Recentemente recebi na nossa redação a amiga Adjane Dutra. Poetisa e escritora Adjane ofertou-me seu último trabalho. O livro, “ENCONTRO COM A POESIA”, prefaciado e produzido pelo pensador vitoriense, Sosigenes Bittencourt, rememora poesias de outra obras perpassando por trabalhos inéditos. Parabéns a amiga Adjane Dutra por mais um trabalho!
Arquivo da categoria: Editorial
Apelidos Vitorienses: BILLY SHOW
Considerado o “Príncipe do Gueto da Vitória”, o artista Billy Show é aquilo que podemos chamar de “fruto” do seu talento, da perseverança e do espaço que as novas tecnologias e, sobretudo, das redes sociais oportuniza aos que sonha com o sucesso artístico. Com o seu nome de batismo – Iranilson Gomes da Silva – ele não é conhecido nem pelos vizinhos da comunidade em que mora – Doutor Bido (Antigo 13).
Desde criancinha, por manter os cabelos grandes, costume que mantém até hoje, seu apelido na escola sempre foi associado ao modelo estiloso: “Cabeludo”, “Cabelo de Índio” e etc. Mas foi só em 1994, com pouco mais de dez anos, que o seu apelido começou a ganhar forma.
Seu pai, o senhor Severino Gomes da Silva, para arrancar o sorriso do filho, ainda um bebê de colo, cantava a musica do “bilú, bilú teteia”. Foi daí que, inicialmente, surgiu seu apelido de “Bilo”. Mais tarde foi o próprio Iranilson que começou a dá forma ao seu nome social, que, para ele, é motivo de orgulho.
Foi através de um personagem dos jogos eletrônico que o “Bilo” virou “Billy”. Ao passo que sua carreira como artista, através dos shows e dos vídeos postados na internet começou a avançar, sua alcunha ficou acrescida do “sobrenome” Show.
Atualmente, porém, o senhor Iranilson Gomes da Silva vem investindo pesado na sua carreira artística, o que nos possibilita imaginar que seu apelido ainda será muito conhecido no meu artístico regional e até no cenário nacional. O “Billy Show”, contudo, na pratica, se configura em mais um vitoriense que é mais conhecido pelo apelido do que pelo próprio nome.
Tudo haver: Pedro Ferrer, o avião dos alemães e os bons vitorienses!!

Parece filme de ficção, mas não é. Quem assistiu a última exibição do FANTÁSTICO – programa dominical da Rede Globo de Televisão – certamente acompanhou os detalhes da operação que transferiu-se da capital cearense, Fortaleza, para o outro lado do Oceano Atlântico, uma “sucata” de avião, tipo Boeing, dentro de outra aeronave, com o dobro das suas dimensões e totalmente apta para voar.
Essa “sucata” de avião, por assim dizer, veio “encalhar” aqui no Brasil depois de uma transação comercial comum e, após meia duzia de anos em operação, acabou fechando seu ciclo de validade. Mas a referida aeronave, poucos sabiam, foi palco de algo incomum e que se tornou histórico. Mesmo nos remetendo a um fato negativo, que todos gostariam de esquecer, ocorrido em outubro de 1977.
Ao decolar da Espanha com destino à Alemanha, com noventa e um passageiros, terrorista assumiram o controle da aeronave e circulou por cinco dias, pousando em vários aeroportos. O ato terrorista, naquela ocasião, estava ligado à libertação da Palestina. Agora, quarenta anos depois, a preservação do “palco” da tragédia, foi assegurada.
Pois bem, na medida do possível tenho conversado continuamente com o presidente do nosso Instituto Histórico, professor Pedro Ferrer. Pedro encontra-se em Recife, hospedado na casa de uma irmã se tratando da visão. Ele está bem e segue se recupera dentro dos prognósticos médicos, mas o repouso tem que ser absoluto. Motivo pelo qual foi “expulso” da sua rotina antonense.
Ao telefone, anteontem (04), batemos um alongado papo. Sobre o caso acima exposto, comentamos bastante. Ele, conhecedor dos museus pelo Mundo afora, realçou a preocupação e o desprendimento financeiro dos alemães em preservar a história. Disse-me ele: “Pilako, depois que esse avião for recuperado e exposto em algum museu, quantos turistas não irão ao seu encontro. Ao final, todo dinheiro investido retornará, além da preservação histórica, que é o mais importante”. Ao final arrematou: “que este exemplo sirva de inspiração aos nossos governantes brasileiros”.

