SILVA JARDIM: O BRASILEIRO QUE O VESÚVIO TRAGOU – por Ronaldo Sotero

Muitas cidades brasileiras, a exemplo de Vitória de Santo Antão, Pernambuco, (Lei Municipal no.195, de 18.4.1916), homenageiam em suas ruas, António da Silva Jardim, nascido em Capivari, Rio de Janeiro, em 18 de agosto de 1860. Foi no Direito, ainda nos tempos de calouro, que já expunha o ideário republicano. Em 1 de dezembro de 1882, aos 22 anos formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela faculdade do Largo São Francisco, de São Paulo.

Excelente orador, abraçou as causas políticas e republicanas. Em 15.11.1889, comemorou a República. Disputou a presidência e foi derrotado, em 15 de setembro de 1890. Resolveu se afastar da vida pública e viajou à Europa com a esposa e o filho mais velho. Pretendia estudar a área de finanças. Fixou-se em Paris. Conheceu vários países. No dia 1 de julho de 1891, em uma excursão a Itália, resolveu visitar as ruínas de Pompéia, cidade destruída pelo vulcão, ao lado do amigo Carneiro de Mendonça e o guia Casciello. Partiram a cavalo, às 3 da tarde , rumo ao Vesúvio. Depois, a pé, chegaram ao cume do montanha. Eram sete da noite. Embora advertido que o vulcão estava em erupção, Silva Jardim insistiu em ver de perto a cratera. De repente, surgiu um forte abalo. Uma fenda abriu -se. Carneiro e o guia conseguiram se salvar, mas Silva Jardim desapareceu no abismo e uma coluna de fumaça empoeirada surgiu da fenda onde o brasileiro desapareceu.

Em Paris, sua esposa grávida do quarto filho, esperava a volta do marido. A notícia repercutiu na imprensa brasileira, de Portugal, Itália e França. Aos 31 anos, quando se preparava para voltar ao Brasil, onde o povo pedia seu retorno a política, o personagem considerado como um dos mais influentes tribunos republicanos durante o Império, mas preterido pelos que assumiram o poder em 15 de novembro de 1889, morria tragicamente na Itália.

“A República, como diz a palavra, é a coisa pública, de todos, é o governo do público, dos que vivem numa mesma época, o regime do bem público”. Silva Jardim. O livro de título, Silva Jardim, primoroso texto da pesquisadora Maria Auxiliadora Dias Guzzo é obra imprescindível para conhecer esse Brasileiro Maior.

LER É DESCOBRIR

Ronaldo Sotero

Serra Negra X Turismo X Monte das Tabocas – por Pedro Ferrer.

Ontem, dia 15 de agosto, estive em Serra Negra. Antes dei uma parada no Museu da cidade do Bezerros que funciona na antiga estação ferroviária. O Museu divide-se em duas alas: uma dedicada aos PAPANGUS, a outra à memória da cidade. Ala dos Papangus:  impressionou-me o acervo, sua distribuição e a beleza das máscaras. Parabéns aos organizadores. O outro setor merece maior atenção do poder público local. Presenteamos os companheiros do Bezerros com um exemplar do nosso Catálogo – Catálogo do Instituto Histórico.

Seguimos para Serra Negra objeto maior desta crônica. Boa frequência, considerando sobretudo a época. Quais atrações oferecia o Sítio ou Parque Ecológico? Nenhuma; apenas bares e restaurantes. Reportemo-nos ao nosso Monte das Tabocas.  O que vi em Serra Negra não serve de modelo e exemplo. Repito: bares e restaurantes. Deixou-me triste a invasão de prédios comerciais e residências, enodando a bela paisagem.

Já é tempo dos nossos gestores se mobilizarem e resgatarem nossa relíquia histórica. Insistiremos. Não nos cansaremos. Bateremos na tecla indefinidamente. Comecemos pela segurança e recuperação do espaço invadido. Outras propostas deverão ser analisadas por técnicos da área, discutidas pela população e incorporadas paulatinamente.

Professor Pedro Ferrer – presidente do IHGVSA. 

