Operadora de celular: me roubaram novamente e, mais uma vez, irei à justiça, mesmo sabendo que ela muito “compreensiva” com essas poderosas empresas.

No tratamento ao cliente/usuário todas são iguais. Nas suas respectivas mensagens/  comunicação, nos grandes veículos de propaganda, idem. Ao consumidor,  resta apenas pagar,  para não ter seu nome na lista dos inadimplentes,  nos respectivos  órgãos competentes. Já com relação à qualidade dos serviços contratados, não tem escapatória,  somos obrigados a engolir o chamado “prato feito”. Se você pensou numa empresa de telefonia móvel, ACERTOU!!

Hoje, no Brasil, segundo várias fontes, existem mais telefones habilitados do que indivíduos. Os números financeiros são astronômicos. A “ industria cultural”, praticada 24 horas por dia, por essas empresas, produz uma gigantesca inversão na tão difícil  distribuição de renda, isso porque, via de regra,  são justamente os mais pobres que comprometem a maior parte da sua renda nesse tipo de consumo impulsivo.

A história que narrarei adiante, é mais uma, igual a de tantos outros brasileiros  –  “Josés e Marias” – espalhados nos quatro cantos do nosso País. Há meses,   vinha, sem sucesso,  tentando cancelar, via telefone, uma das linhas de celular que está vinculada ao meu CPF – até então tinham três.

A primeira ligação ocorreu no dia 27 de março. A segunda em 28 de março, a terceira no dia 02 de maio, a quarta no dia 03 de maio e a última (espero que sim) ontem, 09 de maio. Após todos aqueles procedimentos de espera e “mil” perguntas de identificação –  já conhecido por todos –   quando manifestamos o desejo do cancelamento de uma  linha, TUDO FICA DIFÍCIL.

Como se fosse um procedimento padrão, para esses casos, o atendente lhe deixa esperando mais que o habitual, o que convenhamos, já não é pouco. Diz a voz que vem do outro lado, de maneira robotizada: “senhor, o sistema tá lento. O senhor vai esperar?” Como sou duro na queda e só ligo quando estou realmente com tempo disponível,  para enfrentar a “via crucis” –  com exceção do contato de ontem – todas as vezes fui informado pelo  atendente de que, o mesmo,  não estava apto para realizar  esse tipo de procedimento.

Ao passar para outro setor (mais espera e paciência) o novo atendente promove mais uma bateria de perguntas,  para só depois dizer:  “ senhor, sua solicitação foi encaminhada e em até 24 horas estaremos entrando em contato,   para concluirmos o procedimento” –  algo que nunca acontece(u).

Resumo da ópera: irei pagar por um serviço que não estou utilizando, por três meses, simplesmente porque a operadora está programada para lhe enrolar até o quanto puder. Informou-me, ainda, que para eu desvincular  o numero do meu CPF (desse chip), terei que, obrigatoriamente, fazê-lo presencialmente,  em uma loja física. Algo, totalmente desnecessário,  quando se trata de uma operação inversa, ou seja: PARA CONTRATAR OS SERVIÇOS OU COMPRAR ALGUM PENDURICALHO. Muita vezes  “ofertado” e “empurrado” sem que você esteja precisar ou mesmo nunca  solicitou.

Moral da história: mais uma vez, irei acionar a justiça. Digo mais uma vez, por que já o fiz várias vezes e ganhei todas. Não consigo absorver esse tipo de procedimento com indiferença, achando que  é  “assim mesmo” ou  que todas  as operadoras são “iguais”. Aciona-las judicialmente, é uma forma de atenuar o desrespeito à relação de consumo e, ao mesmo tempo, fazer com elas (operadoras de celular) mantenham-se no topo da lista das empresas mais questionada na justiça.

Por conta dessa “ineficiência programada” e estudada das operadoras, nesses três meses, ficarei mais pobre em  R$ 180,00, sem comer e sem beber. As operadoras de telefonia móvel  ESTÃO SAQUEANDO O NOSSO PAÍS. A equação é mais ou menos simples: Se ela (operadora qualquer) tem hum milhão de clientes e, todos os meses (em média) lhe rouba R$ 10,00,  terão, ao final de um ano – fruto da delinquência planejada – a pequena bagatela de R$ 120.000.000,00 (cento e vinte milhões de reais) em seus caixas. Dessa montanha de dinheiro, retira-se-á algumas migalhas para pagar as pacas e irrisórias indenizações na justiças, aos pouquíssimos clientes que acionou-a  e,  o resto,  é LUCRO LÍQUIDO.

