Decepção, paciência, consciência e devoção: no passado e no presente – por Pedro Ferrer.

Nos anos cinquenta (s), amigo Pilako, em reunião no Instituto Histórico ocorreu esta pérola. Pérola? Auditório vazio e eu a chamo de pérola? Sim, esta pérola foi um elixir para mim. De tanto ver e conviver com reuniões vazias no Instituto, senti muitas vezes vontade de desanimar, passar o bastão à outrem. Mas lendo esta pérola senti  o espírito revigorar-me. Quanto maior o obstáculo, maior o impulso, o salto para frente. Leiam-na.

Dia da Pátria. Para marcar a data máxima do Brasil, extensa comemoração foi preparada, sendo palestrante o jovem professor Amauri Teixeira Nunes. Para tristeza dos dirigentes, reduzido público compareceu ao evento. Apresentado pelo orador da casa, Guedes Alcoforado Filho, o professor Amauri, sempre zeloso e mui consciente do seu dever, indiferente à reduzida platéia, manteve a serenidade e proferiu uma bela conferência. Ao término de suas brilhantes palavras, foi efusivamente aplaudido.

Mesmo constrangido, diante de um auditório praticamente vazio, o Presidente, professor José Aragão, agradeceu-lhe a participação e “lastimou que o número de pessoas presentes era pequeno para o grande trabalho por ele apresentado, porém isto era o sinal da decadência cívica em que vivemos, falta de amor à Pátria, uma das coisas que não deve faltar nunca em nossos corações”.

Professor Pedro Ferrer – presidente do IHGVSA. 

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