“Cidade bem administrada”: mais uma mentira de Elias Lira.

Para o vitoriense ou qualquer outra pessoa que chegar na nossa cidade, através do transporte rodoviário coletivo e se utilizar da “Rodoviária” como parada final, certamente se espantará com o total estado de abandono em se encontra o complexo.

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Se não bastassem as precárias condições internas, a parte de fora, certamente, também foi abandonada pela LOCAR – empresa responsável pela limpeza urbana na nossa Vitória de Santo Antão. A valeta que deve está limpa e sem entulhos para que as águas provenientes das chuvas sejam canalizadas para um local adequado, estão com vegetação crescida, demonstrando assim que naquele local a “vassoura publica”  faz tempo que passou.

A gestão do Governo de Todos fracassou. Elias prometeu uma cidade “bem administrada” e enganou todo mundo e de quebra elegeu seu filho deputado – aquele que dizia detestar política e que por ele seu pai já tinha deixado esse negócio. Mentir e enganar são as especialidades da esmagadora maioria dos políticos da nossa terra.

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Foto: Alepe

Aconteceu mais um protesto nas ruas da Vitória.

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Na manhã de ontem (22) registramos na Praça 3 de Agosto, mais conhecida como “Praça do Anjo”, a movimentação promovida em todo Brasil pelas centrais sindicais contra as medidas que estão sendo tomadas no Congresso Nacional.

O evento paredista também contou com a adesão do sindicato dos professores da rede pública e do sindicato dos servidores municipais. Na ocasião gravamos um vídeo com advogado militante Aristides Felix e o representante da CUT José Martins. Veja o vídeo:

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Marcelo De Marco: no crivo das urnas.

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Na noite de ontem (22) “flagrei” o amigo e eloquente professor Marcelo De Marco gravando na Praça na Restauração. Candidato a vereador nessas eleições Marcelo vem produzindo vídeos para serem utilizados na  internet, aliás, ferramenta com a qual tem muita intimidade.

Quando perguntado sobre  a campanha,falou Marcelo: “na condição de professor a minha estabilidade financeira não é excelente, mas eu poderia ficar na zona de conforto. Agora eu me coloquei à disposição exatamente para enfrentar o crivo das urnas”. Veja o vídeo:

Fogos em sala de aula.

Na noite de ontem (22) ficou difícil para os alunos da FAINTVISA se concentrarem na aula. Uma  longa sequência ininterrupta de fogos de artifícios, promovida pelo candidato “do dia” no bairro do Cajá, causou prejuízo ao aprendizado da noite. Na “minha” sala, por exemplo, noite de seminário, os colegas apresentavam-se em grupo e foram obrigados a se “virar nos 30”. Veja o vídeo:

Alunos e professora, no nosso caso, ficaram encurralados: ou escutavam os estampidos do foguetório, prejudicando consideravelmente  as atividades acadêmicas ou “morriam” sufocados com o calor, caso as  janelas fossem fechadas. Aliás, desde quando ingressei na FANITVISA que escuto na tal climatização da sala. Vez por outras tenho a impressão  de estar  cursando uma espécie de subproduto do cardápio de cursos oferecido pela referida instituição de ensino.

Aglailson Junior e Paulo Roberto: “FUJÃO CONVICTO E FUJÃO COSTUMAZ”.

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Na qualidade de eleitor consciente da nossa Vitória de Santo Antão, aplaudo de pé à iniciativa do debate eleitoral promovido pela ADUFEPECAV, ocorrido na tarde de anteontem (20).

Ainda na qualidade de eleitor esperançoso fiquei animado com a possibilidade de assistir um debate eleitoral na minha cidade, onde todos os candidatos  participassem. Mas, já na condição de observador da cena política local, achava muito improvável que todos comparecessem.

Cheguei antes do horário previsto para o inicio do debate. No  ambiente preparado para receber os postulantes, equipes, estudantes e o publico em geral –  de maneira informal –  fiquei  logo sabendo que os candidatos Aglailson Junior e Paulo Roberto não haviam confirmado presença..

Após o inicio das atividades, com os  três postulantes presentes,  procurei a assessora de comunicação da ADUFEPE, Wedja Gouveia, para saber quais justificativas os candidatos ausentes, haviam dado.

Naquele momento, o Aglailson Junior já havia comunicado o motivo do seu não comparecimento. Quanto ao candidato Paulo Roberto, já com o debate em andamento, o mesmo não havia entrado em contato com os promotores do evento. Veja o vídeo:

Segundo a nota enviada pelo candidato Aglailson Junior, uma convocação  para uma reunião no Palácio do Governo, marcada no mesmo horário, inviabilizava sua presença. Segundo consulta realizada pelo Blog A Voz da Vitória na agenda do gabinete do governador, o mesmo atestou “que o  Paulo Câmara (PSB) não recebeu qualquer parlamentar nesta terça (20). Veja o comunicado abaixo:

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Muito bem  à justificativa do candidato – aos meus ouvidos –  soa como uma espécie de “mentira formal”.  Segundo assessores dos outros candidatos informaram-me que nem um membro da sua campanha apareceu previamente,  para discutir e formatar as regras do referido debate, demonstrando assim,  de maneira antecipada, que o candidato Aglailson Junior não  tinha o menor interesse em participar  do  debate promovido pela ADUFEPE.

