Estabelecimento voltado à saúde em nosso município, a “Associação de Proteção à Maternidade e à Infância” – APAMI -, inaugurado em 25 de abril de 1954, com uma verdadeira folha de relevantes serviços prestados à população local e das cidades circunvizinhas, na última sexta-feira, dia 08 de outubro de 2021, através da equipe liderada pelo renomado professor e médico, Romeu Krause, com procedimentos efetivos, inaugurou o Novo Centro Cirúrgico de Ortopedia da referida unidade hospitalar.
Assim sendo, doravante, a nossa cidade, Vitória de Santo Antão, passa a contar com mais esse serviço na APAMI, dotado de equipamentos e infraestrutura dentro dos mais modernos padrões exigidos. Uma nova história começando…..
Aproveitando o feriadão, o professor Pedro Ferrer, presidente do nosso Instituto Histórico e Geográfico, segui na direção do chamado “turismo interno”. Portando de extraordinária bagagem histórica, seguiu viagem até a cidade de Ingá, localizada no vizinho estado da Paraíba.
Imerso no Parque e Museu Arqueológico – A Pedra do Ingá – o professor foi espiar as inscrições rupestres, talhadas nos terrenos rochosos de lá. Enviou-me alguns registros fotográficos, dizendo: “ Pilako, vale a pena um passei por aqui”.
Entidade com mais de sete décadas de atuação ininterrupta, o nosso Instituto Histórico e Geográfico, entre outras atribuições, lhe cabe pesquisar, proteger e promover os patrimônios da nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão. Nesse contexto, recentemente, a diretoria da “Casa do Imperador” estabeleceu uma “linha direta” com a Cônsul Honorária do Reino dos Países Baixos, a holandesa, Annelijn W. van den Hoek.
Falando em um bom português nordestino a mesma, quando provocada por nós sobre o Monte das Tabocas e sua relação com o “mundo holandês” , demonstrou total interesse em estreitar relações com o nosso Instituto Histórico e, em ato contínuo, deixamos pré-agendado uma vista ao nosso Museu, evidentemente, que o nosso Sitio Histórico estará contido no roteiro, além de uma dose de Pitú, lá no espaço da fábrica dedicado aos visitantes. A nossa Vitória de Santo Antão, em se tratando de cultura e história, ainda é um diamante a ser lapidado.
O registro fotográfico acima ocorreu na manhã de hoje, 08, sexta-feira, às 8:31h, justamente na Rua Doutor José Rufino Bezerra Cavalcanti, no trecho próximo à Igreja Assembleia de Deus e da “Casa do Pobres”. Lembremos a referida via “despeja” veículos numa outra via ao mesmo tempo – rua defronte à Casa dos Pobres.
Muito bem. Não é admissível que os técnicos da AGTRAN ainda não tenham atentado para esse descompasso, no que se refere ao melhoramento da nossa mobilidade urbana. Todos os dias os condutores de veículos que trafegam no local aludido são obrigados a se “espremer” – para seguir por aí – enquanto um estacionamento é mantido no local, ao meu ver, sem muita lógica. Aliás, até um cavalete, “guardando a vaga” de alguém faz parte do cenário. Uma verdadeira aberração! Já pensou de todo motorista, agora, resolvesse colocar um cavalete na rua, para quando ele chegar sua vaga de estacionamento já esteja separada? Não custa nada lembrar: segundo o regramento do trânsito isso é ilegal.
Já falei diversas vezes que não sou técnico na matéria (trânsito) – apenas um curioso -, mas não consigo entender essa inação dos que cuidam para que o nosso trânsito tenha uma melhor fluidez. Aliás, já dei até uma sugestão, aqui pelo blog: experimentem retirar, por 30 dias, essa permissão de estacionamento ( ao lado da Igreja) para ver se melhora ou piora o fluxo de veiculo nesse trecho?
Em trânsito, matéria complexa e dinâmica, não existe verdade absoluta. Continuaremos observando esse espaço.
Num só tempo registro e agradeço ao amigo jornalista José Edalvo, pela generosa nota publicada no seu importante veiculo de comunicação que se configura em verdadeiro e importante ativo da nossa Vitória de Santo Antão – Jornal da Vitória.
Dobrando as quatro décadas de atuação (42 anos), o referido jornal é fonte viva e vibrante dos mais variadas acontecimentos da nossa “aldeia” – Obrigado, José Edalvo. Abaixo, segue a nora na íntegra.
O que falta para resolver problema de água e esgoto em Vitória? Eu digo: liderança política para cobrar investimentos para nossa cidade.
