Corrida Com História: pelourinho no Pátio da Matriz.

Ao que parece o projeto cultural “Corrida Com História” tem sido um revolucionário método  de ensino pedagógico exatamente  na direção dos conterrâneos que nutre  algum tipo de curiosidade sobre o nosso  antepassado.

  De maneira simples e objetiva, em menos de um minuto, o internauta se depara com um conjunto de informação sobre a cidade que desconhecia. “Tá! Essa eu não sabia”. “Nunca tinha ouvido falar nisso”, essas, portanto, são frases recorrentes que tenho recebido dos que acompanham nossas postagens. Na última sexta-feira, dia 28 de maio, dia do aniversário da nossa autonomia política/administrativa, ocorrida em 1812 (209 anos) anunciamos que no Pátio da Matriz um pelourinho já teve  morada. Surpresa quase que total para um sem número de internautas. Assim sendo, na medida do possível, estaremos produzindo mais conteúdo de qualidade e sem data de validade.

Alta no preço: o Papa, o decreto e o livro do professor Pedro Ferrer.

Vem repercutindo  bastante  nas redes sociais uma fala do Papa Francisco em que, num tom descontraído e amistoso, interagiu com um padre brasileiro da cidade de Campina Grande: “vocês não têm salvação,  É muita cachaça e pouca oração”.

Evidentemente que, dentro do devido respeito, a interpretação é livre. Quem sou eu para discordar ou questionar o Pontífice?

Coincidência ou não, na nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão – no mesmo dia, ou seja, quarta-feira, dia 26 de maio de 2021, o chefe do executivo local  emitiu decreto proibindo, dentre outras coisas, o consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas,  durante dois finais de semana consecutivos – (29/05 – 06/06) praças, parques, pátios e etc.  Tais determinações estão  inseridas  no pacote de medidas atenuantes ao grave momento pandêmico em que estamos atravessando.

Salvo pesquisa mais aprofundada, acredito ser a primeira vez na nossa história que o Poder Municipal toma tal atitude  sintonizado com questões profiláticas, relacionadas à saúde pública.  Como resultado, fotos que circularam em grupos de whatssapp, demonstraram que o Pátio da Matriz virou um deserto nesse final de semana.

Ligando os dois acontecimentos aqui relatados, ocorridos no mesmo dia e independente entre si, em que  o primeiro teve  repercussão internacional e o segundo apenas com efeito   paroquiano, ressaltemos que  a formação do nosso lugar, que atualmente  atende pelo nome “Vitória de Santo Antão”, estão intimamente ligada aos dois temas: fé católica e produção de cachaça.

 Aliás, sobre um dos  principais elementos  da nossa formação econômica – engenhos de cana de açúcar e rótulos de cachaça – o eminente presidente do nosso Instituto Histórico, professor Pedro Ferrer, escreveu o premiado livro “República da Cachaça”. Nele, o “Pedoca” relata com riqueza de detalhes os  “sabores e dissabores” desse recorte temporal da economia  do nosso lugar.

Para concluir ( não sei se pela “polêmica” causada pelo Papa Francisco) o aludido livro do professor Pedro deu uma “disparada” no preço nas lojas virtuais, ou seja: ninguém compra por menos de R$ 220,00. “A água só corre para o mar……”

Há 209 anos fomos elevados à Vila de Santo Antão!

Hoje, 28 de maio de 2021, exatamente  há 209 anos, nosso lugar  – então Freguesia de Santo Antão – efetivava uma mudança na sua estrutura política/administrativa/social que dava inicio, em definitivo, ao que entendemos como  “feição” atual. Foi justamente no dia 28 de maio de 1812 que demos o nosso grito de  “independência”, ou seja:  fomos  elevados à categoria de  “Vila de Santo Antão”.

Naquele tempo, por assim dizer, ascender ao patamar de “vila autônoma” era tomar as rédeas do próprio destino. Nessa configuração (vila), no nosso caso, materializou-se a Câmara de Vereadores. Eleitos os primeiros vereadores (3),  daí por diante,  passamos a ter nessas figuras (vereadores), num só tempo, a encarnação do poderes constituídos, ou seja: Executivo, Legislativo e Judiciário.