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Para quem foi concebido na esteira da vida pública na condição de primogênito de um clã político de uma cidade do nordeste brasileiro,  cujo coronelismo e o voto de cabresto foi regra  e  que traz na sua essência o desprezo pelos eleitores, participar de uma debate político em uma universidade federal, onde a plateia naturalmente não é formada por  eleitores  “anencéfalos” ou militância paga, é uma  agenda de campanha  alienígena, se comparada ao  modelo  político sempre  vivenciada pelo atual deputado Aglailson Junior – quarta geração do Coronel José Joaquim da Silva

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O candidato a prefeito Aglailson Junior trás na sua composição genética e  no seu DNA a falta de disposição ao diálogo, ao confronto de ideias, à discussão do contraditório. Aqui no nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako, lá no  ano de 2013, denunciamos que o mesmo, na qualidade de deputado, se escondeu por trás da porta,  para fugir do de um debate no Plenário da Assembleia Legislativa. O curioso é que ele, quando participava do seu monólogo na Tv Vitória, abria a boca e dizia  a todos pulmões, que “queria debater com esses caras, em qualquer lugar, à qualquer hora”. Tudo balela.

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Portanto, para mim, não foi nenhuma novidade ele não ter aparecido na Quadra do  Centro Acadêmico da Vitória  para debater os problemas e as soluções  da nossa tão sofrida e castigada Vitória de Santo Antão. Fica catalogado, então, o  Aglailson Junior como um  espécie de  FUJÃO CONVICTO.

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Já com relação ao outro postulante “Fujão” –  o Paulo Roberto –  o mesmo, com o debate em andamento,  acabou enviado aos promotores do evento a seguinte nota:

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Em um determinado momento do debate, o professor federal  que mediou o encontro repassou o conteúdo da nota aos presentes. Diante do exposto, o candidato Paulo Roberto recebeu uma sonora vaia da plateia, mesmo sem haver colocado os pés na Quadra do CAV.

Com relação à referida nota,  assinada pelo professor Carmelo Souza da Silva, deixa-me a convicção que o Paulo está sempre tentando colocar a culpa nos outros, para justificar seus erros, suas falhas, seus traumas e etc.

Ora! Se as regras não foram  as perfeitas, quais eram então? E porquê não as propôs em tempo hábil?  Com relação aos temas que seriam debatidos, fica  simples de  saber antecipadamente:  TUDO SOBRE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO.

Ora! Como os diretores da ADUFEPE poderiam antecipar os temas que seriam aventados, se em um dos blocos do debate as perguntas seriam formuladas pelos os alunos, sob o regime de sorteio?

Pois bem, para mim não foi nenhuma novidade o Paulo Roberto fugir do debate aludido. Paulo não tem temperamento para se explicar. Ele não suporta uma pergunta bem formulada. Paulo não nasceu com vocação para ser servidor publico. Dialogar com as pessoas na linha horizontal lhe faz sair do eixo emocional. Isso é fato. A cidade inteira sabe disso. Não adiante tentar tapar o sol com a peneira.

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Aliás, Paulo passou os últimos anos na condição de secretário de Cultura, Turismo e Esporte e não conseguiu avançar, ou seja: não conseguiu  juntar pessoas e liderar processos. Na maioria das vezes,  se  utilizou do cargo  para perseguir e criar dificuldades para as pessoas que não lhes eram simpáticas ou que não lhes fossem  serviu.

Fugir de debates sempre foi à regra de Paulo Roberto. Exemplos é o que não faltam. No desastroso carnaval vitoriense de 2014 –  por ele coordenado –  ele também fugiu da Audiência Pública sobre o carnaval, ocorrida no auditório da Promotoria. Fugiu também após o fiasco do evento,  quando os diretores das agremiações e foliões em geral,  exigiam explicações. Ele sempre  arruma um jeito de se esconder atrás dos outros.

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Para ilustrar bem o que digo, recentemente, por ocasião do lamentável  evento por ele protagonizado no bairro de Santana, nessa campanha eleitoral,  onde foi filmado em cenas de total descontrole emocional,  Paulo  preferiu silenciar e contratar um preposto para  falar por ele e atacar o adversário, para tentar mudar o foco. Paulo é assim. Qualquer pessoa que lhe contrarie, ele já o chama de  “meu inimigo”.

Portanto, sabendo de tudo isso, já desconfiava que Paulo Roberto não  marcaria  presença  no debate. Mas, indiscutivelmente, do ponto de vista do conteúdo e da sistematização das informações, não podemos dizer que ele é um sujeito despreparado.

Paulo é diretor de uma faculdade e goza de um bom conhecimento geral. Aliás, acho até que ficou com muita vontade de participar desse debate,  promovido pela ADUFEPE. Ele é vaidoso e com certeza  gostaria de aproveitar uma oportunidade como essa para discorrer sobre seus conhecimentos e colher elogios diversos.

Para encerrar gostaria apenas de dizer que os maiores problemas do Paulo Roberto não são os fatores externos. Ele é vitima de uma instabilidade emocional que lhe toma por completo e bloqueia sua racionalidade. Agredir e usar da violência, muitas vezes,  torna-se uma rota de fuga recorrente para esconder nossas fragilidades. Paulo, em relação ao debate do contraditório, é um FUJÃO COSTUMAZ. Ou seja: ele está sempre fugindo…….

Atenção candidatos a prefeito: e esse problema, como será solucionado?

Na noite de ontem (21) nossas lentes registraram na Rua Primitiva de Miranda que o barulho e as movimentações das carreatas políticas não mudaram a rotina dos porcos que se alimentam de lixo nas praças e vias públicas da nossa cidade.