Com efeito, entramos no “mundo vitoriense” e citamos a campanha continua que o nosso Instituto Histórico vem promovendo, na busca da preservação da história, ao solicitar das famílias locais peças valiosas – sem valor financeiro – para enriquecer o acervo da Casa do Imperador. Apesar da indiferença, por parte de alguns, uma boa parcela, com mais entendimento histórico e desapego material, vem doando peças interessantes que tem tudo haver com o cotidiano vitoriense do tempo pretérito.
Recentemente, por exemplo, o casal Edinaldo e Terezita doaram uma filmadora, que captou, durante décadas, cenas do nosso memorável carnaval. O sempre atencioso Jurandir Soares repassou ao acervo do Instituto Histórico uma peça que foi da Rede Ferroviária. A “amplificadora” do Nelson Propaganda também é outra peça valiosa que foi doada e se encontra a disposição de toda população no nosso Instituo Histórico.

Esses e outros tantos são bons exemplos de preservação da nossa cultura, que deveriam ser seguidos pelos outros conterrâneos. Não são raras as oportunidades em que os objetos deixados por seus proprietários, após a viagem sem volta, são desprezados pelos familiares e vão “morar” na lata do lixo, sem nenhuma contribuição à “Terra Mãe”.
Portanto, encerro essas linhas provocando outros tantos vitorienses para que sejamos inspirados pelos alemães e também nos atos dos vitorienses aqui citados, a doarem peças ao acervo do nosso Instituto Histórico. Imortalize sua memória. Toda peça tem uma história, preserve-a, doando a uma instituição séria e comprometida com a cultural da cidade assim como com o futuro das gerações vindouras, afinal, como diz o viajado professor Pedro, “todo Museu é uma escola!”
Vereador Lourinaldo Júnior: Audiência Pública sobre o Carnaval

Registramos o recebimento do convite para “Audiência Pública”, enviado pelo vereador Lourinaldo Junior, que tem como objetivo debater e discutir “O CARNAVAL VITORIENSE NA CULTURA, NA ARTE, NA GERAÇÃO DE RENDA E NA MANISFESTAÇÃO DEMOCRÁTICA POPULAR”.
O encontro acontecerá na Câmera de Vereadores, na próxima quinta-feira (07) às 18h30h. Abaixo, portando, segue convite na integra.
Fragmentos – por Sosigenes Bittencourt
Vereadores Celso Bezerra e Antonio Gabriel: muita “fé religiosa” ou “má-fé política-eleitoral?”

