6ª Feirão da Caixa: abertura aconteceu no Vitória Park Shopping e segue até domingo.

Na manhã de hoje, com a presença de autoridades políticas, gerentes da Caixa Econômica Federal, empresários e convidados foi aberto solenemente o 6ª Feirão da Caixa. O evento ocorreu no Vitória Park Shopping e segue até o domingo (29), sempre no horário de funcionamento do centro de compras.

Com mais de mil imóveis à venda um conjunto de construtoras estão participando do evento mais uma vez. Na ocasião, representando os empresários, o diretor da Borba Construtora, Diego Borba, em rápidas palavras, traduziu o sentimento e a expectativa da iniciativa.

Portanto, para os que desejam realizar o sonho da casa própria sugerimos visitar os vários stands das empresas parceiras da Caixa Econômica Federal e conferir as oportunidades de negócios.

Serviço:

Evento: 6ª Feirão da Caixa – casa própria.  Data: 27 a 29 de setembro. Local: Vitória Park Shopping. Obs: no mesmo horário de funcionamento do shopping.

Debate em questão: como enfrentar a bandidagem?

Governar não é uma tarefa das mais fáceis. Sentado na cadeira almejada, após intensa campanha eleitoral, como proceder? Esquecer os compromissos assumidos com a população ou mudar de rumo em função das muitas críticas recebidas? Eis aí um dilema vivenciado pelo atual governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

Lastreada por pesquisas de opinião pública, no ano passado (campanha) o então candidato ao Palácio da Guanabara alardeou que, se eleito, iria endurecer o jogo com os bandidos e traficantes. A população aprovou, votou e fez dele governador do Rio de Janeiro. Após assumir,  em Janeiro de 2019,  vem cumprindo a promessa.

Nesse contexto, porém, como efeito colateral das ações policias “balas perdidas”, aqui e acolá, também estão ceifando vidas de inocentes, sobretudo crianças, como foi o caso recente da garota Ágatha atingida por um abala de fuzil dentro de uma Kombi de transporte alternativo.

O debate é sério e precisa ser tratado com muito cuidado. No meu modesto entendimento não cabe, nesse momento, especulações demagógicas e sensacionalistas, como muitos tentam plantar. Se colocar no lugar das familiares dos inocentes também faz parte do macro-entendimento do problema, mas, não sejamos tolos,  pois recuar nesse momento é também empurrar o problema “com a barriga” mais para frente e revigorar o sistema bandido. Mudar de tática, talvez seja o caminho mais acertado. Mas como deve se enfrentar bandidos fortemente armados?

Eis aí uma equação que não é de fácil solução!!!

Casa do Agricultor: há 47 anos fazendo o verde da Região!!!

Segundo dados da IBGE, em nosso país,  passados cinco anos da inauguração,  pouco mais de 60% das empresas fecham suas portas – os motivos são diversos. Contrariando toda essa  estatística nossa cidade, Vitória de Santo Antão,  ostenta alguns campeões. Dentre as quais, destacamos o Engarrafamento Pitú ( + de 80 anos) e a Palmeira Móveis ( + de 70 anos).

Nesse conjunto, por assim dizer, devemos introduzir outra longeva empresa familiar antonense. Trata-se da Casa do Agricultor que, agora no inicio de setembro, chega intacta aos seus 47 anos de profícua existência. Realcemos, contudo, que a referida empresa foi a primeira  da nossa cidade no seu segmento.

Fruto da ideia de três empreendedores – Josivan Vilanova,  comerciante do ramo de fogos de artifícios (Bazar Vila Nova) – Dr. Pedro Melo – engenheiro agrônomo – Dr. Arivonaldo Torres – médico veterinário  –  que em 1972, em função das suas respectivas experiências  na agricultura,  visualizaram à lacuna comercial no atendimento ao homem do campo, sobretudo  no tocante aos insumos, equipamentos e orientação técnica. O negócio,  com esse perfil,  surgiu para atender também toda região.