Na época aludida – primeiras décadas do século XIX – nosso lugar era uma espécie de “terra sem lei”. Ou melhor: vigorava a famosa “Lei dos Mais Fortes”- Aliás, aqui e acolá, esse mesmo regramento continua  em voga no século atual. O comércio teve que se adaptar às regras gerais. Por exemplo:  pesos e medidas tiveram  que ser padronizados. Um tempo de muitas mudanças e conflitos constantes.

Portanto, se hoje, 28 de maio de 2021, estamos encarando  dias com mais decretos (estaduais e municipais) restritivos, por conta das medidas sanitárias em função da nova onda de contaminação pandêmica do novo coronavírus, lembremos que o mar de incertezas e imposições, no nosso lugar,  já foi bem maior.

Para concluir essas  linhas celebrativas e comemorativas, lembremos que desde o  “tempo lembrando” já éramos antonenses de nascença.  

O VITORIENSE DEFINITIVO – por Ronaldo Sotero.

 

Qual o vitoriense que nascido no século 19 ainda continua mencionado diariamente em sua terra natal? Nome de rua, de escola, ocupou na República os mais importantes cargos. De senador a ministro, inclusive no âmbito local, prefeito na década de 20. A memória de seu filho, prematuramente morto em acidente aéreo, deu nome à importante hospital regional no município: João Murilo de Oliveira. De 31.1.1951 a 08.6.1954, foi ministro da Agricultura do governo Getúlio Vargas. Naquele mesmo ano, em 24.8.1954, como registrado na carta- testamento, o presidente escreveria:”Saio da vida para entrar na história”. Nenhum outro vitoriense ocupou um cargo de ministro por tanto tempo. Nascido em 22.9.1889, faleceu em 17.9.1987, no Rio de Janeiro, JOÃO CLEOFAS DE OLIVEIRA é O VITORIENSE DEFINITIVO.

Ronaldo Sotero – jornalista. 

LIVE 102 – ao vivo – Projeto Maio Antonense – Elevação à Vila de Santo Antão – com George Cabral e Hely Ferreira.

Dentro do Projeto “Maio Antonese” – o mês azul e branco produzimos na tarde de hoje a 5ª   e ultima “Live”- Elevação à Vila de Santo Antão.  Inicialmente, mais uma vez, sintonizamos o internauta sobre o nosso projeto que tem como principal objetivo realçar os fatos marcantes da história da nossa cidade, sobretudo os  que ocorreram justamente num mês de maio.

Apoio cultural: 

O presidente do Instituto histórico e Geográfico, professor Pedro Ferrer, na sua introdução,  cuidou de traçar uma espécie de “linha do tempo”, desde à chegada do fundador, Diogo de Braga, até a nossa elevação à categoria de Vila, exatamente em 28 de maio de 1812. .

Patrocinador:

Na qualidade de convidado, o historiador, professor universitário e atual presidente do Instituto Histórico da cidade de Olinda, George Cabral, descreveu o conjunto de modificações operacionalizadas,  sob o ponto de vista da autonomia política/administrativa, ocorridas nos “lugares” em ascendeu à condição de vila. Com nossa Vila de Santo Antão, evidentemente não foi diferente.

Patrocinador:

Já o professor universitário, advogado e cientista político, Hely Ferreira, antonense da “gema”, nos proporcionou um olhar mais político, por assim dizer, na conjugação das forças por ocasião das importantes modificações históricas. Na questão do chamado “código de postura”, realçou ele: “deixava bem claro que a sociedade era formada por pessoas diferentes. 

Assim sendo, com essa “live de hoje”, encerramos o nosso Projeto “Maio Antonense” – o mês azul e branco, no qual produzimos um vasto conteúdo histórico sobre a nossa cidade. Aproveitamos para agradecer o apoio cultural do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória e o patrocínio da Prefeitura da Vitória, através da Secretaria de Cultura e do Ferrer Diagnóstico.  

ASSISTA A LIVE COMPLETA AQUI. 

Viva os 80 ANOS DO MESTRE ZÉ DE VINA!

