Apelidos Vitorienses: Keke

Dando continuidade à construção do terceiro livro do nosso projeto cultural,  “Apelidos Vitorienses”, hoje, contaremos a história da “mudança” do nome do senhor Nivaldo Gonçalves de Lima para o popular Keke.

Contou-nos Keke, que sempre foi um craque de bola, que antes dos onze anos de idade seus familiares e vizinhos lhe chamavam pelo carinhoso apelido de “Guigo”. Em 1974, morando na comunidade de Jardim Betânia, ele, na categoria de  atleta “mirim”,  foi impedido de participar do campeonato de futebol escolar, por não possuir um sapato conga para treinar.

Na verdade,  o amigo Nivaldo não soube precisar exatamente o fato em  que fez seu apelido mudar, ou seja: deixar de ser “Guigo” e passar a ser “Keke”,  muito menos quem foi a pessoa que lhe rebatizou com o seu novo nome social.

O fato é que,  atualmente, o nosso amigo Nivaldo Gonçalves de Lima, já  com mais de meio século de vida, só lembra apenas de uma pessoa que lhe chama pelo nome de batismo (seu cunhado). No mais,  familiares,  vizinhos, clientes, amigos e toda cidade aprendeu a lhe chamar pela alcunha, ou seja: Keke.

Vitória de Santo Antão: o cruel sistema vigente!

Passados os primeiros onze meses da nova gestão municipal, comandada pelo prefeito Aglailson Junior, nota-se que não houve novidades substancias no ritmo administrativo. Passado o ápice do velho “mantra” da crise financeira e do desmonte administrativo, imputado à gestão anterior, a maioria das pessoas não consegue enxergar algo novo, algum “sinal de fumaça”,  que as coisas possam verdadeiramente ganhar outro contorno. Como diz a frase: “tudo como dantes no quartel de Abrantes”.

Apenas para ficar na questão da rotina da limpeza nas galerias pluviais do nosso centro comercial constatamos, na tarde de ontem (28), na Praça Leão Coroado, que as mesmas permanecem totalmente entupidas.

É impossível imaginar que,  até o presente momento,  o prefeito, juntamente com todo seu secretariado, ainda estejam “arrumando a casa”. Varrer ruas, trocar lâmpadas, podar árvores, limpar galerias e coletores pluviais, por exemplo, devem estar catalogados em “rotina administrativas”, algo elementar, na chamada governança……simples assim!

Nesse primeiro ano de gestão o prefeito Aglailson Junior, aos olhos da maioria,  mais decepcionou que surpreendeu. Aliás, as pesquisas para consumo interno devem lhe dizer exatamente isso. Mas, como na cabeça dos políticos o ano de 2017 foi apenas “uma travessia”,  o leme administrativo já deve está sintonizado com as eleições de 2018, quando, através dos seus candidatos,  deverão ser novamente avaliados pelos eleitores. Mesmo não sendo nada racional, a população já se acostumou com isso e, mais uma vez, deverá chancelar o modelo,  indo às urnas para hipotecar sua solidariedade ao cruel sistema vigente.

Livros – Apelidos Vitorienses – continuam disponíveis à venda!!

Aos amigos conterrâneos, quer estejam residindo ou não na nossa terra-mãe, informo que ainda possuo exemplares do nosso Projeto Cultural, intitulado “Apelidos Vitorienses”, disponíveis à venda. No volume um, narramos à origem dos seguintes apelidos:

Além do meu apelido (Pilako), catalogamos: Americano, Batifino, Baleado, China Contador, Doutor do Posto, Fernando Diamante, Furão, Giba do Bolo, Heleno da Jaca, João de Qualidade, Lavoura, Mané Mané, Manga Rosa, Matuto, Nanãe, Natal do Churrasquinho, Olho de Pires, Moleza, Pindura, Pirrita, Toco, Tonho Trinpa, Torto e Zé Catinga.

Nesse segundo volume estão:

Babai Engraxate, Novo da Banca, Pea Preta, Branca, Gongué, Vei Eletricista, Brother, Bambam Água, Zé Ribeiro, Regis do Amendoim, Val da Banca, Pirraia do Feijão, Pituca, Junior Facada, Pezão, Moreno, João Potó, Touro, Lino, Eraldo Boy, Cocota, Castanha, Miro da Cachorra, Nininho e Neném da Joelma.