A pauta não é local, é nacional. Nesse sentido qualquer pessoa ou autoridade, se assim desejar, poderá opinar. A nossa Carta Magna nos garante o direito à “Liberdade de Expressão”. Vivemos num Estado laico. Esse é o Brasil de hoje!!
Está previsto, porém, para ser discutido no plenário da nossa Câmara de Vereadores, amanhã, dia 06, o projeto 069/2017.
No bojo do seu conteúdo o mesmo dispõe que “fica proibida a inserção na grade curricular das escolas do Município da Vitória de Santo Antão a orientação política pedagógica aplicada à implantação e ao desenvolvimento de atividades pedagógicas que visem à reprodução do conceito de ideologia de gênero”.
Independente da minha opinião sobre tal debate até porque, nesse caso, é o que menos devemos levar em consideração, gostaria de dizer que o Ministério Publico local, ontem (04/2017), emitiu recomendação aos vereadores pela rejeição da matéria. Ao prefeito, caso o referido projeto seja aprovado, que o mesmo use o seu poder constitucional de veto. Abaixo reproduzimos a recomendação MP.
Pois bem, dias atrás os vereadores Celso Bezerra e Antônio Gabriel (Toninho) se utilizaram de um vídeo, postado nas redes sociais, convidando a população para participar dos debates. Celso Bezerra, vereador de primeiro mandato, tem vinculo com o segmento evangélico. Já o Toninho, que se coloca como representante dos católicos e das famílias, estar exercendo o seu segundo mandato na Casa Diogo de Braga.
Com relação aos dois parlamentares, gostaria de dizer que a exposição midiática, sobretudo na direção dos eleitores de boa fé lhes geram dividendos eleitorais. Aliás, é bom que se diga: em todo segmento evangélico e no seio do chamado “católico praticante” essa matéria é uma unanimidade.
Já com relação ao tema – na seara política – poderíamos afirmar que os mesmos – Celso e Toninho – estão “jogando para a plateia”, uma vez que essa mesma matéria, na legislatura passada, na mesma Casa Diogo de Braga, segundo informações, já foi arquivada por ser inconstitucional.
Com todo respeito aos dois amigos vereadores, não irei joga-los na “vala comum” dos despreparados, pois não saber das suas competências constitucionais já seria um claro atestado público de incompetência para qualquer legislador.
Contudo, vejo na ação dos dois nobres vereadores um ato de deslealdade – aquilo que no nosso arcabouço jurídico chamamos de “litigância de má-fé”. Ora! Quem mais sabe que essa matéria é inconstitucional são os dois citados vereadores, mas para ficarem “bem na fita” com os incautos eleitores, sobretudos com os “irmãos de fé”, nas suas respectivas denominações religiosas, procuram requentar uma agenda na tentativa apenas de ganharem simpatizantes e eleitores. Isso, no meu modesto entendimento, chama-se deslealdade!!
Concluo, portanto, parabenizando o amigo e ex-candidato a vereador André Carvalho, pela provocação ao Ministério Público local. Não obstante a nossa Câmara de Vereadores haver aumentado de onze para dezenove cadeiras continuamos pobres, no que diz respeito à qualidade dos nossos legisladores. Uma pena!!!!
De olho na história: Cunha e Os Sertões de Conselheiro – por Wedson Garcia.
A batalha mais inglória do Exército brasileiro tinha sido vencida. Canudos talvez estivesse destinado a ser enterrado em cova rasa na vala comum da história, não fosse o fato de a expedição de Arthur Oscar ter sido acompanhada por um repórter do jornal O Estado de S. Paulo, que transformou Canudos numa Troia sertaneja e imortalizou Antônio Conselheiro ao escrever Os sertões, talvez o maior clássico da literatura brasileira.
Engenheiro formado pela Escola Militar da Praia Vermelha, sob forte influência positivista, Euclides Pimenta da Cunha (1866-1909) era um republicano convicto que acreditava que uma literatura engajada e de combate, elaborada com paciência, meticulosidade e ciência, poderia ajudar a construir um país melhor. Nesse sentido, e em vários outros, a obra literária desse matemático formado em ciências físicas e naturais e que, paralelamente, decidira seguir também a carreira jornalística, nada tinha a ver com a “República das Letras” da rua do Ouvidor, caracterizada por seu preciosismo gramatical, seu dandismo, sua arrogância tipicamente belle époque. Talvez justamente por isso, Euclides tenha passado a noite anterior ao lançamento de seu primeiro livro, O Sertões, corrigindo, com um canivete de pena, um a um, nos mil exemplares da primeira edição, os 80 erros que encontrara na obra. Tamanha meticulosidade seria plenamente recompensada: ao ser lançado pela respeitada editora carioca Laemmert, em 11 de dezembro de 1902, Os Sertões tornou-se, literalmente da noite para o dia, um estrondoso sucesso.
Embora cinco anos já houvessem passado desde os sangrentos e amedrontadores acontecimentos de Canudos, o episódio tinha permanecido vivo na memória nacional. Além de possuir todos os ingredientes necessários para um grande romance: o caráter épico, as tensões dramáticas, as derrotas militares, uma insurreição de miseráveis; o livro fora escrito em estilo inovador e marcante. Recendia a terra e sangue, era agreste e desconhecido como o próprio sertão; era espantosamente real.
