Feriado de 7 de setembro na Vitória: um pouco de tudo.

No dia de ontem, sete de setembro, feriado nacional, o Brasil parou para comemorar o dia da sua independência. Aprendemos,  no início das nossas jornadas escolares, que Dom Pedro Primeiro, às Margens do Rio Ipiranga, montado em um musculoso cavalo levantou sua espada aos céus e bradou: “ laços fora soldados, nós não pertencemos mais ao reino de Portugal, nossas cores  são  verde e amarela” (algo mais ou menos assim). Pois bem, cento e noventa e três anos depois,  do famoso “sete de setembro”, já  está mais  que provado que tudo isso não passou de marketing político.

14015
Assim como aconteceu em todo Brasil, nossa cidade, Vitória de Santo Antão, também comemorou o feriado com desfiles cívicos, paradas militares, pessoas nas ruas e até protesto contra a indiferença do prefeito e “seus”  vereadores, atinente às carências municipais.

11393348_993475364030827_4633055590111159366_oAqui já virou tradição o povo “ganhar” às  ruas. Com o dia ensolarado a festa ficou mais bonita. Nesse dia, encontramos pessoas que não estão acostumados à participar, frequentemente, de manifestações públicas, tais quais campanhas políticas e festejos carnavalescos.

IMG_1692Depois de muito ensaio e expectativa, finalmente, as crianças puderam  mostrar, nas ruas, tudo que aprendeu,  vestidos, claro, com sua garbosa indumentária. O pai e a mãe, as tias e as avós são as que mais vibram com “espetáculo particular”. Já o nosso comércio ambulante, no dia de ontem, faturou bem. Até o amigo Jefferson Rodrigues, o “homem da foto na hora”, que havia tempo que não lhe via, esteve circulando por toda parte  fazendo seu devidos  registros.

IMG_1716IMG_1710Na Praça Dom Luis de Brito, na Matriz, até uma roda de capoeira foi vista. Muitos curiosos pararam para acompanhar essa verdadeira “arte da dança” que foi uma das  heranças  deixada pelos negros escravos que, com sua força de trabalho, construíram nosso país, desde do tempo em  que ainda éramos colônia extrativista de Portugal. Veja o vídeo:

Portanto esse foi, de maneira geral, o dia sete de setembro na nossa Vitória de Santo Antão. Apesar de um pequeno incidente, ocorrido na  Praça Duque de Caxias,  o desfile transcorreu sem maiores problemas, aliás é bom que se diga: Para quem não tentou cruzar a Avenida Mariana Amália pois,  mais uma vez  aquele  “estrangulamento” que a prefeitura realiza na altura do Banco do Brasil é um “desconvite” para as pessoas que querem circular para acompanhar o movimento . Não devemos esquecer de lembrar que os moradores do bairro do Livramento continuam reclamando do  isolamento do bairro,  nos desfile cívicos do dia sete de setembro.

O prefeito Elias Lira obriga os alunos a desfilarem nas “trevas”.

20150907_175625Por volta das 18h a Praça Duque de Caxias e parte da Rua Imperial, trajeto oficial dos desfiles cívicos alusivos ao dia sete de setembro, ficaram totalmente às escuras. Registramos, em vídeo, a passagem de uma das  agremiações  pela via, em que mal se  enxergar  às cores dos respectivos fardamentos do grupo. Veja o vídeo.

Nas ruas do entorno do desfile – Rua Aloizio Xavier e Praça Diogo de Braga – a escuridão era total. As lâmpadas dos postes – um total de seis postes consecutivos – continuam sem funcionar, há semanas.

20150907_175631

Não podemos depositar na “conta” da secretária de educação, Maria José Lira,  a culpa pela escuridão pois, a sobrinha do prefeito não tem autonomia para efetivar algo que esteja além da burocracia interna da pasta que “toma de conta”, claro, depois que  recebe as ordens do tio.

Portanto, fica aí estampado o sentimento  e respeito que o prefeito Elias Lira  tem com as pessoas e as datas tradicionais do município. Acredito que o prefeito não ficaria satisfeito, caso ele tivesse saído da sua casa para apreciar o desfile do filho – ou de um neto – e fosse obrigado a caminhar por ruas escuras. Certamente ele não ficaria satisfeito………É uma situação  lamentável

Eleições 2016: eleger o deputado Aglailson Junior para prefeito, é ter a certeza que nada vai mudar.

Liberal_Wars

Com a chegada do mês de setembro, as agremiações partidárias entram na reta final do seu primeiro planejamento estratégico,  rumo às eleições municipais que ocorrerão em todo Brasil no ano que vem. Nossa cidade, Vitória de Santo Antão, assim como a disputa pelo Governo do Estado, tem tradição em eleições polarizadas.