Local de venda – Redação do Blog do Pilako – Praça Leão Coroado.

Valor: Volume 01 – R$ 30,00 / volume 02 R$ 30,00

Contato: 9.9192.5094 ou pelo zap 9.8456.4281

Obs: Para as vendas fora da cidade, somar despesas postais.

Como Surgiu a Casa do Pobres?: Livro do doutor Salatiel Barbosa de Araujo.

Na tarde/noite de ontem (27) bati um alongado papo com o doutor Salatiel Barbosa de Araujo. Nosso reencontro se deu em um dos bancos da Praça Leão Coroado, após marcarmos por telefone. Na ocasião ofertou-me um dos seus livros que fala exatamente do surgimento da nossa  “Casa dos Pobres”.

Natural da cidade de Paudalho e morando em Bonança há mais de quarenta anos o doutor Salatiel tem fortes ligações com Vitória de Santo Antão. Entre outras coisas, foi administrador do hospital João Murilo durante boa parte da década de 60 (1960).

Recebendo a “missão” do Monsenhor Maurício Diniz de  registrar os primeiros passos de um dos mais consistentes empreendimentos filantrópicos da nossa cidade – Casa dos Pobres – o doutor Salatiel recebeu total apoio da diretoria da instituição assim como do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, na pessoa do presidente,  professor Pedro Ferrer.

De maneira pública agradeço sua atenção,  em ofertar-me um volume da sua obra que conta a história  da “Casa dos Pobres”. Aliás, tudo que diz respeito à história da nossa Vitória de Santo Antão,  “de partida”,  me interessa. Abaixo, contudo, posto o vídeo gravado com o doutor Salatiel e o professor Pedro Ferrer, no Pátio da Matriz, no início do ano de 2016, quando o referido opúsculo ainda se configurava apenas num projeto.

De olho na história: do impeachment ao senado, o caçador de Marajás – por Wedson Garcia.

O presidente empertigou-se, fungou, franziu o cenho, fungou de novo e garantiu que iria punir todos os culpados. Para reforçar a disposição justiceira, fungou outra vez e assegurou que estava disposto a cumprir a lei duela a quien duela. Na histórica noite de 25 de agosto de 1992, Fernando Collor precisou recorrer a um portunhol de corar secundaristas porque estava concedendo para a TV argentina uma entrevista que, em tese, não seria exibida no Brasil. Mas, havia meses, Collor vivia uma espécie de inferno astral e a transmissão acabou sendo captada por acaso pelo jornal Zero Hora, de Porto Alegre.

A nação, então, se estarreceria ao ouvir o presidente assegurar aos vizinhos do Sul que o que estava acontecendo no Brasil “es normal, es normal”. Mas, mesmo num país acostumado às vertigens políticas, o que se passava desde maio de 1992 definitivamente não era normal. De fato, mais parecia um roteiro da série de TV Dallas, repleto de cobiça e corrupção, intriga e morte. Ainda assim, se alguém apresentasse tal enredo para os chefões de Hollywood, provavelmente teria seu trabalho recusado pela inverossimilhança da trama e pelo fato de parecer um dramalhão mexicano.

Em linhas gerais, a story line era a seguinte: em certa república sul-americana, um jovem e promissor candidato, de tendência neoliberal, concorre à Presidência competindo contra um ex-líder sindical ligado ao movimento operário. Obtém o apoio da elite nacional e, para administrar os polpudos donativos da campanha, convida um velho amigo, o ex-seminarista e vendedor de carros usados antes conhecido como “Paulinho Gasolina”. Depois de uma campanha acirrada, durante a qual afirma que, se o ex-operário vencer, vai “confiscar a poupança do povo”, o jovem e bem-apessoado candidato acaba vencendo por estreita margem de votos. No dia seguinte à posse, o novo presidente e sua ministra da Fazenda anunciam um plano de combate à inflação, em nome do qual bloqueiam o dinheiro depositado em todas as contas-correntes de todos os bancos do país. Irônico, não?

