Fuga de menores: isso aqui também é um pouquinho de Brasil!!!

Dias atrás li uma entrevista em que o atual ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, na qual ele afirmou que “todos os presídios do Brasil estão sob controle de facções criminosas (70)”. Mais grave ainda foi o que ele disse em seguida:  “e quem entra lá tem que fazer parte de uma delas”.

Em poucos dias nossa cidade, Vitória de Santo Antão, registrou dois movimentos de fuga dos menores infratores assistidos pelo Centro de Atendimento Socioeducativo (FUNASE), localizado na Vila de Pacas. A mais recente alteração, nesse sentido, ocorreu na tarde de ontem (26).

Não poderemos imaginar um Brasil melhor no futuro se não dermos a atenção devida ao grave problema dos presídios, distribuídos pelos quatro cantos do País. Não existe milagre. Não existe mágica para conter essa verdadeira “bomba chiando”

O crime organizado enraizou-se na sociedade brasileira e precisa ser tratado com a inteligência e a energia necessária. Algumas possibilidades para a “cura” já são evidentes, isto é: o atual modelo de segurança pública, como tratamento e remédio,  não estão sendo  eficazes  para controlar esse “tumor”. Certa vez precificou um pensador: “não podemos esperar mudanças, se continuamos repetindo os mesmos erros”.

“O Pereirinha” anunciou suas atrações para o carnaval 2019!!

Mantendo a tradição de animar o chamado “Sábado de Zé Pereira”, na noite do último domingo (25) a diretoria da Agremiação Carnavalesca “O PEREIRINHA” anunciou sua programação para o carnaval que se avizinha. Criando pelo espirituoso Javan Ageu de Lima, de saudosa memória, o Mariano (seu filho), juntamente com amigos, continuam levantando esse simpático estandarte.

Esse ano – confirmou a diretoria – contará com três atrações na concentração. Terá também o Open Bar, Open Caldinho e o Open Animação. No seu desfile, uma orquestra de frevo, para relembrar o velho “professor Lima”. Tudo isso acontecerá no dia 02 de março. Ingressos com a diretoria ou com os vendedores autorizados.

 

AVLAC – Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência comemorou 13 anos de fundação.

Na noite da sexta (23) aconteceu o evento comemorativo que realçou os 13 anos de fundação da AVLAC – Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência. O encontro solene aconteceu no Teatro Silogeu José Aragão e os “comes e bebes” ocorreu no Instituto Histórico e Geográfico da Vitória.

Sob a liderança do presidente, professor Serafim Lemos, o evento contou com uma pauta diversificada – apresentação cultural, palestras, exposição de fotografias, lançamento do e da 2ª Antologia da AVLAC.

 O professor Ricardo Andrade, da cidade do Paulista, enriqueceu a noite com a sua voz e o seu violão.

As acadêmicas Ilka Carvalho, Valdenete Moura e Leila Medeiros subiram ao palco para realçar  temas vinculados à atividade e missão da instituição. Os acadêmicos Pedro Ferrrer e Stephen Beltrão, coordenadores da Antologia, falaram especificamente do conteúdo do trabalho.

Sob os cuidados dos acadêmicos Aldenisio Tavares e Zózimo, com letra da também acadêmica Luciene Freitas, voz do padre Renato Matheus e arranjos do Samuka Voice  o Hino da AVLAC foi lançado.

Para concluir a noite, acadêmicos, familiares e convidados em geral se confraternizaram e cortaram o bolo comemorativo dos 13 anos de fundação da Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência.

 

Procissão: Nossa Senhora do Livramento.

Som a liderança do Padre André, a Paróquia de Nossa Senhora do Livramento manteve a tradição e realizou sua festa. Dentro da programação religiosa e cultural registramos, na noite do domingo (25), a passagem da procissão pelas principais ruas da cidade. Acompanhada por muitos fiéis, o cortejo representou um dos pontos altos das celebrações alusivas à 106ª edição do evento religioso. Veja o vídeo.

Eleição 2018 já passou…….Agora, é bola pra frente!!!