De certo,  pouquíssimas pessoas ajuizarão as questões, pedindo reparação na justiça. Logo, para as operadoras, ROUBAR OS CLIENTES É UM GRANDE NEGÓCIO. Elas sabem muito bem disso. Outra observação que faço, é que,   de certa forma –  intencional ou não –  essa “maracutaia” conta com a conivência do Poder Judiciário pois,  após o final da questão em juízo – depois de muito tempo – os magistrados  sentenciam às operadoras pagamentos indenizatórios ridículos e inócuos.

Portanto, eis aí mais um problema em que a Justiça Brasileira “trabalha” contra a população e em favor dos grandes conglomerados financeiros. Tenho a absoluta certeza de  que se a justiça, doravante, despachasse sentenças justas, que pesassem no caixa dessas empresas, as mesmas passariam a trabalhar da maneira correta, ou seja: SEM ROUBAR SISTEMATICAMENTE O CLIENTE. No Brasil, nem só os políticos são pecadores, a justiça também, ao meu juízo, passará maus bocados, no chamado “Juízo Final”. AVANTE!! LAVA JATO.

Foro Privilegiado: se for ruim pra eles é bom para o Brasil!!!

Falar dessa  matéria não para qualquer um. Questões jurídicas, de alta complexidade, dividem até os mais experientes juristas. Na suprema corte brasileira, por exemplo, as decisões veem sendo tomadas com o plenário se dividindo, o que comprova o alto grau de múltiplos  interesses envolvidos.

A “bola da vez” é o “foro por prerrogativa de função” –  popularmente conhecido como “Foro Privilegiado”. Após a iniciativa do STF em alterar o entendimento, no que se refere aos deputados federais e senadores, imediatamente, um contra-ataque foi anunciado pelo congresso, visando “mexer” na “casta” judiaria.

Entre “súmulas vinculantes” e PEC (proposta de emenda constitucional), os dois poderes – Judiciário e Legislativo – estão em pé de guerra. Numa espécie de “chumbo trocado”. Os poderes, como diz a constituição, deve, e deveriam ser independentes e harmônicos entre si.

No acaso em tela, no meu modesto entendimento, essa é uma divergência interessante, salutar e bom para o Brasil. Outro dia, aqui mesmo, eu escrevi que na nossa “Pátria de Chuteiras” os poderes constituídos (Executivo, Legislativo e Judiciário) tem harmonia de mais e independência de menos.

Botem uma coisa na cabeça: enquanto as autoridades estiverem se entendendo mais que o necessário o correto deixou de ser feito. O povo, coitado! Não sabe nem se é de dia ou se é de noite…….

Mudança no tempo do semáforo da Silva Jardim complicou o fluxo de veículos!!

Em determinadas áreas de atuação não cabe improviso. O conjunto viário de uma cidade de grande ou de porte médio precisa ser conduzido por profissionais, levando em consideração, porém,  inúmeras variáveis que atendam os interesses da sociedade como um todo. Zelar pela boa fluidez do trânsito é obrigação das autoridades e um dever de toda população.

Pois bem, há algumas semanas venho observando o fluxo de veículos, no cruzamento da  Avenida Silva Jardim com a Rua Joaquim Nabuco. Na qualidade de motorista e também de curioso nessa matéria, imagino que a mudança no tempo dos semáforos, promovido pela AGTTAN, alterou,  negativamente,  o fluxo de veículo nessa área.

Agora, pera quem se desloca pela Silva Jardim, o tempo de “espera” (sinal vermelho) passou a para  60 segundos e o de “siga” (sinal verde) para 30 segundo.  Se essa operação teve como propósito desafogar o fluxo da via em frente à Casa dos Pobres, imagino que não vai funcionar. Muito pelo contrário!!

Por conta da alteração, os condutores de veículos que trafegam pelo Pátio da Matriz e seguem pela Silva Jardim, os mesmos já estão ficando  “retidos” defronte a Igreja da Matriz, algo, antes, nunca enfrentado. Os 30 segundos do sinal vermelho , estão sendo pouco para o volume de fluxo. Nesse caso, os motoristas estão sendo obrigados a permanecer na via (Silva Jardim) por  muito mais tempo. O sinal abre e fecha,  mais de uma vez,  e o motorista não consegue cruzar a Rua Joaquim Nabuco, quando consegue, fica retido no cruzamento da Rua José Rufino Bezerra, sendo obrigado a esperar mais um minuto.

