Operadora de celular: me roubaram novamente e, mais uma vez, irei à justiça, mesmo sabendo que ela muito “compreensiva” com essas poderosas empresas.

No tratamento ao cliente/usuário todas são iguais. Nas suas respectivas mensagens/  comunicação, nos grandes veículos de propaganda, idem. Ao consumidor,  resta apenas pagar,  para não ter seu nome na lista dos inadimplentes,  nos respectivos  órgãos competentes. Já com relação à qualidade dos serviços contratados, não tem escapatória,  somos obrigados a engolir o chamado “prato feito”. Se você pensou numa empresa de telefonia móvel, ACERTOU!!

Hoje, no Brasil, segundo várias fontes, existem mais telefones habilitados do que indivíduos. Os números financeiros são astronômicos. A “ industria cultural”, praticada 24 horas por dia, por essas empresas, produz uma gigantesca inversão na tão difícil  distribuição de renda, isso porque, via de regra,  são justamente os mais pobres que comprometem a maior parte da sua renda nesse tipo de consumo impulsivo.

A história que narrarei adiante, é mais uma, igual a de tantos outros brasileiros  –  “Josés e Marias” – espalhados nos quatro cantos do nosso País. Há meses,   vinha, sem sucesso,  tentando cancelar, via telefone, uma das linhas de celular que está vinculada ao meu CPF – até então tinham três.

A primeira ligação ocorreu no dia 27 de março. A segunda em 28 de março, a terceira no dia 02 de maio, a quarta no dia 03 de maio e a última (espero que sim) ontem, 09 de maio. Após todos aqueles procedimentos de espera e “mil” perguntas de identificação –  já conhecido por todos –   quando manifestamos o desejo do cancelamento de uma  linha, TUDO FICA DIFÍCIL.

Como se fosse um procedimento padrão, para esses casos, o atendente lhe deixa esperando mais que o habitual, o que convenhamos, já não é pouco. Diz a voz que vem do outro lado, de maneira robotizada: “senhor, o sistema tá lento. O senhor vai esperar?” Como sou duro na queda e só ligo quando estou realmente com tempo disponível,  para enfrentar a “via crucis” –  com exceção do contato de ontem – todas as vezes fui informado pelo  atendente de que, o mesmo,  não estava apto para realizar  esse tipo de procedimento.

Ao passar para outro setor (mais espera e paciência) o novo atendente promove mais uma bateria de perguntas,  para só depois dizer:  “ senhor, sua solicitação foi encaminhada e em até 24 horas estaremos entrando em contato,   para concluirmos o procedimento” –  algo que nunca acontece(u).

Resumo da ópera: irei pagar por um serviço que não estou utilizando, por três meses, simplesmente porque a operadora está programada para lhe enrolar até o quanto puder. Informou-me, ainda, que para eu desvincular  o numero do meu CPF (desse chip), terei que, obrigatoriamente, fazê-lo presencialmente,  em uma loja física. Algo, totalmente desnecessário,  quando se trata de uma operação inversa, ou seja: PARA CONTRATAR OS SERVIÇOS OU COMPRAR ALGUM PENDURICALHO. Muita vezes  “ofertado” e “empurrado” sem que você esteja precisar ou mesmo nunca  solicitou.

Moral da história: mais uma vez, irei acionar a justiça. Digo mais uma vez, por que já o fiz várias vezes e ganhei todas. Não consigo absorver esse tipo de procedimento com indiferença, achando que  é  “assim mesmo” ou  que todas  as operadoras são “iguais”. Aciona-las judicialmente, é uma forma de atenuar o desrespeito à relação de consumo e, ao mesmo tempo, fazer com elas (operadoras de celular) mantenham-se no topo da lista das empresas mais questionada na justiça.

Por conta dessa “ineficiência programada” e estudada das operadoras, nesses três meses, ficarei mais pobre em  R$ 180,00, sem comer e sem beber. As operadoras de telefonia móvel  ESTÃO SAQUEANDO O NOSSO PAÍS. A equação é mais ou menos simples: Se ela (operadora qualquer) tem hum milhão de clientes e, todos os meses (em média) lhe rouba R$ 10,00,  terão, ao final de um ano – fruto da delinquência planejada – a pequena bagatela de R$ 120.000.000,00 (cento e vinte milhões de reais) em seus caixas. Dessa montanha de dinheiro, retira-se-á algumas migalhas para pagar as pacas e irrisórias indenizações na justiças, aos pouquíssimos clientes que acionou-a  e,  o resto,  é LUCRO LÍQUIDO.

De certo,  pouquíssimas pessoas ajuizarão as questões, pedindo reparação na justiça. Logo, para as operadoras, ROUBAR OS CLIENTES É UM GRANDE NEGÓCIO. Elas sabem muito bem disso. Outra observação que faço, é que,   de certa forma –  intencional ou não –  essa “maracutaia” conta com a conivência do Poder Judiciário pois,  após o final da questão em juízo – depois de muito tempo – os magistrados  sentenciam às operadoras pagamentos indenizatórios ridículos e inócuos.

Portanto, eis aí mais um problema em que a Justiça Brasileira “trabalha” contra a população e em favor dos grandes conglomerados financeiros. Tenho a absoluta certeza de  que se a justiça, doravante, despachasse sentenças justas, que pesassem no caixa dessas empresas, as mesmas passariam a trabalhar da maneira correta, ou seja: SEM ROUBAR SISTEMATICAMENTE O CLIENTE. No Brasil, nem só os políticos são pecadores, a justiça também, ao meu juízo, passará maus bocados, no chamado “Juízo Final”. AVANTE!! LAVA JATO.

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