Passados praticamente sessenta dias das eleições gerais 2018 que, além do presidente e governadores, formatou, para os próximos quatro anos,  as assembleias legislativas estaduais, câmara federal e senador da república podemos dizer que a expectativa do eleitorado brasileiro, agora,  está sintonizada no que irá acontecer, sobretudo na condução macropolítica capitaneada pelo presidente eleito, Jair Messias Bolsonaro.

Reeleito no primeiro turno o governador de Pernambuco, Paulo Câmara,  “já sacudiu a poeira da campanha”,  deu um passeio na Europa,  e já calibrou suas garras para o próximo mandato,  que começa a partir de 2019 e vai até o apagar das luzes de 2022. Entre outras coisas, fechou delegacia de combate à corrupção,  na direção da chamada administração pública,   e na questão fiscal reeditou o que existe de mais ortodoxo na governança autoritária, ou seja:  aumentou impostos para a população.

Na nossa “aldeia”, Vitória de Santo Antão, atinente ao último pleito,  pelo menos duas constatações eleitorais brotaram do pleito aludido,  na terra de João Cleofas de Oliveira. Ou seja: os três tradicionais grupos políticos locais – “vermelho, amarelo e verde” – saíram das urnas vitorienses menores do que se imaginava.

Na outra ponta, por assim dizer, emergiram duas consistentes lideranças. O jovem publicitário André Carvalho e o atual vice-prefeito,  Doutor Saulo. O primeiro, André, sintonizado com as novas práticas políticas, virou peça importante no xadrez político local. O segundo, Saulo, ratificou sua liderança e mais uma vez demonstrou ser portador de um bom trânsito em praticamente todas as faixas do eleitorado antonense.

Nesse contexto, contudo, quem ganha é o eleitor  da Vitória de Santo Antão. Doravante – assim se espera – novas postulações devem ser confirmadas no quadro político local  com vista às eleições municipais que se avizinham (2020)  para que as mesmas  sejam  mais recheadas de opções, no chamado cardápio de candidaturas.

Academia de Vitoriense de Letras comemora 13 anos de fundação.

Em Sessão Solene e Festiva, na noite de hoje, a AVLAC – Academia Vitoriense de Letras – comemora mais um aniversário. São 13 anos de fundação. O evento acontece no Teatro Silogeu (19h) – Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão. Na qualidade de presidente da entidade, o professor Serafim Lemos convida toda comunidade antonense para participar desse importante momento cultural da nossa cidade.

Centro de Ensino Grau Técnico da Vitória promoveu a II Feira de Conhecimentos.

Contando com vários cursos na área técnica e modernos laboratórios “O Centro de Ensino Grau Técnico da Vitória de Santo Antão”, localizado na Avenida Henrique de Holanda, promoveu durante os três turnos do dia de ontem (21) a II Feira de Conhecimentos. O encontro envolveu professores, alunos e estudantes do ensino médio de vários colégios da nossa cidade.

Entre outros, o evento tem como objetivo fornecer informações úteis  e capacitação  específicas aos jovens que pretende ingressar no mercado de trabalho,  com qualificação e mais rapidez. Entre os cursos disponíveis estão: Radiologia, informática, edificação, enfermagem e etc.

Os novos tempos se apresentam desafiadores. A qualificação técnica nunca se fez tão necessária, sobretudo aos que estão na busca do primeiro emprego. O Centro de Ensino Grau Técnico, aqui na Vitória, mantém uma agência de encaminhamento ao emprego, encurtando as dificuldades entre jovens e empresas no tão concorrido mercado de Trabalho.

Para atestar sua eficiência, “O Centro de Ensino Grau Técnico” mantém nos seus corredores fotografias de alunos que mesmo ainda durante o curso conseguiram contratação nas grandes empresas instaladas na nossa cidade.

 

Porcos nas ruas……..

Uma triste notícia. Ao que parece o eficiente serviço de fiscalização e recolhimento de animais de grande porte nas vias centrais da cidade, implantado pelo atual prefeito – Aglailson Junior – no inicio da gestão, apresenta sinais de esgotamento.

Na manhã de ontem (21), por exemplo, nossas lentes registraram uma “família de porcos” circulando pela Rua Jornalista Célio Meira, bairro do Cajá.