Mesmo sem ser um especialista nessa área, imagino que essa mudança não funcionou da maneira esperada pelos tecnicos, muito pelo contrário,  PIOROU!!!!

PSB X Joaquim Barbosa: um partido igual a todos os outros não poderia ser liderado por um candidato diferente do conjunto político.

Possivelmente por conta da cultura dos nossos colonizadores – portugueses – somos  inclinados à crença de que um messias aparecerá para nos salvar e conduzir-nos a um lugar seguro, reservado pelos poderes divinos.  Na política, essa prática é real e se chama messianismo.

Pois bem, no “mundo real do poder” não existe brincadeira. É cobra engolindo cobra. Uma jogada antes da hora, uma fala fora do tom ou mesmo uma mensagem cifrada interpretada numa configuração diferente poderá ser o inicio do desabamento de um grande projeto de poder.

À desistência do ex-ministro Joaquim Barbosa da candidatura presidencial, pelo PSB, nos sugere múltiplas interpretações sem que,  necessariamente,  estejamos certos nas apontas, adiante. Diz um ditado popular que após entrarmos no prédio errado qualquer lugar em que o elevador abrir as portas,   estaremos no lugar certo.

É possível, contudo, que o Joaquim Barbosa, com esse movimento político, tenha tido apenas o interesse de mostrar aos seus ex-colegas da Suprema Corte – hoje  com alto grau de desgaste na imagem – que mesmo ele de “pijama” continua sendo o “cara”,  no julgamento da população.

Nada impede, porém, de pensarmos que o Barbosa realmente estava interessado em disputar o pleito  para dá um “frei de arrumação” no Brasil, mas, imagino que após sua primeira reunião com o núcleo político da “sua” legenda, logo viu que seria obrigado, caso vencesse a eleição, a participar da “suruba partidária” do nosso sistema,  que atende pelo nome de  “presidencialismos de coalizão”.

É possível também extrairmos de uma das  suas  frases, por ocasião do anuncio da sua desistência, o seu sentimento de frustração,  quando disse que lamentava que o nosso sistema político não permitisse candidaturas avulsas. Em outras  palavras, é possível imaginar que sua candidatura, após ganhar altitude, poderia  ser negociada pelos seus “colegas de partidos”  em função dos interesses regionais, isto é:  daquilo que os políticos profissionais não podem abrir mão – PRAGMATISMO POLÍTICO.

Enfim, no meu modesto entendimento, a retirada do seu nome do xadrez eleitoral deixa o pleito menos interessante, ao passo que enxergo nas suas atitudes, desde a sua filiação partidária (06 de abril)  até o dia do anuncio da desistência,  um perfil de quem não tem a menor cintura para esse verdadeiro bambolê eleitoral. Contudo, perde o Brasil à possibilidade de ser liderado por um sujeito que tem na sua própria história de vida, todas as credenciais para tratar o rico com altivez e o pobre com generosidade, pavimentando assim, a longa e sinuosa estrada  que nos colocaria na rota da tão sonhada justiça social.

Os bichos voltaram a circular pelas vias públicas da cidade……

Não obstante o serviço implantado pela atual gestão municipal, de fiscalização e recolhimento de animais de grande porte soltos nas vias,  continuar ativo, como constatamos semanas atrás, hoje, nossas lentes registraram, mais uma vez, no bairro do Cajá, uma porca se alimentando de lixo e promovendo a maior sujeira e imundice.

O prefeito Aglsilson Junior, ao que parece, deve dá uma renovada na equipe para desenvolver essa tarefa. Se no início do seu governo o serviço foi eficiente, agora, está deficitário e os bichos estão voltando a circular e perambular pelas vias públicas…..

Vitória: 175 anos na categoria de cidade!!

Ontem, 06 de maio, nossa cidade, Vitória de Santo Antão,  completou 175 anos de nascimento. Sim! Não confundamos as datas: Há 392 anos aconteceu o nosso povoamento. Há 373 anos ocorreu a Batalha das Tabocas e há 206 anos conquistamos a nossa autonomia política. Cada data tem a sua importância e simbologia no contexto local.