De lá pra cá, o  empreendimento cresceu e avançou. Em 1974 a segunda loja foi inaugurada na cidade de Gravatá. Mais adiante,  e por mudança no mercado,  o negócio se renovou para atender uma vasta clientela cada vez mais exigente e novos pontos foram abertos. Hoje, com quatro lojas e totalmente  sintonizadas com o movimento da “Causa Animal”,  a Casa do Agricultor – que desde os anos 90 entrou nesse mercado –  além de atender o público da Zona Rural, também pulverizou os seus negócios promovendo, inclusive, eventos o ano inteiro com a intenção de aproximar os fabricantes e fornecedores com o  público consumidor.

No comando da empresa por décadas, o patriarca Josivan Vilanova só permitiu o ingresso dos filhos na empresa após conclusão dos estudos. Aliás,  todos com formação profissional vinculadas, de certa forma, às atividades da empresa. O primeiro a ingressar no dia dia da Casa do Agricultor  foi Josivan Jr – médico veterinário (1992). Seguido por Bruno Vilanova, também veterinário ( 1994).  Em 1997 o administrador Rafael Vilanova e por fim a advogada Daniela Vilanova (2013).

Assim como a Casa do Agricultor promoveu transformações na vida dos “Vilanova”,  e de um  sem números de agricultores da nossa região, outros parceiros comerciais apontam a referida empresa como uma referência para suas existências (pessoais e comerciais). É o caso do diretor da Casa do Camponês e Agricenter da cidade de Caruaru, senhor Fernando Souto Junior.

 “Minha história profissional se confunde com a história da Casa do Agricultor. Temos a mesma idade (47 anos). Parceiro comercial do meu pai, “Seu”  Josivan deixou-me aprender com o seu filho muitas coisas para eu aplicar na minha loja em Caruaru. Sou grato a toda família”.

Eis aí, portanto, um pouco da história de uma das empresas mais antigas do nosso comercio  que, diga-se de passagem, sempre funcionou no mesmo lugar e que também, juntos com tantas outras firmas da nossa cidade, sofreu os efeitos devastadores de pelos menos duas grandes enchentes, ocorridas aqui – 1975/2005. Assim sendo,  nessa segunda-feira, dia 02 de setembro, a empresa familiar que hoje gerida pela segunda Geração dos “Vilanona”,  estará promovendo um grande evento  na sua loja do centro para celebrar  os seus 47 de anos de vida. Nós,  do Blog do Pilako, desejamos sucesso e pelo menos mais 47 anos de atuação!!!

“Bomba de Magalhães” : mais informações por Josebias Bandeira e Fernando Borges.

Recebemos dois comentários que somam no contexto histórico da nossa cidade, relacionados à coluna “O Tempo Voa” – Bomba de Magalhães – hoje Avenida Mariana Amália.

“Lembro do Comércio de Domingos Beltrão, quando ia com minha irmã comprar chocolate em pó, o local é o mesmo da imagem, porém já estava reformado, o ouro prédio da parte de traz, funcionou a Padaria Primor, ainda sinto o cheiro dos pães bolos e doces maravilhosos.vitrines enormes recheadas de doces bolos e salgados saborosos, lembro também do Papai Noel!!! Montado em uma bicicleta,lembranças de criança…
Obrigado amigo!”

Josebias Bandeira

“LEMBRO-ME DO RIACHO QUE CORRIA CÉU ABERTO E TINHA UMA PINGUELA ESTREITA LIGANDO ONDE ERA A PRIMOR À RUA QUE LEVAVA ATÉ O LIVRAMENTO  PARECE-ME RUA DA PAZ SE NÃO ME ENGANO……..NAS PROCISSÕES DO SENHOR MORTO DA MATRIZ ERA CAPAZ DO POVO CAIR NO RIACHO. PARTICIPEI DA INAUGURAÇÃO DA AVENIDA FEITA PELO CEL. JOSÉ JOAQUIM (PREFEITO) COM A ASSISTÊNCIA DE AGAMENON MAGALHÃES ……..EU ERA ALUNO DA ESCOLA INFANTIL  LUIZ DE GONZAGA,  DE PROF CHI ESPOSA DE HONÓRIO TUNGÃO,  ARRECADADOR DO CLUBE O LEÃO, QUE MORREU DE TANTA CACHAÇA…FAZ UMA ETERNIDADE”

Fernando Borges 

4ª Festa da Saudade: contagem regressiva – faltam 03 (três) sábados!!!