Se não bastassem todos os problemas implicados nessa nojeira, onde os animais de grande porte, sobretudos os porcos,  rasgam as bolsas de lixo e ainda defecam nas calçadas, promovendo  “imundície geral”, o visual é bastante desagradável  depondo, de maneira acentuada, com a imagem do município, dos  atuais gestores e, principalmente  do chefe maior, no caso, o prefeito Aglailson Junior.

Esse problema foi atenuado, mas parece-nos que o serviço foi relaxado!!!!

Sergio Mouro: e agora doutor?

Passada a campanha eleitoral os ânimos começaram a serenar. A pauta extravagante e extremista assim como as frases de efeito e os temas que são levantados apenas para reforçar o voto emocional já  fazem parte do passado. Agora não tem lero-lero!! É cuidar do Brasil Real que os políticos em campanha não gostam de debater.

Dentre os tantos problemas agigantados que o novo governo terá que enfrentar,  apontamos à questão carcerária nacional. Segundo o atual ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, em conversa com o próximo gestor da área, Sérgio Moro,  “todos os presídios do Brasil estão sob controle de facções criminosas (70) e quem entra lá tem que fazer parte de uma delas”.

Essa afirmação oficial configura-se num tumor maligno em estado avançado e que continua em crescimento no seio da nação. Suprimir a liberdade de quem não consegue cumprir o regramento mínimo estabelecido, para se viver em sociedade,  é triste, mas, vez por outra, necessária.

O “X” da questão, imagino, está na total perda de controle da chamada ressocialização dos encarcerados. Como explicar para uma mãe cujo  filho  tenha cometeu um crime de pequeno poder ofensivo e que, seis meses depois, após cumprir sua pena, quando ela for espera-lo no portão de saída do presídio,  irá encontrar um sujeito “doutor” formado na faculdade do crime? Que governo é esse? Que sistema carcerário é esse? Que mundo moderno é esse que nosso Brasil está metido?

A esmagadora maioria das pessoas da classe média acham que esse problema não lhes pertence. Ledo engano!! Todos nós somos parte do problema como  também  da solução. Não existe futuro para uma Nação cujas cadeias são formatadas para produzir marginais em série.  Isso é uma cobra de duas cabeças!! Isso é uma aberração e que é pior: não existe solução fácil!!

 

Liga Vitoriense de Desportos – 30 anos de atuação na Vitória de Santo Antão.

Dentre tantas marcas que distingue o amigo Joel Neto no conjunto da sociedade antonense pelos menos duas lhe são salientes. O Joel carnavalesco apaixonado e o desportista atuante. Particularmente,  o futebol amador da Vitória de Santo Antão reconhece na sua figura uma liderança inconteste.

Presidente da Liga Vitoriense de Desportos da Vitória de Santo Antão há duas décadas Joel Neto continua  produzindo bons frutos. São trinta e sete agremiações afiliadas em campeonatos regulares (anuais) participando, inclusive, de competições regionais.

Nesse contexto, porém, a LVD – Liga Vitoriense de Desportos – no próximo dia primeiro de dezembro, às 20h,  irá reunir aqueles que fizeram e continuam fazendo parte dessa história,  para comemorar as três décadas de fundação da referida entidade vitoriense. O evento comemorativo acontecerá no Restaurante Gamela de Ouro. Desde já, agradeço ao amigo Joel Neto pela lembrança do convite.

Onde será? – por Professor Rogério.

Onde será que encontraremos um grupo em que as pessoas formulem suas opiniões, compartilhem ideias, dêem sugestões, façam  questionamentos, apresentem novidades  e,  de forma sensata e aberta, educadamente,  apresentem o que pensam; ao invés  de já chegarem dando coices porque o outro pensa diferente ou já cheguem apresentando  as suas verdades absolutas bordadas de imposições coagindo-os a aceitá-las,  senão o fulano do outro lado, de imediato, será tachado de uma  enxurrada  de “santificados ” adjetivos enquanto o agressor com todo o “brilhantismo”, de sua fala, aguarda dos seus pares os kkkkkkkkks,  vixe e oxêntes?