Houve um tempo, aqui na Vitória, há mais de meio século, que os políticos mais experientes, para enganar os bem intencionados, inventavam uma “Tal Candidatura de Consenso”, ou seja: os grupos políticos se reuniam para indicar um candidato que contemplasse os interesses de todos.

Como vítimas dessa manobra, tivemos vários nomes, entre eles, o bem sucedido industrial e  fundador da Pitú, Seu Nô Ferrer. A última vez que se falou por aqui nessa “Tal Candidatura de Consenso”, salve engano, foi na década de 70 para lançar o nome de Luis Boaventura a prefeito, ocasião, aliás, tal como as outras, que não prosperou, até porque, não foi criada para prosperar apenas, como já falei, para enganar.

no-ferrerPois bem como já disse  inúmeras vezes: existe implantada na nossa cidade uma espécie de “código de ética” (com seu sentido invertido) que é seguido pelos grupos políticos tradicionais que,  curiosamente foi, por me apelidado,  de “cartilha do atraso”.

Neste contexto, os grupos que se revesa no poder municipal não podem denunciar os “maus feitos” do outro, pois,  ele (o grupo) enquanto  esteve no comando, também se utilizou das mesmas práticas políticas que envergonha o sentido da existência da PALAVRA  REPÚBLICA.

O prefeito Elias Lira, representante maior de um dos grupos que rivaliza a chamada polarização, foi uma derivação política da raposa felpuda chamada Ivo Queiroz. Elias, depois que sentou-se,  pela primeira vez,  na cadeira de prefeito (1983), entendeu que o “negócio” era bom. Deu uma “punhalada” nas costas do seu mentor e cuidou de se profissionalizar também no ramo da política passando, inclusive, o “oficio” para seu filho, Joaquim – aquele que dizia detestar política e que por ele seu pai já devia ter saído desse negócio.

Foto: A Voz da Vitória

Foto: A Voz da Vitória

Representando a outra face da moeda, na chamada polarização política local, o folclórico ex-prefeito José Aglailson  é um legitimo representante da “Capitania Hereditária Vitoriense”. Seu avô, O Coronel José Joaquim da Silva, foi prefeito por três vezes da cidade. Duas por nomeação e uma pelo voto popular.

sequencia-

Foi a partir do Coronel Zé Joaquim (bisavô de Aglailson Junior) que a famosa “cartilha do atraso” foi implantada na nossa Pólis. Entre outras coisas danosas ao nosso município, funcionando  até os dias de hoje, também implantado pelo Coronel Zé Joaquim, foi a introdução de filho na política, ou seja: foi o bisavô do deputado Aglailson Junior que fez da nossa cidade uma espécie de Capitania Hereditária,  um feudo familiar, isto é: o bisavô de Aglailson Junior  foi  prefeito da Vitória, por três vezes. O avô, Nô Joaquim, uma vez.  O pai do atual deputado, o folclórico ex-prefeito,  Zé do Povo comandou os destinos do município por  duas vezes sendo,  inclusive, o primeiro prefeito reeleito da história  política da Vitória. Já o deputado Aglailson Junior, talvez alguns não lembrem, ele também já foi prefeito da cidade da Vitória por uma situação,  criada pelo pai,  quando o mesmo,  na posição de prefeito viajou levando o vice (Biu da Morepe) debaixo do braço, assumindo  assim  o comando da cidade o  então presidente da Câmara legislativa, o vereador Aglailson Junior.

biu-morepe-aglailson

Em tempos  de aperfeiçoamento do regime democrático nas Américas e da queda simultânea  dos últimos ditadores nos quanto cantos mundo, desconheço no Brasil republicano um município onde quatro gerações seguidas de uma mesma família tenham ocupado o cargo de prefeito na mesma cidade. Como dizia o Mestre Luis Gonzaga: “é de pai pra filho,  desde 1912”.

Além do mais toda família, por mais de meio século, vem se beneficiando com os votos da cidade para se eleger deputado. Salve engano, foi um mandato do Nô Joaquim, seis do Aglailson pai e o filho,  já vai na quarta legislatura seguida,  sem contar, claro, com os mandatos de vereador conferidos aos membros do “FEUDO DO JOSÉ(S)”, por várias legislaturas..

Bem, com isso, quero dizer que a cidade da Vitória já deu a esse pessoal muito mais do que eles mereciam. Pelo andar da carruagem o deputado Aglailson Junior deverá, junto com sua  irmã, ser o representante oficial do grupo vermelho na disputa pelo comando do município na próxima eleição (2016).