Viva o Mestre Zé de Vina! Viva! Vai começar mais uma grande ação no Museu do Mamulengo de Glória do Goitá e você pode participar de toda a programação gratuitamente! O projeto ’80 anos do Mestre Zé de Vina – o derradeiro ato’ tem uma missão: homenagear um dos maiores brincantes da Cultura Popular brasileira: José Severino dos Santos, o Mestre Zé de Vina.

Para isso, terá espetáculos, oficinas e uma exposição especial com a coleção de bonecos do Mestre Zé de Vina e o Mamulengo Riso do Povo. São quase 70 anos de história! Nesses próximos cinco meses, as ações serão ONLINE, pois a Pandemia obrigou a coordenação do projeto a readaptar as ações. Então, fica ligado nas redes sociais do @museudomamulengo.

O projeto começa no dia 01 de junho de 2021 e vai até o dia 30 de março de 2022. A Coordenação Geral do projeto é de @pablodantasoficial e a Produção Executiva é de @mestratitinha. Este projeto conta com o incentivo do Funcultura/Fundarpe – Governo do Estado de Pernambuco e tem o apoio da Associação Cultural dos Mamulengueiros e Artesãos de Glória do Goitá.

Quer saber mais sobre o Mestre Zé de Vina?

José Severino dos Santos nasceu no sítio Queceque, em Glória do Goitá, no dia 14 de março de 1940, filho de Severina Antônia da Conceição e de Manuel Firmino dos Santos. A família de seu pai era de Glória do Goitá, tendo sempre vivido no sítio em que Zé nasceu. Seus parentes maternos eram do Engenho de Queimados, no Município de Moreno, em Pernambuco. Quando sua mãe chegou em Glória do Goitá, ficou conhecida pelo apelido de Vina, por isso em Glória do Goitá todos o conhecem pelo nome de Zé de Vina. Ainda criança, ele era levado pelo seu irmão, Sebastião Cândido, para brincar Mamulengo. Em Lagoa de Itaenga, e em alguns lugares da Zona da Mata, é conhecido também pelo nome de Zé do Rojão.

O Mestre Zé de Vina é fonte de estudos acadêmicos, colaborando com pesquisadores de todo o Brasil. Já fez inúmeras reportagens e deu centenas de entrevistas, participou de dezenas de catálogos e fez milhares de apresentações durante todo esse tempo. Ele fundou o Mamulengo Riso do Povo em 10 de outubro de 1957 e junto com os seus bonecos marcaram a história das festividades da Zona da Mata pernambucana, visto que em praticamente todas as edições dos últimos 50 anos das festas do calendário tradicional, lá estava ele e seu brinquedo para garantir a animação do povo.

Ele é considerado como um dos mais importantes mestres mamulengueiros vivos do nosso Estado. “O Riso do Povo apresenta um espetáculo puro, original e absolutamente autêntico, na medida em que se desenrola na vertente criadora de séculos de tradição. O resultado é extremamente gracioso, divertido e importante para o conhecimento do que seja a tradição brasileira do teatro de bonecos”, depõe o pesquisador Fernando Augusto Gonçalves. Em 2016 o Mestre Zé de Vina recebe do IPHAN o Prêmio Teatro de Bonecos Popular do Nordeste.

Em 2017 ele foi agraciado com o prêmio Cultura Populares – edição Leandro Gomes de Barros, do Ministério da Cultura. No dia 14 de março de 2020, o Mestre Zé de Vina completou 80 anos e comemorou junto com a Associação Cultural dos Mamulengueiros e Artesãos de Glória do Goitá. Dedicou a sua vida ao Mamulengo e, por isso, é o brincante mais antigo em atividade. Por seu gigantesco conhecimento sobre a brincadeira, é reverenciado por todos os artistas, estudiosos e amantes da Cultura Popular brasileira. Viva os 80 ANOS DO MESTRE ZÉ DE VINA!

FICHA TÉCNICA:

Coordenação Geral: Pablo Dantas.

Produção Executiva: Edjane Lima (Mestra Titinha).

Designer: Java Araújo.

Intérprete de Libras: Janaina Maria.

Produção fotográfica e audiovisual: Vinícius Dantas.

Transmissão ao vivo (live): Mió TV Comunicação.

Oficina de Mamulengo: Tamires do Nascimento e Stéfani Leite.