Antes, porém, de chegarmos à categoria de cidade existimos, inicialmente, 47 anos como povoado, 139 anos na categoria de freguesia, 31 anos sendo uma vila e nos últimos 175 anos ostentando o título de cidade (2018). Salientemos, então,  que como cidade,  no primeiro século, fomos apenas Vitória e, só a partir de 1943, em função do decreto Lei-estadual nº 952, que proibia a existência da toponímia nacional, como Vitória de Santo Antão (75 anos).

A lei provincial que nos elevou à categoria de cidade, em 06 de maio de 1843, foi a 113, assinada pelo então Conde da Boa Vista. Na ocasião, ganhamos o nome apenas de “Vitória”,  em homenagem à épica batalha ocorrida no Monte das Tabocas. Comemorar as datas cívicas importantes, no Brasil, não é algo comum. Certamente, isso ocorre, pelo fato de termos uma história nacional forjada inversamente, ou seja: de fora para dentro.

Quando me refiro à comemoração não quero dizer, necessariamente, com banda de forró ou pagode,  em praça pública. Às datas cívicas sugerem promoções mais voltadas ao conhecimento histórico. Esses acontecimentos, indiscutivelmente, florescem e promovem frutos genuínos. Algo que será agregado ao individuo nativo e que, possivelmente, irradiará ganhos sociais e coletivos por toda sua existência.

As datas marcantes, se bem utilizadas, também nos servem como excelentes exercícios à memória histórica. Imaginar, porém, do ponto de vista sociológico, como as pessoas viviam à época dos acontecimentos, como pensavam, de que maneira se relacionavam, quais os costumes marcantes, quais os temores que mais lhes inquietavam, em que contexto as mudanças ocorreram  e etc, de certa forma, nos ajudaria a entender muito mais os problemas sociais, hoje, vividos nacionalmente e, em particular,  na nossa polis.

Portanto, não me canso de dizer: o Instituto Histórico e Geográfico da Vitória foi, e é o maior projeto cultural de todos os tempos, já implantado na nossa cidade. A sua missão, atuação e compromisso social ultrapassam seu espaço físico. A preservação da memória de um povo é algo indelével. Sua história, seus costumes e seus vultos, por exemplo, são referências que nos apontam, com mais  segurança, um caminho na direção do futuro pois, os mesmos, foram  edificados nos acontecimentos,  prontos e concluídos, do tempo pretérito. Nesse momento cívico comemorativo, reacendo, mais uma vez,  minhas esperanças que um dia os nossos gestores municipais possam entender a grandiosidade do projeto aludido e, mesmo sem ser de alma, possam se despir da opaca armadura da indiferença. Aliás: ESPERANÇA é o sonho real de quem se encontra sóbrio e acordado.

Parabéns Vitória de Santo Antão!! Viva o nosso Instituto Histórico!!!

Em grande estilo, o Instituto Histórico celebrou a passagem da elevação, de vila à cidade, da nossa Vitória de Santo Antão.

Conforme anunciado, aconteceu na noite da sexta (04) o evento promovido pelo Instituto Histórico e Geográfico da Vitória,  atinente à passagem dos 175 anos da elevação de vila à categoria de cidade, da nossa Vitória de Santo Antão. Dentro da programação constaram homenagens, inauguração, tomada de posse de novos sócios e  palestra.

Na qualidade de sócios já falecidos, que prestaram relevantes serviços à instituição, “seu” Vino e Raminho Fotógrafo, doravante, terão suas fotografias expostas na galeria da casa. Os respectivos familiares subiram ao palco para cumprir o protocolo.

Os familiares do cantor vitoriense  Pierre – a Pressão de Pernambuco – , falecido prematuramente em 2015,  na ocasião,  fizeram doação de peças do figurino do artista para enriquecer o  acervo do museu, no que diz respeito ao novo espaço dedicado ao nosso entrudo carnavalesco,  que foi viabilizado em função da destinação de uma emenda parlamentar proposta pelo deputado Henrique Queiroz, no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Veja o vídeo.

O ponto alto do encontro solene, por assim dizer,  ficou por conta da extraordinária palestra proferida pelo pensador contemporâneo Gustavo Krause. Santonense de nascença,  Gustavo atuou no mundo político com destaque, tanto no plano estadual quanto no nacional. Em relação ao confuso e nebuloso quadro político em que atravessa nossa nação, entre outras coisas, disse Krause: “ há esperança para o Brasil”. Veja o vídeo.