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Até o presente momento não escutei nenhum postulante ao cargo de prefeito da nossa cidade, nesta campanha eleitoral, dizer como vai solucionar este grave problema de saúde pública que é ignorado pela desastrosa gestão do Governo de todos, há oito anos no poder. Com a palavra, todos os candidatos a prefeito da Vitória.

Debate com os candidatos a prefeito da Vitória foi democrático e civilizado.

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Conforme anunciado, aconteceu na tarde de ontem (20) na Quadra do CAV – Centro Acadêmico da Vitória –  o debate com os candidatos a prefeito da nossa cidade, Vitória de Santo Antão. O evento foi promovido pela ADUFEPE – Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco.  Salve engano, na história republicana do nosso município, foi a primeira vez que uma instituição séria e com credibilidade promoveu um debate dessa natureza. Parabéns aos que fazem ADUFEPE, pelo ineditismo na Terra de João Cleofas de Oliveira – maior expressão política brotada do nosso Torrão.

Todos os candidatos foram previamente convidados. Apenas os representantes da coligação liderada pelo PSB não participou da formatação e discussão sobre o encontro, segundo informou-me um assessores de um dos candidatos presentes. Dos cinco postulantes aptos, apenas três compareceram ao debate: Zé Catinga, Edmo Neves e Henrique Filho. Com relação aos que se furtaram de debater, só amanhã farei minhas observações.

De forma serena o organizada, o debate foi conduzido pelo presidente da ADUFEPE, professor Augusto Barreto.  Com pré-definidas e aceitas por todos, o debate transcorreu tranquilamente, da maneira democrática que deveria ser, sem maiores reclamações.

A plateia, composta por assessores dos candidatos, professores, imprensa, alguns cidadãos comuns e na sua esmagadora maioria por estudante, se comportou muito bem. Sem algazarras e sem maiores manifestações.

Com relação aos candidatos, que junto com o professor Augusto tomaram assentos na mesa principal, poderíamos dizer que deram uma aula de civilidade. Não cabe a mim, portanto, dizer quem “ganhou” ou “perdeu” o confronto.

O Zé Catinga, estreante em disputas eleitorais, saiu-se bem. Fez uma boa abertura. Apenas em uma pergunta demonstrou não ter intimidade com determinada siglas e acabou não respondendo uma pergunta de uma aluna do CAV.

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Apesar de ser relativamente jovem, no debate, o professor Edmo Neves era o que tinha mais “estrada” política. Procurou, na medida do possível, replicar o que vem produzindo no seu guia eleitoral televisivo, ou seja: propor e atacar.

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Com relação ao candidato Henrique Filho – atual vice-prefeito – demonstrou um certo conhecimento sobre a burocracia administrativa, mas foi obrigado a usar seu tem no debate para se explicar com relação à sua ligação histórica com os grupos que se revezam no poder, há décadas.

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Ao final do debate,  por volta das 18h30  – que mesmo com um pequeno atraso no inicio, terminou antes do previsto, em função da ausência de dois postulantes, gravamos vídeos com os três postulantes. A todos, fizemos três perguntas com mesmo conteúdo: Veja os Vídeos:

Na qualidade de observador da cena política e curioso da história da nossa cidade, Vitória de Santo Antão, espero que esse debate tenha sido o primeiro de muitos. A população esclarecida da nossa cidade já demonstra claramente sinais de esgotamento no modelo de campanha eleitoral imposto pelos candidatos que representam os grupos da velha política que se vem se alternado do poder, há décadas, na nossa cidade. Com relação ao formato do evento, gostaria de propor aos dirigentes da ADUFEPE que pensem incorporar  ao formato do  debate um bloco onde os representantes da imprensa local tenham direito a fazer perguntas  diretas  aos candidatos. De resto, parabéns a todos…

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Evento político suprapartidário está sendo preparado na nossa cidade.

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Ao final do debate de ontem (20), na quadra do CAV – Centro Acadêmico da Vitória – aconteceu uma plenária, proposta pelo lideres do movimento estudantil #RegulaBusão, com os três candidatos a prefeito, presentes no encontro.

A intenção, segundo os proponentes, é a realização de um evento  publico suprapartidário,  no sentido contrário às candidaturas dos  dois candidatos “fujões” – Paulo Roberto e Aglailson Junior. No primeiro momento da “reunião” a proposta foi aceitar por todos. Uma comissão foi formada para as tratativas legais, junto aos magistrados locais, condutores do processo eleitoral na nossa Comarca. Veja o vídeo:

Carlinhos da Verdura: “o legítimo representante dos feirantes”.

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Na qualidade de filho de um dos maiores compradores de farinha de mandioca da nossa cidade – título que muito honrava Seu Zito Mariano – aprendi ainda criança, entre outras coisas, a costurar “boca de saco” no nosso Mercado de Farinha. Esse “oficio”,  que trago comigo até hoje, é lembrando sempre que caminho próximo ao imponente prédio que foi construído no inicio do século XX pelo então prefeito Eurico do Nascimento Valois.

Pois bem, a nossa feira livre é, indiscutivelmente, a maior “empresa” da Vitória, o maior instrumento de distribuição de renda e o “negócio” mais antigo da Terra de Diogo de Braga. Foi a nossa vocação comercial que elevou nossa  então minúscula Vila à categoria de importante entreposto de negócios do estado de Pernambuco e até de todo  Nordeste.

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Digo isso para exemplificar a figura do nosso amigo e feirante Carlinhos da Verdura. Disse-me ele: “minha carteira de trabalho nunca foi assinada por ninguém. Desde os três anos de idade, trazido por meu pai, que vivo da feira”. Hoje, na qualidade de candidato a vereador da cidade, Carlinhos, se eleito,  gostaria de lutar pela  melhoria da categoria.