Grupos:

Mamulengo Riso do Povo (Mestre Zé de Vina).

Mamulengo Arte da Alegria (Mestre Bel).

Teatro História do Mamulengo (Mestre Bila).

Mamulengo Nova Geração (Mestra Titinha).

ATIVIDADES:

Exposição de Bonecos.

Segunda à sexta / 9h às 12h e 14h às 17h.

Espetáculo de Mamulengo.

Mediante agendamento ou quantitativo de público presente.

Oficina de Mamulengo: A arte do boneco popular brasileiro.

Mediante agendamento.

Exposição:

De segunda a sexta: 9h às 12h e 14h às 17h.

Espetáculos (sempre às 15h).

20 junho de 2021 (online).

25 de julho 2021 (online).

29 de agosto 2021 (online).

27 de setembro 2021 (online).

25 de outubro 2021 (online).

24 de novembro 2021 (presencial).

23 de dezembro 2021 (presencial).

27 de janeiro de 2022 (presencial).

24 de fevereiro de 2022 (presencial).

24 de março de 20221 (presencial).

Oficinas aos domingos (14h às 15h).

20 junho de 2021 (online).

25 de julho 2021 (online).

29 de agosto 2021 (online).

27 de setembro 2021 (online).

25 de outubro 2021 (online).

Oficinas as terças-feiras (09h às 12h).

09 de novembro 2021 (presencial).

07 de dezembro 2021 (presencial).

11 de janeiro de 2022 (presencial).

08 de fevereiro de 2022 (presencial).

15 de março de 2022 (presencial).

CONTATOS:

Pablo Dantas: (081) 9 8803-4169.

Edjane Lima: (081) 9 9993-0139.

@museudomamulengo

Assessoria de imprensa. 

“Maio Antonense” – Elevação à Vila de Santo Antão – com George Cabral e Hely Ferreira.

Na “Live” de amanhã, quinta-feira, 27 de maio, além do presidente do nosso Instituto Histórico, professor Pedro Ferrer, teremos, também, dois professores que irão, justamente, realçar o processo de transformação e  seus respectivos desdobramentos no sentido da nossa elevação à categoria de vila – Vila de Santo Antão, a parir de maio de 1812. George Cabral e Hely Ferreira nos brindarão com boas explicações.  Portanto, reforçamos o convite aos internautas para acompanhar mais esse bate-papo, promovido pelo Blog do Pilako dentro do Projeto “Maio Antonense”, o mês azul e branco. 

 

ROCHINHA – por Pedro Ferrer.

Eulâmpio Valois da Rocha. Fomos vizinhos na Praça Diogo Braga. Após a mudança do dr. Edgard Valois, seu primo, para a nova casa na Rua Melo Verçosa, próximo ao Damas, Rochinha ocupou a casa da Diogo Braga. Tive boa convivência com seus filhos: Cláudio, Cleide e Roberto, amigos de infância. Na época”Seu” Rochinha era sócio de Inácio no Cine Braga e aprendiz de farmacêutico na Farmácia Galeno,  situada na Praça Duque de Caxias, de propriedade do primo Edgard Valois. Conta-se um fato interessante sobre sua aprendizagem na Farmácia.

Dado dia, um matuto aprumado chegou à farmácia, conversou com Rochinha e explicou o estado de saúde da esposa: “fraca, debilitada, sempre cansada”. Rochinha manipulou um produto e passou ao cliente com as devidas recomendações. Dois dias depois o matuto,  riscando brasa e cuspindo fogo,  adentrou o estabelecimento gritando: “minha mulher morreu e o culpado foi aquele moço.” Dr. Edgard aproximou-se,  pediu calma, mandou o aborrecido sentar-se. Chamou Rochinha que já estava escondido no laboratório.

Foi este que lhe vendeu o produto?

– Sim, senhor.

-O senhor trouxe o remédio?

– Claro, aqui está.

– Rochinha, sente-se aqui ao lado deste senhor.

Rochinha atendeu de pronto. Não tinha outra alternativa. Dr. Edgard tomou do frasco e o agitou bem. Agora beba Rochinha. Cegamente, o aprendiz o atendeu. Dr. Edgard serviu uma dose super forte. Agora fiquem os dois aí juntos para esperarem o resultado. Duas horas se passaram e o Rochinha nada de anormal apresentou.