À sombra do palácio do governo se instalaria então uma vasta rede de corrupção e negociatas, na qual projetos só andam se movidos a propina. No instante em que a incredulidade parece dominar a nação, o irmão mais moço do presidente decide, por motivos insondáveis (inveja? Vingança? Revolta pelo suposto assédio que o irmão teria feito a sua bela esposa?), denunciar PC Farias, o Paulinho Gasolina, como chefe da quadrilha que se apoderara dos cofres públicos. A mãe defende o Presidente e diz que o filho mais moço é desequilibrado mental e o afasta das empresas da família. Exames médicos provam que o caçula não está louco, e as denúncias, depois de averiguadas, desvendam um gigantesco esquema de corrupção que acaba por envolver o presidente, que é afastado do cargo.

Para piorar as chances de aprovação em Hollywood, o suposto roteiro é uma obra aberta, ou seja, ainda não teve seu fim. Quem matou o tesoureiro? Onde estão os (talvez) US$ 2 bilhões roubados? Com quais recursos viveu o ex-presidente enquanto esteve afastado da política? Como ele ainda conseguiu ser eleito Senador da República pelo estado de Alagoas com 689.266 votos, ou 55,69% dos votos válidos? Quais as cenas do próximo capítulo? Independentemente do desfecho e de quais venham a ser as respostas (se é que algum dia haverá), a era Collor se configura como um dos mais sombrios capítulos da história política do Brasil.

Fernando Collor de Mello, o homem que, após sua eleição, posara para o Brasil e para o mundo como um grande estadista, o presidente que representava a direita moralista e defensora da tradicional família brasileira, o jovem e dinâmico político que conduziria o país em direção à “modernidade”; a opção única contra o “atraso estatizante” proposto por Lula e pelas alas radicais do PT; o profeta do neoliberalismo, a personificação tupiniquim do fenômeno que o sociólogo Max Weber certa vez chamou de “escatologia messiânica”; o

atlético e ousado jogger que pilotava jet skis e aviões a jato; o Indiana Jones que se notabilizara como “caçador de marajás” acabaria se revelando uma das maiores fraudes políticas de todos os tempos no Brasil. Talvez jamais se venha a saber quanto de fato foi roubado.

O que se sabe já é amedrontador o bastante. Por meio de uma ampla teia de contas fantasmas em vários bancos do país, cerca de 40 mil cheques, totalizando pelo menos US$ 350 milhões, chegaram aos bolsos de gente de carne e osso, a maioria ligada direta ou indiretamente a Collor. Mas isso foi apenas a ponta de um monumental iceberg de fraude, corrupção, tráfico de influência, propinas e extorsão sem igual na história nada impoluta da política e da malversação das finanças públicas do Brasil.

Num julgamento de contornos muito mais políticos do que jurídicos, Collor acabou acusado de “crime de responsabilidade” e teve seus direitos políticos cassados por um período de oito anos. Um dia antes, em 29 de dezembro de 1992, o presidente renunciara ao cargo tentando escapar do processo. Mas o tempo já havia se esgotado para ele e suas horas no poder estavam contadas. Mais de 700 dias antes do fim de seu mandato, Fernando Collor de Mello, a quem 35 milhões de votos haviam tornado o mais jovem cidadão a ocupar a Presidência do Brasil, era forçado a deixá-la, saindo temporariamente da vida pública para entrar na história universal da infâmia. Infâmia que só aumentaria com sua eleição como Senador de Alagoas, em 2006.

É bem possível que Ulysses Guimarães e Mário Covas tenham achado graça quando um certo Fernando Collor de Mello os procurou, no fim de 1988, oferecendo-se para concorrer como candidato a vice-presidente na chapa do PMDB ou do PSDB. Muita gente continuou rindo quando, no início de 1989, esse mesmo Collor criou o Partido da Renovação Nacional (PRN) e se lançou candidato à Presidência. Os gracejos logo cessariam, dando lugar ao receio, que, ainda mais rápido, foi substituído por surpresa e espanto. Partindo de apenas 1% nas pesquisas eleitorais, Collor iniciou uma ascensão meteórica que o levou ao primeiro lugar na preferência dos eleitores brasileiros. Como a história se encarregaria de provar, sua posse na Presidência, em 15 de março de 1990, decididamente foi coisa muito séria.