Aliás, sou testemunha ocular da sua luta. Certa vez, em audiência publica na sede do Ministério Público local, com coragem, independência e altivez denunciou uma série de  mazelas e vícios cometidos pela gestão municipal. Veja o vídeo:

Independente de campanha política, sempre que passo pela “Rua da Águia”,  local do seu ponto comercial, colocamos o papo em dia. Calinhos é um cara sincero e vibrante. É a cara do feirante que “venceu na vida”. Recentemente bati um alongado papo com ele. Sou fã da sua maneira espontânea na hora de se expressar. Veja o vídeo.

Debate com os prefeituráveis da Vitória de Santo Antão.

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Foi com imensa satisfação que recebi a noticia de que amanhã, 20 de setembro, ADUFEPEAssociação dos Docentes da UFPE – realizará um debate com os candidatos a prefeito da nossa Vitória de Santo Antão. O evento cívico\acadêmico\democrático é um marco na história republicana do nosso município. Antecipadamente: PARABÉNS AOS QUE FAZEM ADUFEPE.

Em rodas de bate-papo político – sem torcedores eleitorais –  costumo relembrar  Santo Agostinho,  um dos mais importantes pensadores da igreja católica –  para realçar à importância da chegada do CAV, na nossa cidade.

Aliás, o então prefeito José Aglailson, em seus muitos rompantes, realçando sua participação na chagada da conceituada instituição de ensino no nosso território, nunca conseguiu proferir uma frase sequer que conectasse uma visão consistente e lúcida sobre a dimensão transformadora e à essência  do  real significado de uma universidade pública, em  uma região historicamente desprovida do pensamento crítico, como a nossa.

Com esta auspiciosa notícia – o debate com os nossos prefeituráveis – peço licença aos internautas que acompanha nosso jornal eletrônico diariamente, para replicar uma postagem realizada no dia  23 de abril de 2012. O título dessa matéria foi: DEPOIS DESSE MOVIMENTO, VITÓRIA NUNCA MAIS SERÁ A MESMA!

Não custa nada lembrar que por ocasião do título dessa matéria, postada há mais de quatro anos, fui várias vezes “interrogado”,  por alguns  dos meus seguidores, pedindo-me maiores explicações. segue abaixo, portanto, a matéria.  Boa leitura…

Em tempo: BOLA MUCHA PARA  A FACOL E A FAINTVISA,  E BOLA CHEIRA PARA UFPE. Isto apenas demonstra o nível de visão de futuro dos diretores das respectivas  instituições  de ensino (bola mucha), assim como seus “rabo-preso” ao um passado nem tanto  “glorioso”.

Depois deste movimento,  Vitória nunca mais será a mesma!!

No último sábado, 21 de abril, aconteceu simultaneamente em várias cidades brasileiras um movimento intitulado:  O DIA DO BASTA. Este movimento teve como objetivo, entre outras coisas,  estimular e mobilizar o povo brasileiro para as questão sociais, educacionais e principalmente enfrentar a corrupção.

Nossa cidade que ultimamente  comportou-se  de maneira apática insensível à esse tipo de manifestação, situação aliás que nos coloca em posição diametralmente oposta com as nossas históricas participações na Batalha das Tabocas, assim como,  o nosso posicionamento na Guerra dos Mascates, em 1710,  através de Pedro Ribeiro ou até mesmo nos mais recentes movimentos das Ligas Camponesas, finalmente acordou para ocupar  o seu lugar de protagonista da sua própria história.

Com palavras de ordem, vestidos de preto, com os rostos pintados segurando faixas e cartazes os jovens vitorienses realizaram, pelas  ruas centrais da cidade,  uma verdadeira aula de cidadania, bem ao estilos das gerações que foram humilhadas e torturadas pelos governos militares,  na luta pela Democracia e pela  Liberdade de Expressão,  aliás, conseguidas com sangue, suor e lágrimas. Quero crer, inclusive,  que após este movimento, pequeno na quantidade de pessoa, mas emblemático  na simbologia que VITÓRIA DE SANTO ANTÃO, DORAVANTE,  NUNCA MAIS SERÁ A MESMA.

Nas últimas cinco décadas nosso município foi vítima de uma política arcaica e retrograda, onde os governantes se revezaram no poder,  perpetuando-se no sistema familiar de governar, como se eles fossem os “senhores de engenho” e nós,  munícipes, apenas escravos,  vivendo na senzala no entorno dos seus desejo.

Movimento #RegulaBusão foi pra rua mais vez.

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Na manhã do sábado (17), mais uma vez,  registramos na Avenida Mariana Amália o protesto dos estudantes universitários da Vitória, que se utilizam do transporte disponibilizado pela prefeitura, no deslocamento ate a Capital Pernambucana.

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Antes mesmo de entrar na questão gostaria de fazer dois comentários: Primeiro: os gestores da prefeitura – com destaque para os senhores Barbosa e Flávio (ambos forasteiros) – deveriam se dá ao respeito e não tratar os estudantes universitários, como se os mesmos fossem idiotas e\ou imbecis. Segundos os estudantes, Barbosa e Flávio pensavam que os “meninos” estivessem reclamando dos assentos rasgados e bancos quebrados. Ou seja: além de funcionários ineficientes, esses dois ainda são cínicos e tremendos  “cara de pau”.

