SERVIÇO:
Restaurante e Pizzaria do Leo (antigo Recanto do Ceará).
Horário de funcionamento: terça a domingo – 11h às 23h.
Contatos: 2160-1080 / 9.8564.1651 – @DOLEO.REST
LIVE com os integrantes do 2º Salão de Artes da Festa de Santo Antão, que ocorre na Igreja do Rosário até o dia 16, das 14h às 21h.
Convidamos para construir conosco esse momento os participantes (curadores/artistas) Fernando Nascimento, Cristina Brito, Orana Wanderley e Ana Regina Lima. Abordaremos, entre outros assuntos, os objetivos da promoção cultural e um pouco da história de cada participante com a arte da pintura.
Live Bate-papo – Salão de Artes da Festa de Santo Antão.
Quinta-feira – 14 de janeiro – às 17h –
Transmissão pelo Blog do Pilako.

Em um dia como hoje, 13 de janeiro, há 78 anos, o capitão de corveta da marinha alemã, 36 anos, Harro Schacht , comandante do submarino U-507, com seus 54 tripulantes, sofria afundamento após ter sido localizado e sofrer bombardeio de um avião-patrulha dos Estados Unidos, modelo Catalina, do Esquadrão VP 83, no litoral do Rio Grande do Norte. Das 4 missões que comandou, no período de 224 dias, no Atlântico Sul, o jovem oficial afundou 19 navios, inclusive 6 embarcações brasileiras, com 607 mortos, a maioria civis.
Embora não seja unanimidade entre pesquisadores, esse fato pode ter sido decisivo para entrada do Brasil na 2a Guerra.
A passagem dessa arma de guerra , de grande poder de destruição, foi a belonave que causou maior prejuízo a frota mercante brasileira e, por ironia, teve seu fim em nosso litoral, a noroeste de Natal, naquele começo de 1943. No naufrágio, morreram também 3 oficiais ingleses, presos pelos alemães, durante afundamento de uma embarcação da marinha da Inglaterra, resgatados pelo comandante, levados para interrogatório na Alemanha.
Há registros de diários de bordo que, por pouco, o porto do Recife não foi bombardeado pelo U-507. O submarino chegou próximo para o ataque, mas uma mudança devido a um possível eclipse naquela noite, mudou os planos de Harro Schacht. Considerado o serviço silencioso, a melhor definição sobre essa arma devastadora foi dada pelo oficial submarinista mais condecorado da marinha dos Estados Unidos, Dick O’ Kane: ” Não há margem para erros em submarinos, ou você está vivo, ou morto “.
TUDO É HISTÓRIA!
Ronaldo Sotero.
Na noite de ontem (11) aconteceu o evento de abertura do 2º Salão de Artes da Festa de Santo Antão. A promoção é uma realização da Paróquia de Santo Antão, sob a coordenação do Monsenhor Maurício Diniz. Curadores: Cristina Brito, Fernando Nascimento e Zózimo Alves. A iniciativa tem como principal objetivo abrir espaço e promover os talentos locais no sentido da pintura.
O encontro cultural contou com a participação da Orquestra Sinfônica Jovens da Vitória (CEMUVI). A exposição, que fica na Igreja do Rosário, segue aberta ao público – respeitando todos os protocolos de segurança sanitária – até o dia 16 de janeiro. Entre os artistas expositores, registramos algumas obras e seus autores: Fernando Nascimento, Orana Wanderley e Ana Regina Lima.
Na noite da sexta (08) iniciou-se mais uma edição da nossa tradicionalíssima Festa do Glorioso Santo Antão – “Como Santo Antão no Isolamento espiritual e Exterior, Edificamos Nosso Templo Interior”. De maneira extraordinária, em função dos efeitos da pandemia do novo coronavírus, o evento foi reconfigurado para cumprir, na medida do possível, programação semelhante aos anos imediatamente anteriores. Sob o ponto de vista do ineditismo histórico, poderíamos dizer que pela primeira vez não teremos a presença de “massa humana” acompanhando, presencialmente, o cortejo da procissão. Vale lembrar que a mesma (procissão) será no modelo “motorizado”.