Em ritmo de frevo, executado pela Orquestra Ciclone, comandada pelo Maestro Givaldo, os convidados saborearam doces e salgados e brindaram o auspicioso momento com o coquetel oferecido pelo Engarrafamento Pitú. Veja o vídeo.

Segundo informações a Dengue em Vitória está voltando com toda força!!

Os números são alarmantes! A televisão mostra todos os dias  filas e mais filas nos postos de saúdes, nas mais variadas regiões do país.  A população, carente de informações seguras e  escaldada de tanto descaso, começa ficar temerosa.

Nos últimos dias, nas redes sociais, circulam informações dando conta de novas nomenclaturas de surto de gripe….. H1N1, H1N2 N1@#$…. Febre Amarela, Azul, Cinza, Verde, Vermelha e porá aí vai…. É terror para todos os lados…..

Pois bem, com relação a todas essas “febres” e “surtos”,  confesso não ter informações de fontes seguras….Leio o que está disponíveis na imprensa. Mas já com  relação à cidade da Vitória, dias atrás, escutei um relato de um profissional da área de saúde, com bastante experiência, que me deixou preocupado……

Disse-me ele que a DENGUE – e todas as outras derivadas –  está voltando com bastante força na nossa cidade. Tanto no Hospital João Murilo quanto nos postos de saúde, segundo suas informações, os casos só fizeram aumentar ultimamente.

Os governos, nas três esferas, gostam muito de fazer propaganda para dizer o que está fazendo para cuidar e socorrer as pessoas que foram afetadas com determinadas enfermidades, como é o caso das crianças com microcefalia, mas,  nos últimos meses,  não lembro  de  haver tomado conhecimento do que produziu os órgãos governamentais na prevenção da Dengue, por exemplo. Uma oportuna  pergunta: o que a Secretaria de Saúde do nosso município realizou e vem realizando nesse sentido?

Instituto Histórico comemora mais uma passagem do aniversário da elevação da Vitória à categoria de cidade.

 

Com palestra do santonense Gustavo Krause o Instituto Histórico e Geográfico da Vitória realizará, no dia 04 de maio, às 19:30h, no Teatro Silogeu José Aragão Bezerra, a solenidade referente à passagem de mais um aniversário da elevação da Vitória de Santo Antão à categoria de cidade. Na programação consta também tomada de posse de novos sócios e a inauguração do espaço dedicado ao Museu do Carnaval.

Revolução já!! Sem partidos e sem ideologias……

Faltando praticamente cinco meses para um novo encontro do eleitor brasileiro com as urnas – até o presente momento –  o cenário político nacional  ainda continua bastante nebuloso. “Medalhões”, antes colocados como uma alternativa viável e “confiável” para dirigir a nação, tal qual o senador Aécio Neves, atualmente, estão muito mais próximos da cadeia do que das cadeiras palacianas.

Aquilo que,   lá atrás, atribuímos valor indispensável ao processo da redemocratização do Brasil, na retomada do poder pelos civis, após o período de exceção, imposto pelos militares, os partidos políticos, ao longo do tempo, ao que parece,  pauto-se, majoritariamente  pelas práticas delituosas – como um conjunto de  facções criminosas –  do que investiu suas energias na pluralidade das ideias e na boa aplicação das mesmas, sobretudo no contexto administrativo e parlamentar.

Atualmente,  o nosso Brasil anda tão carente de novas lideranças políticas que até o apresentado global do “Caldeirão” – o Luciano Huck – apresentou-se como uma espécie de solução ecológica. Para se mensurar o fosso em que estamos afundados, basta dizer que os dois pré-candidatos a presidente mais situados nas pesquisas eleitorais, respectivamente, estão em lado diametralmente opostos,  no mundo da criminalidade, ou seja: o primeiro,  condenado e preso. O segundo,  militar autoritário e “justiceiro”.

Nesse vácuo, por assim dizer, as esperanças no processo que se apresenta, infelizmente, são poucas. Não podemos crer na melhoria de um país,  que se diz democrático,  no qual o Poder Judiciário, com raras exceções, não cumpre o seu papel que é de punir os culpados. Não concluir os processos, se socorrendo da justificativa da “morosidade e acumulo”, é um verdadeiro incentivo à impunidade. Por aqui, ao que parece, o crime  continua compensando.

