triper, We Can Work it Out, passando por clássicos da carreira solo de cada Beatle, como Give me Love de George Harrison e No More Lonely Nights de Paul Mccartney. A banda Recifense é um dos principais covers dos Beatles no Nordeste, e em conversa com o guitarrista Carlos Vilanova, ele disse que “É sempre um prazer voltar a Vitoria de Santo Antão para tocar Beatles”, exaltando a coragem e a persistência do organizador do show, Sebastião  Cristovão, que todo ano marca a cena musical vitoriense com esse tipo de evento.

Foi mais uma noite memorável que ficará marcada na história Vitoriense, esperamos que esse tipo de evento se perpetue na cidade, pois a casa repleta de fãs mostra que o público que se renova é fiel e que sempre vai prestigiar a boa música de décadas passadas.

“Beco do Cornelio”: mais informações e histórias – por Fernando Borges e Lucivanio Jatobá.

Em relação ao artigo recentemente postado, escrito pelo jornalista Marcus Prado, retratando o “Beco do Cornelio”, recebemos dois comentários que somam no contexto histórico da nossa cidade.

“Conheci e conheço o Beco de Cornelio e conheci o próprio .Cornelio era um soldado aposentado da policia ele vendia revolveres balas…comprei muita bala de revolver 38 e de rifler 44…e eu ainda menino comprava esta munição e levava para o engenho e lá atirar”

Fernando Borges. 

“No Beco do Cornélio, até março de 1964, funcionou no.primeiro andar de um desses prédios à direita da foto a Associação dos Estudantes de Vitória ( ou vitorienses). Não sei se era subordinada à UNE, que na época andava por Vitória, por conta das Ligas Camponesas. Jetro era um jovem estudante que estava à frente da Associação. Fui uma vêz ao local… Fiquei fascinado com o que vi. Disse a meu pai…Quase levo uma surra. Fazia o primeiro ano Ginasial”. 

Lucivanio Jatobá. 

Momento Cultural: Menino Triste – por Stephem Beltrão.

Para onde correres sempre serás
aquele menino!
Sempre acharás o vazio.
Verás, nas inquietudes tuas,
disformes ações, aceleradas, cruas.
Tens morrido e nascido todas as noites,
menino triste!
Como a dor cresceste nas passagens das coisas Algo flutua na crença que te torna magia.
Atirado nos congestionamentos do ser,
ganhaste a ti.
Tudo mais sobrou,
para contar as mágoas, que incomodaram
a tua agonia íntima dos sentimentos.
Curado das lágrimas do rosto, de sofrimentos
escondidos, quase rudes,
hoje sempre sorri, mas não choras mais.
O menino, que sempre se esconde
das coisas do mundo, se podou.

Momento FAMAM – Faculdade Macêdo de Amorim.

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4ª Festa da Saudade: contagem regressiva – falta apenas 01 sábado!!!

Praticamente, tudo pronto para o acontecimento dançante mais esperado da nossa cidade. Agora, resta apenas um só sábado! A 4ª Festa da Saudade acontecerá no próximo dia 24 de agosto no Clube Abanadores “O Leão”, a partir das 22h,  e contará com duas atrações musicais: Banda Made In Recife e Orquestra Super Oara.

Por falar na Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos (OARA), conjunto musical com mais de seis décadas de “estrada”, o amigo e líder do grupo, Elaque Amaral, em vídeo, revelou que também está na contagem regressiva para sua próxima apresentação na nossa cidade e prometeu muita animação, música boa e uma noite inesquecível.  Veja o vídeo.

SAUDOSAS VENDAS E LOJAS VITORIENSES (5) – por Marcus Prado.

LOJA DE CORNÉLIO, O BECO. Toda cidade que não tem no seu traçado urbano um BECO, é uma cidade incompleta, algo de romântico e telúrico está faltando nela. É por isso que o morador de Brasília ainda hoje sofre de frustração crônica pela falta de um BECO, pior ainda, pela falta de esquinas. Vitória tem o seu BECO mais famoso: o BECO DE CORNÉLIO. O beco do Borges e o Beco da Macaca tiveram, também, no passado, um lugar de relevo no imaginário vitoriense.

Marcus Prado – jornalista

Momento Cultural: Beijo proibido – por GUSTAVO FERRER CARNEIRO.

A força do poder

Ou não poder

A dúvida do não querer

Querendo…

Um simples aperto de mão

Fascinação abstrata

Mera ilusão caricata

Provocando certo arrepio

Coração chegando na boca

O corpo sentindo frio

A pele de pulso branco,

Indefeso

Cútis macia, membro ileso

Magro e azulado

Latejando sob o polegar

Em outro lugar

Mais profundo

Mais secreto

Impossível de ser alcançado…

Frustração exacerbada

Perto bastante para ser tocada,

Sentida e enxergada

Com perfume exalante

Um olhar excitante

Que só desperta desejo

Traz a ânsia de um beijo

Beijo roubado

Beijo querido

Beijo de carinho e paixão

Beijo com fervor

Quase adoração

Beijo de amor

Com gosto de veludo

Beijo concebido

Acima de tudo

Beijo desejado

Beijo proibido

(MOSAICO DE REFLEXÕES – GUSTAVO FERRER CARNEIRO – pág. 29).