Ainda no quesito “histórico”, por assim dizer, lembremos que nossa devoção ao Glorioso Santo Antão advém do fundador da nossa comunidade, Diogo de Braga, que na qualidade de devoto, junto com familiares, partiu do Arquipélago do Cabo Verde – então colônia de Portugal -, mais precisamente da Ilha de Santo Antão, para desbravar nossas terras, localizadas além da faixa litorânea.
Pois bem, a pesar da escassez de documentos históricos, Mestre Aragão grafou nos livros que orienta-nos no sentido da vida dos nossos antepassados – fatos correlatos – que o nascedouro da nossa historia “formal” ocorreu a partir de 1626. Por convenção, assim como ocorreu nas cidades de Olinda e Recife, o então prefeito da Vitória, José Aglailson Querálvares, através da Lei 2.942/2002 ( 26 de agosto de 2002) oficializou o dia 17 de janeiro de 1626 como o ponto de partida do nosso lugar, ou seja: data da nossa fundação.
Com efeito, se observarmos com atenção, a referida oficialização – importante para o município – “joga luz” num ajuste que, mais cedo ou mais tarde, seremos obrigados a fazer. Repare bem:
Se em 2021 a festa do padroeiro chega à edição de número 396ª, em 2022 será 397ª – e assim por diante: 2023/398ª – 2024/399ª – 2025/400ª – 2026/401ª …….Ou seja: em 17 de janeiro de 2026, quando estivermos comemorando os quatrocentos anos de fundação da cidade, a nossa procissão já estará na sua 401ª edição, isto é: algo que não tem a menor lógica.
Para tratar desse oportuno “ajuste histórico”, há três anos (março de 2018), ocorreu um salutar diálogo do qual fizemos parte, juntamente com o eminente jornalista João Álvares e o sempre atencioso Monsenhor Maurício Diniz. Assim sendo, já que o Padre Maurício mostrou-se sensível à correção, seria importante e produtivo ampliar esse debate: Igreja da Matriz, Prefeitura da Vitória (secretaria de cultura), Instituto Histórico, Câmara de Vereadores e demais interessados no tema.
Portanto, para concluir essas linhas, que julgo ser contributiva ao desenvolvimento da nossa “aldeia”, gostaria de dizer que, independente de datas e convenções, somos todos “filhos” de Diogo de Braga e Santonenses/Antonenses por natureza. Viva o Glorioso Santo Antão!!!
Recebemos para uma LIVE, na tarde de hoje (08) – a primeira de 2021 – para falar da campanha brasileira “Janeiro Branco”, a professora universitária e doutora em Psicologia, Leila Medeiros.
Em papo descontraído sobre o universo mental, a doutora Leila realçou os “tempos pandêmicos”, de maneira geral, como algo muito impactante para as pessoas. Sobre a campanha brasileira – Janeiro Branco – ela pontuou ser um movimento que visa “jogar Luz” em temas ligados ao adoecimento mental e suas discussões. Doutora Leila é psicóloga clinica e atende no CECLIN – Centro Clínico da Vitória – Rua Melo Verçosa -306 – @leilamariavieiramedeiros
ASSISTA A LIVE COMPLETA AQUI.
Na perspectiva de enriquecer o espaço gastronômico da nossa cidade o Restaurante e Pizzaria do Léo – uma parceria do amigo Léo dos Monges com o experiente “Ceará -, doravante, além dos tradicionais pratos e variedades em pizzas, vem ampliando o cardápio e os serviços da casa.
Durante a semana a “quarta-feira” é o dia da pizza. Na quinta, o cozido é a pedida para o almoço. Já nos finais de semana, os clientes podem curtir música ao vivo. Em dias de futebol, transmissão ao vivo. Lembrando que o mesmo – Restaurante e Pizzaria do Léo – também atende no delivery.
