4ª Festa da Saudade: mesas e camarotes esgotados!!!

No próximo sábado, dia 24 de agosto, nos salões do Clube Abanadores “ O Leão”, a sociedade antonense tem encontro marcado com a boa música  sob o véu da nostalgia dos grandes bailes de outrora. Como molho musical principal, a inconfundível Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos – Super Oara.

Para o evento aludido todas as mesas e camarotes  – no limite da boa mobilidade –  foram reservados pelos bons festeiros e dançarinos da nossa cidade e também das cidades circunvizinhas, mostrando assim que a animação está garantida. Aproveito, desde já, para agradecer a todos pela confiança e atenção. Vamos pra festa, dançar e se divertir!!!

Burle Marx, a pintura e o despertar de uma paixão – por Marcus Prado.

Muito já foi escrito por especialistas brasileiros e de outros países sobre o paisagista Roberto Burle Marx (1909-1904), filho de Wilhelm Marx, judeu alemão, nascido em Stuttgart e criado em Tréveri, e de Cecília Burle Dubeux, uma recifense de Apipucos, de ascendência francesa. Agosto é o mês das celebrações de aniversário (dia 4 de agosto) desse vulto central da gênese do jardim moderno. Todos já disseram que ele foi o mais influente e respeitado paisagista do século em que viveu, que sua obra pode ser encontrada ao redor de todo o mundo, uma referência até hoje inultrapassável na condição, raríssima, de paisagista de muitos saberes e criatividade. Entretanto, poucos ampliaram estudos e pesquisas sobre o Burle Marx escultor, desenhista, tapeceiro, designer de joias, músico e ceramista.

Foi nas visitas que fiz ao sítio Santo Antônio da Bica, em Guaratiba (Rio de Janeiro), lugar de plantios, pesquisas e experimentos com espécimes vegetais, templo de arte e buscas de novas formas de criação estética, que tive a oportunidade de conhecer e fotografar, demoradamente, o que de valor inestimável o genial artista nos legou no campo da pintura. Todas as peças do acervo permanente estavam expostas diante de mim, dando-me a impressão de que havia uma ligação estilística entre a pintura e o paisagista. Crescendo o meu interesse por esse lado da estética burlermaxiana tive um encontro, que durou mais de duas horas, para mim enriquecedor, além de inesquecível, com um dos amigos mais próximos de Burle Marx: o saudoso Acácio Gil Borsoi. Para ser preciso, na torre cimeira de sua casa olindense de Nossa Senhora do Amparo..

O interesse de minha conversa com Acácio, ele já sabia, era sobre Burle Marx pintor e suas habilidades polivalentes. Acácio me falou sobre a linguagem notoriamente orgânica e evolutiva de Burle Marx, sobre a sua arte como pintor, identificada com as vanguardas artísticas. Sem esquecer o concretismo, “tão presente na sua pintura”. Sabe-se que Roberto passou uma temporada na Alemanha, levado por seus pais, a partir de 1928. Seus biógrafos, até os seus colaboradores mais próximos, faltam dizer algo mais sobre a sua grande vocação para a pintura, antes de abraçar o paisagismo. Isso se deu em Berlim, incentivado por uma bela professorinha alemã, Erna Busse, que ficaria apaixonada pelo jovem aluno brasileiro desde a primeira troca de olhar. Erna era budista e possuidora de uma inteligência rara.

Ela via no jovem Roberto a reencarnação do seu falecido noivo, morto na Guerra. A partir do primeiro encontro houve uma dedicação afetiva, da parte de Erna, de tamanha magnitude e entrega, que poderia ser tema de um grande romance ou de um filme. Juntos visitavam, quase diariamente, os teatros, os museus, as exposições de Manet, Mondriand, Monet, Renoir, Picasso, Paul Klee, Matisse, o que havia de melhor dos expressionistas, a pintura pré-cubista, os quadrados, triângulos, círculos e cubista de Cézanne, as fraturas trazidas do cubismo, a construtibilidade lírica dos seus traços, Picasso, Léger, Gris, Lhote, Braque (este, que se tornaria uma das suas paixões no campo da pintura). Numa das tardes berlinenses de muita neve que, entretanto, acontecera, foram ao ateliê de pintura de Degner Klemn. Burle Marx tornou-se aluno dele. Quando nada acontecia saíam, juntos, nas horas de ensolarada quietude, colhendo violetas nos jardins da cidade. Numa dessas visitas, Roberto Burle Marx receberia o impacto do Jardim Botânico de Dahlen. Aí, começa outra história, a mais bela e rica experimentada por um gênio do paisagismo.

