NO TEMPO DE EU MENINO

(O primeiro suicídio)

Um dia, eu era menino, vi uma prostituta pegando fogo. Foi na ladeira da Zona de Baixo Meretrício, no tempo de Núbia Lafayette cantando “Lama” – música que, em desabafo, se vingava: Hoje, quem me difama, viveu na lama também. 

À noite, quando Núbia cantava, eu via a prostituta pegando fogo, a sua pele queimando, e o seu peito ondeando, sufocado. Desesperada, saíra correndo da casa, aos gritos, e caíra, no meio da rua, emudecida. Foi o meu primeiro suicídio. 

À sombra da muralha de adultos que se comprimia, eu olhava pela brecha, olhava… E, pálido, meio magro, desintoxicado, em solilóquio, indagava: Cadê Deus?
Passei uns dias sem comer direito, com a boca amarga, pelos cantos de parede, com vontade de chorar. Não podia ouvir Núbia cantar.

Mas, fui crescendo, crescendo, e fiquei sabendo que foi por causa de amor. O que é o amor? – eu me punha a perguntar. 

Um dia, já menino grande, eu comecei a me explicar. O amor não tem explicação, o amor é só amar. O amor arde, o amor queima, pode até incendiar.

Sosígenes Bittencourt

Último Adeus ao Maestro Aderaldo.

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Com 83 anos de idade o Maestro Aderaldo foi mais uma vÍtima da chikungunya na nossa cidade. Falecido na madrugada de ontem (25), no Centro Hospitalar Santa Maria, o seu sepultamento ocorreu às 16h, no Cemitério local. O Maestro deixa esposa, 10 filhos, 10 netos e 03 bisnetos.

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Maestro Aderaldo foi um exemplo de vida. Na ocasião, gravamos um depoimento de um dos seus filhos – Jadson – onde o mesmo resaltou  à conduta ética do seu pai destacando os ensinamentos por ele recebido,  dizendo: “ ele me ensinou a ser gente”. Veja o vídeo.

Com relação ao legado musical deixado pelo Maestro Aderaldo, à comunidade vitoriense, uma vez que dedicou a maior parte da sua vida à música, sobretudo à transmissão de conhecimento, o respeitado compositor Guilherme Pajé disse: “ um legado de músicos vitorienses que ele espalhou por todo Brasil”. Veja o vídeo.

Muito se comentou, no seu velório, sobre os “filhos musicais” do Maestro Aderaldo, residindo aqui na cidade e em outros estados. No seu Cortejo fúnebre, os “seu filhos” prestaram as últimas homenagens ao Mestre produzindo  o que ele mais gostava, ou seja: MÚSICA. Veja o vídeo:

Fica aqui, portanto, o registro do último adeus ao Maestro Aderaldo que além de  chefe de família exemplar e cidadão honrado conseguiu ser, na sua passagem pela terra,  um instrumento de transformação de vidas, Maestro Aderaldo, através da sua arte, norteou a vida de muitos irmãos vitorienses. Descanse em paz, Maestro Aderaldo.

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VIGÍLIA, ONLINE, DE PROTESTO E REIVINDICAÇÃO

VIGÍLIA, ONLINE, DE PROTESTO E REIVINDICAÇÃO

Há 531 dias (18/08/2014 – 31/01/2016) – 76 segundas-feiras, 76 terças-feiras, 76 quartas-feiras, 76 quintas-feiras, 76 sextas-feiras, 77 sábados, 77 domingos, 81 semanas, 17 meses, 01 ano, 531 alvoradas, 531 crepúsculos vespertinos, 531 noites, 17 luas cheias, 17 luas minguantes, 17 luas novas, 17 luas crescentes e 16 feriados, oficial, nacionais – 12.744 horas , está sendo cobrado do Prefeito a restituição de um bem CULTURAL, PATRIMONIAL, dos residentes e nativos .