Tivemos uma Audiência Pública para procurar soluções aos recorrentes problemas de abastecimento de água e tratamento de esgoto em Vitória. Não adianta jogar pedra na gerência da COMPESA, que tem que lidar com tubulações que têm mais de 100 anos na cidade, cheia de conexões clandestinas, uma vez que quem determina para onde vão as prioridades nos investimentos é o governo do estado.
Quando falo investimento não é uma emenda ou uma obra específica. Mas um investimento de quase meio bilhão para restaurar a rede de água e esgoto, conforme estudo da Compesa.
Sendo assim, o que falta é liderança política, pois temos 3 deputados estaduais, os últimos 4 gestores são da base de governo, e Vitória há décadas não recebe investimentos substanciais.
Por que Petrolina e Ribeirão conseguiram mais investimento que Vitória, por exemplo? Porque lá os prefeitos se articularam bem politicamente para conseguir recursos estruturadores.
Destaco que o único deputado estadual que participou foi Henrique Filho, ainda que todos tenham sido convidados. Uma reunião será marcada por ele com a direção da Compesa e os vereadores da casa.
André Carvalho – vereador da Vitória de Santo Antão.
O Projeto Apelidos Vitorienses, no qual catalogamos os conterrâneos que são mais conhecidos pelo apelido do que o próprio nome, sem sombra de dúvida, é uma obra “inacabada”. Vez por outra, estou sendo “apresentado” a um apelidado novo. “Matéria prima” para o nosso projeto seguir andando, em nossa cidade, é farta e abundante.
Pois bem, ontem (06), na prática, demos partida à construção do 4º volume do Livro Apelidos Vitorienses. O escolhido – que todo satisfeito diz que todo mundo só lhe conhece pelo apelido -, todo contente, enverga o curioso nome social de “Pereba”.
Diferente dos volumes anteriores, em que postamos o conteúdo do livro antecipadamente aqui no blog, doravante, apenas anunciaremos o nome do apelidado, sem maiores revelações e detalhes da sua “apelibiografia”, no sentido de causar mais curiosidade ao livro a ser lançado no próximo ano (2022). Assim sendo, “Pereba” já foi o primeiro dos próximos 25 escolhidos.
Detentora de uma rica história na construção do Brasil, membros da sociedade da Ilha de Itamaracá, ontem, 06 de outubro de 2021, fundou, oficialmente, o seu Instituto Histórico e Geográfico – IHGII. Em comitiva, liderada pelo presidente professor Pedro Ferrer, partiu da Vitória de Santo Antão membros da diretoria do Instituto Histórico local. O evento inaugural aconteceu no Hotel Forte Orange e contou com a representação de várias cidades pernambucanas.
Ciente dos desafios, após ser empossado, o presidente do Instituto de Itamaracá, Edvaldo Júnior, na sua fala, visivelmente emocionado, elencou o patrimônio histórico da Ilha fazendo uma “convocação” a todas as autoridades locais e membros de todas as instituições culturais presentes ao ato, para juntos trabalhar na edificação e materialização do importante projeto.
Entre outras figuras da cultura local, a renomada artista “Lia de Itamaracá” também marcou presença ao ato para reforçar a importância da efetivação da entidade, no sentido da preservação da história pernambucana, até porque a referida ilha se configura num importante roteiro turístico do nosso estado. Na ocasião, em sua intervenção oral, o professor Pedro se colocou a disposição para ajudar e ofertou à instituição congênere um catálogo do IHGVSA.
O ato de escrever é uma ação solitária. Dialogar consigo mesmo e eternizar esse momento, através da arte, da música e de tantas outras formas de expressão é compartilhar com o mundo um pouco de nós mesmo. Nos últimos dias três acontecimentos, distintos entre si, mas interligados na sua gênesis, alertou-me ainda mais para a relevância do Projeto Apelidos Vitorienses.
Um amigo comerciante que adquiriu apenas o último volume, por telefone, confidenciou-me: “Pilako, deixei o livro em cima do balcão. Todo mundo que chega dá uma olhadinha e comenta alguma coisa. Muito legal esse livro”. Nos próximos dias, pessoalmente, irei oferta-lo os outros dois volumes para se juntar ao opúsculo que “vive” circulando de mão em mão, no seu estabelecimento comercial.