Faltando três  sábados para o acontecimento dançante mais esperado da Terra das Tabocas, conforme planejado, já estamos fazendo as entregas das senhas aos amigos e amigas que fizeram suas reservas de mesas e camarotes. Trabalhar de maneira antecipada sempre facilita no resultado final.

Como disse o sábio filósofo, “ a expectativa faz parte do prazer”. Nesse sentido, portanto, hoje, disponibilizamos o vídeo oficial que retrata a edição imediatamente anterior da Festa da Saudade, ocorrida no ano passado (2018).

SERVIÇO:

Evento: 4ª FESTA DA SAUDADE – Local: O LEÃO – Dia: 24 DE AGOSTO -Horário: 22 HORAS – Atrações Musicais: BANDA MADE IN RECIFE E ORQUESTRA SUPER OARA – Mesa para 4 pessoas R$ 280,00 –  Camarotes para 8 pessoas R$ 450,00.

 

Eleições 2020: um recado do pré-candidato Genario Rocha.

Faltando praticamente um ano para o fim do prazo das chamadas convenções partidárias, nas quais se escolhe os candidatos que deverão representar o partido no pleito, no caso 2020 prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, hoje pela manhã, ao caminhar pelo nosso centro comercial, encontrei o amigo Genario Rocha – “O Menino do Cavalo”.

Na ocasião, ele foi logo me dizendo: “Pilako, sou pré-candidato a vereador por Vitória, na próxima eleição. E digo logo: estou com o professor Edmo”. Por solicitação dele, gravamos um pequeno vídeo no qual ele manda um recado para eleitorado local. Veja o Vídeo.

 

Uma imagem: diz nada e, ao mesmo tempo, tudo……

Não sou velho, mas também não sou novo. Evidentemente que vai depender do ponto de referência. Se eu falar que quando minha idade girava na casa da primeira dúzia, aqui em Vitória, o telefone fixo era algo muito restrito,  possivelmente serei “jogado”, pelos amigos do meu filho,  na ala dos velhos. Aliás, número de telefone por aqui, nessa época, era apenas uma centena (três números) e para se comunicar com o Recife ou outra cidade fazia-se necessário recorrer ao serviço da telefonista do posto telefônico.

Pois bem, dito isto com os olhos do passado eis que à luz do tempo de hoje, na mesma Vitória de Santo Antão, em relação ao sistema de comunicação por telefone, estamos vivenciando um tempo nunca antes imaginado. Se na década de 70 (1970), por aqui,  alguém,  por mais inteligente e respeitado  que fosse, dissesse que, em 2019, seria quase regra uma pessoa passar 24 horas grudada com um aparelho de telefone e  que o mesmo além de “falar” e “escutar” ainda teria serventia  para um “mundo” de coisas, certamente não seria levado a sério e ainda taxado de doido.

No meu tempo de criança sandálias servia para calçar e poucas coisas mais: demarcar a barra na pelada, esconder  e, quando muito, “plantar” nas costas dos irmãos maiores quando os mesmos usavam de alguma grosseria em relação aos menores. Quando reparo a imagem acima, sob o ponto de vista da imaginação, não consigo parar de “conversar” com ela. Por assim dizer, ela diz tudo e, ao mesmo tempo, nada! Somos todos filhos do tempo. Esse mesmo tempo que nos torna todos iguais………

O Primeiro Forró do ETESÃO foi um sucesso!!!

Na qualidade de agremiação carnavalesca consagrada na terra que é uma das referências do carnaval de Pernambuco, agora, O ETESÃO se propõe a navegar por outros “oceanos” no que diz respeito às festa populares.  Sim! Se o carnaval é maior festa do Brasil o São João é a maior referência da Região Nordeste e tão popular quanto os festejo de Momo.

Assim sendo –  pela sua sintonia com o popular –  “O ETESÃO” tem tudo para demarcar um espaço importante no cenário junino local, tal qual ocupa no tríduo momesco antonense. Na sua primeira edição – O Forró do Etesão –, ocorrida sábado (08), no “Espaço de Ouro”, comandada pelo vibrante Elminho Ferrer,  o evento mostrou que veio para fazer história. Com uma programação musical eclética  e atentos aos detalhes, o encontro dançante terminou com um gostinho  de “quero mais”.