 No Brasil, nas últimas décadas, o que mais cresceu e se organizou foi a desordem, o descumprimento às leis e o ordenamento social. As facções ocuparam os espaços do estado nas áreas carentes e ganharam fôlego no caixa. A milícia sufocou o sistema legal,  por pura inatividade dos órgãos governamentais, sobretudos os comprometidos com a corrupção sistêmica e, se não bastasse, enquanto isso,  os poderes executivo e legislativo, nas três esferas,  passaram a operar em favor dos que detém o capital. Só a revolução nos salvará!! Sem partidos políticos  e sem ideologias, mas em favor da cidadania……

Túnel do Tempo: – por Josebias Bandeira de Oliveira.

Através do Facebook, sempre estou acompanhando as postagens  do Josebias Bandeira, relacionadas ao tempo pretérito da nossa Vitória de Santo Antão. Hoje, tomei a liberdade de compartilha-la  no nosso Jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako.

Seu Passado sua história:
Imagem fotográfica do Andor de N.Srª do Livramento. Nesta fotografia,  da esquerda para direita,  meu pai, José Bonifácio,  minha madrinha Olindina,  meu padrinho Luis Álvares dos Prazeres, Tio de minha mãe e seu genro Ví. Na outra extremidade do Andor o prefeito da cidade,  Nô Joaquim. Neste ano, meus pais falavam que a bandeira de N.Srª do Livramento saiu da residência do meu avô.

Acervo do Cartofilista Marchand e pesquisador,  Josebias Bandeira de Oliveira.

Instituto Histórico comemora mais uma passagem do aniversário da elevação da Vitória à categoria de cidade.

Com palestra do santonense Gustavo Krause o Instituto Histórico e Geográfico da Vitória realizará, no dia 04 de maio, às 19:30h, no Teatro Silogeu José Aragão Bezerra, a solenidade referente à passagem de mais um aniversário da elevação da Vitória de Santo Antão à categoria de cidade. Na programação consta também tomada de posse de novos sócios e a inauguração do espaço dedicado ao Museu do Carnaval.

AGTRAN: bastava um teste por uma semana……….

Na manhã de hoje (02), mais uma vez, fiquei “enganchado” no trânsito, no mesmo local de sempre, ou seja: GARGALO QUE SE FORMA, TODOS OS DIAS, NO CRUZAMENTO DA RUA DR JOSÉ RUFINO COM A VIA PRÓXIMA À CASA DOS POBRES.

Nesse contexto, porém, as pessoas que  precisam se deslocar na direção dos seus respectivos postos de trabalho,  ou mesmo os estudantes aos estabelecimentos de ensino são expostos, sobretudo nos diás úteis,  a uma dose de stress extra, na minha visão, contornável.

Não consigo imaginar,  os motivos pelos quais,  os técnicos da AGTRAN não conseguem perceber – ou por falta de interesse  ou capacidade mesmo –  que à regulamentação daquele estacionamento, ao lado da Igreja Assembleia de Deus, é o principal  gerador de boa parte de toda essa retenção no fluxo de veiculo, naquela localidade. Hoje, a fila chegou quase no Viaduto do Cajá.

Mais uma vez, sugiro uma ação que não irá onerar um centavo aos cofres público municipal: em caráter experimental, proponho à proibição do referido estacionamento,  das 6h até às 19h, durante uma semana. Observa-se e perguntar-se aos motoristas se melhorou ou piorou o fluxo de veiculo, ali. Simples assim!!!

Pitú participa da maior feira supermercadista do mundo.

A cachaçaria pernambucana Pitú terá participação inédita na maior feira e congresso supermercadista do mundo, APAS Show 2018, que acontecerá na Expo Center Norte, em São Paulo, entre os próximos dias 07 e 10 de maio. Na ocasião, a Pitú deixará seus produtos expostos em um estande com o layout especial em comemoração aos seus 80 anos. Haverá, também, a degustação de toda linha de produtos da cachaçaria, com destaque para o drink Caipirinha e a cachaça premium Vitoriosa. Além da forte presença e consolidação no Nordeste, a Pitú também distribui seus produtos para todo o Brasil e tem grande número de consumidores nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, sendo a APAS Show uma oportunidade para a cachaçaria fortalecer o canal de comunicação com as empresas dessas regiões e fechar novos negócios.

Sobre a APAS Show – A APAS Show 2018, promovida pela Associação Paulista de Supermercados (Apas), leva o que há de novo e análises de mercado para fornecedores e dirigente de redes e lojas. Na edição do ano passado foram gerados R$7 bilhões em volume de negócios, houve também o aumento de 4% de inscritos quando comparado a 2016, recorde de congressistas e a participação de 719 expositores. Considerando a internacionalidade do evento, a APAS do ano passado contou com a participação de 560 visitantes de 61 países e 239 expositores internacionais.