Além disso, apresentava aos brasileiros letrados um Brasil que eles jamais tinham visto, suposto ou tentado entender. A sinceridade, o tom quase homérico, as peculiaridades verbais de Euclides, “ele escreve como com um cipó”, diria Joaquim Nabuco, tornaram sua prosa uma febre nacional. A primeira edição logo se esgotou e muitas outras se seguiram. Um século depois, Os Sertões permanece tão admirável quanto no primeiro dia.
Euclides da Cunha nasceu em Cantagalo, no Rio de Janeiro, em novembro de 1866. Impossibilitado de continuar pagando a Escola Politécnica, transferiu-se para a Escola Militar da Praia Vermelha, que era gratuita. Tornou-se aluno de Benjamim Constant e, como tantos de seus pupilos, “converteu-se” ao positivismo. Em 04 de novembro de 1888, quando o então ministro da Guerra, Tomás Coelho, visitava a escola, Euclides, abolicionista e republicano radical, saiu da formação e jogou o sabre no chão. Foi preso e expulso da escola, mas ficou tão famoso por causa da ousadia que acabou sendo contratado para escrever no jornal O Estado de S. Paulo.
Com a proclamação da República, seria lembrado como o intrépido “estudante da baioneta” e, por ordem do próprio Deodoro, voltou à Escola, onde se formou em engenharia militar, matemática e ciências físicas e naturais. Em agosto de 1896, Euclides já era capitão quando uma nova punição, provocada pelo radicalismo de seus artigos em O Estado, o levou a desistir de vez da carreira militar e a se reformar. Após um ano exato, Júlio Mesquita, diretor do jornal, decidiu enviá-lo como repórter para o front, em Canudos. No dia 14 de agosto, com a tropa do Marechal Carlos Bittencourt, Euclides partiu para Salvador. Chegou a Canudos em 16 de Setembro, apenas seis dias antes da morte de Conselheiro.
Os ideais românticos de Euclides morriam junto com os quatro derradeiros sertanejos de Canudos. De volta a São Paulo, decidiu escrever seu “livro vingador”. Ele o fez à margem do rio Pardo (São Paulo), onde passou três anos supervisionando a construção de uma ponte. Lá, numa cabana de teto de zinco, à sombra de uma paineira, nasceria um dos mais extraordinários livros da história da literatura brasileira: um texto primoroso capaz de decifrar os mistérios e os horrores brasileiros que, passado mais de um século, o Brasil, de certa forma, segue ignorando.
Euclides da Cunha morreu em agosto de 1909, assassinado com 4 tiros disparados por um revólver calibre 38. O assassino era Dilermando de Assis, amante de sua esposa que alegou legítima defesa e foi absolvido nos tribunais por duas vezes. Passados 108 anos, a morte de Euclides continua a despertar ódios e paixões. De um lado, os que pregam que ele foi assassinado covardemente no jardim. De outro, os que defendem que Dilermando agiu em legítima defesa ao disparar contra o escritor, quando ele ainda estava dentro de sua casa. Euclides se foi, sua obra, porém, é imortal.
Wedson Garcia é Ator, diretor, produtor cultural, professor e fundador do Núcleo de Pesquisa Cênica de Pernambuco. Bacharel em administração pela Faculdade Metropolitana do Recife e atualmente estudante do curso de Licenciatura plena em história da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
“Corriola da Matriz” promoveu sua confraternização natalina!
Na qualidade de participante da “corriola da Matriz” e bom anfitrião o amigo João Vitor abriu as portas do seu sítio, localizado em Terra Preta, para promover a tradicional confraternização natalina. A ocasião também serviu para o mesmo ser “condecorado” com uma medalha, em função de uma “aposta futebolística” que sempre realiza comigo.
Ele, torcedor do “tricolor do Arruda”, eu, “sofredor alvirrubro”, há três anos consecutivos realizamos apostas “peculiares” envolvendo nossas equipes que passa o ano inteiro rolando. Em 2015, ele ganhou. Já em 2016 e 2017 sagrei-me bicampeão. Quem perde recebe a medalha – “Otário do Ano”. A premiação é insignificante diante da brincadeira e do clima de festa.
Regada a um bom churrasco, com variados tipo de carne, já que o dono da casa é um profundo conhecedor de carne de boi, uísque e cerveja gelada, o encontro foi coroado com uma suculenta feijoada. Boa música, boas companhias e muitas histórias e fatos antigos rechearam nosso encontro harmonioso e agradável. Que venha 2018!!
Silvana Salazar botou todo mundo para dançar na Confraternização da KIKO Produções!
Mantendo a tradição a KIKO PRODUÇÕES, comandada pelo casal amigo Lizandra e Charles Romão, realizou na noite do sábado (02), na Quadra na Universidade Federal, no Alto do Reservatório, mais uma confraternização que tem como objetivo, entre outros, reunir “empresas” locais assim como profissionais liberais para um grande encontro dançante.
Contando com três atrações musicais, a festa teve seu ponto alto na apresentação da talentosa, simpática e sempre animada Silvana Salazar. Chamando o pessoal para dançar ela transformou o evento num grande salão de dança, ao cantar as tradicionais músicas do carnaval pernambucano. Veja o vídeo:
De parabéns mais uma vez o amigo Charles e toda sua equipe. Promover festão organizada não é tarefa das mais fáceis.
Vereador Lourinaldo Júnior: Audiência Pública sobre o Carnaval