Um olhar atento teria revelado motivos para, desde o início, dar mais atenção ao candidato e a seu plano aparentemente delirante de chegar ao poder. Uso agora um famoso clichê: “qualquer semelhança com acontecimentos atuais não é mera coincidência”. É preciso olhar atentamente para certas candidaturas que pareçam despretensiosas ou dignas de riso. É preciso prestar mais atenção em supostas ascensões no número de aprovação de determinados candidatos que ao que tudo indica, estão levando a sério a possibilidade de ocupar o cargo mais

importante do país. Jair Bolsonaro, João Dória, Geraldo Alckmin, Ronaldo Caiado, Luciano Huck, Álvaro Dias, Valéria Monteiro, Ciro Gomes, além do ex-presidente Lula, são alguns dos aspirantes a ocupar o Palácio do Planalto. São merecedores? Não cabe a mim julgar, mas um olhar atento como aquele que não houve no caso de Collor, pode evitar mais cenas desse roteiro que poderia competir com a famosa trilogia do Francis Ford Coppola se não fosse a mais pura realidade.

Wedson Garcia é Ator, diretor, produtor cultural, professor e fundador do Núcleo de Pesquisa Cênica de Pernambuco. Bacharel em administração pela Faculdade Metropolitana do Recife e atualmente estudante do curso de Licenciatura plena em história da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Sandro Sorriso convida a população para o seu espetáculo em praça pública!

O sempre simpático e animado amigo Sandro Sorriso, também conhecido por “Palhaço Sorriso”,  está convidando toda população vitoriense, sobretudo a criançada, para um grande espetáculo que acontecerá na tarde do dia 17 de dezembro, na “Praça do Livramento”.

Na ocasião o Grupo Sorriso, com a turma cover da Galinha Pintadinha e Patati Patatá, Palhaços Riso e Risadinha também estarão lançando um CD. O evento também contará com piscina de bolinha, cama elástica, basquete infantil e outros entretenimentos.

Ao encontra-lo no nosso centro comercial, ontem (27), fiz questão de gravar um vídeo para que o amigo Sorriso convide a todos de “viva voz”, com seu largo sorriso!!! Veja o vídeo:

Acidente de Trânsito: a segunda maior causa morte não natural do nosso País!!

O noticiário de hoje, segunda-feira (27), deu amplo destaque ao acidente ocorrido na Zona Norte do Recife, que teve vários feridos e duas vítimas fatais. A colisão, envolvendo dois veículos, foi grave e vem alimentar, de maneira emblemática, essa  verdadeira “calamidade publica” que não para de crescer.

Segundo informações, um motorista jovem, embriagado e com histórico de multas (mal condutor) avançou o sinal e colidiu noutro veiculo que trafegava com uma família inteira. Devemos lembrar também que por trás do jovem também tem uma família atingida com menos gravidade e que também é vitima desse trânsito que já é a segunda maior causa morte não natural do nosso País.

Mais ou menos nesse mesmo horário que ocorreu esse grave acidente no Recife, eu estava trafegando, pela Rodovia Luiz Gonzaga com destino à Vitória, depois de uma visita com a família ao Shopping Rio Mar. Nesse deslocamento, ao passar por Bonança fui obrigado a redobrar minha atenção aos constatar  duas motocicletas – cada qual com dois ocupantes  sem o devido capacete – circulando “toda pagada” e ainda por cima em alta velocidade. Em certo momento cruzaram, pela passagem dos pedestres, de um lado para o outro da citada rodovia, na altura do semáforo que indica redução de velocidade.

Para quem é curioso como eu, nas questões relacionadas ao trânsito, logo associei a referida cena de abuso, irresponsabilidade e porque não dizer criminosa, à mais uma triste constatação das pesquisas nacionais: a maioria dos motociclistas indenizados (DPVAT) sofreu acidente no horário noturno, com predominância entre ás 17h e 20h.

O trânsito no Brasil é um dos que mais mata no Mundo. Para tal não existe uma única causa, existe sim um conjunto de fatores, sobretudo ausências de responsabilidades de toda ordem. Tanto dos motoristas como dos governantes,  por não cumprirem suas obrigações no que se refere à aplicação correta e proativa dos recursos que são destinados à sinalização e  às campanhas educativas.

Diz a Lei que 5% do que se arrecada deverá ser destinado ao Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset). Em regra geral, somos um povo com baixa escolaridade e regidos por histórico de impunidade no trânsito. Essa “equação”, convenhamos, É MORTAL.