Foto:

Foto:

O irmão e também bisneto do Coronel  Zé Joaquim, o Romero, também já “berrou” que quer sua parte no espólio eleitoral da família e já vem dando carga no seu nome para assegurar um espaço no legislativo local, ou seja, caso tenha êxito na empreitada, será mais um legitimo representante da “Cartilha do Atraso” a se beneficiar  da herança política deixada pelo bisavô, Coronel José Joaquim da Silva.

homeroOra! Diante dessa gigantesca genealogia eleitoral, que ainda poderia  ser citado o Coronel Honório Álvares dos Prazeres, é plausível que se  diga que o povo da Vitória também tem sua culpa nessa verdadeira dinastia familiar, impregnada no poder por tanto tempo. O povo da Vitória também precisa criar vergonha na cara e demitir esse pessoal do “serviço”, da “boquinha”, o quanto antes. Já passou do tempo !!!

O pior disso tudo, é que o prefeito Elias Lira, por incrível que pareça, segundo os “cientistas políticos populares”, silenciosamente vem demonstrando  interesse na fragmentação do seu próprio grupo para que, quatro anos mais tarde (2020),  quando o grupo vermelho, por ventura, estiver terminado seu mandato,  ele (Elias) apresente seu filho como salvador da pátria para novamente  reunir seu grupo e manter a eterna polarização, desta feita, liderada pelos dois filhos dos atuais  principais  caciques da “Capitania Hereditária Vitoriense”.

A cidade precisa entender que Elias e Aglailson vão fazer de tudo para se perpetuarem no poder, através dos seus filhos. É bom que se diga, ao contrário do que a esmagadora maioria das pessoas pensam, os “reis” nunca serão  inimigos.

Portanto, não vejo condições da nossa cidade avançar, rumo às melhorias em todas as áreas,  se não for pela “expulsão” – pelo voto –  desses pessoal, verdadeiros  legítimos representantes da “Cartilha do Atraso”.

Sair de uma administração de Elias Lira e cair nas mãos do deputado Aglailson Junior é a certeza de que nada vai mudar. É a manutenção da dilapidação do patrimônio público em favor dos interesses eleitorais. É a confusão – proposital- do que é  público com o que é privado. É a ocupação dos cargos da prefeitura pela “parentada”,  sedenta pela “mamatinha” e … etc etc. Enfim, nossa cidade precisa acordar para não trocar seis por meia dúzia, ESSA É A HORA DE DEVOLVER VITÓRIA AOS VITORIENSES. PENSEM NISSO………

02-ditadura

Desperdício de energia: DINHEIRO JAGADO FORA.

Na nossa cidade, Vitória de Santo Antão, as coisas relativas à iluminação pública, vão de mal  a pior. Nos bairros periféricos, onde a iluminação nunca foi  lá, uma Brastemp, o breu tomou conta. No centro da cidade, como relatei outro dia, aqui pelo blog, onde existiam  seis postes seguidos,  com lapadas apagadas, os comerciantes estão sofrendo por conta da insegurança.

20150904_091415

O curioso é que enquanto inúmeros postes continuam sem cumprir sua função primordial, tanto no Centro quando nos bairros periféricos, existe um poste, localizado na Rua Ambrósio Machado, Centro comercial, que há mais de um mês  permanece aceso 24 horas por dia. Situação, aliás, que foi denunciada aqui pelo blog. (Veja aqui).

Dessa situação, a que são obrigados a aceitar os vitorienses, apenas duas observações: primeiro: eu gostaria de saber se na empresa do prefeito Elias Lira, alguma lâmpada fica acesa 24 horas por dia, sete dias por semana e trinta dias por mês? Segundo: Eu gostaria de saber também, se fosse os filhos do prefeito, que estivessem correndo risco de ser assaltado nas ruas, por conta da escuridão, será que ele já não havia tomado uma providência?

Instituto Histórico realiza Convênio Internacional

O Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão comunica, que se encontra em avançado estágio um projeto que busca firmar convênio de irmanação entre a cidade Ribeira Grande, do arquipélago do Cabo Verde, e a Cidade da Vitória de Santo Antão. Importante que o prezado leitor esteja consciente da importância deste projeto, idealizado e desenvolvido pelo Instituto. O mesmo é da mais alta relevância. Nossa cidade tornar-se á a primeira do interior do estado de Pernambuco a firmar esse tipo de convênio. Vale salientar, que todo processo teve início por ocasião da vinda do médico e escritor Cabo Verdiano, Samuel Gonçalves e sua esposa, também médica, dra. Antonina Gonçalves. O casal atendendo convite do Instituto realizou uma série de atividades em prol da promoção da Igualdade Racial. Ficaram encantados com a descoberta das relações históricas que nos envolvia. Talvez por força do destino, ou até mesmo por um golpe de sorte, dra. Antonina é oriunda da Ilha de Santo Antão, a mesma ilha de onde veio nosso fundador Diogo de Braga. Através dessa feliz coincidência, ao retornar para seu país, o nobre casal tratou de estabelecer contatos com a ilha de Santo Antão. Os contatos progrediram e as autoridades da Ribeira Grande demonstraram grande interesse em concretizar o convênio de intercâmbio. O prezado leitor poderá observar o acima afirmado na correspondência que segue:

Internauta após ler matéria do blog, contribui com comentários

foto1

SERRITA – POPULAÇÃO DE 18.900 MIL HABITANTES

foto2

ITACURUBA – POPULAÇÃO DE 4.700 MIL HABITANTES

foto3

CAMUTANGA – POPULAÇÃO DE 8.428 MIL HABITANTES

foto4

QUIXADÁ – POPULAÇÃO DE 6.835 MIL HABITANTES

foto5

MIRANDIBA – POPULAÇÃO DE 15 MIL HABITANTES

Untitled-7

TRIUNFO – POPULAÇÃO DE 15.200 MIL HABITANTES

foto6

JATOBÁ – POPULAÇÃO DE 14.526 MIL HABITANTES

foto7

JOAQUIM NABUCO – POPULAÇÃO DE 16.038 MIL HABITANTES

foto8

SOLIDÃO – POPULAÇÃO DE 5.934 MIL HABITANTES

Pilako o nosso portal de entrada da Cidade é uma obra de arte e dispensa comentários, ao vê sua matéria sobre a terra da laranja me deixou com uma vergonha danada, e ai, tomei a liberdade de pesquisar na mesma hora outras cidades do nosso Estado, e veja o que eu encontrei, as imagens falam por si.

Se o prefeito tivesse um pouco de vergonha já teria tomado uma providência a tempo, é que além de lhes faltar vergonha falta também vontade e conhecimento.

LEITOR DO BLOG

 

 

 

ERREI NA PREVISÃO.

Anteontem (02) mostrei  aqui no blog que a feira improvisara do milho verde, mesmo passados mais de dois meses do São João, continuava acontecendo no meio da rua, no “Largo da Estação”.

20150828_112610

Hoje, sexta feira 04 de setembro, uma semana depois da publicação da nota, constatei que a “safra” do milho verde, 2015, finalmente, chegou ao fim.

20150904_091524

Portanto, devo dizer  que aquela previsão, feita na matéria anterior não se confirmou, ou seja: que a referida feira bagunçada iria chegar, firme e forte, no natal. Sendo assim, ERREI FEIO (RSRS).

Vitória não é “assim mesmo”, nossos políticos é que não querem trabalhar pela cidade.

20150830_115115

O designer Americano, Aaron Burns, imortalizou o impacto da apresentação com a seguinte frase:  “você nunca tem uma segunda chance de causar uma primeira impressão”.  Pois bem, é com esta frase que vou lembrar, mais uma vez, a situação calamitosa em que se encontram  as entradas da nossa cidade.

IMG_0417

Se não bastasse à falta de iluminação e as placas indicativas, a buraqueira, a poluição visual e as sucatas de ferro velho –  jogadas às margens da via –  o nosso  “imponente” pórtico bem que poderia expressar  o real sentimento da inoperância e o do descaso da medíocre gestão do Governo de Todos, que está no poder há sete anos consecutivos.

Muito bem, por ocasião da visita cultural à cidade de Sairé, realizada pelo Instituto Histórico, no último domingo (30), conheci um pouco do trabalho do atual prefeito que se encontra empossado no palácio municipal, há pouco mais de dois anos e meio, pois tomou posse, pela primeira vez,  no dia primeiro de janeiro de 2013.

Devemos ressaltar que a pequena cidade de Sairé, localizada na Região Agreste do Estado, possui menos de 10% da população (11.000) da nossa, Vitória de Santo Antão (126.000) e que portanto, devemos deduzir,  que o prefeito administra um orçamento financeiro ínfimo, se comparado ao nosso. De posse dessas informações, podemos dizer que a soma anual de toda renda da Terra da Laranja seria algo semelhante ao rendimento de apenas um mês da nossa Vitória.

20150830_114715

Lá, na Terra da Laranja, a entrada da cidade é pujante, representativa e viva. Basta dizer, que é possível conhecer, logo na entrada da cidade, os símbolos e o Hino do município.

20150830_114947

Nos quase quatro quilômetros que separam o pórtico da sede do município, encontramos, às margens da via, uma fileira de postes de um lado. Do outro, uma plantação de pé de eucalipto. As paradas de ônibus, salve engano dez, representam um conjunto de engenho da cidade que viveram seu esplendor produtivo entre o século 19 e 20. Cada parada,  recebeu o nome de um engenho e trás, fixada em uma placa  no local, um pequeno resumo da sua história.