Registramos o recebimento do convite para “Audiência Pública”, enviado pelo vereador Lourinaldo Junior, que tem como objetivo debater e discutir “O CARNAVAL VITORIENSE NA CULTURA, NA ARTE, NA GERAÇÃO DE RENDA E NA MANISFESTAÇÃO DEMOCRÁTICA POPULAR”.
O encontro acontecerá na Câmera de Vereadores, na próxima quinta-feira (07) às 18h30h. Abaixo, portando, segue convite na integra.
Livros – Apelidos Vitorienses – continuam disponíveis à venda!!

Aos amigos conterrâneos, quer estejam residindo ou não na nossa terra-mãe, informo que ainda possuo exemplares do nosso Projeto Cultural, intitulado “Apelidos Vitorienses”, disponíveis à venda. No volume um, narramos à origem dos seguintes apelidos:
Além do meu apelido (Pilako), catalogamos: Americano, Batifino, Baleado, China Contador, Doutor do Posto, Fernando Diamante, Furão, Giba do Bolo, Heleno da Jaca, João de Qualidade, Lavoura, Mané Mané, Manga Rosa, Matuto, Nanãe, Natal do Churrasquinho, Olho de Pires, Moleza, Pindura, Pirrita, Toco, Tonho Trinpa, Torto e Zé Catinga.
Nesse segundo volume estão:
Babai Engraxate, Novo da Banca, Pea Preta, Branca, Gongué, Vei Eletricista, Brother, Bambam Água, Zé Ribeiro, Regis do Amendoim, Val da Banca, Pirraia do Feijão, Pituca, Junior Facada, Pezão, Moreno, João Potó, Touro, Lino, Eraldo Boy, Cocota, Castanha, Miro da Cachorra, Nininho e Neném da Joelma.
Local de venda – Redação do Blog do Pilako – Praça Leão Coroado.
Valor: Volume 01 – R$ 30,00 / volume 02 R$ 30,00
Contato: 9.9192.5094 ou pelo zap 9.8456.4281
Obs: Para as vendas fora da cidade, somar despesas postais.
NOVOS TEMPOS: para qual lugar a internet está nos condunzindo?

Fans of Brazil’s Gremio watch their team during the 2017 Copa Libertadores game against Argentina’s Lanus on the streets of Porto Alegre, Brazil, on November 29, 2017. / AFP PHOTO / Jefferson BERNARDES (Photo credit should read JEFFERSON BERNARDES/AFP/Getty Images)
Acompanhado do meu filho Gabriel assisti, na noite da quarta (29), a final da Taça Libertadores da América, na qual o Grêmio sagrou-se campeão. Entre essa conquista e a última da equipe gaúcha, do mesmo certame, lá se vão vinte e dois anos. Lembro exatamente da primeira conquista e à partida final, em 1983, entre os times do Grêmio e do Penãrol (equipe uruguaia). Nesse jogo, aliás, o atual técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, recebeu cartão vermelho e foi expulso de campo.
Pois bem, sem ter nada haver um fato com o outro, hoje, 1º de dezembro de 2017, foi o dia escolhido para deixar de circular o jornal, na versão impressa, do Diário Oficial da União. O mesmo já chegou a circular com noventa mil exemplares. Atualmente seis mil já cumpria bem a mesma função. A Lei imperial (1177) que instituiu o referido instrumento, que dava publicidade aos atos do governo, foi de 9 de setembro de 1862 – há 155 anos.

Pois bem, esses dois acontecimentos, aparentemente sem qualquer relação entre si, ocorridos essa semana, me fez refletir sobre o papel da internet na sociedade contemporânea e na sua aplicação na sociedade, sobretudo no comportamento das pessoas.
Os jornais de papel, diferentemente dos livros, está fadado ao desaparecimento. Isso é fato!! Quando inventado por Gutenberg, no final do século XV (1468), o mesmo (jornal -imprensa) foi um dos elementos do chamado “tempos modernos”. Mesmo com 90% da população analfabeta, naquela ocasião, o jornal impresso foi um instrumento de muito impacto social. Passados cinco séculos da sua criação a logística da distribuição, o tempo entre o fato e a impressão da notícia, assim como o custo da sua produção estrangulou o negócio e, infelizmente, os jornas impressos estão agonizando nos seus últimos suspiros.

Lanús, Argentina, 29 de novembro de 2017 – COPA LIBERTADORES DA AMERICA – FINAL – LANUS-ARG X GREMIO-BRA – Jogadores do Grêmio-BRA comemoram o tri campeonato da Copa Libertadores da América no Estádio Ciudad de Lanús – Néstor Díaz Pérez. Foto: Pedro H. Tesch/Agência Eleven
Na outra ponta, ao ver os atuais jogadores dos Grêmio Futebol Clube porto alegrense vibrando e dialogando com seus fãs, através da tela dos seus respectivos aparelhos celulares, sem dá “muita bola” ou preocupa-se com os repórteres das TVs abertas, bem diferente daqueles jogadores do título de 1983, onde a televisão era detentora exclusiva da transmissão da imagem “ao vivo”, constatei, definitivamente, que existia um modelo de “mundo” antes da internet e o outro que surge, doravante, em função das múltiplas possibilidades nos relacionados entre os viventes, dessa verdadeira aldeia global.
Os dois fatos aqui citados, na verdade, como já falei, não tem ligações entre si (Vitória do Grêmio e Diário Oficial da União), mas, se bem observados pelas lentes sociológicas , revelam uma nova relação que nos inclina a refletir e pensar: PARA QUAL LUGAR A INTERNET ESTÁ NO CONDUNZINDO?

