Momento Cultural: A Alvorada – POR GUSTAVO FERRER CARNEIRO

Gustavo Ferrer Carneiro

O sol se descortinava na praia
Brilhando em meus olhos
Caminho só
Ar imóvel, quente
Vento assobiando ardente
Com o som da minha respiração
Um monte de pensamentos
Um toque agudo sibilante
Suspirando com prazer
O nascer de um novo dia
Uma alvorada arredia
De momentos de introspecção

Um aroma gostoso de terra molhada
Ou maresia,
Um delicada lua ornamentando o amanhecer
Em uma fantasmagórica poesia,
Plenitude
O vento zunindo
Um sentimento de dignidade
Uma visão do encanto
Insondável graça no rosto
No perplexo momento
Da percepção da vida.

O que ele diz
estará dentro do seu peito
Todo tempo
Para sempre…

Seja longe, seja perto
Não sabemos o exato, o correto
Para tudo tem um tempo

Mas quando será esse tempo certo?

(MOSAICO DE REFLEXÕES – GUSTAVO FERRER CARNEIRO – pág. 14).

Martins – O Apaixonado do Brega

Hoje disponibilizamos a música “Minhas Qualidades”, de autoria de Martins. A música é integrande do álbum “Martins – O Apaixonado do Brega”.

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Aldenisio Tavares

Apelidos Vitorienses: Zé Ribeiro.

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Em recente encontro com o amigo “Zé Ribeiro”, descobri que seu nome de batismo é outro. Ou seja: desde que me entendo por gente que o conheço por “Zé Ribeiro”.  Mas ao comentarmos sobre o nosso livro – Apelidos Vitorienses –  ele foi taxativo: “Pilako, meu nome é Rivonaldo”.

Pois bem, diante da “novidade” – pelo menos para mim – aprofundei-me no tema. Segundo o senhor Rivonaldo Gomes Tavares  seu nome foi escolhido por seu pai, em função dele  haver achado bonito o nome de um comandante da Aeronáutica, durante a Segunda Guerra Mundial.

Contou-nos também o amigo Rivonaldo que a “turma da praça” –  da qual fazia parte no tempo da juventude –  “inventou” uma brincadeira – copiando o quadro “Qual é a Música?” do Programa Silvio Santos –  que tinha por objetivo realizar  disputas,  para saber, do grupo,  quem era o maior conhecedor de música. Esse grupo foi apelidado, à época, de “Clube dos Artistas”.

O amigo Rivonaldo,  que antes era tratado apenas por “Riva”  passou, doravante, ser chamado pela alcunha de  “Zé Ribeiro”  em função da sua admiração e interpretação do famoso cantor Zé Ribeiro que, entre outras musicas, emplacou sucessos como: “A Beleza da Rosa” e “ Bom dia Meu Amor”.

O curioso é que os “apelidados” do famoso “Clube dos Artistas” da turma da praça, capitaneada pelos então jovens Moisés Sales, Tadeu Lourenço, Zé Maria, Wayne Cardoni e tantos outros, só o do amigo Rivonaldo “pegou”.

Portanto, o amigo Rivonaldo Gomes Tavares será mais um vitoriense catalogado pela coluna do Blog do Pilako e que terá também a história do seu apelido – “Zé Ribeiro”- grafada nas páginas do segundo livro Apelidos Vitorienses. Veja o vídeo:

Internauta Alexandre Rogério no blog

Comentário postado na matéria “Denuncia ao Tribunal de Justiça de Pernambuco.“.

Fico feliz em outra entidade do nosso segmento faça também essa denuncia contra a falta de respeito em cumprir legislação vigente do nosso País em prol da Pessoa com Deficiência deste órgão, Pasmem, do Poder Judiciário, que é Juizado Especial Cível e Criminal de Vitória de Santo Antão.

Nós da ADVISA, reivindicamos acessibilidade plena deste Juizado desde 2007, chegando até a Ouvidoria e nunca conseguimos exito, que foi matéria já publicada nesse conceituado Blog do Pilako, esperamos que a AACDV consiga, porque já é hora de resolver esse problema e perdura quase 10 anos e ninguém faz nada!!!!