– Sentiu, senhor, disse dr. Edgard. Sentiu, viu que a causa da morte da sua mulher não foi o remédio?

O matuto baixou a cabeça e sem nada falar ganhou a rua. Montou ao cavalo e sumiu.

Recentemente Rochinha confirmou-me esta história.

Eulâmpio tinha outras facetas: gostava de artes e amava compor poesias. Tenho três poemas que ele me repassou. Uma delas é sobre o Sobradinho.

Instituto prestou-lhe uma homenagem outorgando-lhe a COMENDA INSTITUTO HISTÓRICO. Homenagem justa. Um homem probo e íntegro. Obrigado Rochinha pelo seu exemplo como esposo, pai, amigo e bom farmacêutico. Para muitos dos nossos,  Dr. Rochinha. Fica o exemplo e a saudade.

Pedro Ferrer – presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória. 

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Projeto Maio Antonense – Elevação à Vila de Santo Antão – com George Cabral e Hely Ferreira.

Dando sequência ao Projeto “Maio Antonense” – o mês azul e branco, na próxima  quinta-feira, dia 27, estaremos promovendo a 5ª e última  LIVE,  com o tema: Elevação à Vila de Santo Antão. Abordaremos, entre outras coisas, o conjunto de mudanças  ocorridas em nosso lugar, justamente a partir de 28 de maio de 1812 – quando mudamos da categoria de Freguesia à Vila.

Apoio Cultural: 

Além do presidente do nosso Instituto Histórico, professor Pedro Ferrer, contaremos com dois convidados: os professores George Cabral e Hely Ferreira. Na medida do possível, sob o olhar dos Mestres, iremos avançar naquilo que marcou, definitivamente,  à consolidação e autonomia, sob todos os sentidos, dos antonenses nas questões locais.

Patrocinador: 

Professor da Universidade de Federal de Pernambuco, George Cabral, representando o Instituto Arqueológico Pernambucano, em outras ocasião, já proferiu palestra em nossa cidade sobre o tema aludido.  Já o professor universitário e renomado cientista político, Hely Ferreira, é antonense da “gema” e detentor de conhecimento histórico sobre nossas transformações políticas/administrativas.

Patrocinador:

VIVA O MAIO ANTONENSE – O MÊS AZUL E BRANCO!!!

SERVIÇO:

LIVE  5/5– “Maio Antonense”- o mês azul e branco.

Tema:  – Elevação à Vila de Santo Antão.

Canal – Blog do Pilako.

Dia – 27 de maio. Horário – 17h.

FALECIMENTO DE ROCHINHA DA FARMÁCIA – por Sosígenes Bittencourt.

 

Há pessoas que nasceram para morrer. Rochinha da Farmácia nasceu para viver. E foi fácil ter vivido 99 primaveras. Eulâmpio Valois da Rocha era um homem do seu tempo todo tempo. Não sofreu o impacto das mudanças, do choque de gerações. Simples, simpático e sério, com afeto e sem afetação, passou-nos a impressão de que ser feliz é simples como viver; difícil é procurar felicidade.

A vida é feita de tempo e daquilo que fazemos com o tempo que temos. Ademais, morreremos. Contudo, uma vez vivos no mundo, não tem mais jeito, o jeito que tem é viver. Agora, amigo Rochinha, és detentor de um segredo só a ti revelado. Um dia, fostes como nós somos; um dia, seremos como tu és. E segue-se um mistério profundo, nunca mais retornaremos a este mundo.

Até breve! Requiescat in pace!

Sosígenes Bittencourt

Vitória fica mais pobre: “Seu” Rochinha da Farmácia faleceu.

Acabei de receber a triste notícia do falecimento do senhor Eulâmpio Valois da Rocha – “Seu” Rochinha da Farmácia. Aos 99 anos, o mesmo faleceu de causas naturais em sua residência, na tarde de hoje (24/05/2021). Guardo de “Seu” Rocinha as melhores lembranças. Calmo e atencioso ele era um homem de muita sabedoria.