20150830_114916

O prefeito de lá, da Terra da Laranja, mesmo com pacos recursos conseguiu construir uma usina para tratar o lixo urbano, ou seja: lá, não há lixão a céu aberto. O tal  projeto municipal foi intitulado: Sairé Saudável e  traz como lema a seguinte frase: “CIDADE LIMPA NÃO É A QUE VARRE MAIS E SIM, A QUE MENOS SUJA”. Nesse pouco espaço de tempo a administração também inaugurou seu Museu Municipal, uma espécie de Instituto Histórico daqui.

20150830_122004 (1)

Outra coisa que observei por lá, na Terra da Laranja, no município que tem rendimento dez vezes menor  que nosso, é que o Mercado Público, construído em 1919, está preservado e funcionando bem, ou seja:  diferente dos nossos.

20150830_141251

20150830_141322

Fixado na principal avenida de Sairé, identificamos um monumento que tem um busto que foi produzido, décadas atrás,  pelo vitoriense Joaquim Ferrer, irmão do pai do professor Pedro Ferrer.

20150830_142144

Portanto essas foram algumas impressões que pude colher da pequena, porém cuidada, Sairé. Para encerrar essas linhas ficam apenas duas observações: Se na nossa cidade as coisas não funcionam, não é por falta de dinheiro e capacidade, é por falta de interesse. Outra coisa: não podemos achar que  na nossa cidade as coisas são “assim mesmo”, esse sentimento é tudo que nossos  políticos indiferentes  querem, pense nisso!

Internauta J.S. Machado comenta no blog

Comentário postado na matéria “CARTA ABERTA A ALGUNS VEREADORES DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO“.

Quer dizer que esses sujeitos tem apenas uma reunião por semana, e ainda chegam atrasados, ficam voando e nada produzem de útil para o povo? Esse tipo de comportamento que esses vereadores apresentam seria tolerado por eles se fossem praticados pelos seus próprios empregados? Pois muitos deles são empresários. Pois nós, como patrões deles, também não toleramos isso. Vamos botar a cabra prá comer o cartão deles. Próximo ano tem eleição.

J.S. Machado

A bagunça e esculhambação continuam no Centro Comercial da Vitória.

Os festejos juninos no nosso Estado já se encerraram há mais de dois meses. Na nossa cidade, Vitória de Santo Antão, a brincadeira de São João, esse ano, foi mais breve ainda. Já com relação à feira IMPROVISADA DO MILHO VERDE, localizada no Largo da Estação parece que vai chegar firme e forte nas festas natalina.

20150828_112610

Pois bem, na tarde da última sexta (28) nossas lentes registraram que a feira improvisada do milho verde, em local não adequado, continua resistindo. Aqui é assim, cada qual faz o que quer e bem entende e os gestores do Governo de todos fazem apenas de conta que estão trabalhando. Como disse outro dia, essa administração do prefeito Elias Lira é de “mentirinha”.

Direção estadual do PR confirma que Vitória não terá candidato próprio a prefeito.

090325-anderson_ferreira-0117-3

Ao Ler o blog do Inaldo Sampaio, hoje (02) pela manhã, deparei-me com a seguinte nota:

O PR de Anderson Ferreira

O deputado Anderson Ferreira, presidente do PR estadual, nega que esteja dando pouca atenção às bases do partido no interior por causa de sua candidatura a prefeito de Jaboatão dos Guararapes. Garante que o partido vai disputar 40 prefeituras e que já conseguiu articular candidatos próprios em 19 municípios, entre eles Araripina, Itapissuma, Serra Talhada, Escada, Timbaúba, São Lourenço, Água Preta, Gravatá, Vertentes, Inajá, Cedro, Cumaru e Chã Grande.

Apenas uma pergunta: se na cidade da Vitória de Santo Antão – colégio eleitoral maior que as cidades nominadas – houvesse a possibilidade concreta de uma candidatura majoritária do Partido da República ( PR), você  num  acha que a mesma deveria também ser relacionada pela direção estadual da agremiação partidária?

Pois bem, é bom que se diga que os “Henriques” (deputado estadual e vice-prefeito) estão foliados ao referido partido (PR). Assim sendo, não custa nada lembrar o conteúdo da matéria postada aqui no blog cujo título foi: Eleições 2016: os “Henriques” continuam sem discurso para disputar a Prefeitura.