Vale salientar que esse imóvel onde funciona o Juizado é alugado, não seria justo e digno se alugar um imóvel com mais acessibilidade? Fica essa pergunta ao Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Alexandre Rogério

EDUCAÇÃO MUSICAL – Abordagem e noção básica referente a arte de compor. (PARTE 7)

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Conforme estamos observando todo processo no que diz respeito, da construção e produção de poemas, versos e estrofes, onde o foco do produto final resultará na composição de uma canção, estruturada pela melodia solfejada oralmente, instrumental – sopros, teclas ou cordas – ou mentalmente, o que precisamos é saber trabalhar de forma bem simples, evitando complicar este momento fluídico e belo, referente ao trabalho do cérebro no momento da mensagem. Por exemplo: cérebro, mãos (caneta), papel (letra) ou, cérebro, Laringe (voz), mãos (caneta), papel (letra). Vamos dizer que o exemplo apresentado, seja uma fórmula para denominar este processo, porque está tudo no abstrato. Quando o compositor prepara sua obra, não conseguimos ver a execução deste processo, apenas a obra pronta.

O modo de estarmos apresentando estes detalhes, é justamente, para descomplicar a abordagem referente a técnica da arte de compor. Estamos trabalhando a abordagem dos instrumentos de sopros, onde não estamos esquecendo dos instrumentos harmônicos, tais quais: Violão, Teclado, Baixo, Guitarra, Acordeon. O objetivo que estamos buscando, é que quando compormos, seja um poema, uma poesia, uma letra de uma canção, ou uma melodia em uma peça – partitura – para um instrumento de sopro, saibamos e tenhamos uma noção mesmo que simbólica, de todo processo da técnica composicional e, a essência que não podemos esquecer nem perder, é o respeito por todos que compõem. Quando estamos fazendo a referência quanto a quantidade das estrofes, em uma letra de uma canção, deixamos a critério da fluidez mental de cada compositor. O que estamos buscando, é a simplicidade em todo processo de preparação do momento de colocarmos a idéia no papel e, conseguirmos bons resultados composicionais.

João Bosco do Carmo.

http://lattes.cnpq.br/8222363703321930

E-mail: bcarmo45.bcm@gmail.com

CINECLUBE AVALOVARA

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Estamos em outubro, cerca de três meses de Governo Temer e o país está em ebulição. Até o momento, segundo a UNE – União Nacional dos Estudantes , são contabilizadas 57 universidades, 961 escolas e IF’s ocupados pelos estudantes em todo o Brasil. Em algumas delas, servidores e discentes estão entrando em greve. No Centro Acadêmico de Vitória, da Universidade Federal de Pernambuco, nada disso é diferente. Inicialmente ocupado por cerca de 20 estudantes no último dia 17, instalados no prédio administrativo, fala-se que agora este número chega a cerca de 900, após greve estudantil deflagrada no último dia 20, todos se revezando, com total apoio dos docentes, para resistirem até terem suas vozes ouvidas e reivindicações atendidas. Não se trata simplesmente de levantar bandeira contra ou a favor da PEC 241/2016 e da MP 726/2016; queremos, acima de tudo, exigir que elas sejam amplamente discutidas com a sociedade. O Cineclube Avalovara acredita nesta ideia, apoia todas as ocupações estudantis e, por isso, estaremos levando nossa próxima sessão, no dia 30, às 17h, para o CAV / UFPE Centro Acadêmico de Vitória, em parceria com o CAV r_EXISTE e apoio do Fincar (Festival Internacional de Cinema de Realizadoras).

Na ocasião, estaremos apresentando o Circuito Cineclubista FINCAR, uma parceria com a Federação Pernambucana de Cineclubes. “A equipe do festival entende os cineclubes enquanto espaços de resistência artística e política e a parceria também é uma forma de valorizar as existências dos mesmos”.