Instituto Histórico comemora mais uma passagem do aniversário da elevação da Vitória à categoria de cidade.

Com palestra do santonense Gustavo Krause o Instituto Histórico e Geográfico da Vitória realizará, no dia 04 de maio, às 19:30h, no Teatro Silogeu José Aragão Bezerra, a solenidade referente à passagem de mais um aniversário da elevação da Vitória de Santo Antão à categoria de cidade. Na programação consta também tomada de posse de novos sócios e a inauguração do espaço dedicado ao Museu do Carnaval.

“Dona” Neném: uma fonte histórica importante para a “Taboquinhas” e o carnaval vitoriense.

Como podemos ter segurança ao narrar acontecimentos nos quais não fomos testemunhas oculares? Eis aí um trabalho para os pesquisadores e profissionais da área das ciências humanas, até porque, tem um adágio popular que diz: “quem conta um conto aumenta um ponto”. Dentre as inúmeras fontes disponíveis para, com segurança, contextualizar e repassar informações relevantes às gerações vindouras encontra-se a fonte oral. Evidentemente que as fontes orais devem ser analisadas. Não é qualquer fonte que tem “Fé de oficio”.

Casualmente, na noite de ontem (29), encontrei o amigo Paulinho Lima – filho de “seu” Antonio Lino e de “dona” Neném. Em 2018 “dona” Neném continua  dobrando as folhas do calendário da vida –  Já passou do centésimo. Com a saúde fragilizada, mas com a cabeça “em dia”, anos atrás, ela, oralmente, desvendou um “mistério” que a muito povoava a cabeça dos carnavalescos locais.

Na qualidade de agremiação mais charmosa da nossa  cidade, O Clube de Fado Taboquinhas, teve como fundador, entre outros, “seu” Antonio Lino. Sobre a sua fundação, há duas datas. 1924 e 1925. Pela lógica, deduzimos que a mesma foi criada em 1924 e realizou o seu primeiro desfile carnavalesco em 1925 – tal qual como  aconteceu com os Clube Vassouras  e  A Girafa–  o Vassouras, foi fundado  em 1921  e fez o seu primeiro desfile carnavalesco somente 1922. A Girafa,  fundada em dezembro de 1949, estreou no entrudo local só em 1950.

 No tocante as músicas da “Taboquinhas” não se sabe – até o  momento – se existem, concretamente, fontes documentais  que possam comprovar os autores das mesmas. Com relação à música “Pedimos Passagem” – uma das mais conhecidas – contou “dona” Neném,  ao seu filho Paulinho, no terraço da sua casa, que a mesma havia sido composta por uma senhora da cidade de Jaboatão,  que durante muito tempo trabalhou na coletoria estadual e que, juntamente com seus  familiares, participou da vida social e carnavalesca da nossa cidade.  O nome dela era  Edileusa Bezerra Santos (foto ao lado).

Certa vez, por ocasião de um evento promovido pela Associação Comercial da Vitória, ocorrido no Restaurante Gamela de Ouro, onde procurou-se  certificar e homenagear pessoas identificadas com a nossa festa maior – carnaval – a senhora Edileusa esteve presente. Infelizmente, com a idade avançada, a senhora Edileusa  faleceu no transcurso do ano passado.

A história é dinâmica! Em alguns casos, com o passar dos anos, alguns fatos, quando não registrados devidamente, acabam sendo sucumbidos para sempre. Já outros, em função das modernas técnicas –  como a arqueologia, por exemplo –  são trazidos novamente ao centro de um novo debate,  para rescrever os fatos. Contudo, não poderia deixar de terminar essas linhas,  gritando: VIVA A TABOQUINHAS!!!!

“O Dia do Trabalho”: no Mundo, no Brasil e na Vitória!!