Minha mãe, “Dona” Anita, para efeito de diagnósticos sobre as mais variadas doenças, sobretudo em crianças, confiava nele cegamente. “Seu” Rochinha, dizia ela em tom de alivio: “ foi o médico dos meus filhos. Eu não sei o que seria de mim, sem Rochinha”.

Vitória/Covid-19: 3 mortos a cada 5 dias………

Entre idas e vindas, o mundo continua mergulhado nessa “bronca pesada”  que se chama pandemia do novo coronavírus. Para nós brasileiros, particularmente pernambucanos, que formamos uma população  expressivamente pobre, em grande parcela vivendo  na informalidade, além do problema  pontual  do “caixa vazio” temos que ficar atentos, também,  ao impacto  que o conjunto de incertezas, com vistas ao tempo futuro,  causa  na saúde mental dessas pessoas.   Inevitavelmente, algo que maltrata e adoece  por antecipação.

Particularmente na nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão -, aos poucos, até as pessoas que    inicialmente  olhava  essa situação (contágio)  com certa incredulidade, de uns tempos para cá, em função dos sucessivos acontecimentos “reais”,  vem  mudando de postura. Evidentemente que a vida tem de seguir, mas o formato de contato social, por força imperiosa do momento excepcional,  precisa ser reconfigurado.

O mais recente “boletim covid-19” realçou os números pandêmicos na nossa cidade (23 de maio de 2021). Cravou  250 óbitos. É como se nesses últimos 14 meses, cerca de 420 dias, tivéssemos perdidos  para o COVID-19, em média, 3 conterrâneos a cada 5 dias. Acredito que todos nós antonenses/vitorienses já choramos por um parente ou amigo próximo, ou mesmo por compaixão. Até quando seguiremos nessa marcha fúnebre?

RESENHA ESPORTIVA – por Sosígenes Bittencourt.

(Náutico Campeão Pernambucano de 2021)

Eu procuro ser um torcedor decente. Eu acho que o torcedor deve comemorar a vitória do seu time e não a derrota do seu adversário. Quer dizer, o vencedor deve ter humildade, e o perdedor, dignidade. Fosse assim, não haveria tanta barbárie nas praças de guerra em que se transformam os estádios de futebol, com derramamentos de sangue e morte. Eu não sei por que até os boxeadores se abraçam, de cara quebrada, e torcedores de futebol querem se matar.

O Náutico fez um campeonato para ser campeão, com o mérito da aplicação, da entrega, da disciplina tática e do entrosamento. Parecia até uma equipe formada por “fanáuticos” torcedores do Timbu Coroado.

Ora, se no afunilar do campeonato, o Sport Club do Recife resolveu jogar futebol, o que não fez durante o certame, isto valorizou, com todos os méritos, o vitorioso Leão da Praça da Bandeira, o mais glorioso competidor do futebol pernambucano, o brilhante e feroz animal da ilha do Retiro. E, se o VAR errou, que VAR para o raio que o parta. Não é um caso de polícia nem o juiz da contenda merece ser assassinado. Logo, como leonino ético e digno, que preserva muitas amizades que abraçam o alvirrubro dos Aflitos, quero parabenizá-los pelo que fizeram durante o campeonato e me convidar para o churrasco, regado a loirinha suada em qualquer ambiente sadio da cidade. A vida passa, as glórias e as derrotas também. Portanto, vivamos com Fé, Esperança e Caridade, como nos ensina a Teologia Teologal, a ciência de Deus.

Palmas e muito obrigado!

Sosígenes Bittencourt

LIVE 101 – ao vivo – Projeto “Maio Antonense” – Autonomia Jurídica – com Aluísio Xavier e Washington Amorim.

Dentro do Projeto “Maio Antonese” – o mês azul e branco produzimos na tarde de hoje a 4ª   “Live”- Autonomia Jurídica.  Inicialmente, mais uma vez, sintonizamos o internauta sobre o nosso projeto que tem como principal objetivo realçar os fatos marcantes da nossa cidade que ocorreram justamente nu mês de maio.

Apoio cultural: 

O presidente do Instituto histórico e Geográfico, professor Pedro Ferrer, na sua introdução,  cuidou de traçar uma espécie de “linha do tempo” para chegarmos ao dia 20 de maio de 1833, data  que marcou a nossa Autonomia Jurídica,  que  ainda  éramos, na qualidade de lugar,  Vila de Santo Antão.