Portanto, eis aí, um problema (PRAGA) que ninguém está imune. Tanto faz se o seu carro é novo ou velho. Caro ou barato. Se sua moto é “novinha” ou uma “baranga”. Se você é rico ou pobre ou até se trafega no banco da frente do carro ou na garupa de um mototaxis. O acidente de trânsito não é seletivo. Ele mata a todos, sem distinção!! Se tem uma coisa que nos torna iguais, nessa sociedade moderna, é o risco de MORRER,  VÍTIMA DE UM ACIDENTE DE TRÂNSITO!!!!

Pitú é a marca destaque do Carrinho de Ouro 2017

A cachaçaria Pitú foi homenageada com o Carrinho de Ouro 2017 na categoria “Marca Destaque”. A premiação é realizada anualmente pela Associação Pernambucana de Supermercados (APES) e reconhece empresas dos setores Industrial, Atacadista, Distribuição de Representações e Serviços. Dentre os critérios, a APES avaliou as campanhas publicitárias marcantes, as ações promocionais diferenciadas nos pontos de venda, a consolidação da empresa no mercado e a qualidade dos produtos. A cerimônia de premiação aconteceu na noite dessa quinta-feira (23/11), na casa de recepções Arcádia Paço Alfândega, no Recife Antigo. O presidente da Pitú, Alexandre Ferrer, foi quem representou a empresa no evento.

Para a abertura da V Semana da Consciência Negra, o Instituto Histórico contou com a palestra dos senhor Adalberto Cândido – filho do líder da “Revolta da Chibata”, João Cândido – o “Almirante Negro”.

Sendo o Brasil o último País do hemisfério ocidental a abolir a escravidão, ocorrida em 1888, o movimento que ficou conhecido como a “Revolta da Chibata”, que teve como líder o militar negro, João Cândido Felisberto – também conhecido por “Almirante Negro”- pois fim, através de um motim, aos maus tratos praticados pelos oficiais “brancos” da Marinha Brasileira, que subjugava os militares negros e pardos.

Pois bem, para abrir a V Semana da Consciência Negra, promovida pelo nosso Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, a diretoria da instituição articulou a palestra do senhor Adalberto Cândido, filho do “Almirante Negro” e líder do motim histórico, João Cândido. Na ocasião, antes dele subir ao palco, fizemos uma entrevista com o senhor Adalberto na qual ele destacou que o seu pai “nunca recebeu  uma chibatada na Marinha”. Veja o vídeo:

E tome BLACK FRIDAY no “juízo do povo”…

Em função da badalada e propagada BLACK FRIDAY o nosso Centro Comercial, hoje (24), amanheceu agitado. Nas mais diversas ruas centrais os consumidores caminharam em busca dos prometidos descontos e das tão sonhadas promoções. Durante todo dia, as lojas permaneceram com um movimento acima do normal.

Não obstante o referido evento comercial ser uma coisa nova para a “cultura brasileira” – a primeira edição no País só ocorreu no dia 28 de novembro de 2010 – não seria nenhum absurdo dizer que, em função da grande exposição midiática, a BLACK FRIDAY já marca, definitivamente, o calendário comercial nacional, configurando-se no inicio da temporada das “compras do final de ano”.

Criada nos EUA, precisamente no estado da Filadélfia, no início dos anos 90 a ação promocional teve como objetivo estimular o consumo varejista. O evento ocorre na primeira sexta-feira do mês de novembro em função do feriado nacional norte americano do “Dia de Ação de Graça”, instituído pelo então presidente Abraham Lincoln, em 1863, acontecendo sempre na 4ª  quinta-feira de mês de novembro.

Em função da sua liderança regional, sobretudo no contexto comercial, nossa cidade, Vitória de Santo Antão, ganha com esse evento que, a partir da liderança econômica dos EUA já influencia no mercado interno de outros países,  além do nosso, claro.  Neste momento,  de acentuada desaceleração na atividade comercial varejista brasileira,  a BLACK FRIDAY cumpre a função de injetar ânimo nas “veias do consumidor”, na direção das caixas registradoras dos mais variados segmentos comerciais.

Banda do Colégio 3 de Agosto: O SUCESSO NÃO OCORRE POR ACASO!!

“O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”. A frase não é minha. Aliás, convenhamos, é mais um clichê, entre tantos. Recentemente, casualmente, acompanhei um ensaio da Banda do Colégio 3 de Agosto, ocorrido aqui, na Praça Leão Coroado.