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Segundo: quando o prefeito Elias Lira estava em plena campanha eleitoral (2008), para chegar à prefeitura pela terceira, ele soube prometer aos universitários que até ônibus de primeiro andar. Aliás, para “esquentar sua mentira”, ele até fez uma demonstração do tipo de veiculo. Já na sua reeleição, em 2012, à bordo de coletivo novo ele até desfilou pela cidade. Hoje, ele nem um parafuso quer colocar, nos já sucateados ônibus, alguns deles com mais de quinze anos ininterruptos. Esse é o Elias mentiroso que os jovens precisavam conhecer.

Já com relação ao referido movimento, observamos também que os estudantes da Vitória se configura também, tal qual a maioria das categorias na cidade,  como um segmento composto de muitos covardes, pois, como disse-me o amigo André Carvalho, seguramente mais de mil alunos estão correndo risco de vida e poucos são os que aparecem para protestar, ou seja: É MUITA GENTE QUERENDO MUDAR O MUNDO, MAS NÃO CONSEGUEM NEM LARGAR O CELULAR  E SAIR DO FACEBOOK…..

O candidato que promete dá continuidade à gestão do Governo de Todos, Paulo Roberto, está de “cabelo em pé”, com essas manifestações. Vem  tentando, inclusive, desarticular o movimento. O curioso é que os estudantes já veem cobrando solução para o problema desde 2013, mas, só agora é que a gestão tá “dando ouvidos” à categoria. Veja o vídeo:

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Deve-se ressaltar que os discursos e as reivindicações dos estudantes universitários não são inflados por nenhum partido político ou alguma cor postulante. O movimento é legitimo e não é oportunista. Portanto devemos dizer: ESSE É O FILME DA VITÓRIA REAL. O FILAME DA VITÓRIA MENTIROSA,  SÃO OS EXIBIDOS NOS GUIAS ELEITORAIS E NAS MATÉRIAS DE JORNAIS PAGAS. Veja o vídeo:

Siyvio Gouveia tá animado com a campanha.

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Na manhã do sábado (17) bati um papo sobre o cenário da política local com o amigo e médico Sylvio Gouveia. Com a experiência de quem vivenciou quatro mandatos legislativo na Casa Diogo de Braga e exerce a profissão de médico há quase cinquenta anos, o  “doutor”, ao longo desta campanha, vem demonstrando muita disposição para voltar ao parlamento local. Na ocasião gravei um vídeo  com o doutor  onde, entre outras coisas, disse ele: “estou recebendo o apoio maciço de diversos segmentos da sociedade”. Veja o vídeo:

Paulo Roberto: será mesmo que a saúde mudou da água para o vinho?

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Na noite de ontem (15) ofertei uma carona ao amigo e advogado Jairo Medeiros até a sua residência, que fica no Loteamento São Severino. Partindo do Bairro da Matriz, trafeguei pela Rua Rui Barbosa – “Antiga Subida do Braga”,  para os mais antigos ou a “Descida da Ladeira da Paz”,  para os girafeiros.  Pois bem, isso ocorreu por voltas das 22h.

Na medida do possível não perco a oportunidade de conversar como o  amigo, advogado e intelectual, Jairo Medeiro. Ele, para mim, é um sujeito que podemos chamar de “sangue bom”, apesar de discordar de  uma série de ideias que ele defende. Pois bem, conversa pra lá, conversa pra cá, passamos em frente ao Cesmu – Centro Especializado de Saúde da Mulher –  que é a unidade municipal de referência no cuidado às mulheres no nosso município.

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As precárias condições de atendimento de saúde no nosso município já foi alvo de várias matérias aqui no blog, inclusive do próprio CESMU, quando a mesma não tinha em seu estoque um simples creme vaginal, por se tratar de uma unidade referencial no tratamento as mulheres e, sobretudo à gravidez de alto risco.

O curioso disso tudo é  que  justamente no dia de ontem (15)  o candidato que representa à continuidade da atual gestão, Paulo Roberto, no seu guia eleitoral televisivo,  realçou que “ A SAÚDE NA VITÓRIA, NOS ÚLTIMOS OITO ANOS,  MUDOU DA ÁGUA PARA VINHO”. Fica só uma pergunta: COMO FOI QUE A NOSSA POPULAÇÃO SOBREVIVEU A TANTO  DESCASO?  Aliás, não custa na lembrar: Esses sujeitos, FALAM A VERDADE QUANDO SE ACUSAM E MENTEM QUANDO TENTAM  SE DEFENDER. Veja o vídeo:

O advogado Aristides Felix esclarece o recente movimento grevista na Vitória.

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Na manhã da última sexta (09) aconteceu na nossa cidade um movimento grevista, partindo dos funcionários públicos municipais. Os funcionários públicos cobravam dos gestores públicos o pagamento de seus salários atrasados. Na ocasião, além do ato em frente ao Palácio Municipal, os grevistas, juntamente com os dirigentes sindicais, seguram em passeata até a Caixa Econômica Federal. Daqui da varanda, registramos em vídeo á passagem dos manifestantes. Veja o vídeo:

Muito bem ao longo da semana o referido tema serviu de pauta para os programas eleitorais gratuitos dos candidatos que estão disputando o pleito local pelo campo oposicionista. Na qualidade de advogado do Sindicato representativo da categoria em questão, o amigo Aristides Felix, na manhã de hoje (16), realçou as questões que motivaram a paralisaçao, assim como relatou a forma pela qual os funcionários, finalmente, conseguiram receber seus salários. Veja o vídeo.