Patrocinador:

O doutor Aluísio José de Vasconcelos Xavier, advogado com meio século de experiência, na sua fala, procurou, baseado em relatos históricos,  apontar às dificuldades dos magistrados da época em aplicar as leis num lugar marcado pelo autoritarismo e pela desigualdade social,  em que quase 90% da população estava mergulhada no analfabetismo.

Patrocinador:

o doutor Washington Luis Macêdo de Amorim, que preside a Ordem dos Advogados do Brasil na nossa região, fez referência ao alto  grau violência urbana vivenciada na então  Vila de Santo Antão,  por ocasião da instalação da nossa Comarca, citando os assassinatos ocorridos na direção dos magistrados, realçando, assim, o nível de acirramento com os “poderosos” da época – primeira metade do século XIX.

Assim sendo, a  próxima LIVE, dentro do Projeto “Maio Antonense” – o mês azul e branco, acontecerá na próxima quinta-feira, dia 27, e terá como tema central a nossa ” Instalação da Câmara de Vereadores”, ocorrida em 28 de maio de 1812. 

ASSISTA A LIVE COMPLETA AQUI. 

 

“Corrida Com História” – nossa “autonomia jurídica” – 188 anos.

Na manhã de hoje, quinta-feira,  20 de maio, promovemos mais uma gravação do quadro “Corrida Com História” que tem o objetivo, entre outros,  de registrar o “aniversário” dos acontecimentos da nossa cidade que julgamos importantes. Evidentemente que a facilidade das novas  ferramentas tecnológicas nos permite, por assim dizer, dialogar de maneira direta, rápida e pedagógica com parcela significativa  da população antonense.

Assim sendo, logo após a postagem  de hoje, nos mais variados canais, realçando o “aniversário” dos 188 anos da nossa “Autonomia Jurídica”, ou seja, momento em que, ainda na qualidade de “Vila de Santo Antão”, deixamos de pertencer à Comarca do Recife, chegaram algumas dívidas, tipo: quer dizer que o prédio do Mercado de Farinha já serviu de cadeia? Não sabia que no “Mercado” já havia servido de sala de júri?

Muito bem, depois de algumas explicações pontuais, vamos ao fato: antes,  a cadeia da Vila de Santo Antão  funcionava  em um prédio alugado. Após o inicio da construção da mesma (cadeia), a partir do final da década de 20 (1820), no local em que hoje está o Mercado de Farinha,  mais adiante, também  resolveram aproveitar o prédio para a construção de um primeiro andar,  em que deveria funcionar o tribunal de júri e etc. Realcemos, contudo que esse prédio, demorou mais de uma década para ficar pronto.

Só depois de mais de meio século de uso  – já na categoria de “Cidade” –  foi que surgiu a construção do mercado – inicialmente como “Mercado de Cereais” -, por iniciativa do então prefeito Eurico do Nascimento Valois, atendendo uma exigência dos comerciantes da época. Então,  o prédio antigo da cadeia/júri foi demolido para dá lugar ao imponente prédio que hoje conhecemos como “Mercado de Farinha”.

Portanto, eis aí, algumas explicações adicionais, referente ao vídeo que refletiu à celebração dos 188 anos da nossa “Autonomia Jurídica”, fato bastante relevante na construção da história do nosso lugar.  “Corrida Com História”…..

P A N O R A M A – por Sosígenes Bittencourt.

Observem o que revelou Dr. Aloísio de Melo Xavier, no seu belo e bom Panorama, presente que recebi em 05 de abril de 1994, com muita honra, das mãos da profa. Severina Andrade de Moura.

“Nasci um sujeito alegre, felizmente. Em menino, pratiquei muitas peraltices e brincadeiras, graças à minha natural inquietude, que não me dava tréguas. Comecei a entender, desde então, o imenso valor da alegria, contrapondo-se aos problemas e às misérias da vida humana. Cedo, portanto, alcancei a profunda significação que o bom humor oferece-nos durante a nossa fugaz estada neste vale de lágrimas.”

Aloísio de Melo Xavier
Palmas e muito obrigado.

Sosígenes Bittencourt