Sr. Elias Lyra, devolva a nossa praça Duque de Caxias, arborizada e ajardinada.
Uma de suas funções como servidor, gestor, é de empenho no zelo da preservação e proteção do patrimônio municipal .
No seu governo, há quase dois mandatos, houve continuidade, permissiva, na desfiguração, devastação, extirpação, iniciada por atos de imprudência e desatino do governante anterior, sr. José Aglailson, num de nossos bens patrimoniais da cidade.
Fomos apartados, forçadamente, do bom costume da nossa cultura, de sentar para descanso reflexivo e uso como lazer naquele tradicional local, herança memorial, que faz parte da história da terra.
Aquele jardim público – memorial, foi erguido com o peso do dinheiro pago pelos contribuintes de impostos, da época, por 03 gerações como avós, bisavós e trisavós; queremos SIM a perpetuação daquele espaço inalterado e com a mesma extensão desde sua inauguração.

Código Penal – CP – DL-002.848-1940
Dos Crimes Contra o Patrimônio
Capítulo IV

Dano
Art. 163 – Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:

Pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.

Dano Qualificado

Parágrafo único – Se o crime é cometido:

Inciso III – contra o patrimônio da União, Estado, Município . . . (Alterado pela L-005.346-1967)

Eu, no gozo dos meus direitos à *cidadania, peço ao Ministério Público Federal a apuração das responsabilidades.

*SE INTERESSAR POR TUDO O QUE É DE TODOS (Carlos Augusto Ayres de F. Britto, é membro da Academia Bras.de Letras Jurídicas, foi Pres.do STF, também foi Pres. do TSE, é Pres. da Comissão Especial de Defesa da Liberdade de Expressão da OAB e membro da Academia Sergipana de Letras).

*fiscalização, controle, cobrança, denúncia, representação, queixa e acionamento do poder judiciário.

Jodania – internauta.

Palinha do Léo dos Monges: Marcha da Quarta feira de Cinzas

Marcha da Quarta feira de Cinzas
Toquinho e Vinícios.
Autor: vinicios de mores e carlos lyra

https://www.youtube.com/watch?v=Yq73YPbTVG4

Acabou nosso carnaval
Ninguém ouve cantar canções
Ninguém passa mais
Brincando feliz
E nos corações
Saudades e cinzas
Foi o que restou

Pelas ruas o que se vê
É uma gente que nem se vê
Que nem se sorri
Se beija e se abraça
E sai caminhando
Dançando e cantando
Cantigas de amor

E no entanto é preciso cantar
Mais que nunca é preciso cantar
É preciso cantar e alegrar a cidade

A tristeza que a gente tem
Qualquer dia vai se acabar
Todos vão sorrir
Voltou a esperança
É o povo que dança
Contente da vida
Feliz a cantar

Porque são tantas coisas azuis
E há tão grandes promessas de luz
Tanto amor para amar de que a gente nem sabe

Quem me dera viver pra ver
E brincar outros carnavais
Com a beleza
Dos velhos carnavais
Que marchas tão lindas
E o povo cantando
Seu canto de paz
Seu canto de paz

Momento Vitória Park Shopping

Filmaço estreiando aqui nos cinemas do Vitória Park Shopping. Do visionário diretor de “Eu, Robô” e “O Corvo”, o filme Deuses do Egito está imperdível. Uma guerra que separou todos pela eternidade, e apenas um deus poderá reverter a situação em uma batalha pela existência da humanidade.

Quem vem? Confira a programação completa em nosso site www.vitoriaparkshopping.com.br

O Tempo Voa: Formatura do Curso Comercial – Turma de 1970

Foto registrada durante a formatura do Curso Comercial  Turma de 1970, realizada no “O Camelo”.

Em cima: José Walter, Paulo Fernando, Deusanéia, Nivaldo Varela, José Gomes, Edileusa Mendonça, Marcílio Campos, Mário, Manoel Lourenço, José Luís Ferrer, Hildebrando.

Em baixo: Valdinete Moura*, Ubiratan Carneiro*, Marliete, Adroaldo (Diretor), Anísio Lopes*, Aloísio Campelo*, Lourdinha Cajueiro, Olavo Holanda*, Waldemiro, Josué Tavares.