Onde será que encontraremos pessoas mansas, independentes, domesticadas, que pensem por conta própria e que não fiquem terceirizando e repetindo frases feitas e grotescas,  mas porque as  achou engraçadas acha que se encaixam em qualquer contexto …

Onde será  que  não iremos nos deparar  com  àqueles que , ao tentar ridicularizar o companheiro de grupo, apenas consegue  mostrar a sua pequinês e o quanto é  ridículo  e vazio de ideias…

Onde será que não veremos os amigos de outrora se estranhando por imposições e incompatibilidade de ideias, agora se tratando com  indiferença e ar de desdém quando antes era apreço e consideração?

…ONDE SERÁ ?

 

Prof. Rogério L. dos  Santos

Em evento solene e festivo Instituto Histórico comemorou seus 68 anos de existência.

Ontem, segunda-feira, dia 19 de novembro de 2018 o nosso Instituto Histórico e Geográfico da Vitória completou sessenta e oito anos de profícua existência. Na qualidade de maior projeto cultural da Vitória de todos os tempos a “Casa do Imperador”- como também é conhecido – é um patrimônio de todos os antonenses.

Na programação do encontro,  solene e festivo ao mesmo tempo, como manda o estatuto, o presidente da instituição, professor Pedro Ferrer,  fez a devida prestação de conta das atividades do ano de 2018. Teve também espaço para posse da diretoria eleita,  novos sócios, palestra, apresentação musical e concessão de Título Benemérito ao empresário Alexandre Ferrer face às relevantes contribuições concedidas ao Instituto.

Fechando a programação solene o doutor Antônio Sérgio, pastor da Primeira Igreja Batista da Vitória, proferiu palestra na qual, entre outras coisas, realçou a importância do Instituto Histórico no contexto dos quase quatro séculos de existência da Vitória de Santo Antão. O corte do bolo aconteceu de maneira festiva e animada.

O instituto Histórico comemora com eventos solenes três datas especiais. O dia 06 de maio – elevação da nossa Vila de Santo Antão à categoria de cidade –, o dia 3 de agosto – que corresponde à Batalha das Tabocas – e o dia 19 de novembro – data de fundação do nosso Instituto Histórico (19 de novembro de 1950).

 

Made in Tailândia……

De corpo e alma o doutor Fernando Verçosa é um animal do mundo. Na qualidade de cidadão planetário já colocou os pés nos cinco continentes. Detentor de uma rica cultural geral de tudo ele entende um pouco. Outro dia, estávamos no Mercado da Encruzilhada, sem nenhuma combinação prévia,  vestidos com a mesma camisa tailandesa. Detalhe: não viajei à Tailândia. Ele, sim! Detalhe (2): a minha foi um presente do doutor….

Grupo que empinou a campanha de Bolsonaro na cidade promoveu evento comemorativo.

Na tarde ontem (18) o grupo local que liderou o movimento político para empinar na cidade a candidatura o presidente eleito, Jair Messias Bolsonaro, voltou às ruas para festejar. Ao som do trio elétrico “puxado” pelo talentoso artista vitoriense,  Nildo Ventura,  os “Bolsonarianos” partiram do Pátio de Eventos Otoni Rodrigues e circularam pelas principias vias da cidade.

Nossas lentes registraram o “movimento” ao passar pelo Pátio da Matriz. Exibindo camisas com a sigla partidária na qual o capitão reformado ascendeu ao Poder Central do Brasil, PSL (17), o grupo, formado por diversas pessoas – já conhecidas e novas lideranças – está animado com o pleito municipal que se aproxima. Com relação ao crescimento político desse movimento no nosso município só o tempo nos dará a resposta. Evidentemente que nada cai do céu na rapidez que almejamos,  mas a própria vitória de Bolsonaro nas urnas é uma prova viva que  tudo poderá acontecer, ou seja: em política, nada mais será como antes…..