Direção da AGTRAN: continua inativa e irracional!!!
Na tarde de ontem (30), por volta das 16h, em pleno “vuco-vuco” do nosso centro comercial, nossas lentes registraram, mais uma vez, a “famosa” carroça, carregada de bancos de madeira, trafegando no sentido contrário ao fluxo de veículo, pela movimentada Rua Senador João Cleofas.
Lembremos então: a referida via é a única opção disponível aos motoristas, pelo centro, no sentido Matriz/Livramento, ou seja: na ligação dos dois mais importantes bairros da Vitória de Santo Antão só existe uma opção!
Mesmo após (quase) um ano no poder os novos gestores da AGTAN ainda não conseguiram apresentar algo novo aos munícipes. Não obstante seu diretor e auxiliares mais próximos estarem recebendo salários bastante expressivos para cuidar e pensar exclusivamente do trânsito da nossa cidade.
Ora!! Essa manobra – carroça subindo pela contramão – é uma das marcas emblemáticas da incompetência e incapacidade gerencial da gestão anterior, na qual não conseguiu, em oito anos, buscar alternativas para essa “irracionalidade”, na chamada MOBILIDADE URBANA. Infelizmente o mesmo modelo gerencial continua.
As ações engendradas pelos nossos atuais gestores, no sentido da melhora do nosso trânsito, até agora, estão catalogadas como uma espécie de “CONJUNTO VAZIO”. A bagunça é reinante, faltam ideias e soluções que tenham como objetivo atenuar os efeitos nocivos da presença dos veículos, cada vez em maior número, na nossa urbe.
O trânsito da nossa cidade, Vitória de Santo Antão, segue à deriva. Não temos planejamento, somos desprovidos de ações inteligentes e ainda por cima, circula a ideia nas mentes despreparadas, que recebe dinheiro público para pensar que, se disciplinar, fiscalizar e organizar o transido, perde-se-á sufrágios…….. Durma com uma bronca dessa!!!
Zé Luis Ferrer: um sujeito “sangue bom”.
Semanas atrás encontrei o amigo e ex-vereador da Vitória, Zé Luis Ferrer, no Pátio da Matriz. Ele, de pronto, sapecou a seguinte frase: “Pilako, você nem me convidou para o lançamento do seu segundo livro dos apelidos nem foi no armazém me vender um exemplar”.
Restou-me, na hora, apenas lhe pedir desculpas. Realmente seu nome não constou na relação de convidados, mas, para atenuar minha falha, por assim dizer, comprometi-me em ir até o seu estabelecimento comercial e oferta-lhe um exemplar do segundo livro dos “Apelidos Vitorienses”.
Na manhã de ontem (30), contudo, cumpri o prometido e recebei seu “perdão”, pela nossa falha. Aliás, papear com o Zé Luis, sem duvida alguma, se configura em bom aprendizado, principalmente quando o assunto é sobre a nossa cidade ele, já “maduro”, sabe tudo e guarda na memória boas histórias dos nossos antepassados. Concluo, dizendo: “missão cumprida”.
LiterAtos recebe prêmio nacional do Ministério da Cultura
O grupo do IFPE Campus Vitória de Santo Antão foi um dos vencedores do Prêmio Culturas Populares 2017 e receberá R$ 10 mil
O LiterAtos, grupo criado pelo professor Rafael de Oliveira no Campus Vitória de Santo Antão, foi um dos vencedores do Prêmio Culturas Populares 2017, Edição Leandro Gomes de Barros, oferecido pelo Ministério da Cultura. O anúncio dos contemplados foi realizado na última terça-feira (28) pela organização do Prêmio.
Criado há cinco anos, a partir de experiências em sala de aula, o LiterAtos concorreu na categoria grupos/comunidades e receberá a premiação de R$ 10 mil. “Trabalhamos com Poesia, Cordel e Mamulengo desde 2012 e já levamos às quatro macrorregiões do estado o nosso canto. Queria agradecer aos mais de 50 alunos que subiram os palcos nesse período para louvar-vivenciar a cultura popular da nossa região, a Zona da Mata – Centro (ou microrregião Vitória de Santo Antão), além, é claro, de agradecer à rede IFPE e a todos(as) que amam o Líter. Hoje fica concretizado e sacralizado que somos um importante grupo de cultura popular não só do IFPE, não só do estado de Pernambuco, mas de todo o país”, comentou o professor Rafael Oliveira.
Em sua 5ª edição, o Prêmio Culturas Populares teve um número recorde de inscrições: 2.862. O prêmio é promovido pela Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura e contemplará com R$ 10 mil 500 iniciativas de mestres, grupos/comunidades e instituições privadas que mantém vivo o patrimônio da cultura popular do país.
BELÍSSIMA PARTICIPAÇÃO DOS PRODUTORES CULTURAIS VITORIENSES NO EDITAL FUNCULTURA INDEPENDENTE.
O Produtor Cleiton Santiago aprovou o “Projeto Nordeste: Pernambuco em Cena”. Trata-se de uma montagem de teatro para adultos, que consiste na montagem do espetáculo “À luz da lua, os punhais” de Racine Santos. O projeto tem o foco principal na cultura popular nordestina. O espetáculo terá a participação de atores e artistas da cidade de Vitória e Caruaru, numa construção conjunta que quebra as barreiras territoriais.