O lançamento do 3º volume do livro dos “Apelidos Vitorienses” será em formato “LIVE DE AUTÓGRAFOS”.

O desafio continua hercúleo. Lançar livro numa cidade que sequer tem uma livraria para colocá-lo à venda. Mas  a vida de escritor “amador” é movida por sentimentos e , assim sendo, anuncio, agora, que a mais nova edição do nosso projeto literário   – Apelidos Vitorienses – ganhou mais um volume. Trata-se do Livro Apelidos Vitorienses III.

Já em fazer de impressão na CEPE – Companhia Editora de Pernambuco – já estou  planejando o  evento de lançamento para a primeira quinzena de setembro. Em tempos pandêmicos, faremos sua apresentação e eventual venda de maneira bem diferente das anteriores.

Com efeito, promoveremos a primeira “LIVE DE AUTÓGRAFOS”  da história da nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão –,  que no tempo pretérito já se auto intitulou de  “Atenas Pernambucana”.

Em breve,  através do blog a também pelas  redes sociais, estaremos “provocando” os amigos e  as pessoas simpáticas à leitura no sentido da participação. Aliás, espero contar com todos que se sentirem  “provocados”.

Nessa terceira edição “apeliobiografamos” mais 25 antonenses que são mais conhecidos pelos apelidos do que pelo próprio nome:

Babão – Bad Léo – Baiano – Batata – Bico Doce – Billy Show – Biuzinho do Chuchu – Boca – Capitão Biu – Chico Dentista – Cristovão – Dino – Professor Dodó – Gigi – Keke – Mané Exprementa – Marluce do Cajá – Pinha – Preto – Ratinho – Ternurinha – Vira Bicho – Zé da Mula – Zé do Posto – Zito dos Fogos.

Para efeito de lembrança, abaixo, os nomes dos “apeliobiografados” nas edições anteriores:

Volume I

Americano – Batfino – Baleado – China Contador – Doutor da Oficina – Fernando Diamante – Furão – Giba do Bolo – Heleno da Jaca – João de Qualidade – Lavoura – Mané Mané – Manga Rosa – Matuto – Nanãe – Natal do Churrasquinho – Olho de Pires – Paulinho Moleza – Pilako – Pindura – Pirrita – Toco – Tonho Tripa – Torto – Zé Catinga.

Vídeo  oficial do lançamento do volume I.

Volume II

Babai Engraxate – Novo da Banca – Pea Preta – Branca – Gongué – Veio Eletricista – Brother – Bambam Água – Zé Ribeiro – Regis do Amendoim – Val – Pirraia do Feijão – Pituca – Júnior Facada – Pezão – Moreno – João Potó – Touro – Lino – Eraldo Boy – Cocota – Castanha – Miro da Cachorra – Nininho – Neném da Joelma.

Vídeo oficial do lançamento do volume II.

Portanto, em breve, estaremos postando mais detalhes do lançamento do Livro Apelidos Vitorienses (volume III), realçando dia, formato, preços e demais detalhes da inédita “LIVE DE AUTÓGRAFOS”. O desafio continua. Já são 75 vitorienses catalogados nessas aventura literária criativa, inclusiva e acima de tudo  divertida. 

História Viva: “BENÇÃO DAS IMAGENS” – por Pedro Ferrer.

No dia 3 de agosto do corrente ano, a Matriz de Santo Antão festejou NOSSA SENHORA DA VITÓRIA. A data e a SANTA são motivos referentes à vitória dos luso-brasileiros contra os flamengos. Muitos fieis presentes, inclusive piedosos políticos, que contritos suplicavam a proteção divina. É o segundo ano em que se festeja, de maneira particular, a Mãe de Jesus. Padre Maurício Diniz tomou esta iniciativa com o intuito de cravar nos antonenses esta devoção à MARIA. Torçamos para que haja continuidade. Monsenhor Maurício sairá de Santo Antão com uma bela página escrita de fé e piedosa devoção. Os fiéis e o sucessor do vigário tem uma grande responsabilidade: manter viva a prática tão carinhosamente resgatada pelo Monsenhor. Os gestores municipais falam em incorporar a prática ao calendário religioso-profano do município.

