Sobre comportamento infantil de Difícil Convivência (Parte 2)

chorando

Dando continuidade a última postagem, precisamos iniciar nossa compreensão com relação ao comportamento da criança de difícil convivência pelo fator primordial, observando os limites e capacidades de desenvolvimento do indivíduo no processo de hereditariedade. Qualidades são fixadas no momento da concepção, exercendo influências decisivas no comportamento. Não vamos discutir se a hereditariedade é mais ou menos determinante com relação ao ambiente externo, também não vamos considerar separadamente. Os atributos da hereditariedade são fatores significantes.

Considerando um destes atributos, podemos colocar como exemplo a formação física da pessoa, mecanismo estabelecido na hereditariedade. Uma criança considerada alta, estando acima da media pode encontrar facilidades em algumas atividades como em competições, por outro lado, seu tamanho pode ser alvo de comportamento alheio dos mais variados, com isto, esta característica hereditária interage com o ambiente produzindo reações comportamentais.

Pesquisas realizadas nos Estados Unidos apontam a possibilidade de que alguns elementos do comportamento e maneira de adaptação em situações físicas possam basear-se em influencias hereditárias. Não apenas o físico é herdado, mas até as ações de comportamento tem uma pequena base hereditária. Podemos dizer: “Sou um pouco papai, sou um pouco mamãe”, não apenas fisicamente, mas também como conduta nos padrões de comportamento.

Próxima semana: A família e o contexto social e cultural como mais um importante fator de influencias no comportamento de crianças com difícil convivência.

 

Cleiton Nascimento
Psicólogo
CRP02.14558

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