Nossa cidade, desde a sua criação, se destacou pela sua vocação comercial. Contam os livros escritos pelo Mestre Aragão que a construção do imponente prédio do Mercado da Farinha, ainda no inicio do século passado (1913), foi uma reivindicação dos comerciantes da época que queriam um lugar adequado para negociar e guardar suas mercadorias.
Construído no primeiro mandato do prefeito José Augusto Ferrer (final da década de 50 e início da década de 60) o CIBRAZÉM, localizado na Praça da Bandeira foi uma obra que contou com o total apoio do Ministério da Agricultura.
Contando com outros mercados, inclusive com o Açougue da Carne que foi construído ainda no ano de 1865, nossa feira livre, desde o “empreendimento”, lançado pelo prefeito Ivo Queiroz, intitulado SHOPPING POPULAR, onde o mesmo não só autorizou construção de Box em alvenaria, como também incentivou a edificação dos mesmos. De lá pra cá a nossa feira só fez perder a sua feição.
Digo tudo isso, para alertar aos nossos gestores que é preciso se fazer alguma coisa para este segmento. Entre os inúmeros insatisfeitos estão os feirantes, que reclamam do enfraquecimento da atividade. Os Moradores do entorno da feira estão com seu direito de ir e vir ultrajado, os proprietários dos prédios legalmente constituídos, estão no prejuízo. A cidade continua com seu trânsito sufocado e clientes e fregueses da feira cada dia mais distantes. Os que se arriscam a comprar mercadorias de origem duvidosa, estão correndo riscos todos os dias.
A pergunta que faço então é: A quem interessa esta bagunça ?
Ontem (07) mesmo estive de passagem no prédio do CIBRAZÉM. O estado é de penúria, de fim de guerra. Entrei nos banheiros masculinos e o que eu ví foi o retrato do caos, do holocausto.
Com a palavra os nossos gestores, que já estão há cinco anos no poder…