SERVIÇO:
Restaurante e Pizzaria do Leo (antigo Recanto do Ceará).
Horário de funcionamento: terça a domingo – 11h às 23h.
Contatos: 2160-1080 / 9.8564.1651 – @DOLEO.REST
A primeira LIVE de 2021 acontece amanhã, sexta-feira, 08 de janeiro, às 17h. O tema será “Janeiro Branco”.
Convidamos para construir conosco esse momento, a psicóloga clinica com doutorado em Psicologia, Leila Maria Vieira Medeiros. Abordaremos, entre outros assuntos, origem e objetivos do “Janeiro Branco”, o aumento dos casos de suicídios e o que devemos fazer para manter a saúde mental.
Live Bate-papo – “Janeiro Branco” – doutora Leila Medeiros.
Sexta-feira – 08 de janeiro – às 17h –
Transmissão pelo Blog do Pilako.
Nosso lugar tem história. Já ostentamos as seguintes categorias: povoado, freguesia, vila até chegarmos à cidade, a partir de 1843. Mas podemos dizer – indubitavelmente – que a maior transformação, sob todos os pontos de vista, se deu justamente quando fomos elevados à categoria de “vila” – Vila de Santo Antão, a partir de 1812. Nesse contexto histórico, por assim dizer, ascendemos a “lugar autônomo”. Como símbolo maior dessa autônima materializou-se a figura da nossa Câmara de Vereadores.
Ainda no Brasil Colônia ( até 1822), as Câmaras faziam de “um tudo” – legislava, administrava, executava e julgava. Com a primeira Constituição Brasileira (1824), já no “Brasil Império”, os mandatos de vereadores foram fixados em 4 anos e o mais votado assumia a presidência, já que não existia a figura do “prefeito”. Em 1905, já no Brasil República, criou-se a figura da “Intendência”. O tempo passou e com a feição de hoje, as Câmaras Municipais – ou Casas Legislativas – ressurgem depois de 1945. Apesar de todas as atribuições que lhe foram tiradas, o “Poder Legislativo” ainda é o mais poderoso da República Federativa do Brasil.
Pois bem, recentemente – dia 1º de janeiro – tivemos eleição para a mesa diretora da nossa Câmara de Vereadores – Casa Diogo de Braga. Assumiu para o biênio 2021/22, o vereador André Saulo, também conhecido por André de Bau. Do conjunto dessa legislatura ele se configura num dos mais preparados – advogado, professor e político com certa quilometragem.
Em particular, a atividade política brasileira passa por um desgaste visível e até crescente. Para ficar só no campo do legislativo, o Congresso Nacional, as Assembleias Legislativas e as Câmaras de Vereadores, convenhamos, com raríssimas exceções, não vem produzindo bons fatos para reverter esse quadro. Nesses espaços, é público e notório, há muito corporativismo, regalias, “arrumadinho” e porque não dizer corrupção. Todo os dias divulga-se um escândalo novo.
Sendo as câmaras de vereadores a legitima e verdadeira “Casa do Povo”, palco natural do livre exercício do contraditório e também “DNA” do regime democrático de direito, com todo respeito aos nobres e amigos vereadores da Vitória de Santo Antão, na qualidade de população, não podemos ver com bons olhos os últimos processos internos, no sentido da escolha dos seus dirigentes.
Não tem muita lógica, filosoficamente falando, não haver disputas pelo poder da casa. Na eleição imediatamente anterior a mais recente, todos votaram no vereador Romero Querálvares. Algo que foge um pouco a compreensão do processo eleitoral pelo qual os vereadores foram eleitos. Não podemos imaginar consenso sempre, sobretudo num espaço que tem na sua gênesis o confronto, as divergências ideológicas, o debate do contraditório e do livre pensar, até porque, a mesma (câmara) é a “caixa de ressonância” oficial de todas as classe sociais, no pleno exercício da sua eterna dialética, aliás, dialética é palavra que nos faz lembrar o sempre atual filósofo Karl Marx.