Cônego Américo Pita – por Pedro Ferrer

Este conheci bem. Batizou-me, ouviu minhas confissões, deu-me a eucaristia pela primeira vez. Só não me casou.  Todas as quintas à tarde, íamos, eu e colegas do Ateneu, ao catecismo na Matriz. Dona Maria Aragão não abria mão dessa prática. Formava as filas na calçada do Ateneu Santo Antão, no beco do Rosário, hoje rua Osman Lins,  e tocava-nos para o templo. Meninos à direita, meninas à esquerda e o reverendo Pita, de batina preta surrada, posicionava-se no centro da nave. Era um ir e voltar contínuo. Um olho na doutrina católica e o outro na garotada.

– Quais são os pecados capitais?

Tinha medo dele. Não era eu, o único a teme-lo. Todos, inclusive os adultos temiam o velho pároco. Padre Pita ganhou fama de brabo e não foi gratuitamente. Assisti, sendo seu coroinha, o ranzinza expulsar garotas da igreja por não se trajarem adequadamente para um ambiente religioso. Certo? Errado? Para a época era certo e todos os aplaudiam por essas atitudes.

Nem tanto ao mar, nem tanto à praia, mas bem que hoje, os sacerdotes poderiam ser mais vigilantes quanto ao modo de vestir dentro dos templos. Comigo se passou um fato interessante que ilustra bem sua brabeza. Tinha eu sete ou oito anos. Conversava prazerosamente durante a missa das 8 horas, quando ele resolveu parar o ofício religioso, desceu, pegou-me pela orelha e pôs-me de joelho ao lado do altar. Os outros garotos, que participavam da algazarra, silenciaram. Morri de vergonha e mais, de medo, temendo que o acontecido chegasse ao conhecimento dos meus pais.

Voltemos ao nosso padre Pita. Nosso, porque, apesar da brabeza, era um vigário estimado e admirado. Dedicado, virtuoso e sobretudo apóstolo. Pelo seu empenho e interesse Vitória de Santo Antão ganhou a casa dos pobres e o colégio Nossa Senhora da Graça. Isso sem falar em outras conquistas tais como: construção da capela de São José na Mangueira e de Nossa Senhora do Loreto em Água Branca. Empenhado na organização da paróquia e no seu trabalho de apostolado não se descuidava dos diversos órgãos da Ação católica: JEC, JOC, Cruzada eucarística, apostolado do Sagrado Coração de Jesus, Pia União das Filhas de Maria, Vicentinos, Irmandade das Almas etc. Para congregar e atrair os jovens criou, com o padre Vasco, o Grêmio Paroquial, que organizava jogos, tertúlias e peças teatrais.

Padre Pita nasceu no dia 18 de fevereiro de 1885, em Coruripe, cidade alagoana. Aos 18 anos ingressou no Seminário de Olinda. Em 1911 foi ordenado presbítero em cerimônia presidida por dom Luís Raimundo da Silva Brito. Sua primeira missa foi celebrada na Matriz de Santo Antão que tinha como vigário seu primo, o padre Américo Vasco.

Seu empenho e seu comprometimento com a fé cristã valeu-lhe a outorga de dois títulos: Cônego Honorário da Sé de Olinda (1935) e Monsenhor (1950).

Sobre padre Pita repetiríamos as palavras escritas pelo mestre José Aragão: ”De sua fé acrisolada, de sua piedade esclarecida, do seu total devotamento ao reino de Deus em nossa terra, que ele amava como sua; de sua cooperação desinteressada a todas as instituições e iniciativas locais, resultaram, para a comunidade, benefícios incomensuráveis, razão porque os defeitos que pudesse ter, como ser humano, portanto contingente, foram superados e fartamente compensados pelas virtudes, por todos reconhecidas e proclamadas” (Revista do Instituto Histórico e Geográfico, volume 6º, página21).

Seguem outros depoimentos: – cansei em ouvir meu pai repetir, “padre Pita é um padre de verdade, homem modelar”;

– “padre Pita, podemos afirmar sem nenhum vislumbre de exagero é um dos verdadeiros ministros de Deus, é o genuíno “Alter Christus” da religião de Jesus, é o verdadeiro tipo de sacerdote católico. Padre Pita, sacerdote virtuoso, soube se impor à admiração do povo de Vitória que lhe cultua uma amizade leal”. (“A Voz Parochial, 31 de março de 1918);

– “aqui em Vitória o padre Pita deixou vestígios imorredoiros e inesquecíveis, como sacerdote virtuoso e abnegado, como amigo particular e também como jornalista primorado nas colunas deste jornal onde tem colaborado desde a fundação do mesmo até hoje”. (A ”Voz Parochial, 18 de fevereiro de 1919)

Após sessenta anos de vida sacerdotal, dedicados à pregação do Evangelho e à defesa da fé, o probo e íntegro padre entregou sua alma ao Senhor, no dia 27 de abril de 1971.  Vitória de Santo Antão cobriu-se de luto.