Amanhã, 1º de maio, feriado nacional, se comemora “O Dia do Trabalho”. A data também se popularizou  por aqui como  “ O Dia do Trabalhador”. Foi no ano de 1886, na industrializada cidade de Chicago, nos EUA, em um “Primeiro de Maio”,  que milhares de trabalhadores saíram às ruas para protestar – por conta da elástica jornada de trabalho (13 horas diárias) – que tudo começou. Por conta da repressão policial, revoltas e mortes,  nos dois lados que , em 1889 – três anos depois –  na França,  a data foi consagrada. Atualmente, em vários países, o dia primeiro de maio é celebrado com feriado nacional

No Brasil, oficialmente, desde 1924, no governo do presidente Arthur da Silva Bernardes,  a data passou a ser feriado. Contudo  foi na “Era Vargas” que a comemoração ganhou força e se popularizou no sentido inverso – por assim dizer. Se antes,  o primeiro de maio, mundo a fora,  servia como uma tribuna reivindicatória da categoria – organizada em sindicatos – por aqui, a mesma  ganhou contornos festivos……

Foi em 1º de maio de 1940, por exemplo, que ficou instituído o salário  mínimo. Já na “comemoração” de 1941, foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente ao conflito entre patrões e empregados.

Na nossa Vitória de Santo Antão, em um passado não muito distante, havia muitas comemorações, vinculadas ao dia, sobretudo em anos de eleição. Atualmente, aqui e acolá, acontecem alguns  eventos, mas, oficialmente, nada que mereça um registro mais consistente.

“Seu Boteco” é mais nova casa noturna da Vitória…..

Inaugurou, recentemente, no Pátio da Matriz mais um espaço dedicado à vida noturna da cidade. “Seu Boteco” é um espaço agradável – os dois ambientes. No primeiro andar, além dos bons petiscos e do variado tipo de bebidas, o espaço tem música “ao vivo”. Ao amigo Roberto Fogaça, proprietário da casa, desejo-lhe sucesso,  no seu mais novo empreendimento.

Na ocasião, no palco, os artistas vitorienses Bruno Barros e Márcia Nascimento brindavam a todos como o melhor da MPB. Veja o vídeo.

Instituto Histórico em movimento….

Por convocação da diretoria do nosso Instituto Histórico e Geográfico aconteceu, na tarde do sábado (28), sob a coordenação do presidente, professor Pedro Ferrer,  uma reunião que teve como principal objetivo debater novos projetos para o nosso museu. Aliás, não custa nada lembrar que na próxima sexta-feira – 04 e maio – haverá  sessão Solene na “Casa do Imperador” para celebrar mais uma passagem da elevação da nossa  Vitória de Santo Antão à categoria de cidade. O palestrante oficial da noite será santonense Gustavo Krause.

Prédio do Chalé X Farmácia Big Ben: NEM MÉ, NEM CABAÇA!!!

Hoje pela manhã ao transitar pelo centro da nossa cidade, Vitória de Santo Antão,  da maneira mais primitiva, observei, com tristeza e uma certa indignação trabalhadores retirando moveis e utensílios do prédio que funcionava uma unidade da Rede de Farmácia Big Bem.

À tristeza, naturalmente, é saber que mais uma empresa está fechando. Saber, também,  que mais de mil pessoas em Pernambuco perderam seus respectivos postos de trabalho, uma vez que existiam 64 unidades da marca no nosso estado que, simultaneamente, encerraram suas atividades. Em outros estados, empresas vinculadas ao mesmo grupo – Brasil Pharma – também baixaram suas portas. Segundo informação da grande mídia,  todo esse processo tem haver com a Operação Lava Jato.

Já à indignação, por assim dizer, tem como ponto de partida à destruição de mais um prédio histórico da nossa cidade. Não sejamos ingênuos: o progresso imobiliário draga tudo!! Em um curto espaço de tempo já  perdemos o prédio do Hotel Fortunato, a Praça Duque de Caxias, casas com arquitetura que nos remetem a séculos passados e, ao que tudo indica,  estamos prestes a perder de vez o que nos resta do imponente Mercado da Farinha.

Os tempos são outros! Diferente de antigamente, onde, entre nós, não existia, de fato,  a cultura da preservação da memória, através dos prédio públicos e particulares, por exemplo, hoje,  já temos legislação e mecanismos governamentais exclusivamente para cuidar e proteger esses espaços.

Infelizmente, nessa questão, nossa cidade continua andando para trás. Entra prefeito, fica prefeito, sai prefeito e nada muda…….Eis aí, portanto, um recente exemplo, de que as coisas poderiam ser bem diferentes. Agora ficamos todos mais pobres: nem Farmácia Big Ben (com prédio moderno) nem a memória viva do prédio do antigo Chalé. Ou seja: NEM MÉ,  NEM CABAÇA!!!