   Marcus Prado – jornalista 

Momento Cultural: LEI DE JUSTIÇA – por MELCHISEDEC.

No transcurso das existências, o Ser Humano desenvolve muitas qualidades boas e más. As boas são registradas no Corpo Causal, as más são gravadas nos veículos inferiores. A Lei da Justiça dá como herança cada Ser Humano, o fruto das suas próprias ações. Os efeitos das más ações se esgotam necessariamente nos planos inferiores, porque suas vibrações pertencem a matéria desses planos e não podem ser registradas no Corpo Causal. Por conseguinte, sua energia se atualiza por completo em seu próprio nível e se relaciona com a vida astral e física do Ser Humano, o que ocorre na presente existência ou nas vindouras.

Uma boa ação ou um bom pensamento produz também efeitos benéficos nos planos inferiores, porém, é no Corpo Causal que seu efeito se torna permanente e elevado, com poderosa influência na evolução do Ser Humano.

Toda vez que o Ego reencarna, encontra-se frente ao mal, até que consiga vencê-lo, eliminando dos seus corpos inferiores todos os resquícios do mal.

(VERDADES FUNDAMENTAIS – MELCHISEDEC – pág. 14).

Momento FAMAM – Faculdade Macêdo de Amorim.

A pós-graduação em Relações Interpessoais, Combate à Violência e o Bullying nas Escolas tem o objetivo de formar profissionais aptos a identificarem o fenômeno do Bullying no ambiente escolar, distinguindo-o de outros tipos de violência. Tem foco na compreensão de princípios educativos e estratégias pedagógicas capazes de prever o bullying no espaço escolar. Aborda, também, a importância do estabelecimento de relações baseadas na afetividade e no companheirismo e sua relevância na vida e na profissão de alunos e professores. Inscreva-se através do nosso portal: 🖥www.escolhafamam.com.br ou através dos Telefones  81 3523.1559/ 📲 98811.1559 (Whatsapp).

A MÚSICA E MINHAS EMOÇÕES – por Sosígenes Bittencourt.

O filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) deduzira: Sem a música, a vida seria um erro. Depois, chamam-me de hiperbólico quando descrevo minhas emoções musicais. Quando a dosagem é exagerada, é natural que o efeito seja um exagero. O filósofo francês Voltaire (1694-1778) já apregoava: Tudo que entra pelo ouvido vai direto ao coração. Não foi, em vão, que a mitologia personificou a música na deusa Euterpe, cuja etimologia resume-se em “a doadora de prazer”. E eu não quero me curar de nada que me dá prazer.

Sosígenes Bittencourt

O Conselho Tutelar e a Importância do voto – por Wanessa Freitas.

1) Você sabe o que é e qual a função do Conselho Tutelar? Você sabe,
também, a importância do seu voto para eleições do Conselho?

Muitas pessoas já ouviram falar do Conselho Tutelar, mas o fato é que na maioria das vezes estas pessoas não saberiam descrever o que é e qual a função do Conselho Tutelar, por conseguinte não sabendo o que é e como funciona, não saberia discernir a importância do voto para as eleições do Conselho Tutelar. Portanto vamos esclarecer como funciona e o que faz o Conselho Tutelar, como também a importância do voto com informações importantes que serão apresentadas neste artigo, que deverá servir para mostrar a importância deste órgão para a sociedade como um todo.

a) O que é o Conselho Tutelar?

O nosso ordenamento jurídico traz na Lei 8.069/90, Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, de forma clara que o Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. Permanente porque é um órgão contínuo e infindável; autônomo porque apesar de pertencer à administração Pública Municipal não é subordinado pelo executivo municipal quanto às suas atribuições institucionais e não jurisdicional porque o Conselho Tutelar não é um órgão julgador, seus conselheiros tutelares não possuem as mesmas atribuições de um magistrado e suas atuações são passíveis de controle do judiciário.

b) Qual a função do Conselho Tutelar?

O Conselho Tutelar possui diversas atribuições, sendo que dentre estas a principal é atender crianças e adolescentes que tenham seus direitos previstos no ECA ameaçados por ação ou omissão da sociedade e do Estado. Também cuida e atende crianças e adolescentes cujos pais ou responsáveis lhe faltem, ou até se estes ofereçam risco à formação dessas crianças e adolescentes além de fornecer proteção quando situações de abuso sejam observadas. Em casos de abusos ou maus tratos, recebendo as denúncias, o Conselho Tutelar irá averiguar a certeza do fato denunciado, e, uma vez constatado a veracidade da denúncia, noticiará a ocorrência de abuso ao Ministério Público que tomará as medidas cabíveis na esfera penal e administrativa em face ao agressor.

c) Porque o seu voto é importante?

