HALLO RUIM

Penso que o halloween daria muito bem para ser uma festa para adultos, uma sátira, com bom humor e sensualidade. Fantasias vampirescas, risadas abracadabrantes e chupada no pescoço. Não vejo nada que sirva para criança.

– Painho, deixa eu ir para a festa do Halloween!
– Para ver o quê, meu filho?
– Para ver as bruxas, painho!
– Não precisa, meu filho.
– Por quê, painho?
– Você já dorme com a sua mãe todas as noites, meu filho.

Isto não é uma piada, mas um fato que passei a denominar de “Hello ruim”. Não sei o que seria pior, o fato, ou você fantasiar o seu menininho de vampiro, colocar-lhe duas presas e explicar que é para chupar o sangue de sua coleguinha.
No Brasil, não há nenhuma lei que proíba opinião, mas há preconceito quanto a opinião. As pessoas gostam de ser iguais, se amoldam, temem ser diferentes. Acham confortável concordar e temem discordar ou ter opinião própria. Ora, se você discorda de toda novidade, você envelheceu, porém se você concorda com toda novidade, você estará sendo volúvel.

O nosso Saci-Pererê é um ente traquinas que surgiu, inicialmente, no folclore nacional, entre indígenas, na região sul do país. Depois, sofreu influência e foi sendo remodelado, ganhou uma carapuça, um cachimbo, perdeu uma perna, supostamente numa luta de capoeira, e por aí vai. Agora, no lugar de ensinar essa historinha às nossas crianças, nós vamos buscar uma bruxaria lá dos Celtas, nos confins da Europa, e fantasiar nossos meninos de vampiro, simbolizando umDrácula que se alimentava de sangue humano para sobreviver. Enfim, que brincadeira é essa? Será por que seria difícil sair pinotando numa perna só?

Espantoso abraço!

Sosígenes Bittencourt

Zezé do Forró canta “Querida” de Aldenisio Tavares

Do novo CD de Zezé do Forró, ouça a música QUERIDA, de autoria Aldenisio Tavares.

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Aldenisio Tavares

Pátio da Matriz: “hoje tem espetáculo?”

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Na Vitória de Santo Antão dos nossos antepassados o Pátio da Matriz era o local escolhido pelas companhias circenses para armar a lona. Ainda segundo os livros que contam um pouco do nosso cotidiano, os animais “selvagens” –  atração maior dos antigos circos – logo viravam o “xodó” da cidade, muitos deles sendo rebatizados pelas crianças com simpáticos apelidos.

Aqui, assim como nos filmes do gênero, também aconteciam romances dos nativos com os artistas do circo. Os pais das moças donzelas redobravam a vigilância nas crias. Os espetáculos em pleno Pátio da Matriz quebravam a rotina da cidade e atraia pessoas da mais variadas localidades, afinal, Vitória, assim como hoje, era cidade grande.

Pois bem, na noite de ontem (30), ao registrar um “homem que cospe fogo” na Praça Dom Luis de Brito,  imediatamente lembrei dos artigos que me revelaram à relação dos vitorienses com os circos na Vitória de Santo Antão de antigamente. Veja o vídeo:

Augusto Cesar faz a festa no Varanda.

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Na tarde do sábado (29) aconteceu no Restaurante Varanda do Tadeu mais um Encontro dos Amantes da Boa Música. Após várias apresentações de artistas locais, o renomado cantor Augusto Cesar, patrocinado pela PITÚ, fechou a festa com “Chave de Ouro”. Veja o vídeo:

O amigo Macena, fã de Augusto Cesar, aproveitou para levar para casas os novos CDs do artista, já autografado.
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Aniversário de Moisés Sales: “AO VIVO!”

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Na tarde noite do domingo (31) a “corriola da Matriz” rendeu homenagens ao amigo Moisés Sales em função da passagem do seu aniversário. Moisés, o “eterno camisa 10” do Praça Futebol Clube, é um sujeito “sangue bom”.

Fá incondicional do cantor Roberto Carlos, Moisés tem associado, nas paredes da sua privilegiada memória, várias passagens da sua vida de jovem, ao sucesso do Rei no ano correspondente ao fato. Sobre seu nascimento, ocorrido em um sábado, as 14h, no Engenho Vila Granito o acontecimento já foi marcado por festa e comemoração. Veja o vídeo:

Após algumas garrafas de uísque o clima ficou mais animado. Com os filhos e os amigos o aniversariante escolheu uma musica do Rei para celebrar o auspicioso momento. Veja o vídeo:

Momento Cultural: Quando – por Stephem Beltrão

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Quando você pensa que estou triste

Estou alegre

Quando você pensa que estou mal

Estou bem

Quando você pensa que estou perdido

Estou no rumo

Quando você pensa que estou dormindo

Estou acordado

Quando você pensa que estou só

Estou acompanhado

Quando você pensa que estou embriagado

Estou sóbrio

Quando você pensa que estou caído

Estou erguido.