Valorizando os artistas locais, o evento teve inicio com a apresentação do forró de Everton de Paula.

“botando fogo” na festa e “levando a poeira”, o forró de “Jorge Neto”, ao contrário do que diz o adágio popular, mostrou que na festa do Etesão “santo de casa faz milagre”. Uma apresentação “Show de Bola”. Em ritmo de forró, o hino da agremiação não foi esquecido.

Logo após foi a vez do Geraldinho Lins subir ao palco. Com boa aceitação na cidade o artista reproduziu seu repertório já conhecido.

Fechando a festa, a Orquestra Venenosa entrou no “Espaço de Ouro” rasgando o frevo mais tocado na cidade – Lá no Beco do Dezinho…..bloco espacial……Etesão e Etesuda……

Eis portanto, alguns flashs do Primeiro Forró do Etesão que, pelo conjunto da obra,  deverá, doravante, deverá marcar o calendário junino local. Parabéns para o amigo Elminho e toda equipe!!!

 

SÃO JOÃO: NO TEMPO DE EU MENINO – por Sosígenes Bittencourt.

Das três maiores festas anuais, o São João é a mais singela e tradicional. O Ano Novo nos trespassa de tristeza, porque sugere a contagem do tempo e amontoa os mortos. Abrimos álbum de retrato e botamos pra choramingar. O Carnaval é uma festa perigosa, de extravasar frustrações. O pessoal só falta correr nu pela rua. 

O São João é uma festa mais pacata, que relembra nossas tradições mais atávicas, nossas raízes culturais. Lembro-me do São João das ruas sem calçamento. O mundo parecia um terreiro só. As mulheres cruzavam as pernas, enfiavam as saias entre as coxas, para ralar omilho e o coco, enquanto os homens plantavam o machado nos toros de madeira para fazer as fogueiras. À tardinha, a panela virava uma lagoa de caldo amarelo onde fervia o maná das comezainas juninas. A meninada ensaiava o jeito de ser homem e mulher. De chapéu de palha, bigode a carvão e camisa quadriculada, era quando podíamos chegar mais perto das meninas sem levar carão nem experimentar a sensação de pecado. O coração se alegrava quando sonhávamos com a liberdade de adultos que teríamos um dia. Batia uma gostosíssima impressão de que estávamos bem próximos de fazer o que não podíamos fazer. Os ensaios de quadrilha relembravam a tristeza do último dia. Pois um ano durava uma eternidade, as horas eram calmas, podíamos acompanhar a réstia do sol e contar estrelas. Pamonha, canjica e pé de moleque eram tarefas de dona de casa prendada, de quem o marido se gabava. Tudo era simples e barato, ninguém enricava com a festa. A novidade era a radiola portátil, e os conjuntos eram pobres de tecnologia, mas os instrumentos ricos de som e harmonia, manuseados com habilidade e gosto, na execução do repertório da festa do milho. Quando São Pedro se ia, ficava um aroma de saudade na fumaça das derradeiras fogueiras e no espocar dos últimos fogos.

Sosígenes Bittencourt

Pitú recebeu o importante “Selo Verde” da Ecolmeia.

Na manhã de ontem (16) o Engarrafamento Pitú comemorou solenemente o recebimento  –  Organização Socioambiental Ecolmeia –  do “Selo Verde” (categoria ouro). A certificação, por assim dizer,  contempla ações sustentáveis implementadas pela empresa  ancoradas  em cinco eixos: gerenciamento de água, reciclagem, reflorestamento, educação ambiental e preservação cultural e histórica.

Mesmo sem a exigência global necessária,  aos dias de hoje, vivenciada pelas grandes empresas exportadoras, a Pitú, ao longo de décadas, ainda sob a liderança dos seus fundadores – “Seu” Ferrer e “Seu” Joel – de certa forma, por questões de posicionamento e competitividade de mercado, já praticava, em certa medida, ações sustentáveis no tempo pretérito –  antes mesmo das exigências legais.