Para concluir essas despretensiosas linhas, espero que os nobres vereadores antonenses estejam atentos às mensagens emitidas pelas urnas no último pleito (2020), em que praticamente todos os vereadores que foram à reeleição tiveram seus votos reduzidos. Aos novos que acabaram de entrar, fica o alerta: a cobrança será ainda maior, isso porque, nas suas respectivas campanhas recentes, vocês produziram mensagens no sentido da mudança do comportamento arcaico e carcomido.
O eleitorado da Vitória amadureceu e com isso o acompanhamento deverá acontecer com mais ênfase. Não esqueçamos: estamos em processo de metamorfose, principalmente no contexto da chamada política representativa. Doravante, quem não estiver conseguindo enxergar isso, possivelmente terá vida curta nessa fascinante e secular atividade.
Viva o Poder Legislativo da Vila de Santo Antão – o nosso primeiro poder…..
O Museu do Mamulengo de Glória do Goitá abriga uma das coleções de Mamulengo mais importantes do país. Não à toa, Glória do Goitá é reconhecida oficialmente com o Capital Estadual do Mamulengo. Todo esse acervo – de classificação livre – está acessível através de exposição permanente que funciona todos os dias da semana. Assim como prevê o projeto MAMULENGO DA MATA, teremos a visitação guiada em meio a oficinas e apresentações do grupo Teatro História do Mamulengo com o Mestre Bila.
Mestre Bila, batizado como José Edvan Ferreira de Lima, brinca de Mamulengo desde os nove anos de idade. Ele é discípulo de Mestre Zé Lopes e conhecedor profundo das artimanhas do Mamulengo! Fundou o seu brinquedo, o Teatro História do Mamulengo, no dia 16 de janeiro de 2009 e com seus bonecos viajou boa parte do país participando de grandes eventos como: SESI Bonecos do Mundo, Fenearte (premiado no Salão de Arte Popular Ana Holanda em 2016) e Festival de Inverno de Garanhuns.
O Projeto MAMULENGO DA MATA vai acontecer no Museu do Mamulengo de Glória do Goitá, lugar de salvaguarda dessa brincadeira secular, e conta com o apoio da Associação Cultural dos Mamulengueiros e Artesãos de Glória do Goitá que, Mestre Bila, inclusive, foi membro fundador e atua fortemente na Zona da Mata pernambucana. Viva a nossa Cultura Popular!
PROGRAMAÇÃO:
EXPOSIÇÃO DE BONECOS:
De 15 de janeiro à 15 de março, todos os dias da semana, das 09h às 17h (domingos apenas das 14h às 17h).
ESPETÁCULOS DO GRUPO TEATRO HISTÓRIA DO MAMULENGO:
21/01/21 – (presencial).
28/01/21 – (online).
04/02/21 – (presencial).
11/02/21 – (online).
18/02/21 – (presencial).
25/02/21 – (online).
04/03/21 – (presencial).
11/03/21 – (online).
OFICINA DE MAMULENGO (mediante inscrições):
23/01/21 – (presencial).
13/02/21 – (online).
27/02/21 – (presencial).
06/03/21 – (online).
ENCONTROS POPULARES
21/02/21 – (presencial – Mestre Bila e Mestre Bel: Cantigas tradicionais do Mamulengo).
07/03/21 – (online – Mestre Bila e Mestra Titinha: Personagens femininos no Mamulengo).
OBS.: Atividade presencial será no Museu do Mamulengo, rua Cleto Campelo, Antigo Mercado de Farinha, centro da cidade de Glória do Goitá. A atividade online será na página oficial do Museu do Mamulengo: https://www.facebook.com/MuseuDosMamulengos.
FICHA TÉCNICA:
Edjane Lima (Mestra Titinha) – Coordenadora Geral.
Pablo Dantas – Produtor Executivo e Administrador.
Java Araújo – Designer.