Ao terminar mais uma atividade física de corrida, no último sábado (02), caminhando, passei por um bar. Tomando umas e outras, uma turma – que pelo nome conhecia apenas um – foi logo gritando: “Pilako, tá bom de tu dá uma chegadinha por aqui, para pegar os “Pé de Cana” com apelido. Aqui tem cada um…….”. E foi aquela cachorrada geral….rsrs
Do amigo Jair Quirino, residindo no Recife há um bom tempo, que tomou conhecimento do projeto (Apelidos Vitorienses) através do Blog do Pilako e comprou os três volumes usando as redes sociais, em vídeo, recebi um depoimento marcante. No leito do hospital disse haver se “divertido” bastante com a história das figuras que nós catalogamos e, em ato contínuo, “apelibiografamos”. Provocado se podia usar o seu vídeo como matéria no blog, o mesmo disse que sim, sem o menor o problema.
Portanto, concluo essas linhas, dizendo:
produzir conteúdo genuíno e vender livros não é uma tarefa das mais simples, muito menos rendosa, lucrativa e vantajosa, mas, devo confessar, que são esse acontecimentos espontâneos e extremamente gratificantes que se transforma em combustível motivadores. Assim sendo, esperemos, para o ano que vem, o 4º volume do Livro Apelidos Vitorienses.
Manhã cedinho, ponho-me a lidar com as palavras. Leio desde quando não sabia ler e escrevo desde quando não sabia escrever. Ver é natural, ler é intelectual. Penso, logo escrevo. Escrevo, logo sou lido. Sou lido, logo existo. Ensinar, para mim, é uma forma de conviver, minha escola é o mundo. Eu não faço poesia de propósito, faço poesia quando a beleza passa. Eu não sou egoísta, por isso conto a poesia pra todo mundo.
Dentro do Projeto “Corrida Com História”, hoje, 05 de outubro de 2021, registramos a passagem dos 91 anos do clássico futebolístico interiorano: Sport Club de Vitória X Colombo, da cidade de Limoeiro. Essa partida marcou a inauguração do “Campo do Sport”, antes conhecido por “Dique”, por ser próximo ao antigo reservatório, local onde as famílias menos abastarda da cidade se abasteciam de água para os afazeres da vida comum.
O Sport Club Vitória, fundado em 21 de fevereiro de 1929, merece destaque na nossa história por haver atuado em diversas frentes. Além do esportivo – com destaque para o futebol – promoveu importantes eventos sociais, festivos e até literário. Ao longo do tempo, como tantas outras instituições, experimentou períodos de muita e pouca efervescência. Dentre alguns dos seus presidentes, citamos: Renato Uchoa Campelo (1937), Severino Dionísio das Neves Junior (1942), Severino Cabral (1943), Severino Francisco da Silva (1956), João de Albuquerque Álvares (1957) e José Paulino (1958).
Na qualidade de figura emblemática do famoso Sport Club de Vitória, rubro-negro da nossa terra, o grande destaque foi José Manoel da Costa – mais conhecido por José da Costa. Não a toa, o não menos importante desportista local, Ovídio Verçosa, em 1959, propôs o seu nome para emoldurar o maior palco do futebol amador local – Estádio José da Costa.
Aos mais atentos com os fatos históricos, esse empreendimento social/esportivo, ao seu tempo, por assim dizer, teve uma importância na nossa formatação como lugar autônomo que vai muito além de um time de futebol – Corrida Com História.
Olá pessoal! Sejam todos bem vindos ao nosso Espaço Cultural. Para essa edição apresentarei para vocês ouvintes do Blog do Pilako, dois grandes nomes da nossa literatura, Mauri de Castros escritor e dramaturgo, está entre os dez melhores atores do teatro brasileiro e a Helena Lhais uma verdadeira fortaleza humana, pedagoga, escritora, editora e fundadora da Editora Lago de Histórias. Helena Lhais dirige a Casa Cultural Lago de Histórias (RJ), espaço onde acontecem oficinas de escrita criativa, oficinas de ilustração, visitas literárias para alunos de escolas das redes pública e particular, e contação de histórias. Estaremos com Mauri de Castro, formado em Artes Cênicas. Uma vida inteira de Teatro, Cinema / TV , Literatura , Música e humor; atuou em mais de 82 espetáculos, teatrais, filmes, com diretores como Fábio Barreto, João Batista de Andrade, Geraldo Moraes e Breno Silveira; trabalhos para TV, entre eles, a novela O Rei do Gado; Seriados na TV Educativa do Rio (As Aventuras do Tio Maneco / Flávio Migliaccio); Escolinha do Professor Raimundo; A Praça é Nossa; Domingo Legal (dupla satírica Vira & Mexe); dirigiu peças de teatro, entre musicais, infantil, comédias e dramas Dezenas de composições gravadas por outros cantores e já gravou 6 Cds.