“AO MINISTÉRIO PÚBLICO, BOMBEIROS OU POLÍCIA MILITAR?” Pergunta o internauta…

Senhores leitores, tenho acompanhado com muito cuidado essa queima de fogos de artifícios que vem acontecendo demasiadamente em nosso município que por conta de qualquer fato que aconteça, são sempre utilizados. Mais o que me toca e me deixa assustado é a falta de regras para aqueles que bancam este perigoso evento.

Faz-se isso no Carnaval, no São João que é a época mais propícia onde às pessoas soltam individualmente e em festas de final de ano, como manda a tradição.

Mas falando do Município de Vitória de Santo Antão existe sim uma queima fora de qualquer padrão de respeito e de total desobediência às regras da sociedade, não respeitam Hospitais, não escolhem lugares para soltura, os responsáveis não estão nem ai se existem pessoas enfermas nas residências, idosos, crianças recém-nascidas, e até os animais que são mais sensíveis a esses estouros absurdos, isso sem comentar os riscos de incêndio que podem acontecer por conta de uma fagulha que possa ser solta em uma região que possibilite a chama acontecer.

Nessa campanha eleitoral, ora vigente, os candidatos deveriam levar aos ouvidos dos eleitores propostas e não o barulho estrondoso destas bombas perigosas, até por que nas carreatas soltam ao lado das pessoas sem se preocupar com quem possa se ferir, e sem contar quando eles soltam aquelas rachadas enormes, nem a área é isolada, é um total despreparo, e ainda vou mais longe, um pouco além das bombas os paredões e carros de som de todos os tipos elevando ainda mais os barulhos que chegam a inúmeros decibéis de altura.

E ainda questiono também onde está o agente regulador do transito para aplicar as regras, tendo em vista que pessoas andam sentadas nas janelas e no capuz dos carros, nas carrocerias de caminhões picapes e caminhonetes e dos motoqueiros que retiram os escapes das motos para fazerem ainda mais barulho, sem contar os que andam sem capacetes, e como saber se dentre todos os condutores existiu ou não a ingestão de bebidas alcoólicas.

Agora é lei que nas campanhas: fica proibida a pichação, colocação de placas e cartazes nas calçadas entre outras restrições que realmente foram ótimas, podemos apenas saber onde ficam os direitos dos cidadãos no tocante aos temas acima citados, por se tratar de campanha pode realmente tudo ou os candidatos e seus desejos estão realmente acima da Lei.

Minha pergunta é:

A QUEM RECORRER?

MINISTÉRIO PÚBLICO, BOMBEIROS ou POLICIA MILITAR?

 

LEITOR DO BLOG, que pediu para não ser identificado.

Joel Neto fala sobre o 4ª Encontro das Amigas da Vitória.

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Na manhã de hoje (16) encontrei o amigo Joel Neto na “Porta da Casa da Sua Mãe”. Depois colocarmos o papo em dia, perguntei como andavam os preparativos para o 4ª Encontro das Amigas da Vitória. Aproveitamos, então, para gravarmos um vídeo onde Joel, na qualidade de um dos organizadores do singular evento,  aproveitou, entre outras coisas, para convocar os contemporâneos da chamada “juventude dourada”. Veja o vídeo:

Veja os candidatos na nossa cidade que pretendem aumentar a chamada “Bancada Evangélica” no Brasil.

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Dando continuidade à série de postagens, onde realçamos informações e\ou curiosidades sobre os postulantes majoritários e proporcionais da eleição municipal 2016 na nossa cidade, hoje, destacaremos os candidatos que introduziram ao “nome da urna” uma alusão direta à ao campo religioso do qual é seguidor.

Não obstante o nosso Brasil ser o país mais católico do mundo, segundo dados do IBGE,  colhidos nas últimas décadas, a configuração religiosa “nacuional”  vem mudando paulatinamente. Como na atividade política não existe espaço vazio, as chamadas “bancadas evangélicas”  crescem  em todas as casas legislativas – Câmara de Vereadores, deputados estaduais\federais e até na Casa Alta.

Na nossa cidade, Vitória de Santo Antão, o chamado “voto  evangélico”, nessas eleições (2016),  também  seguiu a tendência nacional e ganhou força.  Dos dez postulantes majoritários, pelo menos dois candidatos a vice – Madí e Antônio de Lemos – são vinculados ao mundo dos evangélicos.

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Como não conheço a opção  religiosa de todos os 212 candidatos ao cargo de vereador da nossa cidade, nessa eleição (2016), tomei  como base  para pesquisa, apenas àqueles que se utilizaram da palavra “Irmão ou irmã”, diácono ou pastor como “senha” para se comunicar com o eleitorado vitoriense. Dos dez candidatos majoritários 20% são  evangélicos e na proporcional,  seguindo  meu critério  de avaliação, vinte e quatro postulantes são identificado com a “causa de Deus”,  ou seja: cerca de 12% do total. Na qualidade de Diácono temos apenas o Damião.

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Apresentando-se como “Irmão ou Irmã”, temos dezoito nomes. Representando os irmãos temos: Adriano Marques, Carlos, Moab,  Edício, Do Detergente, Duda, Duda do Lídia, Jorge, Luciano, Tatá, Zé Américo, Zú e Celso Bezerra.

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Apresentando-se como “Irmã”, temos cinco postulantes: Maria do Carmo, Jurací, Edna, Dacy e Bete.

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Na qualidade de “Pastor Evangélico”, nessa eleição 2016 na nossa cidade,  estão disputando o voto cinco concorrentes: Antônio, Duran, Márcio Moura, Paulo e Wellington Souza.