Os assinalados são os professores. Foto registrada no dia 12 de Dezembro de 1970. A foto é do acervo pessoal da Professora Valdinete Moura.

Momento Cultural: PARABÉNS AOS PEDREIROS – por Severina Moura

severina moura

Aos pedreiros construtores do progresso
Que debaixo de sol e chuvas vão
Ao trabalho da obra do universo
Para ganhar cada dia o seu pão
Pão dos filhos, da esposa, da família
Que alegres o recebem em união.

Suas mãos calejadas pela pá
Construindo ângulos e paralelas
Dos esquadros as perpendiculares
Retas, curvas e inclinadas.
Dos transferidores sem mazelas.
Calculando volumes matemáticos
Das portas, áreas e janelas.

Esses homens que nem sabem quanto valem
Seus serviços, se bem feitos valem ouro
Se uma aresta não for bem construída
É um desastre, no final um desadoro
E o dono da obra sai perdendo,
Dinheiro, sossego e decoro.

Parabéns a vocês, caros pedreiros,
Que para o dono fazem essa construção
Se orgulhem de tudo o que fazem
Com dosagem certa, e com paixão
Quem ama o que faz, não se arrepende
Porque Deus lhe dá sempre proteção.

Profª Severina Andrade de Moura, nasceu em Vitória de Santo Antão. Foram seus pais: José Elias dos Santos e Doralice Andrade dos Santos. Viúva de Severino Gonçalves de Moura, com quem se casou em 1962. Fez o curso Pedagógico no Colégio N. S. da Graça. Lecionou em Glória do Goitá e Carpina. Concluiu Licenciatura Plena em Letras em Caruaru (1976). Pós-graduação em Língua Portuguesa na Univ. Católica (1982). Ensinou em várias escolas estaduais e municipais na Vitória e ensina atualmente na Escola Agrotécnica e na Faculdade de Formação da Vitória de Santo Antão. Poetisa por vocação. Colabora na imprensa local.

Vitória do Rio e dos Morros – por Aposente

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Quando transitamos pelas ruas do município de Vitória de Santo Antão facilmente percebemos as diferenciações no relevo da cidade, nossas famosas ladeiras trazem uma característica marcante em nossa paisagem. Afinal, as características do relevo vitoriense fazem com que a população tenha um comportamento que melhor se adapte as dificuldades e facilidades que esse tipo de terreno impõe. Nossas construções, a forma e o horário que nós transitamos são intimamente afetadas pelos morros. Contudo, o que seria esse relevo formado por morros? E quando ele surgiu?

Vitória está localizada no Vale do Rio Tapacurá, facilmente percebemos isso quando observamos que o centro da nossa cidade está em um “bucaco” entre os bairros do Alto José Leal e o Bairro da Bela Vista, no outro lado nós temos outras elevações que vão desde os bairros do Lídia Queiros ao distrito de Pacas. Uma das coisas que poucos sabem, é que Vitória também faz parte do planalto da Borborema, todavia, na área desgastada do planalto que surgiu a cerca de 100 milhões de anos. O clima quente e úmido e o rio Tapacurá foram os responsáveis por moldar nossa paisagem ao longo de muito tempo.

Hoje, nosso relevo é classificado como mamelonar, ou relevo de mares de morros. Nosso vale, que se inicia próximo à entrada da cidade para aqueles que vem do município de Pombos, se dirige por inúmeros bairros até atingir o bairro do Matadouro saindo assim de nossa área urbana. Nosso vale e nosso rio parecem escondidos devido ao adensamento populacional, mas, imaginem como Diogo de Braga, no século XVII, viu essa paisagem. Uma paisagem com bons solos para agricultura, com um rio perene que descia da Borborema. Ele viu uma paisagem de oportunidades. Vitória sempre foi uma cidade propicia à produção e ao comércio. Nosso vale e nossos morros agrícolas alimentaram e alimentam muitas cidades Pernambucanas.