Sugestão de Leitura: recomendo leitura do artigo do Prof. Michel Zaidan

Zaidan pega ar com nome de Eduardo Campos em toda parte

Foto: Rodrigo Lobo/PSB

Patrimonialismo

Por Michel Zaidan Filho

O conceito de “Patrimonialismo” possue uma longa história nos manuais de administração pública e formas de dominação política. Oriundo das monarquias absolutistas européias, que surgiram na transição da Idade Média para a Idade Moderna, caracterizava aquelas formas de administração real que fundia a titularidade das terras, colheitas e animais existentes no reino com a fazenda real. Ou seja, o rei dispunha, quando lhe conviesse, de tudo que existia em seu reino, independentemente se fosse dos súditos ou dele mesmo.

Toda a luta dos parlamentos e da chamada sociedade civil contra o rei foi no sentido de separar a propriedade real (depois, pública) da propriedade privada (dos súditos), de forma que esta não estivesse subordinada aos interesses e necessidades da Coroa. Até hoje se discute se o modelo da monarquia portuguesa foi ou não patrimonialista.

0 principal estudioso dessa herança maldita foi o ex-presidente da OAB, Raimundo Faoro, num livro clássico intitulado: “Os Donos do Poder”. São mais de 500 páginas destinadas a provar que a história da administração pública no Brasil só reproduz a herança patrimonialista da monarquia lusitana, passando por autores consagrados como Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Roberto da Matta etc. Afinal, conservamos ou não – ainda hoje – esse estilo de administração pública, elevado à categoria de um “tipo de dominação” na famosa tipologia do sociólogo alemão Max Weber?

Essa é a história do Brasil: os esforços para implantar entre nós um regime republicano e uma administração moderna, submetida à Constituição. A nossa carta maior de 1988 aprovou pela primeira vez um capítulo sobre a administração pública, tipificando os crimes contra o interesse e o erário público.

E o ex-ministro Bresser Pereira chegou a falar em “Direitos Republicanos”, uma quarta geração de direitos, ligados à boa gestão dos negócios públicos. Infelizmente, como diria Oliveira Viana, existe o Brasil ideal e o Brasil real. Entre eles medra uma enorme distância que, segundo o sociólogo, só podia ser enfrentada como uma modalidade de “autoritarismo instrumental”, não através das leis e dos bons costumes.

0 fato é que apesar dos inegáveis avanços no trato da coisa pública e da publicização das boas práticas de gestão pública no Brasil, persiste o vezo, o costume, o hábito de tratar a ação administrativa do município ou do estado “como coisa sua”, da “sua família” ou do seu “grupo político”, ao arrepio das leis e dos avanços conquistados.

É o caso de Pernambuco.

Abro o computador e sou obrigado, como cidadão, a me deparar com a notícia que uma vez por mes alguma obra, serviço, equipamento, logradouro, aeroporto, viaduto, ponte etc. ganha o nome de um ex-governador recentemente desaparecido. É de se perguntar como uma geração de aprendizes da política recrutada nos Tribunais de Conta do estado não aprenderam nada em sua atividade de auditores e fiscais das contas públicas, sobre o conceito de patrimonialismo e republicanismo.

A administração pública é impessoal, legal e da ética republicana, diz a Constituição cidadã. Essa turma não leu ou não respeita os mandamentos constitucionais e se submete, antes, a algum dever de lealdade dominicana ao chefe ou a quem os elegeu, ou à família do chefe?

É, por acaso, o estado de Pernambuco uma capitania hereditária de algum feudo ou oligarquia familiar?

– Qual o sentido dessa administração familista?

Perpetuar a memória do falecido, através dessas homenagem com o dinheiro público, para que seus descendentes e correligionários possam usa-las politicamente, nas próximas eleições?

A cidade, como o estado, pertence aos cidadãos e cidadãs de Pernambuco. Não podem ser usadas discricionariamente pelos seus governantes para fins ou objetivos pouco republicanos. 0 patrimonialismo na gestão pública é crime de lesa-republica e merece ser ajuizado pelo Ministério Público, para que tenhamos uma gestão que faça jus aos brios político do povo pernambucano.

Publicado originalmente no Blog do Jamildo

Internauta Antônio Maciel comenta no blog

Comentário postado na matéria “Internauta Douglas França, ao ver matéria, diz que havia denunciado caso ao Secretário BARBOSA“.

Esse rapaz faz parte daquele movimento ‘Aposente’. Atualmente esse movimento e os blogs de Vitória formam a verdadeira oposição dessa cidade. Parabéns Pilako por dar voz a quem merece.

Antônio Maciel

Internauta Rogerio Albuquerque comenta no blog

Comentário postado na matéria “(I)MOBILIDADE URBANA: carroças trafegando no sentido contrário do fluxo de veículos.”.

