Dando continuidade à postagem anterior trago de uma maneira sucinta como precisamos fazer no tratamento da síndrome do pânico. Observando nossa cultura, o medicamento entra como fator primordial e não é visto como um recurso auxiliar durante as crises. O medicamento não estrutura a pessoa para sentimentos de capacidade, potência e estados internos maduros. O medicamento também não retira o medo durante o estado de pânico, optar por um tratamento em conjunto com a psicoterapia é uma maneira eficiente de tratamento durante a síndrome do pânico.
O tratamento menos eficiente é optar apenas pela medicação, pois as possibilidades de recaídas são enormes, mascara o sofrimento ao invés de enfrentar e realmente ajudar a pessoa a superá-lo. Pesquisas recentes comprovam tratamento da síndrome do pânico sem ajuda medicamentosa, fazendo uso apenas de uma boa psicoterapia. A necessidade de se sentir bem é uma conquista que precisa superar obstáculos enormes durante o tratamento psicoterapêutico, o sentimento de desamparo e fragilidade precisam dar espaço para sentimentos satisfatórios, conectados a forças internas superando as dificuldades com isso dando abertura para um crescimento pessoal e excluindo pensamentos e sentimentos de inferioridades. Crescer psicologicamente é a arma ideal para os males da alma, assim como para a síndrome do pânico.
Cleiton Nascimento
Psicólogo CRP02.14558