Permaneçam conosco, não mudem de barzinho não.
Dia 09 de outubro estaremos com a nossa conterrânea, a escritora Rosângela Martins e seu Romance – Correntes de Papel.
Para começar:a Prefeitura da Vitória de Santo Antão saberia informar à população quantas “lombadas de trânsito” existem nas vias públicas do nosso município?
O Código Brasileiro de Trânsito – CTB, no seu art. 94 parágrafo único, PROÍBE a utilização de ondulações transversais, conhecidas popularmente como “lombadas” ou “quebra-molas” com a finalidade de redutores de velocidade, SALVO em casos especiais definidas pelos órgão competente nos padrões e critérios estabelecidos pelo CONTRAN. Ou seja, a regra é a proibição. A normatização está definida na Resolução 600/2016 do CONTRAN.
Mas o que se vê na nossa cidade é que a exceção tornou-se a regra, haja visto que as ruas estão “infestadas” de lombadas e, arrisco-me a dizer: possivelmente todas feitas de forma IRREGULAR, ou seja, sem nenhum estudo técnico, como manda a Lei.
Na Vitória de Santo Antão existem lombadas de todo tipo: lombadas sem sinalização; junto às esquinas de ruas; do tipo “anãs” e também “gigantes”. Lombadas “sopapos” e até lombadas “invisíveis” – ver fotos.
Para se ter uma ideia do tamanho do stress ao qual o condutor de veículo é obrigado a conviver diariamente, na Rua Dr. Jose Rufino, num trecho de apenas 1,3 KM, desde o “Viaduto do Cajá” até a Igreja de Água Branca, existem 14 lombadas.
Outra via que salta aos olhos é a Rua Hermenegildo Costa, pois num trecho bem menor – 700 metros -, desde o início, isto é: do Restaurante ” A Fava da Galega” até o final da rua, 12 lombadas foram construídas.
Para ajudar na contagem: só nessas duas ruas já contabilizamos 26 lombadas.Algo, sem dúvida, inaceitável.
Também é possível se observar as “lombadas invertidas” ( tipo “Queijo Suíço”) – ou seja: seriam buracos nas ruas que, por si só, já seriam redutores “naturais” de velocidade.
Essa verdadeira “epidemia de lombadas” vem causando inúmeros transtornos aos motoristas, prejudicando os veículos devido ao desgaste prematuros de certos componentes, ao próprio trânsito e até ao meio ambiente, por conta do aumento no consumo de combustível e, consequente, eliminação de maior quantidade de gases tóxicos. Lombadas irregulares podem até causar acidentes aos ocupantes do veículo – vale lembrar.
Alguém já tomou algum susto ou se feriu ao ultrapassar certas lombadas ? É bom lembrar que qualquer pessoa que tenha se prejudicado ou que sofreu algum prejuízo relacionado às lombadas irregulares poderá acionar a Justiça, na busca pelo ressarcimento junto à municipalidade, cabendo, sim, eventual indenização – com grande chance de ganho de causa.
Na qualidade de motoristas local, minha sugestão é que se faça um levantamento e um estudo – que certamente nunca foi realizado – de todas as lombadas existentes na cidade – tarefa difícil – para que sejam eliminadas (imagino) pelo menos 90% dessa “praga” e que às necessárias sejam, dentro das normas técnicas previstas no regramento legal, aperfeiçoadas.
Lombadas em excesso somente demonstram o atraso dos gestores na engenharia de trânsito. Como diz o matuto: É um atraso de vida.
Com celebração familiar, festejado e lembrando pelos amigos mais próximos, no último sábado (02), um dos casais referências da sociedade antonense, Lourdinha e João Álvares, comemoraram 61 ano do sagrado matrimônio. “O amor capaz de durar é produto de uma convivência amorosa, saudável e responsável”. Esse é o sentimento e o segredo do eterno casal de namorados em tela. Parabéns aos tios, João e Lourdinha.
Imbuídos dos melhores sentimentos, registramos um conjunto de cristãos que colocara a “mão na massa” no sentido da “Ação Social Por Vitória”, realizada ontem (30), na Igreja Nossa Senhora da Conceição, bairro de Lídia Queiroz. Na foto: Jodalvo Filho, Mariano Neto, Thaís Santos, Joanna Guimarães, Edivaldo Silva e Jerluce Ferraz.