A sociedade deve unir forças e se empenhar na efetivação das normas do ECA, desenvolvendo a mais significativa mobilização social com a finalidade do cumprimento dos direitos fundamentais relativos à infância e juventude. Dentre essas mobilizações o voto para o Conselho Tutelar é relevante, contudo, não é simplesmente votar, é necessário que exista previamente uma análise dos candidatos que sejam comprometidos e capacitados, pois o voto deve ser consciente. A escolha de candidatos aptos e qualificados aparentemente pode ser bobagem, mas não é e fará uma diferença positiva não só para as crianças e adolescentes, como também para sociedade como todo. Portanto, como o Conselho Tutelar é o órgão principal encarregado por zelar e cumprir os direitos referentes a infância e da juventude, e as crianças e adolescentes são o futuro do nosso país, logo, é preciso que a sociedade seja mais participativa e vote nas eleições para o Conselho Tutelar, visto que os conselheiros tutelares exerce um cargo de extrema importância devendo ser eficientes para fazer cumprir os direitos da criança e do adolescente, e com isso resultar na perspectiva de construir uma sociedade melhor e mais justa afastando as crianças e adolescentes das facetas perversas da exploração, opressão e exclusão social.

Wanessa Freitas.

“Bomba de Magalhães” : mais informações por Josebias Bandeira e Fernando Borges.

Recebemos dois comentários que somam no contexto histórico da nossa cidade, relacionados à coluna “O Tempo Voa” – Bomba de Magalhães – hoje Avenida Mariana Amália.

“Lembro do Comércio de Domingos Beltrão, quando ia com minha irmã comprar chocolate em pó, o local é o mesmo da imagem, porém já estava reformado, o ouro prédio da parte de traz, funcionou a Padaria Primor, ainda sinto o cheiro dos pães bolos e doces maravilhosos.vitrines enormes recheadas de doces bolos e salgados saborosos, lembro também do Papai Noel!!! Montado em uma bicicleta,lembranças de criança…
Obrigado amigo!”

Josebias Bandeira

“LEMBRO-ME DO RIACHO QUE CORRIA CÉU ABERTO E TINHA UMA PINGUELA ESTREITA LIGANDO ONDE ERA A PRIMOR À RUA QUE LEVAVA ATÉ O LIVRAMENTO  PARECE-ME RUA DA PAZ SE NÃO ME ENGANO……..NAS PROCISSÕES DO SENHOR MORTO DA MATRIZ ERA CAPAZ DO POVO CAIR NO RIACHO. PARTICIPEI DA INAUGURAÇÃO DA AVENIDA FEITA PELO CEL. JOSÉ JOAQUIM (PREFEITO) COM A ASSISTÊNCIA DE AGAMENON MAGALHÃES ……..EU ERA ALUNO DA ESCOLA INFANTIL  LUIZ DE GONZAGA,  DE PROF CHI ESPOSA DE HONÓRIO TUNGÃO,  ARRECADADOR DO CLUBE O LEÃO, QUE MORREU DE TANTA CACHAÇA…FAZ UMA ETERNIDADE”

Fernando Borges 

Momento Cultural: Meu pecado – por Henrique de Holanda.

Eu não posso saber qual o pecado

que, irrefletido, cometi; suponho

seja, talvez, porque te fosse dado

meu coração, – a essência do meu sonho..

Se amar é crime, eu vou ser condenado

e toda culpa, em tuas  mãos, eu ponho.

– Quem já te pode ver sem ter amado?!…

Quanto é lindo o pecado a que me exponho!

Se tens alma e tens sangue, como eu tenho;

se acreditas em Deus, dizer-te venho,

– Que pecas, tens amor, és sonhadora…

Deus deu a todos coração igual.

Se eu amo, sofres desse mesmo mal.

– O teu pecado é o meu, – és pecadora!

(Muitas rosas sobre o chão – Henrique de Holanda – pág. 22).

Mistérios de Bordéu – por Sosígenes Bittencourt.

De coisas bizarras que já vi, as experimentadas pelo repórter da Record, em Bordéu, foram campeãs. E olha que eu já vi índio comer formiga viva e papa de carne de macaco.

