As múltiplas obras dos compositores vitorienses Gustavo Ferrer e Aldenisio Tavares.

O pensador contemporâneo Mário Sérgio Cortella, em um dos sues trabalhos,  pergunta: Qual é a Tua Obra? Independentemente da orientação religiosa ou atividade laboral que exerçamosmos somos todos protagonistas do nosso próprio destino. No palco da vida, aliás, sem direito a ensaio, somos todos diretores de nós mesmos. Se há uma coisa que ninguém pode fazer por nós é atuar no nosso lugar. Na cena da vida real, nunca  coube nem caberá dublê.

Pois bem, em recente evento sócio/cultural registrei o encontro de duas figuras emblemáticas da nossa polis. Gustavo Ferrer e Aldenisio Tavares, ambos compositores,  são profissionais respeitados nas suas respectivas áreas de atuação. Além de gozarem do respeito devido dos seus familiares, são os “filhos” que toda terra se orgulharia  apresentar.

Dentro do cenário  musical antonense Gustavo e Aldenisio são dois patrimônio vivos da terra de Nestor de Holanda e Amadeu de Senna. O hino oficial das Agremiações Carnavalescas da “Girafa”, do “Etesão” e do “Coelho”, entre outras, é uma das “obras eternas” que  o veterinário Gustavo Ferrer deixará para a cidade que ostenta o  carnaval de todos os bichos – Vitória de Santo Antão.

Já o funcionário público Aldenisio Tavares, com estilo mais eclético, se configura,  hoje,  no compositor mais gravado da história da Vitória de Santo Antão. Sua obra musical  dialoga desde os hinos carnavalescos (entre outros Monges e Saudade) ao forró de raiz, do religioso ao profano, da música mais tradicional aos jingles voláteis. Seu trabalho, assim como a do Gustavo Ferrer, perpassará, com absoluta certeza, muito além das suas existências no plano da vida terrestre.

Eis aí, portanto, dois antoneses que tomariam muito do tempo do pensador Mario Sérgio,  ao tentar responder sua pergunta: Qual é a tua Obra?

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