Enquanto você achar que estou quebrado

Prosseguirei inteiro

Enquanto você achar que sou apagado

Serei acesso

Enquanto você achar que vivo doente

Estarei sadio

Enquanto você achar que fico preso

Serei libertado

Enquanto você achar que ando sofrendo

Permanecerei feliz

Enquanto você achar que ando chorando

Seguirei sorrindo

Enquanto você achar que já morri

Continuarei vivo.

O Tempo Voa: abertura do Obelisco (Praça da Matriz)

Foto: acervo pessoal do blogueiro

Na praça da Matriz o Obelisco (a pirâmide) é guardião de nossa história; a cada 100 anos, é aberta para a retirada de itens do século passado. Na foto acima, tirada em 31 de dezembro de 2000, a Prof. Severina Moura, membro da Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência e Geraldo Guerra Jr, precursor da internet em nossa cidade, entre outros que participaram do momento histórico.

NO BAR DA COCHEIRA

O Bar da Cocheira fica como quem vai para o Matadouro. É uma casa de família. O barzinho é um fundo de quintal, de dona Léo de Zé Pedreiro. Quando bate a tardinha, sobe aquele aroma adocicado de chiqueiro de porco, relembrando a década de sessenta. Zé Pedreiro não diz nadinha, pai das meninas, de mulheres diferentes, todas contentes. A mais velha deve ser Maria de Nazaré, loirinha, meio sofrida por uma paixão que se acabou. Na televisão, toca até Zezo dos Teclados, com aquela gemedeira romântica que faz a mulherada querer beijar na boca. Tem dobradinha, quiabada, sarapatel, tripinha de “pôico”, tudo no estrinque. Chega dá vontade de tomar uma lapada de cachaça e passar a boca na manga da camisa. Todo ser humano tem um maloqueiro dentro do peito. Sobretudo se nasceu no interior, no tempo que fazer sexo era pecado e urinar na rua era falta de educação. Deus me defenda! No tempo que mulher da vida chamava-se rapariga e tinha mais vergonha na cara do que a geração de Malhação. Morreram quase todas. Outro dia, eu vi Maria Guarda-Roupa.

O Bar de dona Léo fica lá na esquina, como quem vai para o Matadouro. As meninas descem da Faculdade e vão beber cerveja. Tem até estudante de Pedagogia. Umas meninas sabidas, falantes, de batom, cabelo na escova e sadália de dedinho. Se não fosse isso, a vida seria muito chata.

Sosígenes Bittencourt

Circulando

Ouça a música “CIRCULANDO” composta por Aldenisio Tavares, na voz de Nildo Ventura.

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Aldenisio Tavares

Patt Lou: esse é o nome da fábrica de cerveja da Vitória. Você sabia?

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Se mergulharmos no conteúdo do premiado Livro “República da Cachaça”, escrito pelo professor Pedro Humberto Ferrer de Moraes, começaremos entender um pouco da vocação da nossa cidade no que diz respeito à fabricação da bebida genuinamente brasileira. Não à toa, Vitória de Santo Antão também é conhecida como a “Terra da Pitú”.

Pois bem, recentemente, através de uma reportagem publicada no Jornal Diário de Pernambuco – no caderno Economia – fiquei sabendo que desde de 2015 uma nova história vem sendo escrita no nosso Estado com relação à fabricação da cerveja, em microcervejarias e cervejeiros artesanais.

Para minha surpresa, uma das sete microcervejaria pernambucana tem sede em na nossa Vitória de Santo Antão. Quatro em Recife, uma em Olinda e outra em Jaboatão.

Muito bem, de posse dessa informação questionei algumas pessoas amigas sobre a existência de uma  fábrica de cerveja aqui, na Vitória. 100% das respostas foram por desconhecer tal informação. “ nunca ouvi falar”, algumas responderam.

Por ocasião do evento comemorativo do 11º aniversário da AVLAC,  ocorrido quarta (26), no elegante Restaurante Pizza Grill, ao chegar no evento um colega acadêmico disse: “olha aí, Pilako, a cerveja fabricada em Vitória”.

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Mesmo não sendo um cervejeiro dos melhores, rapidamente pedi uma garrafa ao garçom, para experimentar a loura gelada “made in Vitória”. A cervejaria chama-se Patt Lou e tem vários tipos. A fábrica fica localizada em Terra Preta e trás no rótulo, entre outras coisas, a seguinte frase: “Fazendo cerveja para amigos e apoiando o movimento beba menos, beba melhor

A minha opinião, no que diz respeito à qualidade da cerveja ingerida, não tem muito peso, em virtude de não pertencer ao clube dos apreciadores da bebida, mas, confesso que gostei do produto. Uma cerveja “com alma de cerveja”, se é que alguém possa me entender.

De resto, desejo aos empreendedores – que não sei de quem se trata – sucesso  e boas vendas e que no futuro possamos dizer: Vitória, terra da Aguardente  Pitú e da Cervejaria Patt Lou.

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