Janaina Maria – Intérprete de Libras.
TEATRO HISTÓRIA DO MAMULENGO
José Edvan (Mestre Bila).
Tamires Nascimento (Contra Mestra).
Tonho dos Oito Baixos (Sanfoneiro).
Gilberto Lopes (Mestre Bel – Zabumbeiro).
Jacilene Félix (Mateus e Trianguleira).
OFICINA
José Edvan (Mestre Bila).
Genilda Félix.
Stéfani Leite.
CONTATO:
Edjane Lima (Mestra Titinha) – 081 9 9993-0139.
Pablo Dantas – 081 8803-4169.
E-mail: culturadosmamulengos@hotmail.com
Instagram: @museudomamulengo
Assessoria.
Organize-se, não Agonize!
Remédio para ansiedade é atitude.
Remédio para timidez é caridade.
Depressão passa. Saia pra vida.
Olhe com bons olhos para iluminar o seu corpo.
Aprenda com o sofrimento o que é felicidade.
Estude. Tudo sem estudo é nada.
Acreditar em Deus e na Salvação da Alma não faz mal a ninguém.
Sosígenes Bittencourt
A duplinha preferida da #NaçãoPituzeira num podia faltar na largada de 2021. É ou num é, meu povo?
Com trajetória pessoal marcada por barreiras sociais, nas primeiras décadas da vida, o hoje bem sucedido empresário do ramo da educação, Paulo Roberto Leite de Arruda, assumiu, pelos próximos 4 anos, o destino administrativo da terra desbravada por Diogo de Braga, em 1626. Sob o ponto de vista político/eleitoral, como já sublinhamos aqui, a sua chapa, formada pelo também empresário do ramo da educação, Edmo Neves, obteve uma vitória maiúscula.
Ao assinar o livro de posse na última sexta (01), o agora prefeito da Vitória de Santo Antão, Paulo Roberto, tem nas mãos uma procuração popular para colocar em prática suas ideias e desejos. Nas oportunidades em que esteve no poder, na qualidade de vice-prefeito (1997/2000) e de secretário de três importantes pastas 2009/2016), segundo ele, faltou-lhe a “caneta” para decidir e fazer acontecer.
É compromisso público dos novos administradores realizar uma gestão transformadora e transparente em todas áreas. Para encurtar o caminho com a população, no sentido dos serviços públicos ofertados pela municipalidade, Paulo prometeu o “app Minha Vitória” – uma espécie de prefeitura na palma da mão. Na infraestrutura, por exemplo, obras consistentes em saneamento, requalificação nos mercados públicos, um novo cemitério e etc. Na área cultural, o prometido foi levantar o astral dos artistas com políticas públicas nunca antes praticadas e efetivadas. Tudo isso e muito mais segue na ordem do dia, no sentido da expectativa da população de boa fé.
Com um secretariado híbrido, por assim dizer, formado com critérios técnicos e políticos, com gestores jovens e maduros, experientes e novatos no ramo da administração pública, com perfis diferentes e etc é possível dizer que o conjunto tem condições de avançar, na direção das transformações que nossa polis tanto almeja, sobretudo no quesito da “quebra de mentalidade atrasada e centralizadora, reinante nas administrações públicas locais”. Aliás, é bom que se diga: não adianta ter no time um quadro do nível de Lionel Messi e não deixa-lo jogar ou mesmo colocá-lo no banco de reservas.
É bom que se diga também que os novos gestores já perderam uma boa oportunidade de mostrar que querem fazer diferente. Apesar da boa iniciativa, em convocar a imprensa e transmitir pela internet o anuncio do relatório final da transição, apesar de não ser especialista nessa área (gestão pública), podemos dizer que o trabalho foi mal conduzido, ao não expor, de maneira clara uma espécie de “inventario” da estrutura municipal, focado nos temas que estão intimamente ligados à sucessão (estrutura física dos imóveis, contas a pagar, contratos em andamento, folha de pagamentos e etc).
