MOMENTO CULTURAL: CORDEL DO CONTRADITÓRIO/09 – POR Egídio Timóteo Correia

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Coração não se escraviza
Não se prende sentimentos.
Ideias precisam de asas
Pra voar no firmamento
Ninguém deve controlar
A força do pensamento.

Um poeta social
Preso à sociedade,
Proibido por etiquetas,
Esconde as suas verdades.
Poetas precisam ser livres
De ódio, mágoas e vaidades.

Um poeta religioso
Tem seus versos algemados,
Tem medo de se expandir,
Cometer alguns pecados.
Poemas querem ser livres
E nunca ser censurados.

Por isso é que a poesia
Deve ser independente.
Falar do fundo da alma
Como ela pensa e sente
Ser uma interprete da vida
E das coisas de sua gente.

Egídio Timóteo Correia

 

O TEMPO VOA – Mané Capão

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Mané Capão

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Nessa”guerra idiota”, produzida pelos políticos, de qual lado você ficará?

Segundo pesquisas de opinião, dos mais variados institutos, a classe política brasileira nunca esteve tão em baixa. São escândalos e desmoralização de toda ordem. Em regra geral para a maioria esmagadora da população, a palavra “POLÍTICO” virou sinônimo de ladroagem, safadeza, pilantragem e coisa errada. Quem mais sabe disso são os próprios…

Pois bem, contando com o mau humor do eleitorado, numa proporção nunca vista antes, os senhores postulantes, sobretudos os detentores de mandatos – os verdadeiros profissionais do ramo político – já começaram a traçar suas manobras para escapar do julgamento da eleitor mais atento.

Sem poder tratar do tema honestidade e ética, por exemplo, uma vez que praticamente todos os partidos são contribuintes da chamada corrupção sistêmica nacional, alguns segmentos políticos estão  “investindo” pesado nos temas polêmicos,  para “distrair” o eleitor da agenda central das disputas, ou seja: àquelas que deveriam esclarecer o eleitorado e instrui-lo,  para melhor escolher seus “legítimos representantes”,  no pleito que se avizinha (2018).

Um bom exemplo disso é o conteúdo de caráter religioso e profano que estão tomando conta dos grandes meios de comunicação de massa, sobretudo nas redes sociais. Os postulantes – tipo vigaristas ideológicos – que integram os partidos com vocação mais à esquerda, se colocam em favor das minorias – que atuam como verdadeiros bolsões eleitorais – sob o argumento da liberdade de expressão, do poli-amor e da arte extravagante.

Já os políticos do tipo “vigaristas comportados”, aqueles que carregam o fruto do roubo dentro de uma bíblias, por exemplo,  defendem os bons costumes e vociferam em favor das famílias. Ora!! Em tempos  de falta do que dizer aos eleitores, transforma Jesus Cristo e Nossa Senhora em “cabos eleitorais”, ou exigir respeito às comunidade LGBTs,  ou coisa do gênero, é incentivar a divisão  do eleitorado, esperar o dia da eleição, e “correr para o abraço”. Ou seja: é preparar o novo paletó para ser empossado novamente.

A maioria do eleitorado, coitado, não tem noção de como as coisas se processão na cabeça dessa raça (políticos). Infelizmente, essa é uma realidade que todos nós teremos de enfrentar, afinal,  vivemos em um regime democrático. Nesse contexto,  sobram votos para os dois lados antagônicos vencerem e continuarem no poder. Certa vez, disse o pensador pernambucano,  Nelson Rodrigues: “Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos”.

Espetáculo teatral “Somos todos do jardim da infância” estreia em Vitória.

Com o intuito de movimentar a cena teatral local e representar a nossa Vitória de Santo Antão nos mais diversos eventos dedicados às artes cênicas no Nordeste, nasce o espetáculo: Somos Todos do Jardim da Infância. Com dramaturgia do carioca Domingos de Oliveira, direção de Wedson Garcia & Thamiris Mendes e Coreografias e preparação corporal de Cleiton Santiago. Essa é a segunda montagem do Núcleo de Pesquisa Cênica de Pernambuco que vem da encenação do espetáculo para infância e juventude “A menina que buscava o sol”, que esteve em cartaz durante dois anos em várias cidades pernambucanas, tendo recebido 23 prêmios nesses 24 meses de atividade. Esse novo projeto é a segunda etapa do trabalho de pesquisa continuada, realizada pelo grupo desde 2014, ano de sua fundação.

   Pensando no caos político em que nosso país se encontra, a montagem de Somos Todos do Jardim da Infância tem como um dos objetivos, lembrar ao público que determinados erros que, apoiados por parte da população, já aconteceram antes. A história se passa em 1970, seis anos depois do golpe de 64. O AI 5 já estava implantado e os brasileiros perderam sua voz. Assim como hoje, a população era enganada com uma falsa imagem de progresso. Com pouco mais de 90 milhões de habitantes, 16,3% da população era analfabeta, mas o governo tinha muitos motivos para fazer o brasileiro acreditar que era hora de deixar o pessimismo de lado e comemorar, pois, o Brasil era tri campeão mundial de futebol e isso era o que importava. Todo esse clima político, no entanto, é apenas o pano de fundo do espetáculo que, acima de tudo, fala de amizade; o convívio de adolescentes em tempos de vestibular, os sofrimentos e as decepções causados por um amor não correspondido. O espetáculo nos leva a refletir sobre nossa sociedade e também sobre nossas relações de amizade.