Dando uma busca nos antigos alfarrábios do Instituto encontrei uma matéria que trata da benção das imagens de Nossa Senhora da Vitória e de Santo Antão.

“No dia 25 do corrente (maio de 1880; observe que a cerimônia ocorreu um mês antes da Hecatombe), às 3 e meia da tarde, na Igreja do Livramento, reunidas cerca de mil pessoas, tocando a banda de música, com a assistência de quatro padres, realizou-se a benção das imagens do padroeiro Santo Antão e da Excelsa Senhora da Vitória. Precedeu às cerimônias da benção um discurso análogo proferido pelo padre Galdino Soares Pimentel, que desenvolveu com eloquência o que é a religião, qual os proveitos que dela auferimos e rapidamente descreveu a vida dos santos que motivaram a festa. Sua Reverendíssima portou-se na tribuna como verdadeiro sacerdote, despido do fanatismo jesuístico. Terminou declarando que as imagens, durante oito dias, ficariam em exposição e que os fiéis deviam concorrer conforme pudessem, com um óbulo que seria aplicado à continuação das obras da Matriz. Terminaram as manifestações religiosa e popular às cinco e meia da tarde. Muitos dos senhores paraninfos deram logo suas espórtulas cuja relação damos hoje princípio a publicar”. (Periódico “A Convicção” – 29 de maio de 1880).

Padre Marcolino que tomou a frente da construção da Matriz reabriu suas portas ao culto no dia 29 de junho de 1881. As imagens foram conduzidas para a Matriz debaixo de grande manifestação religiosa. Uma multidão de devotos lotou o pátio da Matriz. A procissão, debaixo de chuva, aconteceu às 5 horas da tarde conduzindo as imagens do Livramento para a Matriz de Santo Antão. “Ao chegarem as imagens à nova Matriz, o templo regurgitava de povo, muito satisfeito por um acontecimento tão faustoso”.

Professor Pedro Ferrer – presidente do IHGVSA

 

O sonho olímpico do prefeito José Augusto Ferrer….

Já estávamos nos acostumando aos noticiários diários das olimpíadas. Algumas pessoas, com mais tempo e fissurados em disputas esportivas, trocavam  noites e madrugadas pelo dia. Ao final do maior espetáculo esportivo do planeta, mesmo sob os efeitos da pandemia, o Brasil avançou no quadro de medalhas,  cravando sua melhor participação.

Com exceção do “ouro” no futebol masculino e da nossa “prata” no vôlei feminino, os nossos atletas dos chamados esportes coletivos não foram tão bem. Mas, já em outras modalidades, logramos êxitos bem consistentes. O curioso dessas conquistas é  que boa parte delas surgiram justamente sob a batuta de atletas desconhecidos  das cidades do Nordeste.

Pois bem, em duas outras oportunidades, aqui no blog, realcei que nossa “aldeia”, Vitória de Santo Antão -,  em se tratando de olimpíadas,  jogou fora duas oportunidades dignas de alcançar o lugar mais alto de pódio.

A primeira delas e a mais importante,  nos remete ao inicio da década 1970. Corria o segundo mandato do prefeito José Augusto Ferrer. Imbuído dos melhores sentimentos, sobretudo na construção de um futuro alvissareiro,  o mesmo investiu na construção do Centro Desportivo do Município. O mesmo, para os que não lembram, ficava localizado na  área  total em que hoje está instalado a sede da AABB. Esse foi, por assim dizer, o primeiro sonho olímpico da nossa cidade que, logo em seguida, gestões municipais cuidaram de destruir, tanto do ponto de vista conceitual quanto na questão estrutura física, dando-lhe destino menor, ligado ao campo do varejo da política mesquinha.

Por ocasião das olimpíadas no Brasil, ocorridas no ano de 2016, vivenciamos a segunda frustração. Na “peregrinação” da tocha olímpica em nosso estado a mesma não desfilou  na nossa pujante Vitória de Santo Antão. Chegou bem pertinho,  na vizinha cidade de Gravatá  e ‘pulou” nossa terra, deixando-nos todos órfãos de momentos históricos inesquecíveis.