Cleiton Santiago é um multiartista da nossa querida Vitória de Santo Antão. Especialista em Gestão Cultural, Santiago, produziu em 2010 o Projeto Monte das Tabocas – Batalha e Libertação, espetáculo teatral, que teve suas apresentações realizadas na quadra do Colégio 3 de Agosto, também financiado pelo Funcultura 2009/2010. Foi fundador da À Cia. Dos 10 – Companhia de Teatro e Espaço Cultura, ao logo dos anos, realizou produções pontuais, fez parcerias com grupos artísticos da cidade e região, é o criador e produtor do “Festival: Haverá Teatro?” ainda é diretor e produtor da Pirilampos Produções e Entretenimento.
“Acredito no poder de transformação pela arte e pela cultura em suas dimensões!” finalizou Santiago.
Título do projeto: Mamulengo Nova Geração – 10 anos de arte popular.
Justificativa/objetivo: Este projeto de manutenção deve promover a arte do Mamulengo tradicional por toda a Zona da Mata pernambucana, através de visitação aberta da exposição permanente de bonecos, visitação guiada (inclusive para pessoas com necessidades especiais), apresentação de espetáculo de mamulengo e oficinas de formação. Será, portanto, o renovado espírito do Mamulengo pernambucano, reconstruindo sua identidade cultural, em plena atividade durante todo o ano.
O título deste projeto, portanto, não poderia ser diferente: MAMULENGO NOVA GERAÇÃO – 10 ANOS DE ARTE POPULAR. O Mamulengo Nova Geração de Glória de Goitá é herdeiro direto dos mais tradicionais mestres da região. São uma trupe de artistas que são ancestrais e contemporâneos. São brincantes e artesãos que vivem de sua arte assim como seus pais e avós. São eles mesmo que mantém com o próprio trabalho a Associação Cultural de Mamulengueiros e Artesãos de Glória do Goitá e, com esse projeto, terão a possibilidade de manter as atividades durante todo o ano. Será uma grande homenagem aos “guerreiros” da arte popular pernambucana. Afinal, manter 10 anos de atividades ininterruptas é sinal de luta, amor e coragem.
Página no facebook: https://www.facebook.com/MuseuDosMamulengos/
Herika Araujo, produtora cultural, bacharel em contábeis, atriz e estudante de Pedagogia UFPE
Dois projetos aprovados
Acorda Mata Sul
Seminários em cidades localizadas na região da Mata Sul com objetivo de trazer orientações para agentes sobre a baixa participação desses em editais culturais do estado. Dentre os conteúdos, algumas reflexões sobre o que poderia está contribuindo para que as cidades localizadas nessa região, que é formada por 28 municípios, tenham uma participação tão baixa nesses editais. Os seminários iniciam por Vitoria de Santo Antão, contemplará Palmares e Maraial.
Projeto VIV’ARTES – Artes Visuais
O trabalho aqui proposto trata-se de uma homenagem a todos vitorienses desse segmento por meio da obra dos artistas Fernandes Rodrigues, vitoriense, escultor e alegorista, primeiro artista local a ser convidado para expor na FENEARTE 2017 na Alameda dos Mestres Janete Costa, e o segundo Mestre reconhecido na Região da Mata Sul, ou seja, o reconhecimento dos trabalhos de um Mestre é um orgulho não apenas para a cidade mas para o fortalecimento e visibilidade das atividades artístico-culturais de uma região inteira. O outro artista é o Jovem vitoriense Gustavo Free que executa brilhantemente a técnica do grafiti e que irá com sua arte trazer inspiração direta e indiretamente à vida das pessoas que circulam e trabalham no entorno.
Os locais que receberão as intervenções são: Um viaduto Central e um galpão público que fica localizado no final da avenida. O espaço recebe um grande numero de pessoas por servir de parada de ônibus e funcionamento de um pequeno comércio ambulante, bem como, bares que abrem nos finais de semana. Vimos nesses espaços uma oportunidade ideal para intervenções da arte do grafiti com a finalidade de mudar a paisagem visual fazendo com que todo o entorno ganhe mais vida, viva, veja, tenha um novo olhar sobre a cidade, se inspire por meio da arte e melhore a qualidade do seu dia.
Já passamos da hora de falarmos sobre nossos grandes representantes das Artes Visuais vitorienses. A começar por Bibiano Antão Silva, artista plástico vitoriense, que no ano 1932 liderou o movimento na capital pernambucana que culminou na construção de uma escola direcionada para vocações artísticas. Foi um dos fundadores e primeiro diretor da Escola de Belas Artes de Pernambuco, bem como, Luiz Ferrer de Moraes escultor de renome nacional tendo várias de suas peças em exposição no palácio do Catete na cidade do Rio de Janeiro. São nomes relevantes nas artes visuais vitorienses com impacto nacional e que no período do projeto também estarão sendo lembrandos por meio de oficinas com os alunos sobre os monumentos da cidade. Como estudante de Pedagogia na UFPE percebo o quanto práticas pedagógicas em conjunto com ações culturais poderão contribuir para produção de conhecimento, emancipação do individuo e a criticidade.
Banco Popular da Vitória: verdadeiramente “tudo pelo social”