Com o avanço da consciência da preservação planetária a Pitú, já sob o comando das novas gerações, desenvolveu moderna relação com ações que dizem respeito à linha de produção e seus efluentes.

Não à toa,  a referida empresa, em pouco mais de oito décadas, projetou-se como a maior exportadora de cachaça do Brasil – presença em mais de 55 países.  Líder absoluto no mercado da Região Nordeste e vice-líder no nacional, como bem frisou em sua fala a diretora de exportações e relações institucionais da empresa, Maria das Vitória. Veja o vídeo.

Na ocasião o presidente da Pitú, Alexandre Ferrer, aproveitou para agradecer a toda equipe que se empenhou em mais uma conquista para a empresa.  Lembrou também que a comunicação nas redes sociais,  nos próximos dias, estará toda voltada à divulgação da certificação do “Selo Verde”,  com peças exclusivas. Veja o vídeo.

Diante dos olhos da imprensa local e regional os  diretores da empresa,  funcionários envolvidos e parceiros foram convidados à sala de projeção do Museu da Pitú para assistir  as peças institucionais realçando a nova campanha.

Como não poderia deixar de ser, ao final do evento solene,  os presentes  foram convidados a brindar com Pitú – acompanhado com bons petiscos – mais essa vitória da empresa que é genuinamente antonense e hoje configura-se como uma espécie de  sinônimo da nossa terra – Vitória, a Terra da Pitú!!

“Maria João Hair Salon” – hairstyle André Guedes.

Desde os “tempos modernos”, deflagrados pela “impiedosa” Revolução Industrial, lá no século XVIII, que o mundo passou a viver  apressado. “Obrigados” a ser mais uma engrenagem dessa grande máquina, as pessoas viraram uma espécie de produto, na esteira dessa hipotética linha de produção.

Assim sendo, no “Maria João Hair Salon”, localizado à Rua Doutor José Rufino, 271,  o hairstyle André Guedes, profissional com experiência de duas décadas, propõe, além de cortes e penteados, consultorias na ação mais apropriada ao estilo e ao comportamento das pessoas. Ou seja: vire um caso único,  sem “peça” similar!!!

Maiores detalhes, entrar em contato:

 

Antonio Freitas: completou 80 anos de vida e 40 anos do “Forró do Coelho”.

Aos oitenta anos, o amigo Antonio Freitas é um sujeito feliz, como ele mesmo gosta de afirmar, em alto e bom som. Ligado nos detalhes e atento a tudo que diz repeito às tradições da cidade que lhe viu nascer e crescer, Tonho, como é chamado carinhosamente por todos, tem uma cabeça de elefante – comparação popular para quem tem uma boa memória.

Acima de tudo, Tonho é um homem de fé. Sua devoção por Santo Antão, padroeiro da nossa cidade, é algo inquebrantável. Em cada pedaço do solo antonense, físico ou hipotético,  tem uma pisada reveladora e profícua do filho de “Dona Dora”:  é  na feira, no comércio, nos campos de futebol, nas mesas dos bares, nas orquestras de frevo, no Pátio da Matriz, nas procissões e por aí vai……

Outro espaço que o Tonho também é dotado de rara percepção diz respeito aos eventos sociais  locais. Em atividade, na sua faixa etária, ele é quase peça única. Carrega no peito a paixão pelo clube que fundou e construiu uma história bonita e positiva. Fez amigos e ajudou a construir uma marca local: Vitória, o melhor carnaval do interior de Pernambuco!

No reinado de momo, desde 1974, o “seu” Coelho sobe e desce as ladeiras da Vitória. No último sábado, dia 04 de maio, Tonho comandou o 40º Forró do Coelho, festa junina que se mantém viva e ativa por quatro décadas no calendário social da nossa aldeia.

Essas linhas, evidentemente, não tem a menor pretensão de lhe prestar uma homenagem, até porque, sobre esse assunto (homenagem) ele tem uma tese “sus generis”. Diz ele: “quer me homenagear, me defenda quando eu estiver ausente e quando eu morrer vá ao meu enterro”. Simples assim…..Abaixo, segue o vídeo gravado no Restaurante Gamela de Ouro, por ocasião do 40º Forró do Coelho,  cuja animação ficou por conta da Banda Nordestino do Forró.