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Depois de ganhar experiência em outras eleições disputadas onde não logrou êxito eleitoral, segundo as “bolsas de apostas”, nessa disputa, o Irmão Celso Bezerra está  chega com força para ocupar um assento na Casa Diogo de Braga e  ser mais um parlamentar a engrossar a chamada “Bancada Evangélica”.

170000007319Portanto, com muita fé, oração e trabalho – ingredientes indispensáveis em qualquer disputa – podemos dizer  que a nossa cidade, no que diz respeito à configuração do “voto evangélico”, nunca esteve tão sintonizada com Pernambuco e com o Brasil.

Política da Vitória: “NEM FREUD EXPLICA”

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Como já falei aqui no blog, até agora, nem na qualidade de blogueiro ou até mesmo de  um simples eleitor, não marquei presença em nenhuma carreata ou comício de quem quer que seja. Casualmente na rua ou em qualquer outro ambiente privado, na medida possível, estamos conversando, fotografando e filmando os candidatos para postar no nosso jornal eletrônico, o que julgo relevante.

Dias atrás, através de um vídeo de aproximadamente oito minutos, enviado para mim através de um desses “perfis operários” de campanha, assisti um pronunciamento do candidato a prefeito Aglailson Junior. Como sempre, na qualidade de orador, Aglailson Junior é fraquinho, apesar da longa estrada na vida pública. Tem conteúdo limitado, pouco esclarecedor e ao final da fala não consegue transmitir razoavelmente bem a mensagem emitida.

Pois bem, dentre outras coisa que o referido postulante falou,  no seu pronunciamento,  ele disse, mais uma vez,  que se sente indignado com a doação de um terreno à FACOL (23.6 hectares),  realizada pela  gestão do Governo de Todos.

img_1418No guia eleitoral televisivo de ontem (14), reservado à coligação liderada pelo PSB, Aglailson Junior, mais uma vez,  voltou a falar no assunto, inclusive, mostrando-se “INDIGNADO” com a  operação realizada pelo prefeito Elias Lira, no sentido de beneficiar  o seu então secretário de cultura, turismo e esporte e atual candidato a prefeito, Paulo Roberto.

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Muito bem, sem querer entrar no mérito da questão, sobre à legalidade, impessoalidade, transparência e etc – elementos que aos “olhos da Lei” norteiam a administração pública – gostaria de dizer  que fica  muito difícil de acreditar nessa  “INDIGNAÇÃO”  toda, do atual candidato a prefeito  Aglailson Junior.

Não custa nada lembrar que foi no inicio da administração do Governo Que Faz (ano de 2001)  que a Facol  e Paulo Roberto (por tabela),  receberam de mão beijada do então prefeito José Aglailson e  seus filhos, a  Rua Pedro Ribeiro – Rua em frente a Facol – para que a mesma fosse “integralizada” à área comum da unidade de ensino,  cujo proprietário era justamente o Paulo Roberto. Vale ressaltar que naquela época (2001) nossa cidade já  sofria com problemas na chamada  mobilidade urbana.

Ora!! Para nós, simples mortais, fica muito  difícil  entender essa equação! Por que é que Aglailson Junior, agora, está reclamando da doação do terreno à FACOL, realizada pelo Prefeito Elias Lira se no passado foi justamente o seu grupo político (pai e filhos) que primeiro “presenteou”  a instituição de ensino e o próprio Paulo Roberto?

Passam as décadas, anos, mas, ao que parece, a  política da  nossa cidade parece caminhar em círculo espirais. No  que diz respeito à “vida política” da nossa pólis, aparentemente, “NEM FREUD EXPLICA“.

 

O candidato a prefeito Paulo Roberto cometeu ou não cometeu crime?

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Ainda na noite de ontem (13) tomei conhecimento dos fatos políticos ocorridos em nossa cidade, envolvendo o postulante ao cargo de prefeito,  Paulo Roberto.  Os vídeos gravados, e posteriormente  disponibilizados nas redes sociais, de certa forma, nos coloca como “juízes” dos acontecimentos. Logicamente que os comentários dos  “internautas partidários”, cada qual com seu nível de dependência e ingenuidade,  procuram reforçar suas conveniências. Uma coisa é certa: A INTERNET, INDISCUTIVELMENTE, VIROU A PROTAGONISTA DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2016.

Não custa nada lembrar que na eleição de 2008, um “infernal” vento de 40km destruiu as instalações da TV Vitória, impossibilitando assim a transmissão do guia televisivo eleitoral na nossa cidade. Hoje, oito anos depois, as imagens dos fatos ocorridos ontem (13) – com menos de 24hs – de certa forma, já estão “velhas” para os eleitores vitorienses. Mostrando  assim, que os tempos são outros. A tal ditadura da mídia estar em declínio acentuado, tal qual, os que se acham donos de tudo e todos.

Ainda sobre as eleições de 2008, quando os deputados Henrique Queiroz e Aglailson Junior “engalfinharam-se” numa briga corporal, muitas foram as versões na rua: “Junior plantou a mão na cara de Henrique”, “Henrique Queiroz deu um chute no deputado”, “o filho de Zé de Povo puxou o cabelo do deputado de bobes”, “o segurança estava com a arma na mão, atira, atira” … e por ai vai… Foram muitas versões.

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Já com relação aos lamentáveis fatos, envolvendo o candidato Paulo Roberto e os  “eleitores arapongas”, ocorridos ontem (13), no bairro de Santana, as imagens não  deixam dúvidas do que ocorreu. Isso não quer dizer que as imagens “falem” além do que não se pode ver.