Pois bem, impressionado pela dinâmica e disciplina dessa garotada, acabei fazendo esse registro aqui no blog. Ontem (23), porém, recebi um vídeo produzido pela BRASIL BANDAS, postado no Youtube que bem reflete a grandeza e o alto nível em que se encontra a nossa Banda do Colégio 3 de Agosto. Aliás, um patrimônio de todos os vitorienses!! Veja o vídeo:

O deputado federal Augusto Coutinho entrou em contato com o blog e se posicionou com relação ao destino das suas emendas parlamentares.

Em função da nossa matéria, postada recentemente,  cujo  o título  foi “Os deputados André de Paula, Felipe Carreras e Augusto Coutinho receberam os votos do povo da Vitória, se elegeram, e deram uma “banana” para cidade!”  Gostaríamos de dizer que, até agora, apenas o deputado federal Augusto Coutinho, através da sua assessoria, se posicionou publicamente.

Conforme o seu assessor de comunicação, Manoel Guimarães, o deputado destinou uma emenda no valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) “para a pavimentação de ruas na cidade”. Ainda segundo ele, “A tramitação desses recursos está em fase final.”

Em ato continuo informou que “Também através de articulação do deputado, o Incra realizou a perfuração de poços em Vitória de Santo Antão, atendendo a cerca de 200 famílias em assentamentos como Livramento, Galileia I, Açude Grande e Caricé.”

Questionado sobre a não inclusão do nome da nossa cidade – Vitória de Santo Antão –  na divulgação do relatório do Diário de Pernambuco – fonte da minha pesquisa – ele sentenciou: “A matéria do Diário destacou alguns municípios para os quais cada deputado direcionou verbas, mas também colocou um valor para os outros embaixo. A emenda para Vitória consta na parte “outros”, que engloba R$ 13,9 milhões.

Ao ser questionado sobre o trecho da matéria, no qual postamos a frase que realça à possibilidade do deputado Augusto Coutinho  “haver sido “ludibriado” pelo experiente deputado estadual Henrique Queiroz”, o senhor Manoel Guimarães preferiu silenciar. O que nos dá margem para múltiplas interpretações.

Concluo dizendo: desconheço no bairro do Livramento da nossa Vitória de Santo Antão algum tipo de assentamento, muito menos que tenha recebido  algum tipo de ação do INCRA, relacionada à perfuração de poço. Se possível, gostaria de receber da assessoria do deputado mais informações dessa ação, por ele articulada.

Para relembrar,  segue uma entrevista em vídeo que realizamos com o deputado Augusto Coutinho, ocorrida em nossa cidade,  em fevereiro de 2016, por ocasião da solenidade de outorga de título de “Cidadão Vitoriense” ao médico,  e então vereador,  Saulo Albuquerque. Naquela  ocasião ele falou nas possíveis  “quedas” do Eduardo Cunha e da Dilma assim como na possibilidade do Doutor Saulo disputar uma vaga majoritária na eleição de 2016.

Diretoria da ACTV promove evento dançante no “Cisne”.

Visando reforçar o caixa da instituição, a diretoria da ACTV – Associação do Carnaval Tradicional da Vitória – promove na noite de amanhã, sábado (25), um evento festivo/dançante que será animado por vários conjuntos musicais.

“Quinteto Dourado”, “Vaqueiro do Forró”, “Orquestra Venenosa” e o consagrado cantor romântico, Augusto Cesar foram os nomes escolhidos. A “mesa” para quatro pessoas custa R$ 100,00. A festa acontecerá no Clube dos Motoristas “O Cisne”, localizado no bairro do Cajá.

Apesar de tudo a “Cidade Maravilhosa” continua linda!!

Sob todos os pontos de vista o estado do Rio de Janeiro  – principalmente a “Cidade Maravilhosa” – é a referência maior da cultura brasileira. Desde a chegada da família real, em 1808, que o Rio de Janeiro irradiou moda e exemplos ao resto do País. Praticamente tudo que aconteceu de moderno no Brasil,  a partir do século XIX, teve como epicentro a “Terra do Samba, do sol e da Mulata”.

Não é injusto, por assim dizer, que o “novo Brasil” que surge, sendo parido a fórceps pela Operação Lava Jato, tenha como ponto de partida asséptica o mesmo lugar que inventou o Jeitinho brasileiro, a vida malandra e tudo mais que torna a corrupção algo tolerável, sinônimo de “esperteza” e até, em boa medida, normal.