   A peça retrata a experiência de um grupo de quatro amigos, na década de 70, e expõe o dia a dia sob o ponto de vista desses amigos e como eles lidam com os estudos; a professora tirana, seus amores, suas dúvidas, seus temores, a descoberta da sexualidade, a família, a escolha da profissão e o desejo pela vitória. Tudo isso acontecendo em um Brasil onde a democracia não tinha vez.

Serviço:

Espetáculo: Somos todos do Jardim da Infância.

Texto: Domingos de Oliveira.

Direção: Wedson Garcia & Thamiris Mendes.

Preparação corporal e coreografias: Cleiton Santiago.

Quando? Dia 21 de Outubro (Sábado) às 20 horas no teatro Silogeu, dentro da programação da Mostra de teatro e dança da Vitória – Mostev

“Arqueologia e Patrimônio” : Vitória de Santo Antão no contexto das invasões holandesas.

Dentro da programação do Primeiro Ciclo de Palestras do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória – “Arqueologia e Patrimônio” – acontecerá amanhã, sábado, 21 de outubro, a partir das 9h, no Salão Nobre da instituição, a terceira conferência. O professor Marcos Albuquerque abordará o seguinte tema: Vitória de Santo Antão no contexto das invasões holandesas.

Não custa nada lembrar que a presença holandesa em terras brasileiras  durou vinte e quatro anos – 1630 a 1654. No estudo dessa temática os fatos ocorridos na nossa cidade, Vitória de Santo Antão, foram de  fundamental importância para chamada “Restauração Pernambucana”.

Noite da Seresta: Grupo “os Boêmios” – dia 28, no Abanadores “O Leão”.

Para as pessoas que gostam e desejam escutar músicas com qualidade, músicas que transmitem sentimento, historicidade e que nos transportam para outras situações, recomendo participar da apresentação do Grupo Musical “ Os Boêmios”, que acontecerá no Clube Abanadores “O Leão”, no dia 28 de outubro, às 22h. O grupo é liderado pelos irmãos  Neide & Pepeu – filhos do inesquecível Bí do Violão. Veja o vídeo.

Momento Cultural: Lágrimas Fenomenais – por ALBERTINA MACIEL DE LAGOS

Profª Albertina Maciel de Lagos

No ofegante caminhar de minha vida,
nesta luta constante
de cair e levantar,
mas… sempre sonhando
ou, mais forte, e meditar…
eis, que, um dia,
de chofre, deparei;
junto a uma cruz carcomida
da deserta estrada,
ao solo exposta, abandonada
coberta de poeira
a sorrir para mim,
macabramente,
– uma caveira!

Como se fora por um raio, então ferida,
fiquei, assaz apavorada,
e, contra o medo reagindo,
resolvi apanhar
aquela carcassa inerte, fria,
assim, exclamando:
– Caveira, és bem um espelho
onde se vê, em cinzas refletida,
a humana vaidade, vã e fementida!
E, elevando o crânio à altura dos meus olhos,
mais estarrecida fiquei
quando notei
algo fenomenal:
– das óbritas enormes, vazias,
corriam a cintilar,
dua lágrimas fugidias
como que irisadas,
a zombar da morte,
da escura
e triste sepultura!

Entre a coragem e o medo, perguntei:
– Que!… uma caveira inda a chorar?!…
E, no recesso do meu peito,
uma voz intensa, aguda
como o trovão, logo ecoou:
– É que ela (coitada)! ainda chora
um Amor sublime, puro,
que o mundo ignora
e que, na terra lhe ficou!

(SILENTE QUIETUDE – ALBERTINA MACIEL DE LAGOS).

Arquivo do Brega

Lulinha no seu “ARQUIVO DO BREGA 1″ vem com a música de autoria de Odair José A NOITE MAIS LINDA DO MUNDO.

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Aldenisio Tavares

Santo Antão continua nos protegendo!!!!

Foto: Blog Nossa Vitõria

Próximo de completar o seu primeiro ano de governo o prefeito Aglailson Junior ainda não conseguiu afeiçoar sua gestão. Com apenas modificações pontuais e de pouca monta, os vitorienses continuam vivenciando a mesma bagunça urbanística, o mesmo desinteresse pelas as ações estruturadoras e o continuísmo do similar “faz de conta” nas questões referentes à  mobilidade,  continuam na ORDEM DO DIA – apenas para ficar nesses três itens.

Prometendo impor um ritmo administrativo diferente do seu antecessor, o atual comandante-mor do Palácio José Joaquim da Silva, ainda não conseguiu sair do “feijão com arroz”. A tática da herança maldita – discurso tão comum em nossa polis –  não mais se sustenta. O sentimento da população, antes de esperança, inevitavelmente, começa caminhar para frustração e decepção.

Hoje pela manhã, por exemplo, registramos uma cena que bem reflete a inércia administrativa, aqui, elencada.  De um lado a “feira do milho verde” – que deveria ser um evento junino –  obriga o transeunte a caminhar por entre os carros e motos. Do outro, um caminhão baú, estacionado de maneira totalmente irregular, expõe mais ainda os passante a todo tipo de risco iminente de acidente. Só mesmo Santo Antão para nos proteger!!!