Perdoe-me, mas não vejo como produtivo realçar relatórios com números e fornecedores da administração anterior, relativos aos primeiros anos ficais de gestão. Penso eu, em nada contribui para o entendimento global do que concerne uma transição focada na boa governança. Informações fiscais, pagamentos, fornecedores de anos que não seja o da transição é algo que interessa diretamente aos órgãos de controle (TCE) e Câmara de Vereadores. Até porque, em ato de diplomação, o prefeito Paulo Roberto disse que não iria governar “olhando pelo retrovisor”.
Sob o ponto de vista político o novo prefeito Paulo Roberto, doravante, terá a oportunidade de ampliar o seu nome para todo estado de Pernambuco. Vitória não é uma “cidadezinha qualquer”. No conjunto político em que o mesmo está inserido, de “índio”, passou ao patamar de cacique, algo que possivelmente lhe renderá constantes “abalroamentos” no campo da “ciumeira”. Os seus gestos – e não palavras -, daqui para frente, indicará a calibragem dessa difícil equação, até porque, ao seu lado, tem alguns atores já sonhando – de olhos abertos – com a sua cadeira.
No mais, é torcer! Torcer e pedir iluminação divina para que Paulo compreenda bem a liturgia do cargo que agora ocupa e que não caia na tentação de governar com a intenção de “dividir” a cidade – os meus e os que são contra mim. É possível dizer que o eleitorado da nossa “aldeia” amadureceu, entre outras coisas, em função da democratização dos meios de comunicação, antes, algo exclusivo aos mesmos. Para concluir, mais uma vez, desejo a Paulo e Edmo sucesso nessa nova empreitada cívica/política/administrativa/histórica…..
O calendário mudou. Se para os brasileiros o ano só começava de fato a partir da primeira segunda-feira após a quarta-feira de cinzas, em 2021 só irá começar realmente quando estivermos vacinados contra a COVID-19, até porque, no ano em curso, nem o tradicionalismo reinado de momo se enxerga no horizonte, antes, previsto para acontecer na quinzena de fevereiro.
A data da virada do ano é sempre algo muito simbólico. Com ela, um “mundo” de novas possibilidades descortinam-se. Fecham-se ciclos quase na mesma proporção que outros abrem. Nessa esteira em movimento uniforme constante – que se chama tempo – precisamos manter o equilíbrio, algo sempre desejável, mas nem sempre possível.
Pois bem, na virada de 2019/2020 estava decidido a treinar e me preparar para correr uma meia maratona (21 km) no novo ano (2020). Até me inscrevi numa – Meia Maratona dos Fortes -, que estava prevista para acontecer nos primeiros dias de maio, próximo passado. Com a pandemia, a partir de março, todos os eventos nesse conjunto foram canceladas ou adiados, sem previsão de datas.
E agora?
O mundo foi obrigado a desacelerar e, em ato contínuo, as atividades físicas pessoais e coletivas tiveram que ser reinventadas. De olho na balança, a dieta teve que ser mais rigorosa para não “jogar fora” as conquistas, algo que se perde com tanta facilidade. Soberano a tudo isso, mais que nunca, fez-se necessário governar as emoções, incertezas e, sobretudo o medo do futuro, algo intrinsecamente ligado a nossa saúde mental.
Refeita a rota, antes planejada, apesar de tudo, consegui fazer os meus primeiros 21km ainda em agosto (2020). Outros 23km em setembro e mais outros 21km em outubro.
Resumo da ópera: no primeiro domingo de 2021, saindo da Vitória ainda com o céu escuro, juntamente com um “bando de loucos”, fiz a minha primeira Meia Maratona oficial, antes prevista para maio de 2020. Várias vitorias numa. Agora, é manter o foco e seguir perseguindo o rumo dos 42,195 km para entrar no seleto grupo dos “MARATONISTAS”.
GRUPO VAPOR DA VITÓRIA – ESCOLA DE MARATONISTAS…..