As primeiras moradias vitorienses se estabeleceram em zonas altas e planas, principalmente nos atuais bairros da Matriz e Livramento, com o crescimento populacional as áreas próximas aos rios e as áreas de morros, menos planas, foram tomadas. Hoje, Vitória é um misto de paisagens. Nossos morros e vales trouxeram alguns problemas com o passar do tempo. As enchentes são um desses problemas, pois nossa drenagem traz as águas das áreas altas até o nosso vale, onde está localizado o centro comercial e muitas moradias. Esse problema requer um planejamento público de nossa gestão. O transporte também é um problema para a população, pois é caro com o transporte por motos, e inconstante com o transporte por ônibus.

Apesar dos problemas, não podemos olhar para nossa paisagem de forma negativa. Ela é resultado do que somos e influenciou o que somos em uma relação indivíduo x ambiente única para cada cidadão. O espaço Vitoriense é rico em história e sentimentos. Nosso rio e morros fazem parte de uma cidade que sempre foi polo, e tem um enorme potencial para crescer e aumentar o seu desenvolvimento ainda mais. Somos a porta entre a Borborema e o litoral e estamos no centro da Zona da Mata Pernambucana, o que faz de Vitória uma cidade Muito bem localizada. Cabe a nós fazermos desse potencial, uma realidade.

APOSENTE

SOBRE A BREVIDADE DA VIDA

O ser humano é um animal sem solução. Ele tem sempre a impressão de que há algo de errado consigo mesmo. Sobretudo quando submetido à angústia de que a morte é o horizonte da vida.

Todo ser humano tem um livro escrito na memória que vai folheando, folheando… Às vezes, desprende um aroma. É o passado intrometendo-se na vida da gente, o passado sempre presente. O passado que se alonga, e o futuro que vai se tornando cada vez mais curto.

A brevidade da vida relembra o poeta romano Horácio (65 – 8 a.C.), agoniado com a fugacidade do tempo: Eheu! fugaces labuntur anni!: Ai de nós! os anos correm céleres.

Tudo que nos mantém vivos, nos mata. Sem o oxigênio, morreríamos; por causa do oxigênio, morreremos. Sem colesterol, morreríamos; por causa do colesterol, morreremos. Se não comêssemos, morreríamos; porque comemos, morreremos. Tudo que nos faz viver corrói a vida. Tudo que auxilia na vida, auxilia na morte.

O filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976) referiu-se ao tempo de vida: Um minuto de vida é idade suficiente para morrer.

Efêmero abraço!

Sosígenes Bittencourt

Paulo Nascimento e a Banda Real

Paulo Nascimento e a BANDA REAL no CD “Me Faz Feliz“, com a composição deJoão Caverna, a música COCO DA CABRA, com a interpretação de Alcir Damião, Nici e Paulo Nascimento.

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Aldenisio Tavares

Eleições 2016: Zé Catinga já deu uma rasteira nas raposas políticas da Vitória.

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No atual momento em que vivemos no Brasil os políticos, e por tabela, os partidos políticos são as “figuras” mais desgastadas na conjuntura social. Após sucessivas operações policiais, envolvendo dirigentes de altas patentes nas agremiações partidárias, sobretudo nas siglas que estão no comando do país, chegamos à triste conclusão que os partidos políticos estão mais para organizações criminosas do que um espaço para se promover políticas públicas e estabelecer o processo democrático de direito, algo tão almejado pelo povo brasileiro.

Pois bem, nesse contexto, em virtude de uma legislação falha,  novos partidos estão surgindo para procurar ocupar  os “espaços vazios”. Com meio milhão de reais no bolso, é mais fácil constituir um novo partido político que fazer uma viagem para Disney. Aliás, dinheiro não é problema para político que está no poder.

Algumas agremiações partidárias, nesse vácuo de credibilidade, estão procurando crescer de maneira orgânica, dentre elas destaca-se o Partido Verde. Depois de lançar sucessivos candidatos a Presidência da República, o partido entendeu que deve também se organizar nos estados. Em Pernambuco os verdes estão  estruturando o partido com novos quadros,  para só assim, ganharem musculatura para as eleições de  2018.