A situação do nosso centro comercial é alarmante, cada vez mais o problema se agrava. Claro que as medidas implantadas para reordenamento do trânsito são bem-vindas, mas ainda muito insuficientes.

Enquanto a cidade crescia, a nossa infraestrutura não acompanhou essa nova realidade. O lógico seria ampliar o número de ruas e avenidas para essa atual demanda, mas ocorreu o contrário. Ao invés disso, algumas dessas vias foram bloqueadas permanentemente e outras obstruídas em parte da semana. É uma equação inversamente proporcional.

A revilitalização dos mercados públicos, a transferência da feira para uma área adequada, a liberação de ruas e passeios públicos ocupados e a ampliação dessa base são imprescindíveis para reverter esse quadro bastante caótico.

Rogerio Albuquerque

“Chá de Bússola”: Elias e Veraluci estão precisando beber.

saude e elias

Publicar fotos de animais de grande porte circulando e se alimentando pelas vias públicas da nossa cidade, convenhamos, não é uma imagem bonita. Não é de meu interesse, claro, “puxar” a autoestima do vitoriense para baixo, mas, esconder o problema, efetivamente, não ajudará em nada resolve-lo.

Como já falei, além da gestão do Governo de Todos reconhecer publicamente o problema, inclusive, emitindo uma nota oficial dizendo que iria resolver a parada, o próprio secretário de Governo, Ozias Valentim, segundo informações, já assinou no Ministério Público local um documento se comprometendo em sanar este grave problema de SAÚDE PÚBLICA. Ao que parece, esse compromisso firmado pelo representante do prefeito, não passou de mais uma “mentirinha” da gestão do Governo de Todos.

Na Tarde do sábado (29), por exemplo, em pequeno trecho urbano (cerca de 300 metros) nossas lentes flagraram quatro “pontos” de porcos se alimentando de lixo. Um dos “pontos”, contudo, foi em frente ao Prédio da Guarda Municipal.

IMG_1500 IMG_1502 IMG_1506 IMG_1498

Volto a dizer: não podemos conceber como uma coisa normal, em pleno século 21, porcos sendo criados no meio das pessoas. O prefeito Elias Lira e a secretária municipal de saúde, Veraluci Lira, estão precisando tomar um “CHÁ DE BUSSÓLA” para se orientar.

IMG_1504

Sendo assim, serei obrigado a abrir a “jaula do Elias” e zerar nosso contador dos bichos.

CARTA ABERTA A ALGUNS VEREADORES DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

aposente

Eu não poderia deixar o dia de ontem passar em branco. Através deste texto eu gostaria de manifestar meu sincero repúdio com o que vem acontecendo na Câmara Municipal da Vitória de Santo Antão. Ontem e também em outras oportunidades, tive o desprazer de presenciar um grupo de homens que recebem altos salários para trabalhar em favor da população, mas dão às costas a ela em todas as oportunidades que tem. Há quem diga que vocês não possuem comprometimento, eu discordo: Vocês estão comprometidos sim, mas não com a cidade e muito menos com o povo que os elegeu. Possuem um nível de comprometimento altíssimo com o executivo e com suas próprias contas bancárias. Não importa se a prefeitura acerta ou erra, “ela está de parabéns” (palavras de um vereador da situação).

Tenho tanto a falar, que chego a achar que nem o espaço de uma enciclopédia com 20 volumes seria suficiente para dar conta da minha indignação. Estou preocupada, muito preocupada com a situação política de nossa cidade. Na minha modesta opinião, caros vereadores (Irmão Duda, Danda da Feijoada, Edvaldo Bione, Toninho, Baú Nogueira e Sandro da Banca), vocês representam o que há de mais inescrupuloso e sórdido dentro da Casa Diogo de Braga. De ante mão, gostaria de lembrá-los que a Casa Diogo de Braga NÃO LHES PERTENCE e NÓS NÃO SOMOS CONVIDADOS NELA: A Casa Diogo de Braga é NOSSA, do povo da Vitória de Santo Antão e nós a ocuparemos sempre que for necessário, o que me parece que ocorrerá com muito mais frequência, tendo em vista as arbitrariedades constantes cometidas por Vossas Excelências e o nosso abrir de olhos.