Bordéu é uma ilha asiática que fica dividida entre a Indonésia e a Malásia. Coincidentemente, ao chegar em Bordéu, o chefe da tribo havia falecido. Segue-se, portanto, um período de festividades pelo seu falecimento. O defunto fica sendo velado, enquanto apodrece, e é proibido filmar o seu sepultamento. Ninguém pode vê-los chorando nessa hora.
Se você não acredita, o repórter bebeu água de embrião de bicho e vinho de arroz no fundo de um crânio humano. Na água de embrião havia até um morcego mergulhado. O odor era insuportável, tendo o visitante que bebê-la, com os dedos em forma de pegador no nariz.

O que de melhor havia na ilha eram os Orangotangos. Dóceis e familiares, o repórter revelou que os animais mantêm uma relação sexual por ano. Tendo 12 vezes mais força do que o homem, vivem em média 35 anos, chegando a pesar 140 quilos. Millôr Fernandes disse que “Quando Deus criou o homem, os animais não caíram na gargalhada por questão de respeito.
Misterioso abraço!

Sosígenes Bittencourt

4ª Festa da Saudade: a Chef Carmete Marques assina os petiscos do evento!!

No propósito do aperfeiçoamento constante, no conjunto de serviços que se conjugam  na efetivação  de  um grande evento, esse ano, a 4ª Festa da Saudade celebrou parceria com uma profissional na área da gastronomia.  Nesse contexto, porém, os petiscos que serão disponibilizados durante o evento terão a assinatura da Chef de cozinha Carmete Marques.

Formada há quatro anos pela Universidade Maurício de Nassau a entusiasmada profissional é apaixonada pela atividade que  abraçou: “Acordar, trabalhar e dormir respirando gastronomia é o que me inspira a transformar meus pratos em realidade”. Revelou-me a amiga Carmete,  que atualmente  comanda a cozinha do seu  próprio negócio.

Assim sendo, de maneira inovadora, o evento dançante mais esperado da cidade, além de outras novidades em  áreas distintas,  também terá uma profissional do ramo  da gastronomia visitando as mesas,  para indicar e sugestionar à melhor opção no petisco. Dançar, se divertir, beber e comer bem!!!Essa é a proposta da 4ª Festa da Saudade. 

A NUDEZ DE MARTHA DE HOLANDA – por Marcus Prado.

 

A ESCRITORA VITORIENSE MARTHA DE HOLANDA em tudo foi uma antecipada, antecipadíssima, corajosa, desobediente. Sua biografia, escrita por Luciene Freitas, merece o nosso reconhecimento e aplauso pelo notável esforço de pesquisa. Um episódio marcante de sua índole de rebeldia permanece ainda não revelado: aquela cena de nudismo, a única e mais bela jamais vista, com tamanha categoria e arte, nas terras antonenses.

Foi quando, ainda jovem, solteira, numa certa noite de verão, a autora de O DELÍRIO DO NADA teve como única alternativa e apelo de conforto, permanecer, por instantes, não demorados, quase nua, os belos seios soltos como pássaros no infinito, na varanda do sobrado em que morava na companhia dos pais, na antiga Farmácia dos Holanda vitorienses, na Rua do Comércio. No sobrado que pertenceu a Nestor de Holanda, Maria Belkiss e Diva de Holanda, hoje patrimônio histórico de Pernambuco por minha iniciativa, no Conselho Estadual de Cultura. Seios que pareciam os das ninfas dos bosques e dos contos de fadas, no exagero da poesia. Os seios de Martha, na sua alvura, na aragem fria que ela encontraria  naquele lugar, pareciam os seios de Duilia, da famosa narrativa de Aníbal Machado.

Martha era assim: provocação e sensualidade, eternamente desafiadora, chamamento ao desespero das horas sonhadas, sem perder a sua dignidade e altivez. Os olhos grandes, rasgados, de um brilho persistente, mesmo quando ela se afastava feito as ondas de um sino ficam para sempre soando no ar. O inesperado nessa noite quentíssimo, aconteceu: uma tia de Martha, católica praticante, que morava na mesma rua, noutro sobrado, viu esta cena de espontânea liberdade e bem-estar da nossa Martha, e exclamou, a voz alta de censura: OS ÚLTIMOS DIAS DE POMPEIA? Martha respondeu de imediato: Não, mas contemplo daqui, tristonha, a lamentar, a DECADÊNCIA FÍSICA DE UMA GERAÇÃO.

Marcus Prado – Jornalista