Depois de muito “disse me disse” nas redes sociais, hoje pela manhã, procurei saber da versão oficial do candidato Paulo Roberto. Acessei sua página no facebook e não encontrei nenhuma nota sobre o incidente. Liguei para Djalma Andrade, mas o telefone estava desligado (tenho um número antigo, talvez não seja o mesmo). Acabei ligando para Ozias, uma vez que não tenho o número de Paulo Roberto. Quem atendeu foi Gilberto Lira, também assessor de comunicação da campanha. Disse-me que o pessoal estava em uma reunião e que ligaria em seguida.

Com poucos minutos, ligou-me o Gilberto e disse: “Paulo estava em um porta-porta sozinho, com eleitores comuns e o pessoal “do outro” lado insinuaram compra de votos”. As 13h, ligou-me novamente o Gilberto dizendo que mandaria para o meu e-mail uma nota oficial. Nota está que até agora (15:41) não chegou.

Pois bem, em nenhum momento as imagens gravadas mostram “dinheiro vivo”. É bem verdade que os áudios revelam muito mais o que se falou dentro do carro dos “arapongas”, inclusive quando um deles diz que “não tem crédito” para fazer uma ligação.

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Reprodução/Facebook

Em nenhum momento os “eleitores arapongas” – pelo menos nas imagens que circularam – fizeram algo ou atentaram contra os princípios democráticos, muito pelo contrário, de certa forma, auxiliaram a justiça eleitoral que vem incentivando, através de campanhas publicitárias, os eleitores a denunciarem práticas delituosas e que necessitam ser expurgadas do processo das campanhas eleitorais.

Já com relação à reação do candidato Paulo Roberto,  ao saber que estava sendo filmado, essa foi, indiscutivelmente, um tanto desproporcional, um verdadeiro surto. Aliás, se o Paulo Roberto estava ali “em um porta-porta sozinho” –  como bem falou sua assessoria de imprensa – por qual motivo ele se exaltou tanto?Sinceramente, não é compreensivo.

Aliás, a bem da verdade, ele deveria está naquele local com a sua própria equipe de filmagem, para colher depoimentos e imagens e que os mesmos pudessem ser usados no seu guia eleitoral na TV e nos vídeos produzidos para  internet.

Com relação ao seu “destempero e truculência”, não é novidade. Paulo é um cara agressivo por natureza. Todos em Vitória sabem disso. Não adianta “esconder o sol com a peneira”. Aos que tem no espiritismo sua doutrina religiosa, certamente devem acreditar que o Paulo é uma espécie reencarnação de algum Rei Absolutistas do século XVIII, cujo espírito ainda está tentando se purificar na vida terrena.

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Ainda com relação aos fatos, esperei que nos guias eleitorais de hoje (13h) o caso fosse falado. Não precisava de grandes produções, bastava depoimentos verdadeiros, realçando os acontecimentos. Este é o assunto do momento que os  eleitores estão falando, precisando de esclarecimentos.  Acho que as equipes de marketing dos candidatos perderam uma boa oportunidade de “esquentar” o debate.

Para encerrar gostaria de falar pelo menos duas coisas: Indiscutivelmente, as cenas mostraram que as leis de trânsito foram violadas inúmeras vezes, isso é uma constatação.  Agora,  uma outra questão para a gente refletir e imaginar: O que teria acontecido com os “eleitores arapongas”, se o candidato Paulo Roberto e sua “tropa” tivessem conseguido encurrala-los?

Segue abaixo, uma reprodução que fiz dos vídeos que circularam nas redes sociais (esses vídeos são copias )

José Maria Bacelar: ” porque não organiza um debate com os candidatos a prefeitura da cidade de Vitoria”

Recebi do amigo José Maria Bacelar, dias atrás, através do sistema do blog o seguinte comentário:

“Pilako, vc como tem o blog mais organizado da cidade, e estamos na era da informação e tecnologia, porque não organiza um debate com os candidatos a prefeitura da cidade de Vitoria, para ficar gravado cada  proposta, para depois podemos cobrar depois a melhoria em nossa cidade. Ta bom da eleição  em vitoria deixar de fazer caminhadas e carreatas para mostrar as propostas, e isso com um debate com pessoas profissionais e imparciais seria de grande importância para o desenvolvimento da cidade. Escolhia um lugar tipo o Clube Leão, sei lá, o que acha ???”

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Em primeiro lugar, quero agradecer pelo reconhecimento. Ao amigo Zé Maria, pessoa esclarecida, digo também que esse modelo político vigente na cidade é de total interesse das oligarquias que se alternam no poder. Na nossa cidade, infelizmente, os postulantes não precisam dizer nada de consistente e racional. Basta colocar música para tocar nos carros de som e paredões, realçando suas pseuda qualidades e confirmando os defeitos dos adversários… Pronto! Com isso, 80% da campanha já está assegurada…

Engano pensar que debates e confrontos de ideias nos meios de comunicação de massa – no período eleitoral –  é coisa de Capital. Em várias cidades do interior de Pernambuco o modelo já existe. Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe são bons exemplos disso.

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Portanto, encerro esta reflexão, iniciada pelo amigo Zé Maria dizendo que os políticos da Vitória  “deitam e rolam”, entre outras coisas, justamente pelo baixo nível de escolaridade do eleitorado assim como,  pelo alto nível de interferência do poder econômico – caixa dois – derramando, principalmente nos bairros periféricos do nosso município.