Ainda sem o devido tempo para “mergulhar” no livro do doutor Salatiel Barbosa de Araujo no qual narra o surgimento da nossa “Casa dos Pobres”, em apenas uma vista, rápida um fato já chamou minha atenção, causando-me surpresa!
Dentre a lista dos maiores doadores, para que o empreendimento de caráter eminentemente filantrópico saísse do papel e ganhasse forma física, encontra-se, com uma doação no valor de 500$000 (quinhentos mil réis), o Banco Popular da Vitória.
Pois bem, passado mais de oitenta anos, e não obstante o sistema bancário nacional ser detentor de alto poder econômico e com mídia acentuada no quesito da Responsabilidade Social, levando-se em consideração, também, os altos lucros auferidos no nosso município por todo sistema bancário, desconheço qualquer ação, no sentido social na direção do nosso povo, dos bancos que atuam na nossa “praça”.
Possivelmente o sistema financeiro como um todo gaste cem ou até mil vezes mais recursos com propaganda e mídia na televisão, tentando criar uma imagem de que verdadeiramente se preocupa com o social, de que com a ação propriamente dita. Ou seja: obra para inglês ver!!
Resta-nos apenas dizer: que saudade do Banco Popular da Vitória!!!

Trabalho da produtora cultural Herika Araujo é reconhecido nacionalmente!

De maneira eufórica, a produtora cultural antonense, Herika Araujo, nos enviou e-mail realçando às conquistas por ela articulada. De antemão, segue nossos parabéns. Herika é uma pessoa que respira cultura/arte e escolheu esse “mundo” para viver de corpo e alma. Segue o conteúdo do e-mail.
Pilako, vou resumir nossas conquistas culturais:
Edital de Seleção Pública Culturas Populares: Edição Leandro Gomes de Barros(Esse edital foi uma seleção nacional e contemplou Mestres e Grupos que fortalecem a cultura popular.Nesse premio apresentei 8 propostas, dessas, 5 foram contempladas. são eles:
De vitória – Fernandes Rodrigue categoria Mestre com nota 97
Literatos de Rafael Oliveira com nota 9,0 categoria Grupo.
Foram classificados ainda Caluas de Pirituba (7,0)e Raphael Gustavo (81,5), mas não conseguiram nota suficiente para serem premiados. mas foram classificados o que é um reconhecimento importante a nível nacional eles tambem sairam no listão.
(Tb aprovei na cidade de Gloria – José Lopes nota 97, Cirleide nota 100 mamulengueira – detalhe Pernambuco teve 8 notas 100 uma foi a dela. Mestre Zé de Bibi do Cavalo Marinho nota 97, esse é o único patrimônio histórico do cavalo marinho do Brasil.
Bem! Cada um desses ganhou um premio de “R$ 10 mil contos”.

Mais um prêmio para o consagrado artista vitoriense Fernandes Rodrigues!

Nem só de aplausos vivem os artistas. Pois bem, o consagrado mestre vitoriense, Fernandes Rodrigues, acaba de ser agraciado com o reconhecimento e um “bônus” no valor de R$ 10,000,00 (dez mil reais), pela 5ª edição do Prêmio Culturas, realizado pelo Ministério da Cultura.
Fernandes é sujeito que merece todo nosso respeito e admiração. É um artista “militante”, por assim dizer. Pelo seu reconhecido talento, sua entrega à causa e sua disposição para trabalhar não fica difícil imaginar que muitos outros prêmios estão pó vir. Parabéns Fernandes!!!


