No contexto da passagem do “Dia do Mototaxista”, ocorrido na semana passada, a prefeitura da Vitória, numa ação integrada, capitaneada pela AGTRAN e várias secretarias, dentro dos movimentos alusivos à Semana Nacional do Trânsito, realizou, na Praça Duque de Caxias ação para promover cidadania. Entre outros serviços “contou com recadastramento de mototaxistas regulares, que receberam camisas”.
Pois bem, antes de aprofundar no assunto dos mototaxistas, por dever de justiça, devemos creditar ao atual diretor da AGTRAN, Marcelo Torres, algumas intervenções pontuais no nosso sistema viário, que repercutiram positivamente. Dentre elas, destacamos: modificações físicas na Avenida Mariana Amália, Avenida Silva Jardim e Praça Severino Ferrer de Moraes. Aliás, não me canso de dizer: mobilidade urbana sempre será uma obra inacabada, dada a sua complexidade e dinamismo.
Voltando ao assunto em tela – mototaxista -, na qualidade de curioso dessa matéria trânsito, gostaria de dizer que não enxerguei com bons olhos o recente “oba-oba” promovido pela prefeitura na Praça Duque de Caxias. Vale lembrar que o serviço de mototáxis na Vitória de Santo Antão é uma realidade há mais de duas décadas e o mesmo, por parte dos gestores de plantão, nunca foi tratado com a devida seriedade.
Ao longo dos tempos os prefeitos de plantão mais se utilizaram politicamente dos profissionais das duas rodas do que propriamente lhes atenderam nas questões mais elementares. Lá atrás, no inicio dos anos 2000, por exemplo, o então prefeito José Aglailson, prometeu à categoria “mundos e fundos”. Até de um cartão magnético lhes seria fornecido para acessar outros benefícios. De concreto, ao final, apenas uma bata vermelha com a marca da sua gestão: GOVERNO QUE FAZ.
Na ERA do GOVERNO DE TODOS, comandada pelo então prefeito Elias Lira, os mototaxistas, além de serem usados mais uma vez gratuitamente como propagandistas da marca da gestão, tal qual no governo imediatamente anterior, foram induzidos e até “obrigados” a investir dinheiro na regulamentação e na compra de equipamentos individuais, sob a determinação de que só “ vai rodar, quem tiver placa vermelha”. Resumo da ópera: outra enganação pública. Até movimentos públicos, promovidos pelos mototaxistas ocorreram.
Na recente extinta gestão municipal, comandada pelo prefeito Aglailson Junior, outra decepção. Nesse intervalo de quatro anos até um cadastro fora anunciado, mas que seus resultados concretos foram diluídos no tempo e a realidade configurou-se num verdadeiro conjunto vazio.
Nossa cidade – Vitória de Santo Antão –, vale salientar, não é uma cidade qualquer. Não podemos admitir que a população siga vulnerável, no sentido da utilização do serviço prestado pelos mototaxistas. Continuamos a conviver com a bagunça no serviço, que é um empreendimento privado, mas que dever ser regulamentado e fiscalizado pelo poder público municipal. Sem mais, nem menos.
Ou seja: continuamos dançando valsa de olhos tapados à beira de um precipício.
Não sabemos quantos profissionais estão rodando, muito menos se estão todos habilitados e se suas respectivas motos estão em perfeito estado de conservação. Aos sábados, por exemplo, não é novidade para ninguém que há uma “invasão” de pessoas de outras cidades prestando “irregularmente” esse serviço aqui. Por incrível que possa parecer, para “fazer mototáxis” em Vitória, basta colocar uma bata qualquer e pronto. Infelizmente é assim que as coisas continuam se processando no nosso torão. Ressaltemos, porém, que existem várias cidades em Pernambuco que as coisas, no tocante ao serviço de mototaxistas, funcionam muito bem obrigado.
Para concluir essas linhas, em que procuramos fazer um breve resumo da atuação das gestões municipais ao longo dos últimos 20 anos na questão do serviço prestado pelos mototaxistas, em que praticamente todas ações promovidas pelas gestões municipais anteriores FRACASSARAM, ao constatar que o atual prefeito, Paulo Roberto, nesse inicio de gestão, não procurou fazer diferente dos prefeitos anteriores, fica-me a impressão de que o serviço dos mototaxistas na nossa cidade, infelizmente, continuará na bagunça. A esperança – que é a última que morre – residi no tempo futuro e na caneta cheia de tinta que se configura num ativo do atual gestor. Ficaremos na torcida………