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Para o Partido chegar em 2018 com condições de eleger deputados estaduais e federais, a agremiação política (verde), atualmente,   começou investir nos candidatos a prefeito de todas as regiões do estado. Recentemente, a executiva estadual do partido se utilizou da mídia para divulgar os nomes dos seus candidatos majoritários nas cidades pernambucanas. Na relação consta o nosso município, Vitória de Santo Antão, realçando  o nome do empresário Zé Catinga.

Pois bem, ainda no primeiro semestre do ano passado (2015) conversei com amigo José Manoel de Souza, o Zé Catinga, sobre sua postulação a prefeito da Vitória. Disse a ele, entre outras coisas, que a segurança na legenda,  para uma candidatura majoritária  consistente,  seria o ponto fundamental para o jogo  eleitoral.

Em setembro de 2015, voltei a conversar sobre o assunto com o amigo Zé Catinga. Nessa ocasião, disse-me Zé: “Pilako, estou no partido verde, estou confiante no pessoal”. Naquela ocasião, fiz questão de participar de um encontro estadual da legenda, na cidade do Recife, para colher “IN LOCO”, as declarações dos presidentes, estadual e nacional do Partido Verde, aliás, já postadas  aqui no blog. Reveja os vídeos:

Passados seis meses do encontro, ocorrido no Recife, entendemos que o procedimento do Partido Verde com a postulação do amigo Zé Catinga tem sido, até aqui,  coerente. Por outro lado, Zé vem fazendo o dever de casa, ou seja, se articulando de maneira entusiasmada e confiante na vitória.

Até agora, no entanto, Elias, Aglailson e Henrique estão perdendo para Zé Catinga, na medida em que não conseguiram “mata-lo” no nascedouro do processo eleitoral. Resta-nos, portanto, esperar as convenções partidárias locais  para que os respectivos “times” sejam  escalados e, na hora determinada, os “juízes” apitem para começar o jogo de verdade. Portanto, essa história que o Zé Catinga não vai ter partido para disputar o pleito É LETRA MORTA.

Professor Pedro Ferrer “puxa” a orelha dos políticos em evento.

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Foto: Nossa Vitória PE

Na última sexta-feira, dia 19 de fevereiro, ocorreu o evento festivo para comemorar o Título de Cidadão Vitoriense outorgado ao vereador e médico Doutor Saulo de Barros Albuquerque. Evento,  aliás, amplamente divulgado aqui no blog (veja aqui).

Na tribuna, várias autoridades fizeram uso da palavra para enaltecer a figura do homenageado. O Presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, professor Pedro Ferrer, não fugiu à regra. Mas, de maneira oportuna, utilizou-se da ocasião para dá um “puxão de orelha” na classe política da Vitória, muitos deles presentes no recinto. Veja o vídeo:

Pegando carona nas palavras do professor Pedro, gostaria de acrescentar que político, via de regra, não gosta de nada que tem organização. Políticos, na maioria dos casos, querem apenas usar as instituições para levar vantagem financeira e política.

Como membro atuante do Instituto Histórico, em reunião, ainda no ano passado (2015), coloquei a ideia que a Casa do Imperador deveria, no processo eleitoral legal, ou seja, depois das candidaturas a prefeito devidamente registradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral, convocar todos  os postulantes para apresentarem seus respectivos projetos no que diz  à cultura da cidade e consequentemente com a instituição que detém e mantém um dos  maiores acervos históricos do interior de todo nordeste brasileiro. Ideia, aliás, aprovada por unanimidade.

Sendo assim, parabenizo o presidente do Instituto Histórico da Vitória, professor Pedro Ferrer, pela feliz e oportuna explanação realçando a importância do nosso maior empreendimento cultural de todos os tempos, assim como, pela lembrança dos frutos que a instituição produz para todos os vitorienses, sobretudos para as  gerações vindouras. Fica, portanto, a cobrança e a esperança que na Vitória de Santo Antão a maioria dos políticos comecem a criar vergonha na cara e  entendam, de uma vez por todas,  que precisam respeitar as instituições serias da cidade.