Poderia, como professora de crianças que sou, tentar ensinar-lhes questões referentes à adequabilidade de posturas ante as diversas situações sociais, mas pelo que presenciei no dia de ontem, isso me daria muito trabalho. Como não costumo trabalhar por amor, como alguns de vocês, isso custaria caro, tendo em vista o desgaste que me causaria. Mas, tentando exercer meu papel de cidadã vitoriense, ofereço-lhes algumas dicas básicas: 1. A pontualidade é um princípio fundamental no ambiente de trabalho, desrespeitá-lo indica descomprometimento; 2. É inadmissível e uma grande falta de educação o uso indiscriminado do celular em momentos de trabalho, principalmente se esse momento estiver decidindo o futuro de uma cidade; 3. Quando nos encontramos em uma situação de debate e o outro está se colocando, devemos respeitar a sua fala e não ignorá-la através de conversas paralelas e saídas do ambiente; 4. Ainda sobre o gênero oral debate, entendam que as falas devem permanecer no campo dos argumentos, é inoportuno qualquer outro direcionamento; 5. Inteligência e clareza sobre o assunto é de fundamental importância pra que se estabeleça um debate sensato, logo, estudar é fundamental. Essas são só algumas dicas, elaboradas pela observação do comportamento de Vossas Excelências na sessão do dia de ontem. Se me permitem, sugiro que vocês gastem uma parte do salário que recebem com um professor ou outro profissional preparado, será de grande valia.

Gostaria de recordá-los também que a disputa política já passou, não vivemos uma constante campanha eleitoral e a Câmara não é um palanque. Vossas Excelências precisam trabalhar pelo bem comum, são pagos para isso. Nas sessões da Câmara eu não lhes dou permissão para que, em meu nome e no nome de todos os vitorienses, usem a palavra livre para comentários que não estejam condizentes com a função que eu e os demais eleitores de minha cidade conferimos a vocês. Marketing pessoal, indiretas, difamações, HOMENAGENS DE CUNHO PESSOAL, afrontas, DEBOCHES e coisas do gênero devem ficar para as esquinas, para a mesa de um bar e nas reuniões entre os iguais. Na Câmara, detenham-se à função para a qual foram eleitos, o que considero já ser algo suficientemente complexo à vocês, além de evitar as constantes gafes cometidas pelos que não sabem, ao menos, se expressar em público.

E para finalizar, deixo mais uma vez registrado que me senti ofendida (poderia usar também desrespeitada, enojada, violada, etc.) com tudo que aconteceu ontem e quero lhes dizer algo, parafraseando o rapper Gabriel, o Pensador, e espero que façam um esforço para entender:

 

Eu pago a conta da Câmara
E cada salário de vocês
O microfone que é usado para autopromoção em cada pronunciamento
Paguei ontem
Paguei hoje
E amanhã vou pagar
Me respeita!


Eu sou o dono desse lugar
Chega!

Vitória de Santo Antão, 01 de setembro de 2015,
Yarla Suellen Nascimento Alvares – Cidadã vitoriense.

.

Os moradores da Matriz e do Cuscuz também estão sentindo na pele o problema.

Parece brincadeira, mas não é. No ano de 2011, quando nosso jornal eletrônico começou a operar, denunciamos que os moradores dos bairros mais afastados do Centro, para se defender do ataque dos animais de grande porte que circulavam livremente pelas vias públicas, principalmente dos porcos, começaram desenvolver uma “técnica inusitada”, ou seja, muitas donas de casa começaram colocar o lixo da sua casa na rua de forma SUSPENSA.

2011

Pois bem, o tempo passou e pelo menos duas coisas aconteceram. Primeiro: os porcos continuaram a circular livremente pelas ruas da cidade. Segundo: o que antes era uma “técnica” de defesa das donas de casa dos bairros mais afastados, agora, também é o “modus operandi” das donas de casa dos bairros da Matriz e do Cuscuz, isto porque, na noite da sexta (29) nossas lentes registraram que sacos de lixo estavam pendurados no muro do Colégio Pedro Ribeiro e numa árvore na Rua Delmiro Gouveia.

IMG_1454lixo
Com toda certeza na luta entre prefeitura versus “criadores urbanos”, o segundo está  levando vantagem, pois os porcos estão avançado sobre todos os bairros da cidade. As pessoas, de modo geral, as vezes pensam que a higiene está relacionada ao poder financeiro do sujeito.  Ora! Ledo engano, devemos atrelar a preocupação com a higiene e a limpeza coletiva  ao nível cultural e intelectual  das pessoas . Talvez seja por isso, que o prefeito Elias Lira não se incomode que,  na sua gestão,  os porcos passeiem pelas praças e avenidas do município.

elias rindo

Internauta Joao Fernado comenta no blog

Comentário postado na matéria “Internauta Douglas França, ao ver matéria, diz que havia denunciado caso ao Secretário BARBOSA“.

Nessas hora que nos vemos o quanto a política de nossa Cidade é viciada. Somente assim vemos que tudo isso de vereador que visita UPA e ônibus. De vice que aparece em rádios e tantos outros ‘indignados” tem um objetivo só: GANHAR VOTOS.

Mas quando é para fiscalizar e embargar uma obra irregular nenhum tem coragem.

Joao Fernado