O que estamos vivenciamos no Rio de Janeiro hoje, há vinte anos, seria algo nunca antes pensado. Três ex-governadores presos. Deputados federais que representam o povo do Rio igualmente presos. Presidente e ex-presidentes da Assembleia Legislativa na cadeia, ex-secretários e empresários milionários enrolados até o pescoço, assim como toda a cúpula do Tribunal de Contas do Estado, órgão que deveria auditar todas as despesas governamentais, submerso no mar de lama da corrupção.

Imagino que a prática delituosa instituída no estado do Rio de Janeiro durante todo esse tempo, em maior ou em menor medida, seja a ordem do dia em praticamente  todos  os estados da federação brasileira. A diferença, contudo, é que lá as ações já começaram surtir o devido efeito punitivo.

Talvez por desejo,  ou até ingenuidade,  começo a acreditar, com base nos últimos acontecimentos, que o Brasil entrou numa rota sem volta. Como diz a canção do eterno roqueiro Lulu Santos: “nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia ….. Tudo passa, tudo sempre passará…..” AVANTE LAVA JATO!!

As múltiplas obras dos compositores vitorienses Gustavo Ferrer e Aldenisio Tavares.

O pensador contemporâneo Mário Sérgio Cortella, em um dos sues trabalhos,  pergunta: Qual é a Tua Obra? Independentemente da orientação religiosa ou atividade laboral que exerçamosmos somos todos protagonistas do nosso próprio destino. No palco da vida, aliás, sem direito a ensaio, somos todos diretores de nós mesmos. Se há uma coisa que ninguém pode fazer por nós é atuar no nosso lugar. Na cena da vida real, nunca  coube nem caberá dublê.

Pois bem, em recente evento sócio/cultural registrei o encontro de duas figuras emblemáticas da nossa polis. Gustavo Ferrer e Aldenisio Tavares, ambos compositores,  são profissionais respeitados nas suas respectivas áreas de atuação. Além de gozarem do respeito devido dos seus familiares, são os “filhos” que toda terra se orgulharia  apresentar.

Dentro do cenário  musical antonense Gustavo e Aldenisio são dois patrimônio vivos da terra de Nestor de Holanda e Amadeu de Senna. O hino oficial das Agremiações Carnavalescas da “Girafa”, do “Etesão” e do “Coelho”, entre outras, é uma das “obras eternas” que  o veterinário Gustavo Ferrer deixará para a cidade que ostenta o  carnaval de todos os bichos – Vitória de Santo Antão.

Já o funcionário público Aldenisio Tavares, com estilo mais eclético, se configura,  hoje,  no compositor mais gravado da história da Vitória de Santo Antão. Sua obra musical  dialoga desde os hinos carnavalescos (entre outros Monges e Saudade) ao forró de raiz, do religioso ao profano, da música mais tradicional aos jingles voláteis. Seu trabalho, assim como a do Gustavo Ferrer, perpassará, com absoluta certeza, muito além das suas existências no plano da vida terrestre.

Eis aí, portanto, dois antoneses que tomariam muito do tempo do pensador Mario Sérgio,  ao tentar responder sua pergunta: Qual é a tua Obra?

CineClube Avalovara

Anunciamos a vocês nossa sessão de Novembro – dia 26/11, uma parceria com o Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão (IHGVSA), que estará promovendo entre os dias 24 e 29/11 a 5ª edição da Semana da Consciência Negra.

Os filmes escolhidos para esta sessão são os curtas-metragens “DEUS” (Vinícius Silva, 2016) e “NADA” (Gabriel Martins, 2017), ambos com uma linda trajetória no Brasil e no mundo. “DEUS” | Conheci Deus Ela É Uma Mulher Negra (2016)mescla documentário e ficção, história de uma mãe negra que batalha para criar o filho, sozinha, na periferia de São Paulo. O filme foi realizado por meio de uma campanha de financiamento coletivo, tendo grande repercussão antes mesmo de ter sido lançado. Agora ele está em circulação pelos cineclubes do Brasil, e nós teremos a honra de exibi-lo.