As  olimpíadas de Tóquio,  ocorridas em condições nunca antes imaginada, em função da pandemia, fechou as cortinhas recentemente nos mostrando  que tudo é possível. Que mesmo os atletas brasileiros de cidades interioranas, sem muita condição e poucos recursos, podem ascender ao topo do mundo. Dificuldades não devem ser “romantizadas”, devem ser enfrentadas e superadas.

Portanto rogo que  os “Deuses do Esporte” tenha piedade dos antonenses e, em comunhão com o Glorioso Santo Antão – nosso protetor – nos concedam outras oportunidades olímpicas, mas que desta vez, os políticos de plantão, muito deles verdadeiros exterminadores de futuro,  não atrapalhem os nossos  sonhos reais…..

CANTINHO DO BAR BRASIL EM PALCO EDIÇÃO 58 – por Jones Pinheiro.


O nosso Cantinho do Bar Brasil recebeu alguns pedidos de alguns ouvintes do Sudeste do nosso Brasil, solicitando sambista Marcus Marmelo que se apresentou em nosso programa no início desse ano no mês de fevereiro, foi show de bola a sua magnífica participação.

O carioca Marcus Marmello iniciou a carreira aos 14 anos e, aos 15, fundou uma rádio pirata e um jornal estudantil; aos 16, montou um grupo de teatro e atuou como diretor de divulgação da Associação de Teatro Amador Carioca – Atacar. Paralelamente, tocava e cantava em bares e, no final da década de 80, participou como vocalista da banda de rock alternativo Alúmina, no subúrbio carioca.

Nos anos 90, residindo em São Paulo, participou dos grupos Pinga na Moringa e Nó na Pedra. Além de tocar em com outros artistas, Marcus desenvolve trabalho autoral.
“NÃO MUDEM DE BARZINHO NÃO”.

OUÇA AQUI. 

Jones Pinheiro

Live 108 – ao vivo – “Deputados da Terra” – com o deputado estadual Joaquim Lira.

Recebemos para uma Live , dentro do projeto “Deputados  da Terra”, na tarde de hoje (11), para falarmos de política em geral e suas perspectivas para 2022, o deputado estadual Joaquim Lira. 

Dentro da pauta,  que propõe um bate-papo com sobre política nacional, estadual e local, o convidado realçou o momento difícil em que passa a democracia brasileira. Na perspectiva do próximo candidato a governador pela Frente Popular, Joaquim aposta no ex-prefeito do Recife, Geraldo Júlio. Com relação à gestão local, comandada pelo prefeito Paulo Roberto, disse haver acertos e erros mais disse que estará junto com ele em 2022. Sobre o desempenho do seu mandato e as atividades parlamentares, garantiu que, mesmo em tempo pandêmicos, seguiu produtivo.

ASSISTA A LIVE COMPLETA AQUI.

 

Decepção, paciência, consciência e devoção: no passado e no presente – por Pedro Ferrer.

Nos anos cinquenta (s), amigo Pilako, em reunião no Instituto Histórico ocorreu esta pérola. Pérola? Auditório vazio e eu a chamo de pérola? Sim, esta pérola foi um elixir para mim. De tanto ver e conviver com reuniões vazias no Instituto, senti muitas vezes vontade de desanimar, passar o bastão à outrem. Mas lendo esta pérola senti  o espírito revigorar-me. Quanto maior o obstáculo, maior o impulso, o salto para frente. Leiam-na.

Dia da Pátria. Para marcar a data máxima do Brasil, extensa comemoração foi preparada, sendo palestrante o jovem professor Amauri Teixeira Nunes. Para tristeza dos dirigentes, reduzido público compareceu ao evento. Apresentado pelo orador da casa, Guedes Alcoforado Filho, o professor Amauri, sempre zeloso e mui consciente do seu dever, indiferente à reduzida platéia, manteve a serenidade e proferiu uma bela conferência. Ao término de suas brilhantes palavras, foi efusivamente aplaudido.

Mesmo constrangido, diante de um auditório praticamente vazio, o Presidente, professor José Aragão, agradeceu-lhe a participação e “lastimou que o número de pessoas presentes era pequeno para o grande trabalho por ele apresentado, porém isto era o sinal da decadência cívica em que vivemos, falta de amor à Pátria, uma das coisas que não deve faltar nunca em nossos corações”.