O Instituto Histórico e Geográfico que tem o Monsenhor Américo Pita como um dos seus cofundador, reverencia sua memória no setor do Museu Sacro, cujas principais peças partiram de seu magnânimo espírito.

– Ano Novo (Padre Américo Pita)

“Ao afloral do ano novo ainda a humanidade esfarrapada, esquálida, desgrenhada arrastando-se pelos escombros da civilização, da arte e da religião solta ainda um gemido dolente repassado de angústias. O mundo ainda é o sudário da guerra, com os corvos da miséria de garras aduncas esvoaçando crocitante por sobre o charco putrefato da humanidade.

A alma da Igreja compungida cantando a pouco o “Gloria in excelsis Deo et in terra pax homnibus”, visava talvez, o trapejar do lábaro branco da paz sobre as ruinas do mundo por entre a fumarada espessa dos semeadores da morte complemento tétrico da barbaria humana.

Cada ano que lá vem trás na sua psicologia a risonha esmeralda esperança como que sendo fonte d mil venturas no desenrolar do futuro. Oh! quimérica esperança que te transformas na rígida realidade da desilusão. Mas ah! que prossegue a marcha dos tempos e o mundo a convulsionar na guerra.

O mesmo tempo imutável partícula da eternidade no seu eterno evoluir vai escrevendo o episódio doloroso deste século de sangue que o próprio Deus com as mãos plenas de justiça esconde as suas faces para não ver a injustiça e a desobediência dos homens, ao seu “pax homnibus”. E a devastação campeia arrastando manietada a deusa sublime dos povos, a liberdade.

A liberdade irmã gêmea da paz foi banida do seu trono enquanto o despotismo tem o cetro da realeza… (“A Voz Paroquial”, 31 de janeiro de 1918).

Obs. Na época a humanidade estava em plena Primeira Guerra Mundial, 1914-1918.

Pedro Ferrer

Tiro de Guerra: Solenidade de Encerramento Turma 2018.

Na noite de ontem (15) o nosso Tiro de Guerra, sob comando dos instrutores, Sargentos  Paiva e Clauberrobson, promoveu a Solenidade de Encerramento da Turma 2018. O evento aconteceu na Quadra da UFPE, localizada no Alto do Reservatório.

O encontro cívico contou com a presença de autoridades civil e militar, convidados e dos familiares dos atiradores. Registramos também à presença do presidente do Poder Legislativo local, vereador Novo da Banca e o presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, professor Pedro Ferrer.

Sob forte emoção, os atiradores formaram, marcharam e cantaram pela última vez como membros ativos do Tiro de Guerra 07-004. Os atiradores que se destacaram nas mais diversas modalidades também condecorados.

Com o sentimento de dever cumprido, depois de uma jornada de informações que lhes serão úteis para toda vida, os atiradores puderam relaxar e participar de coquetel de confraternização nas dependências do Tiro de Guerra. Parabéns aos instrutores e todos os atiradores por mais uma missão cumprida.

Marcone Sonorização: segurança, eficiência e pontualidade em todo tipo de eventos!!

Com quase duas décadas de estrada –  atuando em Vitória e toda Região –  a empresa antonense do ramo de eventos, Dj Marcone Sonorização, continua avançando na sua missão,  que é promover espetáculos para os mais variados públicos com a segurança necessária para os participantes e a total eficiência e pontualidade para os que lhe contrata.

No último final de semana, por exemplo, encontrei o amigo Marcone Nunes, comandante da referida empresa, em mais um evento promocional cuja estrutura metálica, telões, palco e etc carrega sua marca, ou seja: Show de Bola!!