“NADA” (2017) conta a história de Bia, uma jovem que acaba de completar 18 anos e, com o fim de ano e a chegada do ENEM, está sendo pressionada para decidir qual curso ela vai se inscrever. Bia, no entanto, não quer fazer nada. “NADA” é estrelado por Clara Lima, a happer mineira Clarinha (17 anos), responsável também por parte da trilha sonora do curta. O filme foi exibido na Mostra Quinzena dos Realizadores, dentro do Festival Internacional de Cinema de Cannes, este ano, e nos foi cedido pelo próprio diretor.

Todas as pessoas estão convidadas para que participem não só da nossa sessão, mas também das outras ações do evento, que é completamente gratuito e com certificado de participação pela UFPE. Vocês podem conferir logo abaixo a programação completa.

O Cineclube Avalovara tem apoio do Instituto Histórico e Geográfico de Vitória de Santo Antão (IHGVSA) e da Federação Pernambucana de Cineclubes (FEPEC).

PROGRAMAÇÃO
24/11 (sex), às 19h – Palestra com Adalberto Cândido – filho do líder negro da Revolta da Chibata – João Cândido (homenageado do evento).
Tema: História, Tradição e Memória como forma de resistência na diversidade étnica e cultural no Brasil atual.

26/11 (dom), às 17h – Sessão do Cineclube Avalovara, com exibição dos curtas-metragens “DEUS” (Vinícius Silva, 2016) e “NADA” (Gabriel Martins, 2017), e debate pós filme.

27/11 (seg), às 19h – Mesa redonda com os mestres Amâncio, Queixada e Courisco.
Tema: A Capoeira como instrumento de inclusão escolar e cidadania.

28/11 (ter), às 19h – Palestra com o antropólogo congolês Kabengele Munanga.
Tema: Estratégias e políticas de discriminação racial na educação brasileira, desafios e perspectivas da Lei 10.639/03, 14 anos depois.

29/11 (qua), às 19h – Palestra com o líder quilombola José Carlos, da comunidade de Castainho – Garanhuns.
Tema: Comunidades Quilombolas em Pernambuco – Memória e Resistência no século XXI.

SERVIÇO
Cineclube Avalovara Especial Consciência Negra
Classificação indicativa: Livre
Data e hora: 26/11/2017 (dom), às 17h
Local: Silogeu do IHGVSA
Entrada Franca

Banda do Colégio 3 de Agosto: UM PATRIMÔNIO DE TODOS OS VITORIENSES!

Foto: Nossa Vitória

Na noite de ontem (21), excepcionalmente, estava na redação do blog, localizado aqui, na Praça Leão Coroado. Pois bem, quebrando o costumeiro  silêncio noturno  do nosso centro comercial eis que surge um ensaio da nossa magnífica Banda do Colégio 3 de Agosto. Naturalmente que, convidado pelo ritmo harmonioso e ao mesmo tempo frenético que fui à varanda para acompanhar.

Coincidência ou não, hoje, 22 de novembro, comemora-se o dia da Música e dos Músicos. A data é uma alusão direta a Santa Cecília – Padroeira da Música e dos Músicos – que segundo nos conta a tradição ela (Santa Cecília) cantava com tanta doçura que um anjo desceu do céu para ouvi-la.

Aliás, aqui na nossa Vitória de Santo Antão, contam os livros que em 11 de dezembro de 1926 foi fundado pelo musicista competente, José Francisco de Mendonça, o “Orfeão Santa Cecília” com o objetivo de cultivar a boa musica.

O grupo musical reunia “cerca de 20 senhorinhas da melhor sociedade vitoriense e alguns rapazes”. O “Orfeão” contava com pianistas, violonistas, bandolinistas e flautistas que ensaiavam em sua sede à Praça Dom Luiz de Brito.

A histórica musical clássica na nossa terra, Vitória de Santo Antão, é rica e nos remete ao inicio do século XIX, quando ainda éramos a Vila de Santo Antão. Hoje, a Banda do Colégio 3 de Agosto, sob a batuta do competente  Maestro Pacheco,  apoiado pelo o ex integrante da mesma, atualmente na qualidade de gestor  do educandário, Max Bley, tem honrado a nossa tradição musical muito além dos nossos territórios.

Apenas para ter uma ideia da força da nossa Banda 3 de Agosto, em 2017, foi campeã em todos os concursos que participou e está “escalada” para representar Pernambuco num certame nacional.

Abaixo, portanto, segue alguns vídeos gravados do ensaio da banda que virou um PATRIMÔNIO DE TODOS OS VITORIENSES!