Professor Pedro Ferrer – presidente do IHGVSA. 

Live bate-papo – “Deputados da Terra” – com Joaquim Lira.

LIVE  bate-papo – “Deputados da Terra”,  quarta-feira (11), às 17h.

Definido por sorteio, o deputado estadual Joaquim Lira (PSD) foi o escolhido  para  abrir o conjunto de LIVE(s) com os “Deputados da Terra”. Na pauta, além das ações do atual mandato, abordaremos um pouco do cenário político nacional, estadual e local assim como o “xadrez eleitoral” para 2022. 

 Live bate-papo – “Deputados da Terra” – Joaquim Lira.  

Quarta-feira – 11 de agosto – às 17h.

Transmissão pelo Blog do Pilako.

 

Professora Gasparina: da cidade de Pombos para o Mundo!!

Professora Gasparina é um espetáculo! Um exemplo de dedicação e visão de futuro. Natural da cidade vizinha cidade de Pombos – que um dia já foi distrito da nossa Vitória de Santo Antão – ela construiu, ao longo de mais de três décadas de pesquisa e estudo, uma obra inoxidável, ou seja: sem data de validade.

Como bem definiu seu filho, Sérgio Henrique,  para a cidade de Pombos a professora Gasparina é uma espécie de  representação de Luiz Gonzaga, Ayrton Senna e Pelé, todos reunidos num só pessoa. Em passagem natalícia, recente, a mesma recebeu mais uma homenagem pública. Com o seu último livro, que conta a história de Pombos desde a sua origem, professora torna-se efetivamente imortal. Parabéns professora!!!

Abaixo, um vídeo realça um pouco da  história da professora Gasparina.

Todo vitoriense deve visitar Cabo Verde – por Ronaldo Sotero.

Todo vitoriense deve visitar Cabo Verde A TACV- Transportes Aéreos Cabo Verde faz uma rota Recife a cidade de Praia, de 150 mil habitantes, capital do Arquipélago de Cabo Verde. A aeronave é um Boeing 737-800 com capacidade para 174 lugares. A vantagem é o passageiro, após conhecer a capital, seguir viagem a Lisboa, no continente europeu com tempo médio de 3 horas e meia. No momento o voo está suspenso por conta da pandemia, mas deve voltar nos próximos dias.

A cidade de Vitória de Santo Antão é a única em Pernambuco que possui um elo histórico com Cabo Verde. Foi o português Diogo de Braga, originário da ilha de Santo Antão, integrante do arquipélago, que , em 1626, com sua família, se instalou no local da atual cidade pernambucana.

Registros mencionam que Braga construiu uma pequena povoação às margens do Tapacura, rio que banha a cidade. Cronistas da época faziam referência a Cidade de Braga, depois Santo Antão da Mata, incorporado do padroeiro sua definitiva denominação. Diogo de Braga é homenageado com busto, inaugurado em praça, no bairro da Matriz, no dia 5 de agosto de 1926, durante as comemorações alusivas aos 300 anos de fundação da cidade. Seu nome é também homenageado na Câmara de Vereadores do município, a Casa de Diogo de Braga.

Vitória de Santo Antão e tantas outras histórias, foi definida pelo ex-governador pernambucano Agamenon Magalhães:” Vitória é um pomar”.

Ronaldo Sotero. 

Segunda dose no braço e um novo tempo pela frente!!!

Na qualidade de cidadão planetário, há mais de um ano e meio, estamos convivendo com a pandemia do novo coronavírus. Com pouca ou muita intensidade, passamos por todas as fases dessa praga: do impacto das informações iniciais, do ceticismo da amplitude dos seus efeitos, do pânico da sua gravidade, do aprendizado para se proteger, da euforia da descoberta da vacina, da morte de pessoas próximas, do compasso de espera da imunização e etc.