Foram selecionados seis filmes de curta-metragem, de diferentes nacionalidades, estilos e gêneros, porém, todos com algo em comum: realizados por mulheres. Cinema nas suas mais diversas linguagens sob a ótica feminina mundial. São eles:

– ENTRE ANDARES [de Aline van der Linden e Marina Maciel, Pernambuco, 2016]
– CIALO OBCE [Corpo Estrangeiro, de Marta Manuska, Polônia, 2016]
– HALAHACHES [de Alejandra Jaramillo, Chile, 2015]
– LA PETITE ACADIENNE [A Garota Acadiana, de Gabrielle Provost, Canadá, 2015]
– FRAU IM MOND [Mulher na Lua, de Kasia Prus, Reino Unido/Polônia, 2016]
– DO PORTÃO PARA FORA [de Letícia Bina, São Paulo, 2016].

Após as exibições, faremos um debate com as presenças especialíssimas de Maria Cardozo, jornalista, curadora e diretora artística do FINCAR; e Pedro Severien, cineasta, diretor do longa “Todas as cores da noite” (2015) e mestre em Produção de Cinema e Televisão pela Universidade de Bristol, na Inglaterra. Convide mais um, venha ocupar a nossa universidade e reivindicar nossos direitos conosco! Ocupe o CAV!

Contamos com a presença e divulgação de todos/as!

IV Semana da Consciência Negra do IHVSA

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Há quatro anos, o Instituto Histórico vem desenvolvendo e realizando diversas ações em prol da Educação das Relações étnico-raciais. Ao longo desse tempo, buscamos trazer a problemática étnico-racial para o centro dos debates para depois desconstruí-la. E isso foi e está sendo importante. Durante este mês de novembro, realizaremos mesas redondas, lançamento de livros, shows, oficinas de teatro, penteados e capoeira. Ações em prol da promoção da diversidade étnica e cultural do nosso povo. Esperamos contar com a participação de todos/as, afinal a sua participação marca o seu envolvimento e comprometimento com o Instituto e com os eventos que ele promove.

Com informações da assessoria de imprensa. 

Momento Cartório Mais

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É comum as pessoas se perguntarem qual é a diferença entre divórcio e separação. De forma simplificada, podemos considerar a separação judicial uma etapa anterior ao divórcio. Após a separação, os ex-cônjuges já não precisam mais manter os deveres do casamento, como fidelidade e a coabitação, contudo, somente após o divórcio as partes poderão se casar novamente.

Confira no Código Civil, a partir do artigo 1.571, mais detalhes sobre esse assunto: https://goo.gl/rcJDmA.

Fonte: Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

Momento Cultural: A Alvorada – POR GUSTAVO FERRER CARNEIRO

Gustavo Ferrer Carneiro

O sol se descortinava na praia
Brilhando em meus olhos
Caminho só
Ar imóvel, quente
Vento assobiando ardente
Com o som da minha respiração
Um monte de pensamentos
Um toque agudo sibilante
Suspirando com prazer
O nascer de um novo dia
Uma alvorada arredia
De momentos de introspecção

Um aroma gostoso de terra molhada
Ou maresia,
Um delicada lua ornamentando o amanhecer
Em uma fantasmagórica poesia,
Plenitude
O vento zunindo
Um sentimento de dignidade
Uma visão do encanto
Insondável graça no rosto
No perplexo momento
Da percepção da vida.

O que ele diz
estará dentro do seu peito
Todo tempo
Para sempre…

Seja longe, seja perto
Não sabemos o exato, o correto
Para tudo tem um tempo

Mas quando será esse tempo certo?

(MOSAICO DE REFLEXÕES – GUSTAVO FERRER CARNEIRO – pág. 14).

CONVERSANDO BESTEIRA

Um dia, eu voltava de Caruaru, de manhãzinha, depois de uma noitada com duas amiguinhas e haver adormecido no Hotel Continental, quando percebi que dirigia por outra estrada. Aí, interpelei um matuto:- Aqui, vai pra onde?

Aí, o matuto: – Vai pra Campina Grande!

Aí, eu engrenei uma marcha a ré e fui procurar Encruzilhada, uma cidadezinha do tamanho de uma encruzilhada. Lá, eu comi uma carne de sol com macaxeira tão gostosa que me danei a conversar besteira. Uma delas foi assim: – Você sabe por que a mulher do burro é uma besta?

Aí, as meninas: – Sei não, mestre.

Aí, eu: – Porque, quanto mais burro, mais besta ela fica.

Abestalhado abraço!

Sosígenes Bittencourt