Hoje, contudo, recebemos, com sucesso, a tão esperada segunda dose vacinal. Abri-se mais um ciclo nesse longo e desgastante aprendizado da vida real. Agora,  é torcer, se proteger e bota fé a porta de saída desse tempo está próxima e que uma “vida normal” volte acontecer o mais breve possível….

Religiosos visitaram a “Casa do Imperador”.

Sábado último, 7 de agosto, o instituto foi invadido e iluminado. Invadido e Iluminado, sim.

Monsenhor Maurício Diniz, pároco da Matriz de Santo Antão, conduziu o Abade do Mosteiro de São Bento, de Olinda, Dom Luiz e um grupo de jovens postulantes e noviços para conhecerem nosso museu. Visita indescritível e jubilosa pela postura e interesse dos jovens. Em silêncio e disciplina acompanharam atentamente todas as explanações.

Na chegada foram recepcionados pelos diretores da “Casa do Imperador”:  Fernando Nascimento, Carlos Freire e Pedro Ferrer que ofertaram um aperitivo aos visitantes.

Uma breve história do Instituto com uma exposição de seus objetivos deu início à visita que se estendeu à Linha do Tempo. A Sala de Imprensa causou uma boa impressão. O setor que mais impressionou os jovens “monges”, foi o Sacro. Não só admiração; diria mesmo êxtase. É nele que se encontram as imagens provenientes da Igreja do Rosário e que foram mutiladas no ato da Hecatombe. Guardamos com zelo e esmero uma pequena imagem de São Bento, fundador da Ordem dos Beneditinos. Alguns se detiveram, contemplando a pequena imagem, pequena mas forte em força e espiritualidade. Nosso acervo, mesmo estando um tanto desarrumado, causou boa impressão aos nobres visitantes que ficaram de retornar brevemente.

No final da visita foi projetado o vídeo institucional realçando os  pormenores  da história do Instituto. O presidente, professor Pedro Ferrer, aproveitou a ocasião para agradecer a visita e ofertar um exemplar do catálogo comemorativo dos 70 anos do Instituto.

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Corrida Com História – Doutor José Rufino Bezerra Cavalcanti – visita, há 101 anos.

Em função do momento pandêmico que ainda estamos atravessando nosso lugar, nesse primeiro sábado de agosto, dia 07 (2021), mais uma vez, não pode vivenciar um dos eventos mais simbólicos da nossa história e que, por força da tradição,  ainda permanece “vivo”. Trata-se da “Primeira Feira de Agosto”.  Nesse contexto, na tarde do sábado, promovemos mais um quadro do  nosso projeto cultural que atende pelo simpático nome de “Corrida Com História” para lembrar de um fato relacionado ao evento. 

Foi justamente no ano de 1920,no primeiro sábado do mês, há 101 anos, que o vitoriense José Rufino Bezerra Cavalcanti, na qualidade de Governador do Estado de Pernambuco,   juntamente com sua comitiva, “tomou” o trem no Recife e veio desembarcar na nossa Estação Ferroviária para prestigiar o referido evento. Como já falei anteriormente,  a “Primeira Feira de Agosto” era uma verdadeira festa regional.

Assim sendo, na tarde do último sábado, em mais “corridinha” de 6km, fiz questão de  passar pela rua, que é mais conhecida por “Principal do Cajá”, mas que, na verdade chama-se “Rua Doutor José Rufino Bezerra Cavalcanti”, para marcar mais essa data importante/curiosa da nossa cidade que se configura, por assim dizer,  como a  coluna vertebral dessa nossa empreitada que contempla, num só tempo,  à prática esportiva  e  o conteúdo histórico sobre nossa cidade, alardeada aos quatro cantos da cidade, através do jornal eletrônico (Blog do Pilako) e das nossas redes sociais.

 

CANTINHO DO BAR BRASIL EDIÇÃO ESPECIAL 180 – por Jones Pinheiro.


Cerimônia dos vencedores do III Concurso Literário Categoria Melhor Poema Angolano da Província Luanda -Viana sob a coordenação do Poeta Bernardo José – o III Concurso Literário foi transmitido pelo podcast Cantinho do Bar Brasil com participação do Blog do Pilako que noticiou para os demais países lusófonos.

OUÇA AQUI. 

Jones Pinheiro